Vencedor de duas das últimas quatro corridas disputadas na F-1, o GP de Abu Dhabi do ano passado e o GP da Austrália, prova que abriu no domingo passado o campeonato de 2013, Kimi Raikkonen acredita que a maior dificuldade que a Lotus terá para manter este bom desempenho é a competição com as equipes mais ricas do grid.
"Tenho certeza que temos as pessoas e as ferramentas para continuar disputando de igual para igual com as outras", afirmou o piloto finlandês após seu triunfo em Melbourne.
"Orçamento é sempre um fator importante e não é segredo para ninguém que não temos o mesmo dinheiro que Ferrari, Red Bull, McLaren ou Mercedes têm. Talvez com mais patrocinadores tivéssemos uma chance maior contras estes times", disse.
No ano passado, a Lotus, ex-Renault, completou o campeonato de construtores na quarta posição, à frente apenas da Mercedes entre as equipes citadas pelo ex-campeão. Foram 11 pódios --oito do finlandês e três de Romain Grosjean-- e a vitória de Raikkonen em Abu Dhabi. E a ascensão do time continuou nesta temporada com este triunfo em Melbourne.
"Em 2012 havia uma grande dúvida para saber se nossa equipe conseguiria se manter na briga da corrida de desenvolvimento com os times grandes e acho que não fizemos um trabalho ruim", afirmou o ex-ferrarista, que neste final de semana busca mais um bom resultado no GP da Malásia, com largada na madrugada de domingo, às 5h (de Brasília) -os treinos livres serão realizados a partir de amanhã à noite, às 23h (de Brasília, com SporTV).
"Acho que o segredo para nos mantermos bem é tentar fazer as coisas normalmente, como foi no ano passado e tentar por um esforço maior em novas peças se estivermos satisfeitas com elas e estudar direito o que acontece caso não estejamos felizes com alguma coisa", completou o piloto finlandês, que já venceu duas vezes a corrida no autódromo de Sepang: em 2003 com a McLaren e depois em 2008, correndo pela Ferrari.
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