segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Roncar e ter falta de ar enquanto dorme não é normal.




Esses sintomas podem indicar a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

A doença diminui a qualidade de vida da pessoa e aumenta a taxa de mortalidade, visto que pode favorecer o aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade, alerta Lia Bittencourt, coordenadora médica do Instituto do Sono e professora de Medicina e Biologia do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A apneia do sono raramente tem cura. "Somente em casos de emagrecimento considerável ou de cirurgias de amígdala e adenoide em crianças ocorre a cura completa", explica a médica do Instituto do Sono. Mas a doença é controlável. "Perder peso, evitar bebidas alcóolicas antes de ir para a cama, evitar dormir de barriga para cima e tratar doenças do nariz e da garganta são atitudes essenciais para o controle da apneia."

Alguns fatores de risco para apneia são: ser do sexo masculino, estar acima do peso, entrar na menopausa e consumir álcool com muita frequência. "Outras causas são obesidade, anormalidades endócrinas ou craniofaciais, como hipotireoidismo e hipoplasia maxilomandibular, e predisposição genética", diz Lia Bittencourt.

Aparelhos que ajudam no tratamento

Pode contribuir com a melhora dos sintomas o uso de um aparelho elétrico chamado CPAP (sistema de pressão positiva contínua das vias aéreas), que gera um fluxo de ar através de uma máscara no nariz, abrindo a garganta. Equipamentos intrao-rais, que tracionam a mandíbula para abrir passagem para o ar durante a noite também podem ajudar. "Operações de garganta e ossos da face são pouco utilizadas atualmente, pois a chance de sucesso é pequena, mas são uma opção", afirma Lia.


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