segunda-feira, 25 de maio de 2020

Vacina contra covid


Mais uma esperança! Pesquisadores tiveram sucesso em testes em humanos de uma nova vacina contra a Covid-19.

O resultado foi divulgado nesta sexta, 22, pela revista científica The Lancet. Segundo a publicação, a vacina é segura para o uso humano e foi testada, inicialmente, em 108 voluntários.

A vacina COVID-19 com vetor Ad5 foi desenvolvida pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim e pela CanSino Biologics de Tianjin, ambos na China.

Anticorpos
Após 28 dias da aplicação do medicamento, a maior parte dos voluntários tinha gerado respostas de anticorpos e células T para se defender contra Sars-CoV-2 — e é exatamente isso que os especialistas buscam ao desenvolver uma vacina.

“Esses resultados representam um marco importante”, afirmou Wei Chen, um dos pesquisadores, em declaração à imprensa.

“O estudo demonstra que uma dose única da nova vacina (Ad5-nCoV) vetorizada com adenovírus do tipo 5 produz anticorpos e células T específicos para vírus em 14 dias, tornando-a um candidato potencial para investigação adicional.”

“Os desafios propostos pela covid-19 não têm precedentes, e a habilidade de acionar o sistema imunológico não significa, necessariamente, que estaremos protegidos da covid-19.

Grupo testado

O estudo avaliou a vacina Ad5-nCoV em pessoas com idades entre 18 e 60 anos que não tiveram infecção por Sars-CoV-2.

Os voluntários foram divididos em três grupos que receberam uma única injeção intramuscular em dose baixa, média ou alta, e realizaram exames de acompanhamento nas semanas após a aplicação.

Segundo os especialistas, a vacina foi bem tolerada em todas as doses, sem causar eventos adversos graves nos primeiros 28 dias após sua aplicação.

Os efeitos colaterais da formulação foram, na maioria das vezes, dor leve no local da injeção, febre, fadiga, dor de cabeça e dor muscular.

Um único participante, que recebeu a dose mais alta da vacina relatou sintomas como falta de ar, no entanto, essas reações adversas persistiram por menos de 48 horas.

A resposta imunológica criada pelo medicamento, no entanto, ainda não pode ser avaliada, mas os resultados finais dos testes clínicos serão divulgados em seis meses.

Outras vacinas

Entre as vacinas em testes no mundo, se destacam a dos Estados Unidos, que conseguiu produzir anticorpos em humanos e a da Universidade de Oxford, que acabou de convocar milhares de voluntários para as próximas fases de testes.

As duas se mostraram eficazes em testes iniciais.


Foto: reprodução Agência Brasil

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Receita de Pão para Quarentena


Receita de Pão Caseiro

Ingredientes:
3 copos ou 400g de farinha de trigo branca (pode usar integral se preferir)
1 colher de chá cheia ou 8g de sal
¼ de colher de chá ou 1g de fermento biológico
1 ½ copo ou 300ml de água gelada
Modo de preparo:
Misture os ingredientes secos numa vasilha e vá aos poucos adicionando água e mexendo com uma colher de pau até ficar uma massa bem grudada ao recipiente. Você pode até tentar virar o bowl pra ver se ela fica presa. Senão estiver, adicione uma ou duas colheres de água até ter a textura correta.
Cubra com uma toalha e deixe descansar em temperatura ambiente por 12 a 18 horas.
Depois disso, polvilhe bastante farinha em uma superfície limpa: pode ser a pia, a tábua de madeira...enfim, desde que esteja bem limpa e seca. Jogue a massa em cima dessa farinha com a ajuda de uma espátula.
Vá dobrando a massa delicadamente até ficar num formato arredondado. Não precisa acrescentar farinha nessa fase.
Pegue uma toalha limpa, polvilhe com farinha (pode ser a farinha que você quiser, até de milho) coloque a bola nela. Polvilhe mais farinha por cima. Cubra. Deixe descansar por duas horas.
Pré-aqueça o forno a 250 graus celsius, coloque a panela de ferro por 15 minutos. ATT: A panela de ferro não pode ser pequena, o seu pão deve caber dentro dela com alguma folga dos lados -  justamente pra ele crescer (uso a de 24 cm). Retire a panela com cuidado, coloque a massa dentro e asse na mesma temperatura por trinta minutos ou até ficar bem dourado/ marronzinho mesmo.

Pão de levain caseiro


segunda-feira, 13 de abril de 2020

Morreu Moraes Moreira


Causa da morte ainda não é conhecida. 
Cantor e compositor começou a tocar sanfona com 12 anos, fez parte dos Novos Baianos e lançou mais de 60 discos.

“A gente não sabe direito o que ocorreu. Nem eu, nem as irmãs sabemos”, disse Eduardo Moraes, irmão do cantor.

O corpo de Moraes Moreira foi encontrado nesta manhã no apartamento em que ele morava. O artista vivia sozinho, segundo o irmão.







Última postagem de Moraes Moreira no instagram.  — Foto: Reprodução / Redes Sociais

EUROPA ESTUDA MANTER FRONTEIRAS FECHADAS ATÉ SETEMBRO



Coronavírus-Romenia (Foto: Raul STEF / AFP)

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Ação 20 trilhões dólares contra China


Advogado americano impetra ação de 20 trilhões de dólares contra a China e quer a prisão dos culpados

Para o advogado americanos Larry Klayman, o coronavírus é uma arma biológica projetada pela China e a proliferação do vírus violou leis internacionais, tratados e normas dos Estados Unidos.
Nesse sentido, Larry Klayman impetrou ação judicial cobrando U$ 20 trilhões da China pela criação e disseminação do novo coronavírus.

Larry Klayman é um advogado ativista de direita, ex-promotor do departamento de Justiça dos EUA e fundador de grupos de vigilância autointitulados “Judicial Watche Freedom Watch”.
Foi autor de inúmeras ações contra o governo de Bill Clinton, que o levaram a ser conhecido como o “inimigo de Clinton”.

Sobre a ação, Klayman argumenta o seguinte:

“O cruel regime comunista chinês, que persegue e aterroriza seu próprio povo, deve ser responsabilizado”.
É um regime criminoso culpando os Estados Unidos e o resto do mundo livre.

Conclamo advogados de Nações de todo o mundo a se unirem aos nossos esforços para punir os culpados e coloca-los na prisão aonde merecem estar.
Eu também exorto todas as pessoas de boas intenções a se unirem ou seguirem nosso processo de ação coletiva em Dallas, Texas.

Estou reunindo ativamente uma equipe de advogados para garantir que a China, e não o contribuinte americano pague a conta do sofrimento e da morte de humanos causada por esse estado comunista.

Também estou ajudando advogados de outras nações em todo o mundo a trazer ações legais semelhantes.



domingo, 22 de março de 2020

Coronavirus - O que precisamos saber


As pessoas precisam de algumas referências para acreditar nas palavras de alguém. Pois bem, tenho 67 anos, sou biólogo aposentado, trabalhei na Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico de São Paulo, fui assistente do cientista Moacyr Rossi Nilson, trabalhei com o vírus da raiva, um virus que causa 99% de letalidade.

Trabalhei na Seção de Bacteriologia Animal também.

Sou professor de biologia.

Os vírus são muito menores que as bactérias e não são visíveis ao microscópio óptico comum MOC, só com microscópio eletrônico ME é possível visualizar e fotografar os vírus.

Para exames rápidos de diagnóstico da raiva usamos microscópia de imunofluorescencia mas não é um diagnóstico definitivo, requer confirmação e para tal injetamos o material suspeito no meio dos cérebros de 5 ratos brancos, espeta agulha na moleira do rato, afunda e injeta. Após 5 dias os ratos apresentam os sintomas da raiva e o diagnóstico se torna definitivo. Sou especialista nisso.

Bem, agora vou comentar sobre outro vírus.

Coronavirus é o nome de uma Família de vírus que se divide em dois Gêneros, o Gênero Alphacoronavirus que possui duas Espécies, a CCoV que causa gastroenterite em cães e a Espécie FCoV que causa peritonite infecciosa felina PIF, ambas doenças não atacam os humanos.

Família coronavirus, Gênero Betacoronavirus que contém três  Espécies que atacam os humanos:

Especie Mers-Cov

Causa a doenca Síndrome respiratória do Oriente Médio

Especie SARS-Cov

Causa a doença Síndrome respiratória aguda grave.

Espécie SARS-Cov 2

Causa a doença CoVID-19 essa que está nos atacando agora.

Muito bem...

Quando nos confrontamos com um inimigo, a primeira providência é examinar quais são  os pontos fracos do inimigo.

Esses vírus possuem uma estrutura extremamente primitiva e muito frágil. É apenas um filamento de RNA envolvido por uma película lipoproteica ou seja, uma fina membrana esférica de gordura e proteína, muito fina e que não é eficiente contra a desidratação e nem como isolante térmico. Ao ar livre o vírus desidrata, seca e morre.

Ele necessita sair do doente infectado e entrar pela boca, nariz ou olhos da vítima sadia e assim infectar mais um e causar a doença nele.

Na China constataram que esse virus se mantém vivo por algumas horas fora do corpo do doente e esse tempo de vida vai depender de onde esse vírus caiu após ter saído do corpo do doente.

Se esse vírus cair em um local exposto à luz solar, ele morre em minutos, se for sob o Sol do meio dia, morre em 2 ou 3 minutos, ele não suporta os raios ultravioleta e também desidrata rápidamente se tomar a luz do Sol diretamente. Em tempo nublado dura um pouco mais, talvez até  uns 15 minutos.

Se esse vírus sair do doente num lugar sem luz solar incidindo diretamente nele, um local sombreado como dentro de casa ou dentro de algum veículo e o vírus cair sobre papel, madeira, roupas e cabelos, ele sobrevive por 6 horas.

Se o vírus cair sobre superfícies lisas, sombreadas e frias como vidro, mármores, azulejos, metais lisos, ele sobrevive por 12 horas.

Mesmo sendo muito pequenos os vírus possuem algum peso e a tendência é cair assim que saem numa tosse, num espirro ou simplesmente uma pessoa falando está batendo a lingua no céu da boca e nos dentes e isso vai espirrando gotículas invisíveis  cheias de virus que saem da boca. Mesmo apenas a respiração do doente já é suficiente para liberar vírus no ar.

Estratégias explorando as fragilidades do inimigo:

1. Isolamento social.

Fundamental isso.

As pessoas não devem se aproximar. A pessoa infectada pode não apresentar sintomas mas está produzindo trilhões de vírus em seu organismo e esses vírus saem pela respiração dela.

2. Higiene correta.

Ao usar um transporte público durante uma epidemia, é 100% certeza que em suas roupas e cabelos existem vírus vivos da doença e se apenas (1) um desses vírus atingir as mucosas dos olhos, boca ou nariz, a pessoa será infectada.

Estratégia:

Tendo consciência disso, não passar os dedos nos olhos, na boca e nem no nariz.

Chegar em casa e não tocar em nada e nem em ninguém antes de lavar as mãos.

Retire a roupa que usou e pendure num local de pouco movimento e deixe a roupa lá por no mínimo 8 horas, lembre que sobre a roupa os vírus ficam vivos por 6 horas. Você pendura as roupas à noite e de manhã os vírus já estarão mortos e você poderá usar essas roupas novamente mesmo que não tenham sido lavadas.

3. Lave os cabelos.

Não vá dormir com os cabelos infectados.

 O vírus é altamente sensível ao pH básico do sabão, sabobete, detergente; o shampoo não é muito eficiente pH quase neutro, use sabonete nos cabelos, é melhor.

4. Ao tocar maçanetas, torneiras ou qualquer superfície lisa onde outras pessoas tocaram antes, em seguida não toque nos olhos, nariz nem boca, lave as mãos o quanto antes.

5. Mantenha sua casa restrita a sua família mais íntima, não receba visitas durante a quarentena. Não adianta você tomar todos esses cuidados se as visitas não fizerem o mesmo.

Se possível durmam em cômodos diferentes da casa.

6. Desinfetantes.

O vírus é altamente vulnerável a qualquer desinfetante, água sanitária, Lysoform, Pinho Sol e com destaque o álcool etílico porque esse pode ser aplicado sobre a pele mas os outros não. As autoridades recomendam  á população o uso do álcool gel 70° que contém 70% de álcool e 30% de água, recomendam esse porque esse não é explosivo, contudo quanto menos diluído for o álcool mais desinfetante ele é; em laboratório é comum usarmos o álcool 92° mas a venda ao público é proibida porque esse é altamente inflamável e explosivo mas contudo é esse que eu uso para mim mesmo, precisa ter muito cuidado para não incendia-lo, os acidentes com esse tipo de álcool costumam ser muito graves, a garrafa explode e incendeia tudo ao seu redor.

Existe também o álcool absoluto 100% álcool e 0% de água mas esse vai queimar a sua pele e é muito caro também.

O álcool 46° usado em limpeza é fraco mas é melhor que álcool nenhum, é útil para as mãos e limpesa de superfícies lisas.

7. Use máscara cirúrgica todas as vezes que sair de casa ou for se aproximar de outras pessoas.

Observações finais:

Esse vírus possui uma capacidade infectante extraordinária, esse é o ponto forte dele porém a doença que ele causa tem baixo índice de mortalidade se comparado aos piores vírus que existem.

Virus rábico da raiva, taxa de mortalidade de 99,9%.

Vírus Ebola taxa de mortalidade de 66%.



O vírus SARS-Cov 2 que

causa a doença CoVID-19 tem taxa de mortalidade de até 20% em idosos com doenças pré existentes, diabeticos, hipertensos, cardíacos, asmáticos, aideticos, pessoas em tratamento de câncer e principalmente transplantados imunodeprimidos.

Em adultos a taxa de mortalidade é de apenas 2%,  morrem principalmente os  fumantes, em crianças a taxa de mortalidade é praticamente zero % com raríssimas exceções.

Seleção natural:

Assim como ocorreu na epidemia  pelo vírus H1N1 a gripe suína, todas as pessoas pegaram o vírus, a maioria desenvolveu anticorpos e daí em diante ficaram imunes a essa doença.

Esse virus SARS-Cov 2 que causa a doença CoVID-19 todas as pessoas vão pegar também, a maioria desenvolverá anticorpos e ficarão imunes porém nesse processo é necessário frear a velocidade de disseminação do virus porque se pegar em todos rápido demais o sistema de saúde não dará conta de socorrer 20% da população de idosos e 2% da população de adultos. Que todo mundo vai se infectar com esse vírus é certeza, as medidas restritivas que estão sendo tomadas são apenas para desacelerar a transmissão.

Sobreviverão os mais fortes e mais sadios, morrerão os mais fracos e mais doentes, a natureza funciona assim e não ha como mudar isso.

Redação de:

Luiz Augusto Vassoler

Resultado de imagem para coronavírus

quinta-feira, 19 de março de 2020

Quanto tempo o coronavírus sobrevive nas superfícies?

Estudo aponta que plástico e aço ampliam a sobrevida

Um estudo publicado na terça-feira (17) na revista científica "New England Journal of Medicine" afirma que o coronavírus responsável pela doença Covid-19 consegue sobreviver até 3 dias em algumas superfícies, como plástico ou aço.

O estudo foi realizado por cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), da Universidade da Califórnia, de Los Angeles e de Princeton. O trabalho avalia a resistência do vírus em cinco materiais diferentes, e mostra que o novo coronavírus fica "mais estável" em plástico e aço inoxidável, que são materiais bastante utilizados no dia a dia da população.

Veja o tempo de sobrevivência do novo coronavírus em cada material, de acordo com este estudo.

Aço inoxidável: 72 horas
Plástico: 72 horas
Papelão: 24 horas
Cobre: 4 horas
Aerossolizada/ Poeiras: 40 minutos a 2:30 horas
A pesquisa simulou pessoa tossindo ou espirrando usando um nebulizador, e descobriu que o vírus se tornou uma espécie de poeira - suas partículas ficam suspensas no ar - tornando-o detectável por quase três horas.

Segundo a AFP, um artigo feito por cientistas chineses descobriu que uma forma aerossolizada do novo coronavírus estava presente nos banheiros de pacientes de um hospital de Wuhan. Segundo estudos, o novo coronavírus é eliminado nas fezes.

Ainda segundo a agência, uma forma aerossolizada de SARS foi responsável por infectar centenas de pessoas em um complexo de apartamentos em Hong Kong, em 2003, quando uma rede de esgoto vazou para um ventilador de teto, criando uma fumaça carregada de vírus.

Comparativo entre Sars
Por isso, o estudo norte americano, comparou o tempo de sobrevivência do vírus SARS-CoV-2 e do SARS-CoV-1. O primeiro é o coronavírus, responsável pela Covid-19. O segundo, é o vírus que provoca a Influenza. Os vírus foram testados por 7 dias em diferentes superfícies a uma temperatura entre 21 e 23ºC, com 40% de umidade.

A comparação entre os dois vírus demonstrou que eles possuem características semelhantes, apesar de, em algumas superfícies, variar o tempo de sobrevivência.

"Isso indica que as diferenças nas características epidemiológicas desses vírus provavelmente surgem de outros fatores, incluindo altas cargas virais no trato respiratório superior e o potencial de pessoas infectadas com SARS-CoV-2 transmitirem o vírus enquanto assintomáticas", aponta o estudo.

Sobre os velhos coronavírus e suas resistências
Em um outro trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de medicina de Greifswald, na Alemanha, foi feita a revisão de estudos já divulgados sobre os outros tipos de coronavírus o SARS-CoV e o MERS-CoV.

Neste estudo, foi verificado que estes vírus sobrevivem da seguinte maneira as superficies:

Aço - a 21°C - 5 dias
Alumínio - a 21°C - 4 a 8 horas
Vidro - a 21°C - 5 dias
Plástico - temperatura ambiente - 2 a 6 dias
PVC - a 21°C - 5 dias
Borracha de silicone - a 21°C - 5 dias
Luva de latex - a 21°C - 8 horas
Cerâmica - a 21°C - 5 dias
Teflon- a 21°C - 5 dias
Segundo o estudo, que ainda não tem os resultados do novo coronavírus, em diferentes tipos de materiais, ele pode permanecer infeccioso por entre 2 horas e até 9 dias. Como o estudo considerou diferentes tipos de coronavírus, observou-se que alguns deles têm menos resistência a temperatura mais alta, como 30°C ou 40 °C.

Entendendo o vírus
Flavio Fonseca, virologista e integrante do centro de pesquisa em vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) explicou ao G1 que o tempo de sobrevida do vírus depende, também, do material orgânico que ele tem contato.

“Uma gotícula de saliva, por exemplo, ela não tem só água, ela tem proteínas da saliva. Uma gotícula de secreção respiratória tem muco, que tem proteína, tem resto de célula. Todo esse material orgânico protege o vírus. Esse material orgânico consegue formar uma capa ao redor do vírus. Quando tem muco, catarro, essas coisas, o vírus fica viável por muito tempo, em qualquer superfície, é claro que se a superfície for porosa ele pode durar muito mais” - Flavio Fonseca, virologista e integrante do centro de pesquisa em vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
O professor Júlio Borges, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, explica que o tempo de sobrevivência dos vírus é variável e depende do tipo, da superfície e das condições ambientais.

“Quando o vírus é exposto ao ambiente ele sofre desidratação e isto pode ocasionar danos à estrutura das biomoléculas e levá-lo ao desmonte e à sua inviabilidade em infectar as células do hospedeiro” - Júlio Borges, do Grupo de Bioquímica e Biofísica de proteína da Universidade de São Paulo(USP) de São Carlos.

O professor ressalta a importância da constante higienização das superfícies com desinfetantes em geral: álcool em gel 70%, água sanitária, sabão.