sexta-feira, 3 de junho de 2016

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Dilma knew about Pasadena


Em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que a presidente afastada Dilma Rousseff não só tinha conhecimento de todos os detalhes sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, como também deveria saber que políticos do PT recebiam propina da Petrobras. O relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, tornou a delação pública nesta quinta-feira. Os depoimentos estavam guardados até ontem em caráter sigiloso e abastecem vários inquéritos que tramitam no tribunal sobre a Lava-Jato. O acordo de delação prevê que Cerveró deixe a prisão no próximo dia 24 e devolva mais de R$ 18,37 milhões aos cofres públicos.

“Dilma Rousseff tinha todas as informações sobre a Refinaria de Pasadena”, disse o depoente. A delação também atesta “que Dilma Rousseff acompanhava de perto os assuntos referentes à Petrobras; que Dilma Rousseff, inclusive, tinha uma sala na sede da Petrobras no Rio de Janeiro; que Dilma Rousseff frequentava constantemente a Petrobras, usando essa sala, no Rio de Janeiro; Que Dilma Rousseff conhecia com detalhes os negócios da Petrobras”, diz o depoimento, prestado em 7 de dezembro de 2015.

No entanto, Cerveró pondera que não teve conhecimento de nenhum pedido de propina feito por Dilma. “Que o declarante supõe que Dilma Rousseff sabia que políticos do Partido dos Trabalhadores recebiam propina oriunda da Petrobras; que, no entanto, o declarante nunca tratou diretamente com Dilma Rousseff sobre o repasse de propina, seja para ela, seja para políticos, seja para o Partido dos Trabalhadores. Que o declarante não tem conhecimento de que Dilma Rousseff tenha solicitado, na Petrobras, recursos para ela, para políticos ou para o Partido dos Trabalhadores”, diz a delação.

No depoimento, Cerveró diz que entre março de 2005 e março de 2006 o projeto de aquisição da refinaria passou pela análise das áreas técnicas da Petrobras até ser aprovado pelo Conselho de Administração, que era presidido por Dilma – que, na época, também era ministra de Minas e Energia. O depoente contou que o processo de aprovação foi feito às pressas, de forma pouco usual.

Cerveró também disse ao Ministério Público Federal “que não corresponde à realidade a afirmativa de Dilma Rousseff de que somente aprovou a aquisição porque não sabia dessas cláusulas”, referindo-se às condições da compra da refinaria. O ex-diretor ponderou que não sabe de nenhuma irregularidade no processo de aquisição de Pasadena. Em julho de 2014, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que a compra da refinaria de Pasadena causou um prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobras. Cerveró discorda da avaliação do tribunal.

O depoente também afirmou que recebeu propina no valor de US$ 1,5 milhão. Parte desse dinheiro teria sido repassada ao ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). A delação também conta que Delcídio pressionou Cerveró o outro ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, para receber propina para financiar sua campanha para o governo de Mato Grosso do Sul. Em troca da participação em obras de Pasadena, a UTC teria concordado em repassar R$ 4 milhões a Delcídio. O depoente supõe que Dilma sabia disso.

“Que Delcídio do Amaral conversava diariamente com Dilma Rousseff, porque estava em campanha para o governo do estado do Mato Grosso do Sul, que isso faz o declarante crer que Dilma Rousseff sabia do adiantamento de propina a Delcídio do Amaral pela UTC”, diz o depoimento.

Pelo acordo de delação premiada, Cerveró terá de devolver R$ 18,37 milhões à estatal e à União. Ele também entregará 10.266 ações da Petrobras em seu nome. Do dinheiro que vai ser transferido, apenas uma parte - R$ 11,425 milhões - é em moeda nacional. O restante é composto por 495.794 dólares e 1 milhão de libras. Em relação a R$ 4,6 milhões, Cerveró poderá escolher devolver o dinheiro ou, alternativamente, imóveis que possui no Rio de Janeiro, Teresópolis e e Petrópolis.

Também como parte do acordo, Cerveró ficará um ano e meio, a partir de 24 de junho deste ano, em regime domiciliar fechado diferenciado. Isso significa que ele não poderá sair da sua casa no distrito de Itaipava, em Petrópolis (RJ). A partir de 24 de dezembro de 2017, ele ficará um ano em regime domiciliar semiaberto diferenciado, ou seja, podendo sair de casa em dias úteis entre as 10h e 20h para trabalhar. Finalmente, a partir de 24 de dezembro de 2018, cumprirá regime aberto diferenciado: terá que ficar em casa entre as 22h e 6h, sendo dispensado o monitoramento eletrônico.
 
 




Brazil's Economy. Nowhere to go but up


 

WITH bearded baristas and furniture cobbled together from wooden crates, Curto Café in Rio de Janeiro is a typical outpost of Brazil’s nascent hipster scene. Aficionados of its organic coffee do not pay set prices; instead they pay what they think reasonable—or what they can afford. This, says Gabriel Magalhães, one of Curto’s founders, is less and less. Like other Brazilians, cariocas (as Rio residents are known) are pinching their pennies.

 

Brazil is suffering its worst recession since the 1930s, perhaps of all time. On June 1st the government reported that GDP contracted by 0.3% in real terms in the first quarter of this year; it is 5.4% smaller than it was a year earlier (see chart). Over that period GDP per person dropped by more than it did during the hyperinflationary “lost decade” from 1981 to 1992, notes Alberto Ramos of Goldman Sachs, an investment bank. Over two years the number of jobless Brazilians rose from 7m to 11m. It is a “downright depression”, says Mr Ramos.

The task of pulling Brazil out of this morass falls to Michel Temer, who took over as interim president after the Senate voted in May to try President Dilma Rousseff on impeachment charges. Politically, his government has had a rough start. Two of the ministers in his all-white, all-male cabinet, including the one in charge of fighting corruption, had to step aside after recordings were leaked in which they appeared to criticise prosecutors’ investigation of the massive corruption scandal surrounding Petrobras, the state-controlled oil company. They say they were misinterpreted.

Mr Temer’s economic programme is faring better. His heavyweight team, led by Henrique Meirelles, a former governor of the Central Bank, has proposed the most ambitious overhaul of Brazil’s economic governance in decades. Public spending, including on the unaffordable pension system, is to be slashed, though the government has yet to say just how. Enterprise-crushing regulations are to be lifted, starting in the oil and gas sector. Mr Meirelles says the government will consider reforming Mussolini-era labour laws and the Byzantine tax code. Privatisation, long a taboo, is a possibility for the first time since the 1990s. Such ideas are a radical break from the left-wing interventionism practised by Ms Rousseff’s government, which is largely responsible for the economic mess. They offer hope of a way out of it.

The centrepiece of Mr Temer’s plan is a constitutional amendment to freeze public spending in real terms. Even health and education—which consume more than a quarter of government revenue without providing commensurate benefits—may not be spared. The government is expected to present a draft to Congress within the next two weeks.

The idea is to cure the government of one of its principal vices. Public spending has grown by an annual average of 6% for the past 20 years, much faster than GDP. The central government’s primary fiscal balance (before interest payments) went from a surplus of 2.2% of GDP in 2010 to a deficit of 2.3% in the year to April 2016, the highest level yet. This, and the prospect of deficits stretching far into the future, keeps interest rates high, which further worsens the deficit. The government’s interest bill is a massive 7% of GDP. Brazil’s high taxes thus pay for past profligacy rather than effective government.

The spending cap, if approved by majorities of three-fifths in both houses of Congress, will lead to lower deficits as soon as growth and tax revenues revive. It could help even sooner, says Arthur Carvalho of Morgan Stanley, an investment bank. That is because confidence that Brazil will reduce its debt could lower long-term interest rates, cutting the government’s interest bill. As important, the spending cap will force the government to undertake other reforms, though in the long run it may prove impossible to maintain as the population grows. Currently, the constitution and other legislation protect 90% of spending from cuts, no matter how unproductive it is. If the government is not to breach its self-imposed ceiling, those laws will have to change.

Such prospects are already stirring hopes among unhappy entrepreneurs and investors. Bond yields have fallen from about 17% in January to 13%; the cost of insuring against default is down by a third since December. With more than a third of industrial capacity idle, production could revive quickly if sentiment improves. “In six months we may look back at today as an inflection point,” says Marcelo Carvalho of BNP Paribas, a bank. But only if Mr Temer delivers what he has promised.

 

That “will be tough”, admits Mr Meirelles, the finance minister. He hopes to enact some reforms, including the spending cap, before next year’s budget is submitted to Congress, which must happen by August 31st. With important local elections looming in October, few politicians will be in the mood to vote for less spending on schools and hospitals.

But members of Mr Temer’s team, several of whom left lucrative private-sector jobs to help rescue the economy, dispute that. They think the political and economic crisis has made both voters and congressmen more receptive to proposals for radical change. A billboard put up by the National Confederation of Industry at the airport in Brasília, the national capital, demands: “Pension reform now!”

In theory, Mr Temer can count on 356 votes in the 513-seat lower house of Congress, and 56 in the 81-seat Senate, more than enough to amend the constitution. Unlike Ms Rousseff, who also enjoyed solid nominal majorities in Congress, Mr Temer knows how to charm and cajole his allies. Unencumbered by past commitments, he has more perks and patronage to offer politicians who formerly supported Ms Rousseff.

Despite watching two ministers sink into the quicksand of the Petrobras scandal, Mr Temer has managed to keep his government functioning. That may be in part because Brazilians have low expectations. A handful of other members of his cabinet are under investigation, as is Renan Calheiros, the president of the Senate and a member of Mr Temer’s Party of the Brazilian Democratic Movement, who features in the leaked recordings. But neither Congress nor the voters are demanding the toppling of Mr Temer’s government. The howls of rage from Ms Rousseff and her allies have so far had little effect.

A survey published this week by IMD, a business school, puts Brazil in last place out of 61 countries in the efficiency of its government, behind war-torn Ukraine and, astoundingly, bankrupt and autocratic Venezuela. Brazilians are not expecting moral purity from Mr Temer’s interim government, which will probably continue in office until after elections are held in 2018. But they are hoping for relief from their economic pain. The early signs are that Mr Temer knows how to provide it.

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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Mercado imobiliário teve auge e queda.


 

O mercado imobiliário brasileiro viveu a última década de muito dinamismo e passou por duas fases bastante distintas. Primeiro, acompanhando o ciclo econômico do país em alta, experimentou um forte crescimento e registrou o auge da prosperidade. Porém, com a desaceleração da economia brasileira nos anos mais recentes, entrou em uma curva descendente significativa. E, agora, quais as perspectivas para o mercado imobiliário?

Em 2008, a crise imobiliária dos Estados Unidos refletiu de forma negativa em todo o mundo. Foi justamente neste pós-crise que a economia brasileira começou a dar sinais de prosperidade e o mercado imobiliário seguiu a mesma tendência. Afinal de contas, com uma economia fortalecida e estável, há uma melhora na empregabilidade, na renda e na confiança do consumidor com o futuro, características que garantem condições propícias para o investimento em um imóvel.

De acordo com levantamento global feito em 54 países pelo Banco de Compensações Internacionais (BID, na sigla em inglês), instituição que funciona como o banco central dos bancos centrais, a valorização imobiliária no Brasil foi de 121% nos cinco anos seguintes ao período pós-crise de 2008. Entre 2008 e 2011, a valorização anual ficou acima dos 20%.

"Acompanhando a valorização imobiliária também houve a expansão significativa no crédito para aquisição de imóveis. E a alta demanda pressionou também a valorização dos preços dos imóveis", afirma o economista Marcelo Barros.

 

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), houve um incremento de 42% no volume de financiamentos para construção e compra de imóveis em 2011 comparado com 2010, somando R$ 79,9 bilhões. Foram financiadas 493 mil unidades, 17% a mais que o ano anterior. Já o valor dos imóveis subiu 26%, de acordo com o Índice FipeZap.

Como a economia se manteve em uma crescente, com baixo desemprego, crescimento da renda e baixa inadimplência, a liberação do crédito imobiliário continuou em expansão nos anos seguintes. Em 2012, houve mais um incremento nos financiamentos, totalizando R$ 82,8 bilhões, alta de 3,6% sobre 2011. Em 2013, os números bateram recorde, atingindo R$ 109,2 bilhões, 32% a mais do que no ano anterior. Foram financiados 529,8 mil imóveis, alta de 17% ante os 453,2 mil de 2012.

"Porém, a partir de 2013, a economia começou a dar sinais de desaquecimento e começou um novo cenário com uma curva descendente, principalmente em 2015", ressalta Barros. Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, foram realizadas muitas obras de infraestrutura nas cidades-sede e houve valorização de bairros mais próximos de onde essas melhorias foram feitas. Porém, já se ouvia falar em supervalorização dos preços dos imóveis e na construção se desacelerando para se adequar à demanda.

Neste ano, já não foi registrada tanta alta nos financiamentos, segundo a Abecip. Foram financiadas 538,3 mil unidades, encerrando o ano em estabilidade, com aumento de 1,6% em relação a 2013. Porém, somando todo o período o número representa um crescimento de quase 800% em nove anos até 2014. Em relação aos números, os financiamentos somaram R$ 113 bilhões e o incremento de 5,3% sobre o ano anterior se deu graças ao aumento dos preços.

Em 2015, no entanto, houve um agravamento na situação do mercado imobiliário brasileiro, puxado pelo enfraquecimento na economia nacional, além das incertezas políticas. "Se no primeiro momento, em um ciclo econômico crescente havia crédito imobiliário mais barato e uma demanda em alta, agora houve uma inversão desses fatores, já que os juros estão altos e o crédito mais escasso", revela Eduardo Zylberstajn, coordenador do Índice FipeZap.

 

No ano passado, as taxas de juros para financiamento de imóveis tiveram um aumento por conta da grande retirada da caderneta de poupança e os depósitos mais limitados nesta que é a maior fonte de financiamento imobiliário do país. Soma-se a isso a instabilidade da economia brasileira e do cenário político. "O desemprego e a inflação estavam em alta e é preciso lembrar que o crédito imobiliário é de longo prazo e, com qualquer instabilidade, as pessoas tendem a adiar o projeto da casa própria”, diz Zylberstajn.

Além disso, foram implementadas mudanças nas regras de financiamentos e para os imóveis usados. O limite de financiamento passou de 80% para 50%, obrigando o consumidor a dar uma entrada maior. Segundo dados da Abecip, os financiamentos alcançaram R$ 75,6 bilhões no ano passado, uma queda de 33%. Foram financiadas 342 mil unidades, devido à baixa nas vendas e nos lançamentos.

O resultado final é que, em 2015, o preço dos imóveis no Brasil teve queda real, já que teve valorização de 1,32%, aumento que ficou abaixo da inflação registrada no ano. "As incorporadoras realizaram promoções, ofereceram descontos e tiveram menos lançamentos, já que o mercado estava relativamente parado", explica Barros.

E o que esperar?

A economia brasileira ainda está bastante instável, o que influencia negativamente o mercado imobiliário. "O setor depende de como está o cenário do país e não dá para falar em uma melhora econômica. E o cenário de instabilidade na política também contamina a confiança", reforça o coordenador do Índice FipeZap.

Na linha do tempo é possível conferir o quanto caiu os valores de financiamento no Brasil desde 2008.

Isso significa que a dinâmica econômica é um termômetro de como será o mercado imobiliário. No entanto, de acordo com o economista, o cenário ainda se mostra adverso a curto prazo. "A perspectiva é que haja mais queda no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2016", afirma.

No entanto, existem boas expectativas já para o próximo ano. "Se a economia começar a se ajustar e o Governo Federal começar a organizar não só as questões econômicas como também as políticas, a tendência é o mercado imobiliário apresentar uma melhora em 2017 porque uma economia ajustada vai trazer mais confiança no futuro e vamos voltar a ter crédito disponível", conclui Marcelo.
 
 
 
imoveis_mercado_imobiliario (Foto: Shutterstock)