quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Remédio para Parkinson
A Farmanguinhos, braço farmacêutico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), recebeu esta semana o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a produzir o medicamento Pramipexol, indicado para o tratamento do mal de Parkinson. O registro é fruto de acordo fechado em novembro do ano passado entre a instituição e o laboratório alemão Boehringer-Ingelheim, detentor da patente do remédio, para transferência de tecnologia para sua produção, como parte da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo federal.
Jorge Mendonça, vice-diretor de Gestão Institucional da Farmanguinhos, explica que o processo de transferência de tecnologia deverá levar cinco anos ao todo. Nos três primeiros anos, o medicamento ainda será totalmente fabricado pelo laboratório alemão, mas já com rotulagem da Farmanguinhos. Nos últimos dois anos do acordo, a instituição passará a produzir pelo menos 50% da demanda nacional do remédio, para ao fim deste período já ter o domínio completo do conhecimento para seu desenvolvimento e fabricação.
— É um processo por etapas. Primeiro, vamos cuidar da parte analítica e de controle de qualidade, para depois absorvermos todo o processo produtivo do medicamento em si — diz Mendonça.
Segundo o vice-diretor da Farmanguinhos, já neste primeiro momento deverá haver uma redução substancial, de pelo menos 20%, nos custos de aquisição do Pramipexol para distribuição no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o Brasil importa toda sua demanda pelo remédio, com gastos que chegaram a R$ 37 milhões em 2010. A estimativa é de que pelo menos 200 mil pessoas sofram com o mal de Parkinson no país, com uma prevalência de 100 a 200 casos por 100 mil habitantes.
— Ao final do processo, no entanto, a economia com o remédio deve ser muito maior, já que depois de três anos o princípio ativo do Pramipexol será praticamente todo produzido aqui no Brasil — conta Mendonça. — Mas desde já vamos poder dar à população acesso a um medicamento de primeira linha, isto é, o mais moderno indicado para a terapia do mal de Parkinson.
O Pramipexol não é o único medicamento beneficiado pela PDP em Farmanguinhos. A instituição já fabrica vários dos remédios que fazem parte do coquetel contra a Aids distribuído pelo governo federal, e até o fim de novembro espera obter registro da Anvisa para começar o processo de transferência de tecnologia para produção de mais um, o Atazanavir, resultado de acordo semelhante fechado com o laboratório americano Bristol-Myers Squibb.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Amizades na vida adulta
Um dia a pessoa se percebe "velha" para novos amigos. Pode ocorrer aos 50 anos, aos 40, até aos 30: apesar da coleção de nomes no Facebook, ela não tem quem convidar para um cinema, a não ser o próprio parceiro/a.
Normal. Nada do que vem depois de colégio e faculdade reúne tantos fatores favoráveis ao início e à manutenção de amizades, a saber: proximidade, disponibilidade, interesse mútuo, confiança.
A vida adulta rouba disposição para conhecer gente nova. Prioridades mudam, festas dão lugar a jantares a dois. Saem viagens com "galera", entram passeios com filhos.
Outra evidente razão para o estreitamento do círculo após certa idade é a implicância que o parceiro costuma ter com os amigos do outro.
"Meu namorado não gosta de minhas amizades. Nem saímos com outros casais porque são da época do meu ex, o que deixa ele constrangido e enciumado", diz a psicóloga Letícia Almeida, 28.
O trabalho também não ajuda a criar laços. Em vez de buscar pontos em comum com colegas, a maioria precisa expor seus diferenciais, como ilustra o antropólogo Mauro Koury, professor da Universidade Federal da Paraíba: "É preciso concorrer com os outros e superá-los".
Para ele, que coordena o Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções, a faixa etária considerada produtiva --especialmente de 30 a 45 anos-- sofre mais o efeito dessa disputa por reconhecimento.
Assim, é comum que profissionais abram mão de atitudes úteis para fazer amigos, como demonstrações de cumplicidade e fraqueza, porque valem menos que racionalidade no local de trabalho.
"Há uma ação ambígua entre o plano ideal de conquista do mundo profissional, que exige foco em si mesmo e trata o outro como possível usurpador do seu projeto, e, ao mesmo tempo, a necessidade de compartilhamento, afeto e amparo emocional", diz Koury, acrescentando que tal necessidade acaba sendo suprida em casa.
SAÚDE SOCIAL
As pessoas passam a vida no trabalho, então fazer amigos fora desse ambiente requer esforço. Não adianta fazer o percurso casa-trabalho, trabalho-casa e reclamar.
Para driblar a solidão que a família não preenche, especialistas recomendam aliar uma atividade de bem-estar com a procura por gente.
"Lazer e atividade física em grupo são as melhores formas de fazer amigos. São contextos propícios à ampliação do círculo social. Além da saúde social, a saúde física é envolvida", diz a psicóloga Luciana Karine de Souza, professora da UFMG e organizadora do livro "Amizade em Contexto: Desenvolvimento e Cultura", com Claudio Hutz.
Foi o que fizeram os integrantes de um grupo formado numa academia no Jardim da Saúde, em São Paulo.
O empresário Donizete dos Santos, 51, casado, conta que ali achou sua turma: "A amizade no trabalho nem sempre é como a gente quer, tem interesses envolvidos. Aqui na academia a amizade é desinteressada, leve, espontânea. Tenho alguém para conversar sempre que preciso".
Fabienne Abud Lima, 38, gerente comercial, confirma: "Nos encontramos diariamente na academia, mas também organizamos almoços e saídas. A vida fica mais gostosa se você faz parte de um grupo. Às vezes estou cansada depois de um dia de trabalho, mas acabo saindo por causa deles", conta ela, que é casada e tem um filho de 13 anos, "mascote da turma".
Maior parte do grupo tem parceiro e filhos. Os cônjuges não implicam, segundo eles, e até os acompanham em reuniões fora da academia.
"Mudei de bairro, saí da zona sul para a oeste, mas fiz questão de continuar na mesma academia. Antes levava três minutos para chegar lá, agora levo 40, mas ainda vale a pena", explica Fabianne.
FIM DA LISTA
A falta de tempo também é uma razão (ou justificativa) para a atrofia das amizades na idade adulta A disposição para se dedicar a novos amigos desliza lá para o fim da lista de prioridades diárias.
A professora de línguas Giovana Breitschaft, 34, por exemplo, ficou com a sensação de ter desperdiçado uma amizade espontânea surgida na aula de dança e assume sua parcela de culpa.
"Rolou uma empatia forte, nós duas trocávamos coisas sobre nossas vidas. Nos encontros, obrigatórios por causa das aulas, a gente cultivava a amizade. Mas ela abandonou a dança e novos encontros passaram a depender de nós mesmas. Claro, foram ficando menos frequentes por preguiça ou inércia. Se tivéssemos nos conhecido dez anos antes, teríamos nos tornado grandes amigas."
DE INFÂNCIA
Manter amigos de infância pode ser tão complicado quanto fazer novos. Além da falta de tempo, há falta de assunto, bem mais grave.
"Amizades antigas tendem a se tornar intimidades antigas, já que tomamos caminhos muito diversos vida afora. É muito raro que os amigos de infância mantenham afinidades na vida adulta, mas intimidades antigas podem ser muito confortáveis, mesmo estando em um patamar abaixo da amizade", diz o psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha e autor de "O Amor Companheiro".
Na infância e na adolescência a camaradagem vem da cumplicidade e do acaso --cair na mesma turma, por exemplo. As amizades vão surgindo dentro de um número limitado de colegas. Ao longo dos anos, esse colegas dividem experiências que marcam suas vidas.
"Escola e faculdade são ambientes em que você pode conhecer longamente as pessoas. As afinidades são descobertas com o tempo e a aproximação e a intimidade maturam na hora devida", diz Daudt.
Amigos antigos, ou intimidades antigas, ao menos, têm a grande vantagem de se gostarem como são, defeitos e pontos fracos incluídos no kit. As pessoas se sentem mais livres para serem elas mesmas nesse tipo de vínculo, explica o psicanalista.
Já em novas aproximações o esforço precisa ser maior. "Adultos são mais seletivos. Fazer amizades exige energia para investir. É preciso segurar as próprias manias e fazer concessões em nome da nova relação, tolerando os defeitos do novo amigo", diz a psicóloga Luciana de Souza.
Normal. Nada do que vem depois de colégio e faculdade reúne tantos fatores favoráveis ao início e à manutenção de amizades, a saber: proximidade, disponibilidade, interesse mútuo, confiança.
A vida adulta rouba disposição para conhecer gente nova. Prioridades mudam, festas dão lugar a jantares a dois. Saem viagens com "galera", entram passeios com filhos.
Outra evidente razão para o estreitamento do círculo após certa idade é a implicância que o parceiro costuma ter com os amigos do outro.
"Meu namorado não gosta de minhas amizades. Nem saímos com outros casais porque são da época do meu ex, o que deixa ele constrangido e enciumado", diz a psicóloga Letícia Almeida, 28.
O trabalho também não ajuda a criar laços. Em vez de buscar pontos em comum com colegas, a maioria precisa expor seus diferenciais, como ilustra o antropólogo Mauro Koury, professor da Universidade Federal da Paraíba: "É preciso concorrer com os outros e superá-los".
Para ele, que coordena o Grupo de Pesquisa em Antropologia e Sociologia das Emoções, a faixa etária considerada produtiva --especialmente de 30 a 45 anos-- sofre mais o efeito dessa disputa por reconhecimento.
Assim, é comum que profissionais abram mão de atitudes úteis para fazer amigos, como demonstrações de cumplicidade e fraqueza, porque valem menos que racionalidade no local de trabalho.
"Há uma ação ambígua entre o plano ideal de conquista do mundo profissional, que exige foco em si mesmo e trata o outro como possível usurpador do seu projeto, e, ao mesmo tempo, a necessidade de compartilhamento, afeto e amparo emocional", diz Koury, acrescentando que tal necessidade acaba sendo suprida em casa.
SAÚDE SOCIAL
As pessoas passam a vida no trabalho, então fazer amigos fora desse ambiente requer esforço. Não adianta fazer o percurso casa-trabalho, trabalho-casa e reclamar.
Para driblar a solidão que a família não preenche, especialistas recomendam aliar uma atividade de bem-estar com a procura por gente.
"Lazer e atividade física em grupo são as melhores formas de fazer amigos. São contextos propícios à ampliação do círculo social. Além da saúde social, a saúde física é envolvida", diz a psicóloga Luciana Karine de Souza, professora da UFMG e organizadora do livro "Amizade em Contexto: Desenvolvimento e Cultura", com Claudio Hutz.
Foi o que fizeram os integrantes de um grupo formado numa academia no Jardim da Saúde, em São Paulo.
O empresário Donizete dos Santos, 51, casado, conta que ali achou sua turma: "A amizade no trabalho nem sempre é como a gente quer, tem interesses envolvidos. Aqui na academia a amizade é desinteressada, leve, espontânea. Tenho alguém para conversar sempre que preciso".
Fabienne Abud Lima, 38, gerente comercial, confirma: "Nos encontramos diariamente na academia, mas também organizamos almoços e saídas. A vida fica mais gostosa se você faz parte de um grupo. Às vezes estou cansada depois de um dia de trabalho, mas acabo saindo por causa deles", conta ela, que é casada e tem um filho de 13 anos, "mascote da turma".
Maior parte do grupo tem parceiro e filhos. Os cônjuges não implicam, segundo eles, e até os acompanham em reuniões fora da academia.
"Mudei de bairro, saí da zona sul para a oeste, mas fiz questão de continuar na mesma academia. Antes levava três minutos para chegar lá, agora levo 40, mas ainda vale a pena", explica Fabianne.
FIM DA LISTA
A falta de tempo também é uma razão (ou justificativa) para a atrofia das amizades na idade adulta A disposição para se dedicar a novos amigos desliza lá para o fim da lista de prioridades diárias.
A professora de línguas Giovana Breitschaft, 34, por exemplo, ficou com a sensação de ter desperdiçado uma amizade espontânea surgida na aula de dança e assume sua parcela de culpa.
"Rolou uma empatia forte, nós duas trocávamos coisas sobre nossas vidas. Nos encontros, obrigatórios por causa das aulas, a gente cultivava a amizade. Mas ela abandonou a dança e novos encontros passaram a depender de nós mesmas. Claro, foram ficando menos frequentes por preguiça ou inércia. Se tivéssemos nos conhecido dez anos antes, teríamos nos tornado grandes amigas."
DE INFÂNCIA
Manter amigos de infância pode ser tão complicado quanto fazer novos. Além da falta de tempo, há falta de assunto, bem mais grave.
"Amizades antigas tendem a se tornar intimidades antigas, já que tomamos caminhos muito diversos vida afora. É muito raro que os amigos de infância mantenham afinidades na vida adulta, mas intimidades antigas podem ser muito confortáveis, mesmo estando em um patamar abaixo da amizade", diz o psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha e autor de "O Amor Companheiro".
Na infância e na adolescência a camaradagem vem da cumplicidade e do acaso --cair na mesma turma, por exemplo. As amizades vão surgindo dentro de um número limitado de colegas. Ao longo dos anos, esse colegas dividem experiências que marcam suas vidas.
"Escola e faculdade são ambientes em que você pode conhecer longamente as pessoas. As afinidades são descobertas com o tempo e a aproximação e a intimidade maturam na hora devida", diz Daudt.
Amigos antigos, ou intimidades antigas, ao menos, têm a grande vantagem de se gostarem como são, defeitos e pontos fracos incluídos no kit. As pessoas se sentem mais livres para serem elas mesmas nesse tipo de vínculo, explica o psicanalista.
Já em novas aproximações o esforço precisa ser maior. "Adultos são mais seletivos. Fazer amizades exige energia para investir. É preciso segurar as próprias manias e fazer concessões em nome da nova relação, tolerando os defeitos do novo amigo", diz a psicóloga Luciana de Souza.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Consumir bebidas alcoólicas mata mais rapidamente do que fumar
Pesquisadores alemães realizaram estudos durante 14 anos para analisar os problemas do alcoolismo. A pesquisa, publicada pelo jornal “Alcoholism: Clinical & Experimental Research” apresenta o impacto da dependência do álcool por um longo período.
De acordo com os resultados, o hábito de consumir bebidas alcoólicas mata mais rapidamente do que fumar. Eles afirmam ainda que o consumo do álcool coloca as mulheres em maior risco do que os homens, uma vez que a taxa de mortalidade entre as mulheres dependentes foi 4,6 vezes maior do que as que não são dependentes da bebida, enquanto, entre os homens, a taxa de mortalidade corresponde a quase o dobro da apresentada pela população do sexo masculino em geral. A pesquisa mostrou também que pessoas dependentes de álcool vivem, em média, menos do que os fumantes. O estudo revela que o alcoólicos morrem 20 anos mais cedo, em média, do que a população geral.
— Os dados clínicos mostram uma maior proporção de óbito entre os indivíduos dependentes de álcool, quando comparados com outros da mesma idade e que não são dependentes — diz o professor John Ulrich, da Universidade de Medicina de Greifswald.
Para realizar a análise, a equipe do professor Ulrich olhou para uma amostra aleatória de 4.070 pessoas com idades entre 18 e 64 anos, dos quais 153 foram identificados como dependentes do álcool. Destes, 149, sendo 119 homens e 30 mulheres, foram acompanhados durante 14 anos.
— Verificamos que a idade média de morte entre os dependentes era de 60 para as mulheres e 58 para homens, sendo que ambos são cerca de 20 anos menor do que a idade média de morte entre a população em geral. Nenhuma dessas pessoas que foram a óbito tinha atingido a expectativa de vida — disse o professor Ulrich. — Outro dado relevante foi que, mesmo participado de tratamento para a doença, não identificamos uma maior sobrevida, o que significa que não parece ter um efeito protetor suficiente contra a morte prematura.
O professor Ulrich conclui dizendo que:
— O fumo está muito relacionado ao câncer, que, de acordo com pesquisas, são diagnosticados mais tarde do que os problemas relacionados ao consumo de álcool. Além disso, beber também pode contribuir para outros comportamentos de risco, como tabagismo, excesso de peso e obesidade. O álcool é um produto perigoso e deve ser consumido apenas dentro das diretrizes
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
ONU-Habitat lança Índice de Prosperidade das Cidades
Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das áreas urbanas do planeta, o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) lançou, em setembro, o Índice de Prosperidade das Cidades (CPI).
Comenta esta materia, Gilson Birman, conforme vemos em seu blog, www.gilsonbirman.blogspot.com.br
As cinco dimensões que avaliam o nível de progresso das cidades são produtividade, infraestrutura, qualidade de vida, igualdade e sustentabilidade. O objetivo do indicador é identificar oportunidades e áreas potenciais para prosperidade.
Para a ONU-Habitat, a cidade do Século 21 deve reduzir os riscos de desastres naturais que atingem a população de baixa renda, além de promover criação de empregos locais, incentivar a diversidade, adotar práticas sustentáveis e valorizar os espaços públicos. Segundo o órgão, é fundamental que as cidades sejam centradas nas pessoas.
Confira o documento da ONU-Habitat sobre o tema (em inglês), apresentado no 6º Fórum Urbano Mundial, em Nápoles (Itália) no início de setembro.
UN-HABITAT LAUNCHES THE CITY PROSPERITY INDEX
Development actors need to explore a more inclusive notion of prosperity and development, finds new UN-Habitat
report The State of the World’s Cities 2012/2013: The Prosperity of Cities.
According to the report, there is a need for a shift in attention around the world in favour of a MORE ROBUST NOTION OF DEVELOPMENT – one that looks beyond the narrow domain of economic growth that has dominated ill-balanced policy agendas over the last decades, and includes other vital dimensions such as quality of life, adequate infrastructures, equity and environmental sustainability.
“In this Report, UN-Habitat advocates for a new type of city – the city of the 21st century – that is a „good‟, peoplecentred city,” said Dr Joan Clos, United Nations Under-Secretary-General and Executive Director of UN-Habitat.
“The cities of the future should be ones that are capable of integrating the tangible and more intangible aspects of prosperity, in the process shedding off the inefficient, unsustainable forms and functionalities of the city of the previous century or so and becoming the engine rooms of growth and development.”
The CITY OF THE 21ST CENTURY:
Reduces disaster risks and vulnerabilities for the poor and build resilience to adverse forces of nature.
Creates harmony between the five dimensions of prosperity and enhances the prospects for a better future.
Stimulates local job creation, promotes social diversity, maintains a sustainable environment and recognizes the importance of public spaces.
Comes with a change of pace, profile and urban functions and provides the social, political and economic conditions of prosperity.
PROSPERITY: GLOBAL AND REGIONAL CRISES AND SOLUTIONS
THIS IS A TIME OF CRISES. The world is currently engulfed in waves of financial, economic, environmental, social and political crises. A lopsided focus on purely financial prosperity has led to growing inequalities between rich and poor, generated serious distortions in the form and functionality of cities, also causing serious damage to the environment – not to mention the unleashing of precarious financial systems that could not be sustained in the long run.
CITIES CAN ALSO BE A REMEDY TO THE REGIONAL AND GLOBAL CRISES. When supported by different tiers of government, and in the quest to generate holistic prosperity, the report argues that cities can become flexible and creative platforms to address these crises in a pragmatic and efficient manner.
2 RESPONSES TO GLOBAL CRISES MUST ALLOW FOR A VIGOROUS ROLE FOR CITIES: They are in the best position to boost production in the real sector of the economy at local level, with attendant employment and income generation. They can act as the fora where the linkages, trust, respect and inclusiveness that are part of any remedy to the crisis can be built. Acting locally in different areas and spaces, city responses to the crisis can be structured and included in national agendas for more efficiency, with better chances of flexible responses and more beneficial effects. They are in more privileged positions than national governments to negotiate and agree on responses with local stakeholders. They can forge new partnerships and local social pacts which, in turn, can strengthen national governments.
Cities need to be put in better positions to respond to the challenges of our age, optimizing resources and harnessing the potential of the future.
POLICY Proper alignment of central and local government expenditures at city level can facilitate transfers and their effective use by city authorities. o Cities can devise a number of safeguards against a variety of socioeconomic risks, prioritizing expenditures on social security nets, local/regional infrastructure, with a view to securing longer-term growth. o Cities can deploy safeguards against the risks international markets may bring to bear on local socioeconomic conditions, deploying redistributive policies in close collaboration with central governments to reduce income gaps.
LAUNCHING THE CITY PROSPERITY INDEX
In order to measure present and future progress of cities towards the prosperity path, UN-Habitat introduces a new tool - the CITY PROSPERITY INDEX- together with a conceptual matrix, the WHEEL OF PROSPERITY, both of which are meant to assist decision makers to design clear policy interventions.
The CITY PROSPERITY INDEX (CPI):
- Includes 5 dimensions of prosperity: productivity, infrastructure, quality of life, equity and environmental sustainability.
- Enables decision-makers to identify opportunities and potential areas along the path of prosperity.
The WHEEL OF PROSPERITY:
- Ensures the prevalence of public over any other kind of interest
- Controls the direction and pace of city growth towards prosperity
THE WHEEL OF PROSPERITY IN PRACTICE Cities need to integrate the various interlinkages and interdependencies between the five dimensions of prosperity. Well-targeted interventions in one of the dimensions of prosperity have multiplier effects in the other dimensions. Shared, balanced development is a crucial feature of prosperity.
Comenta esta materia, Gilson Birman, conforme vemos em seu blog, www.gilsonbirman.blogspot.com.br
As cinco dimensões que avaliam o nível de progresso das cidades são produtividade, infraestrutura, qualidade de vida, igualdade e sustentabilidade. O objetivo do indicador é identificar oportunidades e áreas potenciais para prosperidade.
Para a ONU-Habitat, a cidade do Século 21 deve reduzir os riscos de desastres naturais que atingem a população de baixa renda, além de promover criação de empregos locais, incentivar a diversidade, adotar práticas sustentáveis e valorizar os espaços públicos. Segundo o órgão, é fundamental que as cidades sejam centradas nas pessoas.
Confira o documento da ONU-Habitat sobre o tema (em inglês), apresentado no 6º Fórum Urbano Mundial, em Nápoles (Itália) no início de setembro.
UN-HABITAT LAUNCHES THE CITY PROSPERITY INDEX
Development actors need to explore a more inclusive notion of prosperity and development, finds new UN-Habitat
report The State of the World’s Cities 2012/2013: The Prosperity of Cities.
According to the report, there is a need for a shift in attention around the world in favour of a MORE ROBUST NOTION OF DEVELOPMENT – one that looks beyond the narrow domain of economic growth that has dominated ill-balanced policy agendas over the last decades, and includes other vital dimensions such as quality of life, adequate infrastructures, equity and environmental sustainability.
“In this Report, UN-Habitat advocates for a new type of city – the city of the 21st century – that is a „good‟, peoplecentred city,” said Dr Joan Clos, United Nations Under-Secretary-General and Executive Director of UN-Habitat.
“The cities of the future should be ones that are capable of integrating the tangible and more intangible aspects of prosperity, in the process shedding off the inefficient, unsustainable forms and functionalities of the city of the previous century or so and becoming the engine rooms of growth and development.”
The CITY OF THE 21ST CENTURY:
Reduces disaster risks and vulnerabilities for the poor and build resilience to adverse forces of nature.
Creates harmony between the five dimensions of prosperity and enhances the prospects for a better future.
Stimulates local job creation, promotes social diversity, maintains a sustainable environment and recognizes the importance of public spaces.
Comes with a change of pace, profile and urban functions and provides the social, political and economic conditions of prosperity.
PROSPERITY: GLOBAL AND REGIONAL CRISES AND SOLUTIONS
THIS IS A TIME OF CRISES. The world is currently engulfed in waves of financial, economic, environmental, social and political crises. A lopsided focus on purely financial prosperity has led to growing inequalities between rich and poor, generated serious distortions in the form and functionality of cities, also causing serious damage to the environment – not to mention the unleashing of precarious financial systems that could not be sustained in the long run.
CITIES CAN ALSO BE A REMEDY TO THE REGIONAL AND GLOBAL CRISES. When supported by different tiers of government, and in the quest to generate holistic prosperity, the report argues that cities can become flexible and creative platforms to address these crises in a pragmatic and efficient manner.
2 RESPONSES TO GLOBAL CRISES MUST ALLOW FOR A VIGOROUS ROLE FOR CITIES: They are in the best position to boost production in the real sector of the economy at local level, with attendant employment and income generation. They can act as the fora where the linkages, trust, respect and inclusiveness that are part of any remedy to the crisis can be built. Acting locally in different areas and spaces, city responses to the crisis can be structured and included in national agendas for more efficiency, with better chances of flexible responses and more beneficial effects. They are in more privileged positions than national governments to negotiate and agree on responses with local stakeholders. They can forge new partnerships and local social pacts which, in turn, can strengthen national governments.
Cities need to be put in better positions to respond to the challenges of our age, optimizing resources and harnessing the potential of the future.
POLICY Proper alignment of central and local government expenditures at city level can facilitate transfers and their effective use by city authorities. o Cities can devise a number of safeguards against a variety of socioeconomic risks, prioritizing expenditures on social security nets, local/regional infrastructure, with a view to securing longer-term growth. o Cities can deploy safeguards against the risks international markets may bring to bear on local socioeconomic conditions, deploying redistributive policies in close collaboration with central governments to reduce income gaps.
LAUNCHING THE CITY PROSPERITY INDEX
In order to measure present and future progress of cities towards the prosperity path, UN-Habitat introduces a new tool - the CITY PROSPERITY INDEX- together with a conceptual matrix, the WHEEL OF PROSPERITY, both of which are meant to assist decision makers to design clear policy interventions.
The CITY PROSPERITY INDEX (CPI):
- Includes 5 dimensions of prosperity: productivity, infrastructure, quality of life, equity and environmental sustainability.
- Enables decision-makers to identify opportunities and potential areas along the path of prosperity.
The WHEEL OF PROSPERITY:
- Ensures the prevalence of public over any other kind of interest
- Controls the direction and pace of city growth towards prosperity
THE WHEEL OF PROSPERITY IN PRACTICE Cities need to integrate the various interlinkages and interdependencies between the five dimensions of prosperity. Well-targeted interventions in one of the dimensions of prosperity have multiplier effects in the other dimensions. Shared, balanced development is a crucial feature of prosperity.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Subir escadas é de fato um bom exercício
Dizem que subir escadas é um excelente exercício. Quantos andares correspondem a uma atividade física leve, moderada ou intensa e quantas calorias são gastas?
Segundo o fisiologista do HCor (Hospital do Coração) Diego de Leite Barros, a atividade é de grande intensidade e pode ajudar a perder peso. "Subir escadas se aproxima um pouco das atividades aeróbicas. Seria como caminhar numa ladeira."
Ele afirma que, se essa atividade levar dez minutos, pode ser considerada mais leve. Se o exercício durar mais de 20 minutos, a intensidade é maior. Barros recomenda que pessoas sedentárias ou acima do peso subam escadas mais lentamente, por causa da pressão que o exercício pode fazer nos joelhos, e que os iniciantes comecem subindo um andar e acrescentem um por semana. Quanto ao gasto calórico, ele varia de acordo com o praticante de cada exercício.
Segundo o fisiologista do HCor (Hospital do Coração) Diego de Leite Barros, a atividade é de grande intensidade e pode ajudar a perder peso. "Subir escadas se aproxima um pouco das atividades aeróbicas. Seria como caminhar numa ladeira."
Ele afirma que, se essa atividade levar dez minutos, pode ser considerada mais leve. Se o exercício durar mais de 20 minutos, a intensidade é maior. Barros recomenda que pessoas sedentárias ou acima do peso subam escadas mais lentamente, por causa da pressão que o exercício pode fazer nos joelhos, e que os iniciantes comecem subindo um andar e acrescentem um por semana. Quanto ao gasto calórico, ele varia de acordo com o praticante de cada exercício.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Mulheres adiam maternidade
Quanto mais instruída ou mais rica, mais tarde as mulheres decidem pela maternidade, segundo dados do Censo de 2010, divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. A idade média das mães da classe sem rendimento era de 25,7 anos em 2010. Já entre as mulheres com renda superior a 5 salários mínimos per capita, a idade subia para 31,9 anos.
Comenta esta materia, Gilson Birman, conforme vemos em seu blog, www.gilsonbirman.blogspot.com.br
Entre mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, a idade média para ter filhos era menor (25,4 anos) do que das mulheres com ensino superior (30,9 anos), de acordo com o IBGE.
Mulheres com superior completo tinham também uma taxa de fecundidade mais baixa, de apenas 1,14 filho. Já as que estudaram no máximo até o fundamental incompleto geravam 3,09 filhos, em média.
Na faixa de renda de até 1/4 de salário mínimo per capital, a taxa de fecundidade era de 3,90 filhos, caindo gradualmente até chegar a 0,97 filho de com renda superior a cinco salários per capita.
Em média, a fecundidade das mulheres brasileiras era de 1,9 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição da população --2,1 filho, um para substituir o pai e outro para a mãe, além de uma "sobra" para compensar mortes de jovens.
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Entre mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, a idade média para ter filhos era menor (25,4 anos) do que das mulheres com ensino superior (30,9 anos), de acordo com o IBGE.
Mulheres com superior completo tinham também uma taxa de fecundidade mais baixa, de apenas 1,14 filho. Já as que estudaram no máximo até o fundamental incompleto geravam 3,09 filhos, em média.
Na faixa de renda de até 1/4 de salário mínimo per capital, a taxa de fecundidade era de 3,90 filhos, caindo gradualmente até chegar a 0,97 filho de com renda superior a cinco salários per capita.
Em média, a fecundidade das mulheres brasileiras era de 1,9 filho por mulher, abaixo da taxa de reposição da população --2,1 filho, um para substituir o pai e outro para a mãe, além de uma "sobra" para compensar mortes de jovens.
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