sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Dólar tem maior queda anual desde 2016

 

Em linha com o mercado internacional, o dólar teve nesta quinta-feira, 28, última sessão de 2023, mais um dia de alta frente ao real, fechando aos R$ 4,8534, valorização de 0,43%. A semana termina assim acumulando desvalorização de 0,17%, o que leva a queda da moeda americana no ano para 8,08%. Foi o melhor ano para o real desde 2016, quando o tombo do dólar foi de 17,88%.

Nesta quinta-feira, o comportamento do câmbio teve a influência, até o início da tarde, da disputa técnica pela formação da última taxa Ptax de 2023: R$ 4,8413, o que corresponde a uma queda de 1,91% em dezembro e de 7,21% no ano.

 

Passada esta pressão, o cenário externo acabou prevalecendo. No mercado internacional, após dias perdendo valor por causa da expectativa de que os juros nos Estados Unidos aproximam-se do início de um ciclo de baixa, o dólar passou por um ajuste. O impulso veio da alta dos Treasuries, com os títulos de dois e dez anos renovando máximas.

Dessa forma, o real devolveu parte dos ganhos dos últimos dias, chegando a bater nos R$ 4,8710 na máxima do pregão

Sofreram mais as moedas de mercados exportadores de commodities. Os investidores reagiram a mais uma sessão de queda do petróleo, cuja desvalorização foi superior a 3% no contrato do WTI para fevereiro. Na China, queda também, de 1,33%, na cotação do minério de ferro, um dos três principais produtos exportados pelo Brasil.

Aliás, a robusta balança comercial brasileira foi um dos motivos a ancorar a cotação do real em 2023. Até a primeira quinzena de dezembro, o saldo positivo no ano era de US$ 94,179 bilhões, com apoio da supersafra agrícola.

 

“O aumento maciço do excedente comercial transformará o Brasil, a médio prazo, numa anomalia latino-americana: um país com excedente em conta corrente. O Brasil um dia será a Suíça da América Latina”, escreveu o economista-chefe do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Robin Brooks, em publicação no X, antigo Twitter.

 Outro fator apontado por economistas é a atratividade da renda fixa local, a despeito do processo de redução de juros pelo Banco Central. Hoje, o IBGE informou que o IPCA-15 acelerou a 0,40% em dezembro, ante consenso de 0,25%. O dado inibiu apostas, no mercado de juros, de maior intensidade da queda da Selic.












 

Grande ataque da Rússia deixa mortos e feridos na Ucrâni

 

Com 158 drones e mísseis, Rússia promoveu na noite de quinta-feira uma das maiores ofensivas aéreas desde o início da guerra contra o país vizinho. Dezenas de mísseis e drones foram interceptados pela defesa ucraniana.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que Moscou atacou o país com cerca de 158 drones e mísseis durante a noite de quinta-feira, no que teria sido a maior investida aérea russa desde os dias iniciais da invasão, em fevereiro de 2022, e que teve como alvo a infraestrutura civil, indústria e instalações militares, segundo o exército ucraniano.

Ao menos 16 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, segundo as autoridades ucranianas.

Hoje a Rússia usou quase todos os tipos de armas de seu arsenal: Kinzhal (mísseis), S-300, mísseis de cruzeiro e drones. Lançaram mísseis X-101 e X-505. Um total de aproximadamente 110 mísseis foram lançados contra a Ucrânia, a maioria dos quais foi abatida

As defesas aéreas da Ucrânia derrubaram 27 drones e 87 mísseis, escreveu o chefe do exército ucraniano no aplicativo de mensagens Telegram.

Entre a infraestrutura danificada pelos ataques, Zelensky citou uma maternidade, escolas, um shopping center, blocos de apartamentos, um armazém comercial e um estacionamento.

Na lista de cidades atacadas estavam a capital Kiev, Lviv (oeste), Odessa (sul), Dnipro (centro), Zaporíjia (sul) e Kharkiv (nordeste). "Infelizmente, houve mortos e feridos como resultado dos ataques. Todos os serviços estão trabalhando incansavelmente e fornecendo a assistência necessária", acrescentou o presidente ucraniano, que prometeu uma resposta aos "ataques terroristas”

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Gabigol no Corinthians

 

A meta do Corinthians é iniciar a próxima temporada com um elenco forte e qualificado para deixar a equipe em condições de brigar por títulos

A persistência pode levar a perfeição

Desde que foi eleito presidente do Corinthians, mesmo antes de assumir oficialmente o cargo, Augusto Melo vem trabalhando nos bastidores buscando fortalecer o elenco para a próxima temporada.

Inicialmente, o mandatário realizou uma limpa no elenco, optando pela não renovação de alguns jogadores com objetivo de rejuvenescer a equipe, como foi o caso de Renato Augusto, que acertou com Fluminense, e Gil, que foi para o Santos.

Diante disso, algumas lacunas foram abertas na equipe, sendo necessário a ida ao mercado para a qualificação da equipe. Mas, mesmo com uma situação financeira delicada, isso não parece ser um problema para a diretoria.

Com a dívida total do Clube próximo a R$ 1 bilhão, isso não é algo que intimide a diretoria para a ida ao mercado. Isso porque um dos sonhos da nova gestão é a contratação de Gabigol, o camisa 10 do Flamengo.



Sem Ancelotti, veja quem pode assumir a Seleção Brasileira

 

JOSÉ MOURINHO

Um dos maiores treinadores da história do futebol e o nome mais poderoso para assumir a Seleção brasileira, José Mourinho se tornou o nome mais pedido pelos torcedores nas redes sociais.

 

O português tem contrato com a Roma até junho de 2024, podendo assumir a 'Canarinha' às vésperas da Copa América. Emblemático no Chelsea, Mourinho soma 26 títulos na carreira, incluindo duas Champions e quatro Mundiais de Clubes.

 

ABEL FERREIRA

Seguindo com a lista dos portugueses, Abel Ferreira, o treinador mais vitorioso dos últimos anos no Brasil, pode pintar na Granja Comary. Em todas as vezes em que foi perguntado sobre a possibilidade, Abel despistou e reafirmou o foco no Palmeiras.

No Brasil desde 2020, o treinador tem contrato até dezembro de 2024 e coleciona nove títulos com a equipe paulista, atrás somente de Oswaldo Brandão, com dez.

 

JORGE JESUS, O MISTER

Considerado por muitos como o maior treinador da história do Flamengo por conta da temporada 2019/20, Jorge Jesus se tornou a terceira opção portuguesa para a Seleção Brasileira.

Atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e time de Neymar, o 'Mister' tem vínculo com os sauditas até junho de 2024.

 

RENATO GAÚCHO

Abrindo a lista de possíveis treinadores não-estrangeiros, Renato Gaúcho terá o contrato com o Grêmio encerrado a partir de 31 de dezembro deste ano. A renovação com o Grêmio ainda não foi sacramentada, mas o treinador afirmou que faltam apenas 'detalhes'.

No Brasil, Renato já foi treinador de Fluminense, Vasco, Bahia, Athletico-PR, Flamengo e Grêmio, somando dez títulos, sendo duas Copa do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, quatro Campeonato Gaúcho e uma Recopa Gaúcha.

 

FERNANDO DINIZ

Atual treinador interino da Seleção Brasileira, Diniz tem contrato com a CBF até junho de 2024 e tem grande possibilidade de ser efetivado, apesar do baixo aproveitamento (38,9%) nos quatro jogos.

 

Entretanto, a saída de Fernando Diniz do Fluminense não é vista como fácil, já que o treinador se tornou campeão da Libertadores e vice-campeão do Mundial de Clubes, garantindo mais um ano à frente do clube carioca.