quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Furacão Matthew


 
 

 

A Flórida suspendeu as atividades escolares, e os parques de diversão estão em alerta, enquanto o furacão Matthew avança em direção à Costa Leste dos Estados Unidos. Matthew aproximou-se das Bahamas nesta quarta-feira e era esperado chegar à costa atlântica da Flórida na noite de quinta-feira. O perigoso furacão foi rebaixado de categoria 4 para 3 nesta manhã.

 

A passagem da tormenta pela República Dominicana, Haiti e Cuba foi acompanhada de fortes ventos, chuvas pesadas e uma tempestade perigosa, provocando o deslocamento de milhares, destruição e a morte de pelo menos nove pessoas.

 

As autoridades do condenado de Brevard, na Flórida, ordenaram a retirada de moradores de ilhas costeiras e áreas que podem sofrem inundações.

 

Por enquanto, o site do Walt Disney World disse que todos os seus parques e resorts continuam funcionando em condições normais, mas pediu aos visitantes que estejam atentos às atualizações meteorológicas.

 

Na Carolina do Sul, a governadora Nikki Haley vai anunciar nas próximas horas seu plano para a chegada do furacão. Segundo as agências internacionais, ela avalia pedir a 1 milhão de pessoas que deixem a costa.

 

As autoridades temem a desatenção das pessoas, sobretudo no Sul da Flórida, onde não foi registrado furacão de grande potência nos últimos 11 anos.

 

No condado Miami-Dade, o maior distrito escolar do estado, as autoridades disseram que vão monitorar a tormenta nesta quarta-feira antes de decidir se suspendem as aulas na quinta e sexta-feira.

 

Do condado de Broward até a Costa Espacial, onde há advertências pelo furacão, foram canceladas aulas até o resto da semana. A maioria das universidades nas áreas de alerta também cancelou suas aulas de quarta-feira à tarde.

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Setor de serviços recua 4,5%


O volume de vendas do setor de serviços avançou 0,7% na passagem de junho para julho, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Frente a julho do ano passado, no entanto, houve queda de 4,5% — pior resultado para o mês nesta comparação desde o início da série histórica, em 2012. Em 2016, o setor acumula recuo de 4,8%, enquanto em 12 meses o tombo chega a 4,9%. O cálculo do volume é obtido descontando a inflação da receita nominal.

 

Alimentos estão entre principais impactos negativos na inflação em 2016

Inflação recua a 0,44% em agosto, mas taxa é a maior para o mês desde 2007

— Foi mais um resultado positivo, mas que não recupera as perdas recentes e do ano passado. Foi um dado bom, mas não dá para falar em início de recuperação do setor — afirmou à Reuters o coordenador da pesquisa no IBGE, Roberto Saldanha, referindo-se ao avanço de 0,7% frente a junho.

 

Já a receita nominal cresceu 1,2% em relação a junho. Na comparação com julho do ano passado, a alta foi mais modesta, de 0,3%. O crescimento da receita acumulado no ano ficou em 0,2% e, em 12 meses, em 0,1%.

 

Frente a junho, o IBGE registrou avanço em serviços prestados às famílias (3,2%); outros serviços (1,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,3%). Os serviços de informação e comunicação não variaram (0,0%), enquanto a atividade de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio recuou (-0,3%). A item atividades turísticas cresceu 0,7%.

 

— No resultado há um efeito da Olimpíada, pois alojamento, alimentação e turismo começaram a se beneficiar do evento. Mas julho foi também mês de férias escolares e houve um incremento do turismo no país — explicou Saldanha à Reuters.

 

Já na comparação entre julho deste ano e de 2015, as contribuições principais contribuições para a taxa mais negativa da série para o mês vieram de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-2,7 pontos percentuais); serviços profissionais, administrativos e complementares (-1 ponto percentual); serviços de informação e comunicação (-0,6 ponto percentual); serviços prestados às famílias e outros serviços (-0,1 ponto percentual para cada).

 

Na análise por região, 19 de 27 unidades da federação registraram resultado negativo no volume de vendas de serviços na passagem de junho para julho. As principais variações negativas foram identificadas em Alagoas (-4,7%), Acre (-3,7%) e Bahia (-3,6%). No Rio de Janeiro, o recuo foi de 1,2%. Já entre os números positivos, os destaque ficaram com Mato Grosso (3,8%), Pernambuco (2,1%) e São Paulo (1,9%).

 

Em relação a julho de 2015, Roraima foi o único local com variação positiva (4,1%). As variações negativas mais intensas foram registradas em Rondônia (-14%), Amazonas (-12,5%) e Amapá (-12,1%). No Rio de Janeiro, o tombo foi de 6,4%. Em São Paulo, foi de 2,2%.

 

O item atividades turísticas registrou variações positivas em Santa Catarina (2%), Goiás (1,6%), São Paulo (1,2%), Rio de Janeiro (1,1%), Bahia (0,5%) e Pernambuco (0,3%) na comparação entre junho e julho. Rio Grande do Sul (-3,0%), Paraná (-1,9%), Ceará (-1,8%), Minas Gerais (-1,6%), Espírito Santo (-1,4%) e Distrito Federal (-0,8%) registraram desempenho negativo.

 

Em relação a julho do ano passado, Goiás (5,4%), São Paulo (4,9%) e Pernambuco (4,1%) ficaram no azul. Os dados negativos foram observados pelo IBGE em Minas Gerais (-9,5%), Bahia (-7,5%), Ceará (-4,9%), Santa Catarina (-4,2%), Espírito Santo (-3,1%), Rio Grande do Sul (-2,4%), Paraná (-2,3%), Rio de Janeiro (-2,0%) e Distrito Federal (-1,9%).

 

O setor de serviços é um dos mais importantes na composição do Produto Interno Bruto (PIB), respondendo por cerca de 60% do chamado lado da oferta — formado também por indústria e agropecuária. Primeiro indicador conjuntural mensal que investiga o setor de serviços no país, a PMS inclui as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores de saúde, educação, administração pública e aluguel imputado — o valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram.

 

Em 2015, o volume do setor de serviços encolheu 3,6%, o pior resultado da série histórica iniciada em 2012 e o primeiro a ficar no terreno negativo.
 
 
 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recrutadores contam como avaliam os currículos recebidos


Dicas ajudam a fugir de erros clássicos que desvalorizam a apresentação dos candidatos

 

Já parou para pensar em como os recrutadores leem os currículos? Ter uma boa compreensão desta situação ajuda bastante na produção do material. Cuidar bem da forma e do conteúdo é fundamental para garantir a visibilidade deste, que pode ser o passaporte de entrada em uma vaga de emprego.

 

Pensando exatamente nisso, o aconselhador de carreira Rodrigo Ferraz, que dirige a empresa de consultoria empresarial Up Beat, escreveu um artigo sobre o tema. Segundo ele, como os processos seletivos estão mais lentos e com um contingente muito maior de candidatos, os recrutadores estão buscando cada vez mais objetividade durante a análise dos candidatos.

 

— Muitos cuidados na hora de elaborar um currículo ainda são vistos pelas pessoas como diferenciais, quando, na verdade, deveriam ser encarados como obrigação — afirma ele. — É o caso de descrever mais detalhadamente as experiências. É muito comum as pessoas apenas nomearem suas atribuições nas empresas. Mas queremos saber, na verdade, quais foram seus pontos fortes nessa atuação. A gente sabe, por exemplo, o que um gerente de marketing faz. O que importa, para nós, é conhecer qual ação o candidato tomou em relação a determinada marca e o que isso proporcionou.

 

A apresentação visual também deve ser uma preocupação. De acordo com Ferraz, quanto mais limpa for a aparência do documento, mais chances tem de atrair o olhar do recrutador.

 

— Tem gente que faz uma verdadeira colcha de retalhos, com informações truncadas e mistura de fontes — comenta.

 

VENDER O PEIXE

 

A coordenadora e professora dos MBAs da Fundação Getulio Vargas, Anna Cherubina Scofano, mostra uma visão prática sobre como os currículos devem ser pensados:

 

— O candidato tem que se colocar no lugar de um produto e pensar que, para que alguém queira compará-lo, precisa ser vendável. Ou seja, tem que mostrar seus benefícios.

 

Os selecionadores, como ela diz, também querem coerência. Eles analisam como a formação profissional e as experiências do candidato têm a ver com a vaga aberta.

 

— Não adianta ficar enchendo o currículo com experiências repetitivas e desconexas — recomenda Anna. — Então, a cada palavra escrita, a pessoa tem que se questionar se realmente tem algo a agregar.

 

Outro aspecto muito observado é o modelo utilizado. No passado, era comum esses documentos serem redigidos com informações como números de CPF e Identidade. Atualmente, isso caiu em total desuso. Nome, idade, contatos, endereço e estado civil estão de bom tamanho.

 

— Se a pessoa insiste nisso, acaba passando uma imagem de que está desatualizada — afirma Anna.

 

Monitora de Recursos Humanos do grupo de consultoria Insigne, Mariana de Assis está acostumada a avaliar currículos com olhar clínico. A cada processo aberto pela empresa, ela recebe cerca de 200 exemplares.

 

— A primeira coisa que vejo é se realmente está de acordo com a vaga, analisando o objetivo da pessoa e as funções que já exerceu. Ainda é muito comum profissionais de outras áreas mandarem seus dados para qualquer processo aberto, achando que terão alguma chance — comenta.

 

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Depois dessa peneira, ela imprime os exemplares adequados e parte para a avaliação das experiências descritas e a formação. Ela também dá uma atenção especial para o local onde os candidatos residem. Quem está mais próximo à empresa soma pontos.

 

Já Ana Paula Montanha, sócia da Jobplex no Brasil, empresa especializada em recrutamento e seleção de executivos de alto escalão, conta que a primeira coisa que observa é a formação. Ela explica:

 

— Isso mostra o quanto a pessoa se dedicou à carreira e como ela se esforçou para se aprimorar. Para ser dedicado, o profissional precisa de gostar do que faz, e a quantidade de cursos e especializações dentro de sua área são indicadores disso.

 

E isso, segundo ela, não significa que tais informações devem ser as primeiras listadas. Ela espera apenas que estejam bem escritas.

 

— Os brasileiro têm mania de se apegar à ideia de que lemos apenas a primeira página. A preocupação não tem que ser essa. Tem que ser com o conteúdo — observa Ana Paula.

 

Jamais esquecer-se de que a mentira tem perna curta é outro mandamento. Ana Paula conta que muita gente insiste em inflar a carreira, e acaba se queimando para sempre na empresa.

 

— Certa vez, um executivo disse que havia se formado numa faculdade e, quando pedimos o comprovante, ele confessou que ainda não tinha terminado o curso — recorda-se.

 

EXIGÊNCIA TAMBÉM PARA INICIANTES

 

Jovens que estão inciando a vida profissional também devem ser criteriosos ao produzir um currículo. A assessora técnica de recrutamento e seleção da Fundação Mudes, Ana Paula Furlan, afirma que não é por estarem começando a carreira que a exigência vai ser menor.

 

Especializada em estágio e trainee, a fundação recebe cerca de 200 currículos por dia, dos quais, pelo menos, 30% têm alguma falha, de acordo com Ana Paula.

 

— Eles costumam se esquecer de informações essenciais, como telefone, bairro e estado civil — nota a assessora. — É muito comum listarem apenas um telefone residencial que nunca é atendido ou escrever algo com grafia errada, como nome de softwares que dizem dominar.

 

Obviamente, como essas pessoas estão no início da carreira, também é normal se sentirem inseguras por terem poucas experiências a serem listadas. Mas mentir ou citar atividades que não conversam com a vaga só vai atrapalhar.

 

— O ideal é que o estudante aproveite isso para pensar na carreira. É o momento de buscar cursos, trabalhos voluntários e até palestras que possam ser citadas — indica ela.

 

Para o superintendente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola no Rio, Paulo Pimenta, também é importante fugir do modelo-padrão:

 

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— O material deve ser adequado à cada empresa. O estudante precisa conhecer o perfil da companhia e priorizar as experiências que interessem ao recrutador.

 

Outro aspecto interessante para o candidato, segundo Pimenta, é mostrar um pouco da sua personalidade por meio de algumas atividades.

 

— É o caso daqueles que fazem algum trabalho voluntário ou ação cultural — ilustra ele, ressaltando que isso deve ser feito com parcimônia. — Não adianta ficar enchendo de penduricalhos, porque vira excesso.
 
 
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Franquia de churro custa R$ 50 mil


 
 

Comer churros é uma paixão de infância do economista Alessandro Rico, 43. Por isso, quando decidiu abrir o seu próprio negócio no ramo de alimentação, ele resolveu que venderia a iguaria.

 

Convidou o amigo, o administrador de empresas Fábio Luiz Neves, 41, para ser seu sócio e fundou a Don Churro em São Paulo, em novembro de 2015. Em maio deste ano, a empresa virou franquia.

 

Atualmente a rede tem cinco lojas próprias, seis franquias em funcionamento e dez em processo de implantação, todas em São Paulo. Durante os dez primeiros meses de operação, a franquia faturou R$ 2,5 milhões. O lucro não foi revelado.

 

O analista de mercado Marcus Rizzo diz que churros são a nova moda e é preciso cuidado para não perder dinheiro depois que ela passar.

 

A expectativa é fechar o ano com 30 unidades, que devem ser abertas em RJ, MG e RS. A previsão é que o faturamento atinja R$ 3,5 milhões.

 

"Sei que iniciamos a venda de franquia com pouco tempo de operação, mas, até agora, as novas unidades estão atingindo bons resultados. Atribuo isso ao planejamento e estudo de mercado que fizemos e à escolha criteriosa dos pontos e dos nossos franqueados."

 

Franquia a partir de R$ 50 mil

O investimento inicial para abrir uma unidade da rede é de R$ 50 mil e inclui taxa de franquia, capital de giro e custo de instalação. O faturamento médio mensal é de R$ 50 mil e o lucro médio mensal é de R$ 10 mil. O retorno do investimento vem a partir do sexto mês de operação. Os dados foram fornecidos pela empresa.

 

Doce de leite é o preferido

Os churros mais baratos comercializados são o de beijinho, chocolate, goiabada e o tradicional de doce de leite, que é feito com receita própria da rede. Ele também é o mais vendido. Todos custam R$ 7,40.

 

O mais caro é o espanhol (quatro palitos de massa sem recheio que é servido com um copo de molho que pode ser Nutella, doce de leite e chocolate). Ele sai por R$ 12,80.

 

Franquia de churros é a nova moda

As redes que vendem churros em quiosques ou carrinhos são a nova moda do setor de franquias, segundo Marcus Rizzo, diretor da consultoria Rizzo Franchise.

 

Para ele, assim como ocorreu com as franquias de cupcake, frozen e paleterias, essas redes correm o risco de não sobreviver se o franqueado não estruturar bem o negócio antes de "sair vendendo unidades." "O empresário precisa atuar, no mínimo, dois anos com lojas próprias para entender o negócio e a sua sazonalidade, por exemplo."

 

Ele cita alguns pontos que devem ser avaliados antes de vender franquia: o produto tem mais saída em dias frios ou quentes? Qual é o sabor que tem mais saída? Ele fica mais próximo do equipamento de montagem? Como organizar a fila em horários de pico? "São detalhes que a gente só consegue observar quando o negócio completa o ciclo de um ano."




 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Guerreiro fora do Flamengo

Jornal peruano "Libero" publica que Paolo Guerrero, após os compromissos com sua seleção nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, pode não voltar ao Flamengo.

O motivo?

Um interesse do clube russo Lokomotiv de Moscovo no atacante peruano. A publicação do jornal diz ainda que Guerrero teve altos e baixos no Rubro-Negro, mas muitas equipes ainda o querem.

Guerrero atuou neste domingo na vitória por 3 a 1 sobre a Chapecoense. 

Procurados pelo GloboEsporte.com, Flamengo e representantes o jogador negam que haja a possibilidade da saída de Guerrero para a Rússia.


 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A solução para o ronco!


 

Durante 10 anos, eu e minha mulher tivemos um grande inimigo: o ronco. No início do casamento não era um grande problema mas, aos poucos, roncar virou um ato diário e com volume nas alturas. Tão alto a ponto do vizinho conseguir escutar da casa dele.

No começo das brigas, eu nem sabia que roncava e achava que ela estava sendo egoísta demais, afinal, que culpa eu tenho de roncar? Não fazia isso de propósito e não era a minha intenção acordar ela durante o sono. Na verdade, eu sabia que estava sendo incômodo demais, mas era horrível reconhecer esse problema.

Por muito tempo não conseguíamos ter uma conversa séria, de adulto para adulto. No fundo, eu não queria admitir que era responsável por esse transtorno, mas não dava para continuar assim e ninguém me aguentava mais, nem os nossos filhos. As brigas todas só estavam fazendo com que o nosso casamento desmoronasse a cada dia.

Um dia, quase vi meu casamento ir por água abaixo. Depois de uma noite mal dormida e de muito ronco, não aguentamos e explodimos. Cheguei a sair de casa e passar duas noites com a minha mãe. Ela foi um grande anjo pois conseguiu botar a minha cabeça no lugar e eu tive a certeza que não queria me separar da minha mulher.

Voltei para casa destinado a fazer de tudo para o casamento dar certo. Conversei com a minha mulher, pedi desculpas pelo o que disse e resolvemos que iríamos lutar juntos contra essa dificuldade. Roncar é um problema sério e eu sabia que só conseguiria melhorar se ela estivesse do meu lado.

Passamos duas semana pesquisando sem descanso. Eu já sabia que parar de beber e emagrecer ajudariam a parar de roncar, mas queria achar uma solução definitiva. Buscamos na internet e conversamos com médicos. Finalmente conseguimos chegar a duas conclusões: ou eu fazia uma cirurgia ou usava a máscara de CPAP. As duas soluções eram um pesadelo.

Até que um dia resolvi conversar sobre esse problema com um colega do trabalho e foi a melhor coisa que fiz. Ele me contou que também sofria por roncar mas que descobriu uma solução milagrosa: a Solução Anti-Ronco. Quase não acreditei quando ele me contou que era uma faixa simples mas extremamente eficaz. O preço estava ótimo e decidi comprar na hora!

A faixa funcionou desde a primeira noite que usei. Minha mulher quase chorou de felicidade e hoje em dia somos muito mais felizes do que antes! Não existe mais ronco e não existem mais brigas. Só tenho a agradecer aos criadores da Faixa Anti Ronco pois agora tenho noites tranquilas e me sinto muito mais disposto para trabalhar.


 

terça-feira, 12 de julho de 2016

Sexo a Bordo


A ideia de sexo nas alturas tem inspirado fantasias desde que a aviação surgiu no mundo. Em inglês, há até um termo popular, o "mile-high club" (o clube da milha de altura), para designar o clube "exclusivo" das pessoas que tiveram relações sexuais durante um voo.

Os voos "românticos" da Flamingo Air incluem champanhe e chocolate.

Não é de se estranhar, portanto, que empresas americanas estejam buscando explorar esse mercado e tornar essa "fantasia" uma realidade.

David MacDonald, por exemplo, é o dono da Flamingo Air, uma empresa aérea de voos charter em Cincinnati, nos Estados Unidos. "Por US$ 495, proporcionamos a você e sua acompanhante um voo de uma hora em um avião privado, com cortinas que te separam do piloto", explicou ele à BBC.

"Nós removemos a fila central de assentos e enchemos o espaço com almofadas. O preço inclui champagne e chocolates. É algo especial para fazer com alguém especial", completa.

Mais romance do que sexo
O dono da Flamingo Air, que oferece o serviço desde 1991, garante que o segredo para o sucesso nesse ramo é enfatizar que os voos oferecem romance, e não simplesmente sexo.

"Descobrimos que esse é um mercado estritamente feminino. Nós fizemos milhares de voos assim e, com exceção de uns 10 casos, são as mulheres que fazem as reservas. Elas gostam do romance que a experiência proporciona", afirma.

O romantismo da cabine de um avião da Flamingo Air.

Isso ajuda a explicar porque a empresa apresenta os serviços como "voos românticos".

Mas nem todos pensam assim. Outra empresa aérea, baseada em Las Vegas, chamada Love Cloud (Nuvem do Amor, na tradução livre), oferece em seu site explicitamente o "Voo do Clube da Milha de Altura".

'Apimentar a relação
'Discretos ou não, ninguém tem dúvidas sobre o que acontece nesses voos.

"A maioria dos nossos clientes são casais de 35 a 65 anos de idade. Ainda que, de vez em quando, trios já tenham contratado nossos serviços", disse MacDonald.

A "bagagem de mão" que esses casais levam para o voo pode ser muito singular. "Lembro de um que era sadomasoquista".

O empresário conta que muitos conselheiros amorosos ou matrimoniais recomendam sua empresa a casais - , até membros de organizações religiosas recomendam o serviço a casais em crise.

"É uma estratégia para apimentar a relação", diz.

Ele também diz que o acompanhante de muitas clientes casadas não é necessariamente o marido.

"Nós sempre prezamos muito pela discrição nesse negócio", afirma.

Mercado de temporadas
A Flamingo Air realiza cerca de três voos por semana.

No entanto, perto da época do Valentine's Day - o equivalente ao dia dos namorados nos EUA e na Europa -, em 14 de fevereiro, eles podem chegar a fazer dez voos por dia.

MacDonald afirma que seu serviço fez muita gente feliz.

As pessoas celebram aniversários e datas especiais. Ele conta que três casais se casaram em pleno voo.

"Mas, no caso, eles não consumaram o matrimônio no voo", explica. "Infelizmente, o padre estava a bordo também."