quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Subir escadas é de fato um bom exercício
Dizem que subir escadas é um excelente exercício. Quantos andares correspondem a uma atividade física leve, moderada ou intensa e quantas calorias são gastas?
Segundo o fisiologista do HCor (Hospital do Coração) Diego de Leite Barros, a atividade é de grande intensidade e pode ajudar a perder peso. "Subir escadas se aproxima um pouco das atividades aeróbicas. Seria como caminhar numa ladeira."
Ele afirma que, se essa atividade levar dez minutos, pode ser considerada mais leve. Se o exercício durar mais de 20 minutos, a intensidade é maior. Barros recomenda que pessoas sedentárias ou acima do peso subam escadas mais lentamente, por causa da pressão que o exercício pode fazer nos joelhos, e que os iniciantes comecem subindo um andar e acrescentem um por semana. Quanto ao gasto calórico, ele varia de acordo com o praticante de cada exercício.
Segundo o fisiologista do HCor (Hospital do Coração) Diego de Leite Barros, a atividade é de grande intensidade e pode ajudar a perder peso. "Subir escadas se aproxima um pouco das atividades aeróbicas. Seria como caminhar numa ladeira."
Ele afirma que, se essa atividade levar dez minutos, pode ser considerada mais leve. Se o exercício durar mais de 20 minutos, a intensidade é maior. Barros recomenda que pessoas sedentárias ou acima do peso subam escadas mais lentamente, por causa da pressão que o exercício pode fazer nos joelhos, e que os iniciantes comecem subindo um andar e acrescentem um por semana. Quanto ao gasto calórico, ele varia de acordo com o praticante de cada exercício.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Mulheres adiam maternidade
Quanto mais instruída ou mais rica, mais tarde as mulheres decidem pela maternidade, segundo dados do Censo de 2010, divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. A idade média das mães da classe sem rendimento era de 25,7 anos em 2010. Já entre as mulheres com renda superior a 5 salários mínimos per capita, a idade subia para 31,9 anos.
Comenta esta materia, Gilson Birman, conforme vemos em seu blog, www.gilsonbirman.blogspot.com.br
Entre mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, a idade média para ter filhos era menor (25,4 anos) do que das mulheres com ensino superior (30,9 anos), de acordo com o IBGE.
Mulheres com superior completo tinham também uma taxa de fecundidade mais baixa, de apenas 1,14 filho. Já as que estudaram no máximo até o fundamental incompleto geravam 3,09 filhos, em média.
Na faixa de renda de até 1/4 de salário mínimo per capital, a taxa de fecundidade era de 3,90 filhos, caindo gradualmente até chegar a 0,97 filho de com renda superior a cinco salários per capita.
Em média, a fecundidade das mulheres brasileiras era de 1,9 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição da população --2,1 filho, um para substituir o pai e outro para a mãe, além de uma "sobra" para compensar mortes de jovens.
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Entre mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, a idade média para ter filhos era menor (25,4 anos) do que das mulheres com ensino superior (30,9 anos), de acordo com o IBGE.
Mulheres com superior completo tinham também uma taxa de fecundidade mais baixa, de apenas 1,14 filho. Já as que estudaram no máximo até o fundamental incompleto geravam 3,09 filhos, em média.
Na faixa de renda de até 1/4 de salário mínimo per capital, a taxa de fecundidade era de 3,90 filhos, caindo gradualmente até chegar a 0,97 filho de com renda superior a cinco salários per capita.
Em média, a fecundidade das mulheres brasileiras era de 1,9 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição da população --2,1 filho, um para substituir o pai e outro para a mãe, além de uma "sobra" para compensar mortes de jovens.
Casamento dentro da mesma Etnia
Dados inéditos do Censo do IBGE de 2010 mostram que os brasileiros buscam seu "par perfeito" em seus próprios grupos étnicos e entre pessoas com o mesmo nível de instrução, o que revela a tendência do casamento "entre iguais".
O exemplo mais evidente desse movimento é que 75,2% dos homens e 73,7% das mulheres brancas casavam-se com pessoas da mesma raça. Os percentuais consideram todos os tipos de união, como casamentos no civil, religioso ou uniões consensuais.
Na divisão por cor, os dados revelaram que as mulheres pretas casavam-se mais com homens brancos (25,5% das uniões desse grupo) do que com pardos (22,9%).
Entre aqueles que se declararam pardos, por seu turno, 69% de homens e 68,1% das mulheres tinham como parceiros pessoas com a mesma cor da pele.
Segundo o IBGE, a mesma tendência de união entre "iguais" se repetia por grupos de escolaridade. Pelos dados do Censo 2010, 47% dos homens e 51,2% das mulheres com curso superior uniam-se a pessoas com o mesmo grau de escolaridade.
Na faixa mais baixa de instrução (até o fundamental incompleto), esses percentuais eram ainda mais altos no Censo de 2010: 82,9% para homens e 85,3% para mulheres.
Segundo Leonardo Queiroz Athias, técnico do IBGE, o "fator determinante" que junta pessoas com características semelhantes é o nível de rendimento. Tal "condicionante", diz, explica maiores uniões entre brancos e pessoas com curso superior --grupos de mais alto rendimento.
No caso dos pretos (grupo que corresponde a apenas cerca de 10% da população), o fato do menor contingente dificulta a escolha de pessoas no mesmo grupo para se relacionar e casar.
CASAMENTO INTERRACIAL
A partir dos dados do IBGE, não é possível notar uma sinalização clara de aumento dos casamentos interraciais no Brasil. O total de homens brancos que se casavam com mulheres pardas (os dois grupos mais numerosos) subiu de 17,4% em 2000 para 20,4% em 2010. No mesmo período, o contingente mulheres brancas com homens pardos também aumento, mais num ritmo menor _de 20,1% para 21,1%.
Por outro lado, caiu de 32% em 2000 para 27,3% em 2012 o total de homens casados com mulheres pardas. Já as uniões entre mulheres pardas com homens brancos recuaram 26,1% para 24,4%.
O exemplo mais evidente desse movimento é que 75,2% dos homens e 73,7% das mulheres brancas casavam-se com pessoas da mesma raça. Os percentuais consideram todos os tipos de união, como casamentos no civil, religioso ou uniões consensuais.
Na divisão por cor, os dados revelaram que as mulheres pretas casavam-se mais com homens brancos (25,5% das uniões desse grupo) do que com pardos (22,9%).
Entre aqueles que se declararam pardos, por seu turno, 69% de homens e 68,1% das mulheres tinham como parceiros pessoas com a mesma cor da pele.
Segundo o IBGE, a mesma tendência de união entre "iguais" se repetia por grupos de escolaridade. Pelos dados do Censo 2010, 47% dos homens e 51,2% das mulheres com curso superior uniam-se a pessoas com o mesmo grau de escolaridade.
Na faixa mais baixa de instrução (até o fundamental incompleto), esses percentuais eram ainda mais altos no Censo de 2010: 82,9% para homens e 85,3% para mulheres.
Segundo Leonardo Queiroz Athias, técnico do IBGE, o "fator determinante" que junta pessoas com características semelhantes é o nível de rendimento. Tal "condicionante", diz, explica maiores uniões entre brancos e pessoas com curso superior --grupos de mais alto rendimento.
No caso dos pretos (grupo que corresponde a apenas cerca de 10% da população), o fato do menor contingente dificulta a escolha de pessoas no mesmo grupo para se relacionar e casar.
CASAMENTO INTERRACIAL
A partir dos dados do IBGE, não é possível notar uma sinalização clara de aumento dos casamentos interraciais no Brasil. O total de homens brancos que se casavam com mulheres pardas (os dois grupos mais numerosos) subiu de 17,4% em 2000 para 20,4% em 2010. No mesmo período, o contingente mulheres brancas com homens pardos também aumento, mais num ritmo menor _de 20,1% para 21,1%.
Por outro lado, caiu de 32% em 2000 para 27,3% em 2012 o total de homens casados com mulheres pardas. Já as uniões entre mulheres pardas com homens brancos recuaram 26,1% para 24,4%.
O que podemos aprender com Israel
Há algo que me intriga há algum tempo: o que leva um país com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões), um território minúsculo (menor que o estado de Sergipe), terras ruins, sem recursos naturais, com apenas 64 anos de existência, e em constantes conflitos militares... a ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais que Europa, Japão, China e Índia somados), ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005, e ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física?
Em resumo: o que explica o extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico de Israel? Pela lista de carências e problemas citados no parágrafo anterior, Israel tinha tudo para ser apenas mais um país atrasado e miserável. Mas, além de não ser, o país transformou-se em um caso único de inovação,
tecnologia e desenvolvimento. Muitas das maravilhas que usamos hoje vêm de lá. O pen-drive, a memória flash de computador e muitos medicamentos que salvam vidas estão na lista de patentes de Israel.
Qualquer explicação rápida é leviana. Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. Primeiro, porque nenhuma montanha de dinheiro transforma uma nação de atrasados e ignorantes em gênios da inovação e ganhadores de prêmios Nobel.
Segundo, grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares. Terceiro, o apadrinhamento militar de Israel nos primeiros anos de sua fundação não foi dado pelos Estados Unidos, mas pela França, cujo apoio cessou somente em 1967, após a Guerra dos Seis Dias.
Nos artigos e livros que pesquisei, não há explicação simplista para o sucesso de Israel. Pelo espaço limitado deste artigo, destaco apenas quatro pontos:
Em primeiro lugar, a história e a cultura. A religião judaica dá ênfase à leitura e à aprendizagem, mais que aos ritos. A perseguição aos judeus e a proibição, durante a Idade Média, de possuírem terras os levou a estudar e se tornarem médicos, banqueiros ou outras profissões que pudessem ser exercidas em qualquer lugar.
Depois vem o apreço pela tecnologia e pela inovação. Israel gasta 4,5% de seu produto bruto em pesquisa e desenvolvimento, contra 2,61% dos Estados Unidos e 1,2% do Brasil. Na ausência de recursos naturais e premido pela necessidade, Israel entrou de cabeça numa cultura de pesquisar, descobrir e inovar.
Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento – mais que os recursos naturais – é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos. Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.
E, por fim, o respeito pelo empreendedor e pelo fracasso. Em Israel, valoriza-se muito aquele que se dispõe a inventar, inovar ou empreender. Quem tenta e fracassa é respeitado e apoiado, pois eles acreditam que a falência é um aprendizado e a chance de acertar da próxima vez aumenta. Isso leva a uma ausência de medo do fracasso e é um elemento-chave da cultura da inovação. No Brasil, o desgraçado que falir uma microempresa nunca mais consegue uma certidão negativa e jamais volta a ser empreendedor.
Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel.
Em resumo: o que explica o extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico de Israel? Pela lista de carências e problemas citados no parágrafo anterior, Israel tinha tudo para ser apenas mais um país atrasado e miserável. Mas, além de não ser, o país transformou-se em um caso único de inovação,
tecnologia e desenvolvimento. Muitas das maravilhas que usamos hoje vêm de lá. O pen-drive, a memória flash de computador e muitos medicamentos que salvam vidas estão na lista de patentes de Israel.
Qualquer explicação rápida é leviana. Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. Primeiro, porque nenhuma montanha de dinheiro transforma uma nação de atrasados e ignorantes em gênios da inovação e ganhadores de prêmios Nobel.
Segundo, grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares. Terceiro, o apadrinhamento militar de Israel nos primeiros anos de sua fundação não foi dado pelos Estados Unidos, mas pela França, cujo apoio cessou somente em 1967, após a Guerra dos Seis Dias.
Nos artigos e livros que pesquisei, não há explicação simplista para o sucesso de Israel. Pelo espaço limitado deste artigo, destaco apenas quatro pontos:
Em primeiro lugar, a história e a cultura. A religião judaica dá ênfase à leitura e à aprendizagem, mais que aos ritos. A perseguição aos judeus e a proibição, durante a Idade Média, de possuírem terras os levou a estudar e se tornarem médicos, banqueiros ou outras profissões que pudessem ser exercidas em qualquer lugar.
Depois vem o apreço pela tecnologia e pela inovação. Israel gasta 4,5% de seu produto bruto em pesquisa e desenvolvimento, contra 2,61% dos Estados Unidos e 1,2% do Brasil. Na ausência de recursos naturais e premido pela necessidade, Israel entrou de cabeça numa cultura de pesquisar, descobrir e inovar.
Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento – mais que os recursos naturais – é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos. Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.
E, por fim, o respeito pelo empreendedor e pelo fracasso. Em Israel, valoriza-se muito aquele que se dispõe a inventar, inovar ou empreender. Quem tenta e fracassa é respeitado e apoiado, pois eles acreditam que a falência é um aprendizado e a chance de acertar da próxima vez aumenta. Isso leva a uma ausência de medo do fracasso e é um elemento-chave da cultura da inovação. No Brasil, o desgraçado que falir uma microempresa nunca mais consegue uma certidão negativa e jamais volta a ser empreendedor.
Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Aluno do Santo Inácio vai a Israel
Um concurso inédito promovido em parceria entre o colégios Liessin e Santo Inácio vai levar um aluno do Ensino Médio da escola católica à Marcha da Vida, uma viagem à Polônia e Israel.
No próximo dia 11, haverá uma aula sobre Holocausto e Israel para os alunos do Santo Inácio se interarem sobre o assunto e poderem fazer, no dia 25, uma prova sobre os conhecimentos adquiridos.
Comenta esta materia, Gilson Birman, conforme vemos em seu blog, www.gilsonbirman.blogspot.com.br
Quem obtiver melhor desempenho, viajará em companhia de 80 alunos do Ensino Médio do Liessin. Desde 2007, mais de 500 alunos do colégio judaico participaram da Marcha, viagem que passa pela Polônia e Israel e que tem por objetivo levar jovens a conhecer e refletir sobre o Holocausto, a Segunda Guerra Mundial, promovendo a coexistência entre grupos católicos e judeus.
A parceria entre as duas escolas já acontece há seis anos, sempre com a promoção de encontros entre os alunos de ambas as instituições. A ideia é realizar um diálogo interreligioso, ampliando a tolerância entre as diferentes culturas
Direito e Dignidade.
Quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila.
- Qual o seu nome?
- Juan, senhor.
- Saia de minha aula. Não quero que volte nunca mais! gritou o professor.
Desconcertado, Juan recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos indignados, mas ninguém falou nada. Em seguida, o professor perguntou à classe:
- Para que servem as leis?
Assustados, começamos a responder.
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade, disse alguém.
- Não! respondeu o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não! Será que ninguém sabe responder?
- Para que haja justiça, falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso: Para que haja justiça. E continuou: Para que serve a justiça?
Mesmo incomodados pelo comportamento grosseiro do professor, respondemos:
- Para salvaguardar os direitos humanos.
- Bem, o que mais?
- Para mostrar a diferença entre o certo e o errado. Para premiar a quem faz o bem.
- Não está mal, comentou o professor. Agora, respondam: Agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?
Todos ficamos calados.
- Quero que todos respondam ao mesmo tempo!
- Não!
- Poderiam dizer que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada? Para que servem as leis se não nos dispomos a colocá-las em prática? Todos temos de reclamar quando presenciamos uma injustiça.
- Vá buscar o Juan, pediu para mim.
Naquele dia recebemos a lição mais importante do curso de Direito:
Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade.
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