quarta-feira, 22 de julho de 2020

Vacina contra Covid-19


A Pfizer Inc e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech SE fecharam um acordo de US$ 1,95 bilhão (R$ 9,9 bilhões) do governo dos Estados Unidos para produzir e entregar 100 milhões de doses da vacina BNT162 candidata contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelas empresas nesta quarta-feira. A fórmula recebeu ontem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser testada no Brasil.

O acordo ainda permite ao governo norte-americano obter 500 milhões de doses adicionais, totalizando 600 milhões de doses, anunciaram o Departamento de Saúde e Serviços Humanos e o Departamento da Defesa. Na última segunda-feira, a Pfizer e a BioNTech também fecharam um acordo com o Reino Unido assegurando a entrega de 30 milhões de doses para o país europeu.

Em ambos os casos, a entrega e o pagamento serão condicionais: os EUA, por exemplo, só pagarão pelas vacinas caso elas se demonstrem eficazes e sejam autorizadas pela Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Anvisa no Brasil. Os acordos com os governos americano e britânico superam a capacidade total de produção prevista para 2020, de 100 milhões de doses.

Isso significa que, mesmo se a vacina tiver sua eficácia comprovada antes do fim do ano — hipótese encarada com ceticismo e cautela por parte de especialistas — e sua utilização aprovada pelas reguladoras dos dois países, a meta só deve ser completada em 2021. O governo dos EUA e as duas companhias informaram que as vacinas serão fornecidas gratuitamente à população americana mediante a aprovação da FDA.

Negociações em aberto
Além disso, as duas empresas anunciaram hoje que há negociações similares em aberto com outros governos. O acordo se diferencia dos últimos investimentos da Casa Branca na chamada Operation Warp Speed, ou "Operação Dobra Espacial", um programa conjunto do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e do Departamento da Defesa americano para acelerar o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos de coronavírus. É o valor mais alto do programa até o momento.

Antes, o governo de Donald Trump gastou bilhões de dólares no desenvolvimento e na aquisição de uma vacina em potencial de diferentes companhias como a Moderna, a AstraZeneca e a Johnson & Johnson. Agora, Pfizer e Biontech dependem da garantia de imunização contra o coronavírus Sars-CoV-2 para receberem o dinheiro. As empresas disseram que acreditam estar prontas para receber algum tipo de aprovação regulatória já em outubro, se os estudos em andamento tiverem sucesso.

A candidata a vacina da Pfizer e da BioNTech está entre as que serão submetidas a um teste de larga escala. A vacina se mostrou promissora em pequenos estudos de estágio inicial com humanos. Atualmente, Pfizer e BioNTech esperam ampliar a produção global de vacinas para 1,3 bilhão de doses até o final de 2021, dependendo da seleção final da dose de seu teste clínico. Como os ensaios clínicos envolvem a aplicação de uma dose dupla, a primeira parcela poderá imunizar 50 milhões de americanos, podendo chegar a 300 milhões de pessoas caso os EUA adquiram todo o valor previsto no contrato.

Laboratórios anunciam que não vão vender vacinas a preço de custo


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Cachorro Velho



Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela...

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço.

O cachorro velho pensa:

-"Oh, oh ! Estou mesmo enrascado !
Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto.
Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo e começa a roê-lo dando as costas ao predador ...

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote o velho cachorro exclama bem alto:
-Cara, este leopardo estava delicioso !
Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso o jovem leopardo com um arrepio de terror, suspende seu ataque já quase começado e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba !!! pensa o leopardo essa foi por pouco !
O velho vira-lata quase me pega !!!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira em troca de proteção para si informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rápido em direção ao leopardo.
Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade e pensa:

-Aí tem coisa !

O macaco logo alcança o felino cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.

O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:
-"Aí, macaco !
Suba nas minhas costas para você ver o que vai acontecer com aquele cachorro abusado !!!

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o  velho viralata senta mais uma vez dando as costas aos agressores e fazendo de conta que ainda não os viu e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo o velho cão diz:

-"Cadê o safado daquele macaco ?
Tô morrendo de fome !
Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca ! "

Moral da história:
Não mexa com os mais  velhos...
Pois, idade e habilidade se sobrepõem à juventude e a intriga.

Experiência vem com a idade.
Sabedoria vem com a experiência.


Cachorro Velho - Publicações

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Centro do Rio será Comercial e Residencial


Os efeitos da pandemia da Covid-19 devem mudar o perfil do Centro do Rio. Com lojas comerciais fechando as portas e uma adesão ao home office que deverá se prolongar, a tendência é que a área passe a ter uma ocupação mista. Os escritórios e grandes empresas devem “encolher” e muitos serão substituídos por espaços de co-working (locais de trabalho compartilhados). No lugar de algumas salas comerciais, devem surgir residências, segundo a avaliação de urbanistas e especialistas no mercado imobiliário. A reinvenção do Centro também pode levar ares retrô ao coração financeiro da cidade.

O arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães diz que a ocupação mista, que tem tudo para vingar a médio prazo, deve revisitar um cenário de antes dos anos 1960, quando a região do Castelo, por exemplo, tinha mais moradores do que trabalhadores. Com a mudança, viria a reboque um outro efeito positivo: a vida noturna seria revitalizada, acredita Magalhães.

— Há mudanças no curto prazo, como o fechamento de lojas e restaurantes, que podem não ser permanentes. Mas há muita possibilidade de se manter a redução da área ocupada por corporações ou atividades de serviço. Essas áreas ociosas podem ser recicladas, pois, em geral, são edifícios de boa qualidade. É possível que, a médio prazo, o Centro se torne um lugar de ocupação mista, perdendo a condição de espaço exclusivamente corporativo — diz Magalhães.

Escritórios vazios
A pandemia aumentou a entrega das chaves de pontos comerciais. Hoje 40% dos escritórios da região estão vazios, segundo estimativas da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis. A entidade está pessimista e estima que esse percentual de desocupação possa atingir até 53% no bairro que hoje responde pela segunda maior arrecadação de IPTU da cidade (8% da receita total de mais de R$ 3 bilhões).

O empresário Claudio Castro, da Sérgio de Castro Imóveis, diz que pandemia veio sacramentar um fenômeno que já se esboçava. Ele mesmo desejava investir em moradias no Centro e conta que a imobiliária negocia com duas empresas a compra de um prédio onde funcionava uma antiga estatal, perto do Morro da Conceição. A expectativa é que o imóvel seja convertido em residencial. Nas imediações da Visconde de Inhaúma, também está previsto um residencial no terreno de um estacionamento.


Com 40% das salas comerciais ociosas,Centro poderá ganhar novo perfil ao fim da batalha contra o coronavírus: tendência é que empresas optem por sistema de “co-working” e que escritórios virem residências Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

terça-feira, 7 de julho de 2020

EUA vai banir estudantes internacionais.

O governo de Donald Trump é cruel com estrangeiros e continua a fazer o possível para espantar talentos nascidos em outros países. Após as restrições às renovações de vistos de trabalho para profissionais super qualificados, agora a Casa Branca decidiu basicamente banir muitos estudantes internacionais dos Estados Unidos.

A nova medida americana impede a emissão de vistos de estudante. Também proíbe a entrada destes estrangeiros nos EUA caso suas instituições apenas tenham aulas online no próximo semestre. Mais grave, exige que os estudantes deixem os Estados Unidos caso não tenham aula em pessoa.


Estas restrições afetarão centenas de milhares de jovens de todo o planeta que vieram ou pretendem vir para os EUA em busca de uma melhor educação, já que a maior parte das universidades reduzirá ou eliminará temporariamente as aulas presenciais por causa da pandemia. Também impacta as universidades, que recebem centenas de milhões de dólares em anuidades pagas pelos estrangeiros.

Alguns podem argumentar que as restrições têm como objetivo impedir o alastramento do vírus. Esta desculpa até se sustentaria para restringir temporariamente o retorno de estudantes de epicentros da doença, como o Brasil. No caso, valeria talvez pedir uma quarentena de 14 dias em algum ponto de entrada no território americano, como a Austrália faz. Mas como justificar isso para algum aluno sul-coreano, por exemplo?

A crueldade maior é com aqueles que já estão no território americano. Por que exigir a saída deles? Por que expulsar, e esta é a palavra, um estudante brasileiro de matemática em Stanford que esteja pagando quase 60 mil dólares de anuidade e pode contribuir futuramente para a economia americana? Só por que nasceu em outro país? Isso se chama xenofobia. Afinal, este estudante não apresenta em hipótese alguma um risco maior para a economia americana do que outro nascido em São Francisco ou Boston.

Estas medidas de Trump prejudicam não apenas os estudantes estrangeiros. Afetam também os EUA. Os mais qualificados talentos que queiram buscar uma boa educação no exterior optarão pelo Canadá, Reino Unido ou Alemanha na hora de estudar. Canadenses, inclusive, já adotam uma política para atrair estes estrangeiros.

Trump começou dizendo ser contra a imigração ilegal. Depois partiu para cima da imigração legal. Agora ataca inclusive aqueles que sequer trabalham nos EUA. Apenas gastam dinheiro aqui, trazendo seu conhecimento e em busca de uma educação melhor. O único problema deles, na visão deste governo, é ter nascido no exterior. Quem elabora muitas destas políticas é o assessor presidencial para imigração, Stephen Miller, que possui laços com supremacistas brancos.


Feliz grupo de estudantes internacionais com professor | Vetor Premium