quarta-feira, 17 de junho de 2015

Alegria dos Gatos


A alegria das pessoas enquanto assistem a vídeos de gatinhos na internet acaba de ganhar uma explicação científica. Segundo um estudo da Universidade de Indiana, nos EUA, publicado na revista "Computers in human behavior", essas imagens aumentam energia, intensificam emoções positivas e reduzem os sentimentos negativos nas pessoas.


A pesquisa ouviu quase 7 mil participantes sobre a visualização de vídeos com gatos e como isso afeta o seu humor. "As pessoas podem achar que vídeos de gatos não são um assunto sério o bastante para ser alvo de um estudo, mas o tema é um dos mais populares na internet. Se quisermos entender melhor o efeito da internet nas pessoas, pesquisadores não podem ignorar vídeos de gatos", afirma a professora Jessica Gall Myrick, autora da pesquisa.

Mais de 2 milhões de vídeos de gatos foram publicados no YouTube em 2014, com quase 26 bilhões de visualizações. A média de visualizações desses vídeos foi maior do que a de qualquer outra categoria de arquivos publicados.

A pesquisa levou a diferentes conclusões. Segundo o trabalho, as pessoas ficam mais alegres e positivas depois de assistir a material sobre gatos na internet. Os participantes também relataram menos sentimentos negativos, como ansiedade, irritação e tristeza depis de ver um desses vídeos. As pessoas reconheceram que assistem a imagens de gatinhos no trabalho, mas afirmaram que o prazer sobrepõe qualquer culpa associada à procrastinação.

O estudo também sugere que, em vista dos resultados, trabalhos futuros devem explorar como vídeos de gatos podem ser usados como forma de terapia de baixo custo.




 

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Poupança

A caderneta de poupança acumula, até maio de 2015, o pior resultado em 12 meses desde outubro de 2003, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira pela consultoria Economática. A aplicação tem perda real (rendimento abaixo da variação da inflação) de 1,06% no período, o quarto mês seguido de rendimento real negativo nos 12 meses anteriores. Em maio de 2015, a perda real foi de 0,12%, a sexta perda mensal seguida. No ano, a queda real é de 2,15%. Nos primeiros cinco meses de 2015, o rendimento real está negativo em 2,15%.
Em 12 meses a poupança só ganha da Bolsa, que acumula perda real de 5,07%, informa a Economática, que usou como referência o IPCA, índice oficial de inflação. Quem aplicar R$ 100 mil na poupança recebe, ao fim de 12 meses, um retorno líquido de R$ 7.700. A caderneta é isenta de Imposto de Renda. Um CDB de banco médio, por exemplo, renderia no período R$ 13.088 líquidos.
O desempenho ruim da tradicional aplicação se reflete na captação do investimento, também pressionado pelo baixo crescimento econômico e pela perda de renda com o avanço da inflação. Em maio, os saques superaram os depósitos em R$ 3,199 bilhões, a quinta queda consecutiva registrada em 2015, segundo o Banco Central.
 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Imunoterapia




Imunoterapia é um das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que acontece em Chicago
John Ryan, morador do estado da Virgínia, foi diagnosticado com câncer de pulmão incurável há dois anos.
Em um hospital de Nova York na virada do século XX, o médico William B. Coley observou que quando alguns pacientes de câncer contraíam infecções bacterianas agudas, os tumores diminuíam significativamente. Convencido de que a redução estava de alguma forma ligada às infecções, o americano, hoje considerado o pai da imunoterapia, deu um passo ousado. Injetou bactérias nos pacientes para estimular uma infecção bacteriana. O trabalho era promissor, mas os resultados ainda eram inconsistentes, e os avanços nos tratamentos cirúrgicos e por radiação colocaram-no de escanteio, como relata a literatura médica. Hoje, no entanto, o tratamento ganha força e se fixa como um horizonte seguro no repertório de oncologistas ao redor do mundo, sendo uma das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), que acontece até esta terça-feira em Chicago, nos Estados Unidos.



rapia é um das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que acontece em Chicago



John Ryan, morador do estado da Virgínia, foi diagnosticado com câncer de pulmão incurável há dois anos.

Em um hospital de Nova York na virada do século XX, o médico William B. Coley observou que quando alguns pacientes de câncer contraíam infecções bacterianas agudas, os tumores diminuíam significativamente. Convencido de que a redução estava de alguma forma ligada às infecções, o americano, hoje considerado o pai da imunoterapia, deu um passo ousado. Injetou bactérias nos pacientes para estimular uma infecção bacteriana. O trabalho era promissor, mas os resultados ainda eram inconsistentes, e os avanços nos tratamentos cirúrgicos e por radiação colocaram-no de escanteio, como relata a literatura médica. Hoje, no entanto, o tratamento ganha força e se fixa como um horizonte seguro no repertório de oncologistas ao redor do mundo, sendo uma das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), que acontece até esta terça-feira em Chicago, nos Estados Unidos.