quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Alimentos que promovem gases

 Pode haver muitas causas para o inchaço e gases intestinais, aqueles gases que muitas vezes "temos" para expelir, não importa onde! A nutrição é sem dúvida uma das mais importantes, apresentamos 8 categorias de alimentos que devem ser evitadas sempre que sabemos que temos que nos encontrar com alguém

 

Refrigerantes (mas também água com gás)

O gás contido nessas bebidas se acumula no intestino e, inevitavelmente, terá que ser expelido! Portanto, tome cuidado para não beber demais, também porque, ao conter açúcares (e nem mesmo tão poucos), você promoverá uma maior produção de gases intestinais.

 

Leite, queijo e iogurte

De acordo com um estudo americano, 65% das pessoas são intolerantes à lactose, substância encontrada no leite, queijo e iogurte. Claro, o nível de intolerância pode ser mais ou menos incômodo e a lactose pode ser digerida mais ou menos bem dependendo do organismo de cada um. Se depois de um copo de leite ou de uma colher de gorgonzola você sentir seu estômago encher de gases, agora você sabe o porquê ...

 

Proteína (quando é demais)

O consumo de muitas proteínas pode dificultar a digestão e, portanto, favorecer seu acúmulo no intestino, nutrindo as bactérias responsáveis pela produção dos gases.

 

Frutas (em quantidade excessiva)

De acordo com a International Foundation for Gastrointestinal Disorders, consumir quantidades excessivas de frutas, como maçãs, bananas, pêssegos, damascos, abacaxis, uvas, ameixas e peras, pode aumentar a produção de gases intestinais.

O motivo é simples: a fruta contém açúcares que, quando ingeridos em grandes quantidades, nem sempre são eliminados por completo. Portanto, permanecendo no intestino, alimentam-se dessas bactérias que, por sua vez, provocam a formação de gases.

 

Chewing Gum

As gomas de mascar contêm alguns açúcares de difícil digestão que, uma vez absorvidos no estômago, alimentam a flora bacteriana e contribuem para a produção de gases. Além disso, outras substâncias, como o xilitol ou o sorbitol, frequentemente incluídas nas gomas de mascar para reduzir os açúcares, contribuem para a fermentação dos alimentos no intestino, causando potencial inchaço.

 

Vegetais crucíferos

No grupo encontramos brócolis, couve de Bruxelas, rúcula, couve-flor ... as crucíferas são excelentes para a saúde e devem fazer parte de qualquer dieta alimentar, porém lembre-se que também são eficazes na produção de gases intestinais. Além disso, as crucíferas contêm enxofre que aumentará muito o "potencial nocivo" do gás ...Uma dica para evitar riscos: cozinhe no vapor.

 

Pão integral e aveia

Os cereais e a aveia são excelentes para favorecer a digestão e no bom funcionamento do organismo, mas devido ao seu alto teor de fibras são "produtores de gás" natural. A solução? Coma devagar enquanto bebe muita água!

 

Feijões

Sua fama os precede! Você sabe por que o feijão pode causar flatulência excessiva? Pois, além das fibras, contêm açúcares sthaky e refinados, açúcares de difícil digestão que acabam alimentando a bactéria no intestino. Além disso, o feijão favorece a expulsão de gases como o metano e o enxofre, que cheiram mal! A solução? Lave-os bem e escorra-os antes de cozinhar.




quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Mudanças F1 para 2023

 1 – Altura e difusores ajustados

 

Para ajudar a diminuir o porpoising, efeito que faz o carro “quicar” na pista, quatro medidas foram tomadas: as bordas do assoalho do carro foram aumentadas em 15 mm; a altura da “garganta” do difusor e a rigidez da borda do mesmo foram aumentadas; e um sensor foi acrescentado para monitorar o efeito.

 

2 – Aros de rolagem mais fortes

 

Essa mudança foi impulsionada após o acidente de Guanyu Zhou, da Alfa Romeo, no GP da Inglaterra de 2022. Para evitar que o carro role pela pista, como aconteceu com o chinês, o regulamento 2023 passou a estipular a obrigatoriedade de topo arredondado no arco de rolagem, o que reduzirá a chance de ele se enterrar no solo em caso de acidente, além de garantir uma altura mínima para o ponto de aplicação do teste de homologação.

 

3 – Redução no peso mínimo do carro

 

Atualmente, o carro da Fórmula 1 tem um peso mínimo de 798 kg. Agora, o desafio dos projetistas e engenheiros vai mudar: uma redução de 2 kg foi implementada, dando chance para que as equipes trabalham formas de deixar o carro mais leve que seus adversários.

 

4 – Mudança nos retrovisores

 

Em uma tentativa de melhorar a visibilidade dos pilotos, haverá uma mudança nos espelhos retrovisores dos carros da F1: a largura da superfície reflexiva aumentará em 50 mm, de 150 mm para 200 mm.

 

5 – Aumento no número de corridas sprint

 

O número de corridas sprint vai dobrar em 2023: de três para seis provas neste estilo. Azebaijão, Áustria, Bélgica, Catar, Estados Unidos (no Circuito das Américas) e Brasil vão receber a prova curta no sábado.

Será a terceira vez que o traçado de Interlagos receberá a corrida, que se mostrou eficiente por aqui, mas ainda sofre resistência quanto a ser adotada em todas as provas da temporada.

 

6 – Redução do tempo de trabalho no paddock

 

O número de horas trabalhadas pelos membros da equipe de F1 nos fins de semana de corrida será reduzido nas próximas temporadas, com o terceiro dos três períodos restritos (a partir das sextas-feiras) diminuindo uma hora no neste ano.

 

Para complementar a mudança, o número de toques de recolher permitidos para o primeiro (quarta-feira) e segundo (quinta-feira) períodos restritos também será reduzido pela metade, de oito para quatro e seis para três, respectivamente.

 

7 – Formato da classificação

 

Essa não é uma mudança definitiva, e sim um teste. Duas provas, ainda não definidas, devem receber um novo formato de classificação.

Nestes testes, será obrigatório utilizar os seguintes compostos em cada parte: pneus duros apenas no Q1; pneus médios apenas no Q2; e, finalmente, pneus macios apenas no Q3. Intermediários e pneus de chuva serão permitidos em condição de pista molhada.

 

8 – Ajustes nas regras da caixa de câmbio

 

Enquanto as alterações nas caixas de câmbio homologadas das equipes só eram permitidas “para resolver problemas de confiabilidade” ou “para economia de custos, no início de cada temporada”, as modificações agora são permitidas “no caso de materiais, processos ou peças proprietárias ficarem indisponíveis”.

 

9 – Esclarecimento de punições

 

Após a confusão e excesso de punições no GP da Itália de 2022, a regra para definir a ordem do grid foi atualizada: “Pilotos classificados que acumularam mais de 15 penalidades de posições no grid, ou que foram penalizados por largar no final do grid, largarão atrás de qualquer outro piloto classificado. A sua posição relativa será determinada de acordo com a sua classificação de qualificação.”

 

10 – Mais flexibilidade para resfriar o combustível

 

Essa mudança pode ter impacto na confiabilidade dos motores, principalmente em corridas mais quentes, com alguma liberdade extra sendo dada às equipes em relação ao resfriamento do combustível. Para 2023, o combustível em um carro não deve estar mais frio do que o mínimo de 10 graus centígrados abaixo da temperatura ambiente.

É esperado que algumas dessa mudanças evoluam em 2024, como as horas no paddock, que devem diminuir ainda mais. Quanto ao novo formato de classificação, não existe previsão de implementação, já que deve ser apenas um teste este ano.