Felipe Drugovich é paranaense,
nascido em Maringá, cidade no norte do Estado, em 2000. De família austríaca,
Drugovich tem no também austríaco e histórico piloto da Fórmula 1 Niki Lauda
uma de suas inspirações. Ayrton Senna também é citado por ele como um de seus
exemplos na categoria máxima do automobilismo mundial.
Buscando experiência para competir com os melhores pilotos de sua geração, Felipe Drugovich partiu cedo para a Europa, em 2014. Lá, ele começou em corridas de kart, depois migrou para os monopostos, como na Adac Fórmula 4, Fórmula 4 Italiana, MRF Challenge, Euroformula Open e Pro Mazda.
Drugovich chegou às principais
categorias da FIA em 2019 apenas. Na Fórmula 3, correu com a Carlin, mas não
teve grande sucesso. Mas seu talento já lhe permitiu subir para a Fórmula 2 na
temporada seguinte. Em 2020, ano prejudicado pelo estopim da pandemia de
covid-19, venceu três corridas (Áustria, Espanha e Bahrein) pela MP Motorsport
e ficou em nono.
No ano passado, Drugovich deixou a holandesa MP Motorsport e partiu para a britânica UNI-Virtuosi. Apesar da escuderia ser mais bem conceituada, o brasileiro se viu preterido em relação ao chinês Guanyu Zhou e acabou tendo seu desempenho prejudicado, terminando a temporada na oitava posição, mas sem vitórias.
O retorno para a MP Motorsport
foi extremamente positiva para Drugovich. O paranaense conseguiu mostrar toda a
sua capacidade técnica, foi campeão com antecedência, vencendo até aqui cinco corridas,
sendo uma delas em Mônaco. O piloto afirma que as mudanças de uma temporada
para a outra tiveram como princípio uma alteração de mentalidade.
O pai de Felipe Drugovich morreu quando o piloto tinha apenas 10 anos. Fernando Roncato sofreu um acidente de carro em 2010. É da família materna que Drugovich absorveu todo o entusiasmo e paixão pela velocidade. Seus tios Sérgio Drugovich e Oswaldo Drugovich Junior foram pilotos da Fórmula Truck, enquanto Claudio Drugovich correu na Fórmula Ford quando jovem.
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