sexta-feira, 25 de junho de 2021

Khabib Nurmagomedov volta a lutar no MMA

 

Ex-campeão peso leve (até 70,3 kg) do UFC, Khabib Nurmagomedov se aposentou há apenas oito meses, tempo suficiente para deixar os fãs de MMA com saudades.

E, de acordo com Javier Mendez, treinador do russo, a recíproca é verdadeira.

Em entrevista ao site Betway Insider, Javier revelou que Khabib está encontrando dificuldades de se adaptar à vida longe do octógono. Entretanto, ele precisaria do aval de sua mãe para retornar a competir profissionalmente.

O ex-campeão prometeu aos familiares que nunca mais lutaria após a perda trágica de seu pai, Abdulmanap Nurmagomedov, que faleceu em julho de 2020, vítima da Covid-19.

"Acho que podemos dizer que ele quer lutar novamente, mas jamais fará isso sem a permissão da mãe.

O que eu sei é que o laço dele com a mãe é muito forte. As vontades dela são absolutas. Se um dia ele voltar, terá que ser com a benção dela, depois de muita conversa.

Mesmo querendo muito lutar, ele jamais a desobedeceria. Ele é assim", explicou o treinador.

Javier Mendez deu ainda um prazo para um possível retorno de Khabib Nurmagomedov ao octógono do UFC.

Segundo o treinador, caso Khabib opte por retomar a carreira, a decisão deve ser tomada até o final de 2022.

"O que eu posso dizer com certeza é que se dois anos se passarem e ele ainda estiver afastado do octógono, não haverá volta.

Antes disso, enquanto ele se sente jovem e no auge, existe sempre a possibilidade dele conversar com a mãe e retornar à ação. Isso eu garanto", concluiu Mendez.

Khabib Nurmagomedov anunciou a aposentadoria em outubro de 2020, após finalizar Justin Gaethje na luta principal do UFC 254. O russo interrompeu a carreira sem jamais ter sido derrotado. Foram 29 lutas e 29 vitórias, incluindo três defesas do cinturão peso leve do Ultimate.




quarta-feira, 23 de junho de 2021

Quanto tempo dura a vacina

 

Compreender melhor o funcionamento do sistema imunológico é a chave para combater a pandemia.

Sabe-se que a resposta primária do corpo, diante de um antígeno novo, demora alguns dias.

Enquanto somos infectados e ficamos doentes, são geradas células de memória, que armazenam a informação de como combater, no caso, o vírus.

A resposta secundária, então, é muito mais rápida e efetiva com a ativação dessas células de memória, que é o princípio básico de funcionamento da vacina.

 

Sabe-se também que existem quatro tipos de coronavírus que causam 20% dos resfriados comuns e outras doenças como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que surgiu em 2003, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), de 2012.

A memória imunológica diante dessas doenças é muito curta, sobretudo em relação às gripes mais leves.

Os anticorpos de pessoas que tiveram a Sars sumiram antes de dois anos, enquanto as células de memória produtoras de anticorpos (linfócitos B) desapareceram em até seis anos, afirma o médico espanhol Ignacio J. Molina Pineda, divulgado pelo site The Conversation, que publica artigos científicos.

Contudo, estudos recentes encontraram anticorpos neutralizantes 17 anos após a infecção.

 

Este fenômeno biológico ocorre devido à ativação, após reconhecer o antígeno, do linfócito B em uma chamada célula plasmática, que é a verdadeira produtora dos anticorpos.

Estudos acadêmicos dividem essas células plasmáticas entre as de vida curta e vida longa – por isso não voltamos a sofrer com doenças como a caxumba, sarampo, rubéola e mononucleose infecciosa.

 

Descobriu-se que os anticorpos contra o Sars-Cov-2 duravam, ativos e em níveis altos, durante pelo menos oito meses e diminuíam em uma velocidade menor do que se supunha inicialmente.

Outros estudos mais recentes elevaram essa proteção para 12 meses com uma aparente seleção voltada para as células de memória mais eficazes.

 

Em indivíduos que tiveram a Covid-19 e receberam a vacina posteriormente foi constatado que a proteção imunológica aumentava consideravelmente.

Já indivíduos que tiveram uma forma leve da doença e não criaram células B de memória apresentavam resposta forte por parte das células T de memória, responsáveis pela imunidade celular – nem tudo são os anticorpos.

 

A resposta às vacinas induz uma potente formação de células plasmáticas nos chamados centros germinativos (medula óssea), fundamental para a produção das células B de memória.

Isso foi verificado a partir da análise de concentração de anticorpos: há duas fases, uma em que se deterioram rapidamente e outra em que se mantêm estáveis.

Isso sugere que as células plasmáticas de longa vida podem ser responsáveis pela manutenção desses anticorpos, o que, se confirmado, seria uma verdadeira boa notícia porque nosso organismo produziria anticorpos contra o vírus durante muitos anos.

 

Contudo, as novas variantes poderiam escapar à memória imunológica, o que leva a especular sobre mais uma dose de reforço da vacina caso seja constatado o declínio da quantidade de anticorpos.

Portanto, tomar a vacina e evitar o surgimento de novas variantes são essenciais ao controle da maior crise sanitária dos últimos tempos.




sexta-feira, 18 de junho de 2021

El Mare

 Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA reduziram seu aviso de viagem para navios de cruzeiro na quarta-feira, 16, recomendando que apenas passageiros não vacinados evitem viagens de cruzeiro.

O alerta de saúde em viagens de cruzeiro saiu do Nível 4, que recomenda evitar todas as viagens, para o Nível 3, que incentiva os viajantes a se vacinarem completamente antes de viajar.




quarta-feira, 9 de junho de 2021

500 milhões de Pfizer

 

O governo dos Estados Unidos assinou um acordo com a farmacêutica Pfizer para fornecer 500 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 a mais de 100 países até o fim de 2022, segundo reportagens publicadas na imprensa americana nesta quarta-feira dia09/06/2021.

 

A informação foi noticiada primeiro pelos jornais "The New York Times" e "The Washington Post", citando fontes ligadas a esta negociação.

A agência internacional de notícias Reuters também confirmou a existência deste acordo.

Antes de embarcar para a Inglaterra, onde acontecerá nesta quinta (10) o encontro do G7 – grupo que reúne as maiores economias do mundo –, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que faria um anúncio sobre uma estratégia global de vacinação.

Fontes citadas pelo "Times" afirmam que os EUA pagarão um preço abaixo do praticado no mercado pelas doses e que 200 milhões delas serão distribuídas ainda em 2021.

O restante, 300 milhões, será entregue durante o próximo ano.

Não há informações sobre quais países poderão receber as doses e de que forma elas serão distribuídas.

Em maio, os EUA anunciaram uma doação de 80 milhões de doses vacinas (leia mais abaixo).

Um primeiro carregamento, que começou a ser distribuído semana passada, entre elas o Brasil.

Essa remessa não tem relação com as 500 milhões contratadas da Pfizer.

Os EUA se comprometeram a redistribuir cerca de 80 milhões de doses das vacinas AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para outros países até o final de junho. Do total, 25 milhões de doses começaram a ser enviadas em 3 de junho.

O Brasil é um dos mais de 40 países que receberão parte desta primeira remessa. Não foi divulgado, no entanto, um número exato de quantas doses o país irá receber – isso porque será preciso dividir 6 milhões delas com outros 14 países da América Latina.

As remessas destinadas ao Brasil serão entregues por meio da aliança Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai gerenciar 19 milhões de doses, distribuídas da seguinte forma:

6 milhões para América do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, Comunidade do Caribe e República Dominicana.

7 milhões para a Ásia: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Ilhas Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guinea, Taiwan, e as Ilhas do Pacífico.

5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.