O governo de Donald Trump é cruel com estrangeiros e continua a fazer o possível para espantar talentos nascidos em outros países. Após as restrições às renovações de vistos de trabalho para profissionais super qualificados, agora a Casa Branca decidiu basicamente banir muitos estudantes internacionais dos Estados Unidos.
A nova medida americana impede a emissão de vistos de estudante. Também proíbe a entrada destes estrangeiros nos EUA caso suas instituições apenas tenham aulas online no próximo semestre. Mais grave, exige que os estudantes deixem os Estados Unidos caso não tenham aula em pessoa.
Estas restrições afetarão centenas de milhares de jovens de todo o planeta que vieram ou pretendem vir para os EUA em busca de uma melhor educação, já que a maior parte das universidades reduzirá ou eliminará temporariamente as aulas presenciais por causa da pandemia. Também impacta as universidades, que recebem centenas de milhões de dólares em anuidades pagas pelos estrangeiros.
Alguns podem argumentar que as restrições têm como objetivo impedir o alastramento do vírus. Esta desculpa até se sustentaria para restringir temporariamente o retorno de estudantes de epicentros da doença, como o Brasil. No caso, valeria talvez pedir uma quarentena de 14 dias em algum ponto de entrada no território americano, como a Austrália faz. Mas como justificar isso para algum aluno sul-coreano, por exemplo?
A crueldade maior é com aqueles que já estão no território americano. Por que exigir a saída deles? Por que expulsar, e esta é a palavra, um estudante brasileiro de matemática em Stanford que esteja pagando quase 60 mil dólares de anuidade e pode contribuir futuramente para a economia americana? Só por que nasceu em outro país? Isso se chama xenofobia. Afinal, este estudante não apresenta em hipótese alguma um risco maior para a economia americana do que outro nascido em São Francisco ou Boston.
Estas medidas de Trump prejudicam não apenas os estudantes estrangeiros. Afetam também os EUA. Os mais qualificados talentos que queiram buscar uma boa educação no exterior optarão pelo Canadá, Reino Unido ou Alemanha na hora de estudar. Canadenses, inclusive, já adotam uma política para atrair estes estrangeiros.
Trump começou dizendo ser contra a imigração ilegal. Depois partiu para cima da imigração legal. Agora ataca inclusive aqueles que sequer trabalham nos EUA. Apenas gastam dinheiro aqui, trazendo seu conhecimento e em busca de uma educação melhor. O único problema deles, na visão deste governo, é ter nascido no exterior. Quem elabora muitas destas políticas é o assessor presidencial para imigração, Stephen Miller, que possui laços com supremacistas brancos.
A nova medida americana impede a emissão de vistos de estudante. Também proíbe a entrada destes estrangeiros nos EUA caso suas instituições apenas tenham aulas online no próximo semestre. Mais grave, exige que os estudantes deixem os Estados Unidos caso não tenham aula em pessoa.
Estas restrições afetarão centenas de milhares de jovens de todo o planeta que vieram ou pretendem vir para os EUA em busca de uma melhor educação, já que a maior parte das universidades reduzirá ou eliminará temporariamente as aulas presenciais por causa da pandemia. Também impacta as universidades, que recebem centenas de milhões de dólares em anuidades pagas pelos estrangeiros.
Alguns podem argumentar que as restrições têm como objetivo impedir o alastramento do vírus. Esta desculpa até se sustentaria para restringir temporariamente o retorno de estudantes de epicentros da doença, como o Brasil. No caso, valeria talvez pedir uma quarentena de 14 dias em algum ponto de entrada no território americano, como a Austrália faz. Mas como justificar isso para algum aluno sul-coreano, por exemplo?
A crueldade maior é com aqueles que já estão no território americano. Por que exigir a saída deles? Por que expulsar, e esta é a palavra, um estudante brasileiro de matemática em Stanford que esteja pagando quase 60 mil dólares de anuidade e pode contribuir futuramente para a economia americana? Só por que nasceu em outro país? Isso se chama xenofobia. Afinal, este estudante não apresenta em hipótese alguma um risco maior para a economia americana do que outro nascido em São Francisco ou Boston.
Estas medidas de Trump prejudicam não apenas os estudantes estrangeiros. Afetam também os EUA. Os mais qualificados talentos que queiram buscar uma boa educação no exterior optarão pelo Canadá, Reino Unido ou Alemanha na hora de estudar. Canadenses, inclusive, já adotam uma política para atrair estes estrangeiros.
Trump começou dizendo ser contra a imigração ilegal. Depois partiu para cima da imigração legal. Agora ataca inclusive aqueles que sequer trabalham nos EUA. Apenas gastam dinheiro aqui, trazendo seu conhecimento e em busca de uma educação melhor. O único problema deles, na visão deste governo, é ter nascido no exterior. Quem elabora muitas destas políticas é o assessor presidencial para imigração, Stephen Miller, que possui laços com supremacistas brancos.