O governo dos Estados Unidos
suspenderá as restrições de entrada no país a partir de novembro para os
estrangeiros que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19, incluindo os
passageiros procedentes do Brasil, encerrando uma proibição de viagens
implementada há mais de um ano para limitar a propagação da doença
internamente. Os viajantes terão que apresentar um teste negativo para o
coronavírus feito até três dias antes do voo, informou a Casa Branca nesta
segunda-feira.
Não está claro se serão
aceitos certificados para todas as vacinas aprovadas pela Organização Mundial
de Saúde ou apenas as aprovadas nos EUA, que são Pfizer, Moderna e Janssen.
Como o fim das restrições se aplicará a todos os países, é possível que também
sejam aceitas a vacina de Oxford/AstraZeneca e as produzidas por farmacêuticas
chinesas, mas os detalhes da decisão ainda serão definidos. Ao GLOBO, a
Embaixada dos EUA no Brasil disse que ainda não tem maiores informações sobre
isso e que aguarda respostas de Washington.
Segundo a Casa Branca, o
Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA decidirá quais vacinas
se qualificam, incluindo se aquelas não aprovadas pelos reguladores dos EUA
serão aceitas. As novas regras não se aplicarãos aos viajantes que cruzam as
fronteiras terrestres com o México e o Canadá.
— As viagens internacionais
são essenciais para conectar famílias e amigos, para abastecer pequenas e
grandes empresas, para promover o intercâmbio aberto de ideias e cultura —
afirmou Jeff Zients, coordenador de resposta à pandemia da Casa Branca. — É por
isso que, com a ciência e a saúde pública como nosso guia, desenvolvemos um
novo sistema de viagens aéreas internacionais que aumenta a segurança tanto dos
americanos internamente quanto das viagens aéreas internacionais.
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