Com os
juros altos, em 11% ao ano, o maior nível desde o fim de
2011, e com as sinalizações do Banco Central de que a taxa pode não ser
mais elevada, houve um volume recorde de venda de títulos públicos, principalmente
prefixados (que têm a correção determinada no momento do leilão) ao mercado
financeiro em março deste ano, informou o coordenador-geral de Operações da
Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido, nesta segunda-feira (28).
No mês passado, o Tesouro
Nacional emitiu R$ 57,97 bilhões em papéis ao mercado
financeiro (em ofertas públicas), o maior valor da história, superando o
recorde anterior, registrado em setembro de 2013 (R$ 52 bilhões), de acordo com
o governo federal. Do volume total de emissões em ofertas públicas de março
deste ano, R$ 36 bilhões foram em prefixados (com juros fixados no momento do
leilão) e R$ 18 bilhões em pós-fixados (que acompanham a variação da taxa
Selic).
Ao comprar títulos prefixados, em um momento de juros altos, os investidores continuam recebendo remuneração próxima à taxa básica de juros do momento atual (11% ao ano) até o vencimento dos papéis. Deste modo, "travam" um rendimento maior mesmo com um eventual recuo da taxa Selic, fixada pelo BC para controlar a inflação, nos próximos anos.
"Boa parte dessa demanda [por títulos públicos pelo mercado financeiro em março] é percepção dos investidores de que é um momento atraente para comprar títulos dadas as perspectivas do ciclo de política monetária [definição dos juros básicos por parte do Banco Central]. Boa parte [dos investidores] acredita que o ciclo de alta dos juros esta próximo do fim. É um momento interessante para comprar títulos públicos. O investidor pessoa física [por meio do Tesouro Direto] também está ententendo que é um momento positivo para compar de títulos", declarou Garrido, do Tesouro Nacional.
Os números do Tesouro Nacional mostram que as instituições financeiras foram as principais responsáveis pela forte demanda, e também pelo alto volume de emissão pelo governo federal, de títulos públicos em março deste ano. A participação dos bancos, no total da dívida pública, subiu para 29,68% em março, contra 28,96% em fevereiro. A participação dos fundos de investimento teve pequeno recuo, enquanto que a dos fundos de previdência registrou pequena alta. Os investidores não residentes, por sua vez, tiveram sua participação reduzida de 17,38% em fevereiro para 17,28% em março.
Ao comprar títulos prefixados, em um momento de juros altos, os investidores continuam recebendo remuneração próxima à taxa básica de juros do momento atual (11% ao ano) até o vencimento dos papéis. Deste modo, "travam" um rendimento maior mesmo com um eventual recuo da taxa Selic, fixada pelo BC para controlar a inflação, nos próximos anos.
"Boa parte dessa demanda [por títulos públicos pelo mercado financeiro em março] é percepção dos investidores de que é um momento atraente para comprar títulos dadas as perspectivas do ciclo de política monetária [definição dos juros básicos por parte do Banco Central]. Boa parte [dos investidores] acredita que o ciclo de alta dos juros esta próximo do fim. É um momento interessante para comprar títulos públicos. O investidor pessoa física [por meio do Tesouro Direto] também está ententendo que é um momento positivo para compar de títulos", declarou Garrido, do Tesouro Nacional.
Os números do Tesouro Nacional mostram que as instituições financeiras foram as principais responsáveis pela forte demanda, e também pelo alto volume de emissão pelo governo federal, de títulos públicos em março deste ano. A participação dos bancos, no total da dívida pública, subiu para 29,68% em março, contra 28,96% em fevereiro. A participação dos fundos de investimento teve pequeno recuo, enquanto que a dos fundos de previdência registrou pequena alta. Os investidores não residentes, por sua vez, tiveram sua participação reduzida de 17,38% em fevereiro para 17,28% em março.
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