.
Foi construído com 24 toneladas de fragmentos de aço do World Trade Center .
Este é o 5º numa nova classe de navios de guerra - projetados para missões que incluem operações especiais contra terroristas. Carregará uma tripulação de 360 marinheiros e 700 marines combatentes prontos para sair e atuar através de helicópteros e embarcações de ataque.
O aço do World Trade Center foi derretido numa fundição em Amite, Los Angeles para moldar a parte curva do navio. Quando o aço derretido foi derramado nos moldes em 9 de setembro de 2003, "aqueles trabalhadores grandes e rústicos do aço trataram aquilo com total reverência", recordou o capitão da Marinha, Kevin Wensing, que estava lá. ' Foi um momento espiritual para todos. '
Junior Chavers, o gerente de operações da fundição, disse que assim que o aço do trade center chegou, ele o tocou com sua mão e "o cabelo da minha nuca se arrepiou". "Aquilo tinha um grande significado para todos nós" ele disse. " Eles nos golpearam. Eles não podem nos manter por baixo. Nós vamos voltar."
O lema do navio? Nunca Esqueceremos!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Indios Fora do Maracanã
No dia 16 de junho, durante a Copa das Confederações, finalmente a bola volta a rolar no Estádio do Maracanã.
Enquanto os fãs de futebol matam a saudade do lendário campo carioca, índios de várias tribos do País estarão de luto.
Eles ocupam desde 2006 um terreno vizinho ao estádio onde funcionou o Museu do Índio até 1977.
O governo do Estado negocia para comprar a área da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e, segundo a Defensoria Pública da União (DPU), a ideia é utilizá-la como estacionamento para os eventos que o Maracanã receberá a partir do próximo ano.
O governo confirma a negociação e a futura remoção dos índios, embora não revele os planos de utilização da área. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, o projeto será definido apenas após a finalização da compra. Os índios que utilizam o terreno como moradia já sentem o cerco se fechando. A poucos metros de suas casas improvisadas estão os locais de alojamento e administração do canteiro de obras do Maracanã.
"A pressão está aumentando. Eles já fecharam a rua (Mata Machado) e colocaram muros até quase a porta do prédio. A nossa área já é bem menor do que era em 2006, quando chegamos. As máquinas da obra estão cada vez mais próximas. Já vemos a hora em que elas avançarão sobre o nosso espaço", afirma Carlos Tukano, um dos moradores da área.
Os moradores não passam de 20, mas afirmam que o local virou ponto de encontro e passagem de índios de várias tribos do Brasil. Ali muitos deles se hospedaram durante a Rio+20 e outros tantos participam de eventos que pretendem unir os poucos indígenas que sobraram na cidade.
A DPU, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RJ) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) lutam na Justiça pelo tombamento do prédio centenário que serve como um centro de eventos da comunidade indígena. Ele foi sede do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), fundado pelo Marechal Rondon, e depois deu origem à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Museu do Índio, que passou para Botafogo em 1977.
Segundo o presidente do CREA, Agostinho Guerreiro, a manutenção do prédio não causa qualquer impedimento para a obra do Maracanã. "Em termos de engenharia, a parte estrutural do edifício está intacta e a sua restauração seria um trabalho mais de arquitetura", afirmou. O defensor público federal André Ordacgy acrescenta que a área não causa problemas de dispersão nem daria tanto espaço para estacionamento.
Os índios sugerem a reforma do prédio e utilização dele como centro cultural indígena, onde os visitantes estrangeiros que virão ao País para a Copa do Mundo e a Olimpíada terão acesso a parte importante da história brasileira.
"Lá em Londres mostraram o que vai ser Rio 2016. Teve funk, mas nada de índio. Na Austrália, eles resgataram a importância dos aborígenes para o país durante a Olimpíada. Por que não se pode fazer algo assim no Brasil?", questiona Afonso Apurinã. Na verdade, os oito minutos brasileiros na Cerimônia de Encerramento mostraram dança feita por índios "high tech", com cocares iluminados.
"Disseram que com R$ 20 milhões é possível fazer a reforma do prédio, mas o governo considera muito caro. Estão gastando R$ 1 bilhão no Maracanã e nós aqui na aldeia não temos nem dinheiro para pegar um ônibus", diz Tukano.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Veneno de cobra mais potente que morfina
Pesquisadores descobriram que cobra mamba negra tem toxinas mais fortes que morfina e que não causam efeitos colaterais
O veneno da mamba negra, a cobra mais venenosa da África, poderia ser utilizado como um analgésico tão potente quanto à morfina, mas sem seus efeitos colaterais, segundo publica nesta quarta-feira a revista científica "Nature".
Veneno de mamba negra é um analgésico poderoso e que não causa efeitos colaterais
Foto: Reprodução InternetO veneno desta cobra contém péptidos que os pesquisadores batizaram como "mambalgins" e que, injetado em ratos, produzem uma analgesia tão forte como a morfina.
No entanto, estes roedores não sofreram alguns dos efeitos adversos mais comuns da morfina, como as dificuldades respiratórias, segundo explicou a pesquisadora e autora principal do artigo, Anne Baron, do Institut de Pharmacologie Moléculaire et Cellulaire de Valbonne, na França.
"Os efeitos analgésicos destes péptidos são tão fortes como os da morfina, mas como não afetam os receptores dos opioides, estão desprovidos de seus efeitos colaterais", detalhou Anne Baron.
Por este mesmo motivo, a pesquisadora espera que esta substância não gere dependência nos ratos, mas este aspecto ainda precisa ser confirmado.
Pesquisas anteriores haviam concluído que as toxinas de certas serpentes podem aliviar a dor ao inibir a produção de uma série de proteínas conhecidas como canais iônicos sensíveis ao ácido, que se encontram no sistema nervoso central e periférico e que desempenham um papel fundamental nos estados de dor persistente.
Compreender o funcionamento destes canais é "essencial" para o desenvolvimento de novos e melhores analgésicos, acrescentou a pesquisadora.
Anne Baron ressaltou que estas toxinas são "potentes e naturais" e "apontam para novos e promissores objetivos aos quais dirigir os tratamentos contra a dor".
O veneno da mamba negra, a cobra mais venenosa da África, poderia ser utilizado como um analgésico tão potente quanto à morfina, mas sem seus efeitos colaterais, segundo publica nesta quarta-feira a revista científica "Nature".
Veneno de mamba negra é um analgésico poderoso e que não causa efeitos colaterais
Foto: Reprodução InternetO veneno desta cobra contém péptidos que os pesquisadores batizaram como "mambalgins" e que, injetado em ratos, produzem uma analgesia tão forte como a morfina.
No entanto, estes roedores não sofreram alguns dos efeitos adversos mais comuns da morfina, como as dificuldades respiratórias, segundo explicou a pesquisadora e autora principal do artigo, Anne Baron, do Institut de Pharmacologie Moléculaire et Cellulaire de Valbonne, na França.
"Os efeitos analgésicos destes péptidos são tão fortes como os da morfina, mas como não afetam os receptores dos opioides, estão desprovidos de seus efeitos colaterais", detalhou Anne Baron.
Por este mesmo motivo, a pesquisadora espera que esta substância não gere dependência nos ratos, mas este aspecto ainda precisa ser confirmado.
Pesquisas anteriores haviam concluído que as toxinas de certas serpentes podem aliviar a dor ao inibir a produção de uma série de proteínas conhecidas como canais iônicos sensíveis ao ácido, que se encontram no sistema nervoso central e periférico e que desempenham um papel fundamental nos estados de dor persistente.
Compreender o funcionamento destes canais é "essencial" para o desenvolvimento de novos e melhores analgésicos, acrescentou a pesquisadora.
Anne Baron ressaltou que estas toxinas são "potentes e naturais" e "apontam para novos e promissores objetivos aos quais dirigir os tratamentos contra a dor".
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Camelos contra o Alzheimer
Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma classe inteiramente nova de anticorpos encontrada em camelídeos (camelos, dromedários, lamas, e alpacas), capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e chegar a alvos específicos. Tais anticorpos podem ser um marco nos resultados para pessoas com doenças do cérebro mal diagnosticadas e tratadas. O estudo foi publicado no jornal da Federação de Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês)
— Esta investigação biológica básica abre caminhos em direção a inovadoras soluções terapêuticas para doenças incuráveis, como o Alzheimer ou de tumores cerebrais — disse Pierre Lafaye, pesquisador envolvido no trabalho pelo Instituto Pasteur.
Lafaye e seus colegas estudaram alpacas, membro da família camelídea e descobriram anticorpos naturalmente capazes de cruzar a barreira hematoencefálica sem nenhuma modificação química. Depois, outras pesquisas mostraram que depois que estes anticorpos entram no cérebro, se espalham no tecido cerebral para atingir o alvo
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Rio Oil & Gas fez História
O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, considerou a Rio Oil & Gas, encerrada no último dia 20 de setembro, no Riocentro, como “histórica”. Segundo ele, o anúncio feito pelo governo, da realização de novas rodadas de licitação no ano que vem, mudou drasticamente o ânimo dos participantes. “Na abertura, a sensação era que a indústria estava voando e o anúncio do piloto era ‘senhores tripulantes, preparados para o pouso’. E o sentimento agora é de ‘portas em automático, vamos decolar’”, disse ele na solenidade final do evento.
Segundo o presidente do IBP, a indústria de petróleo e gás “está pronta para dar a resposta” ao novo impulso dado ao setor com o anúncio da realização da 11ª Rodada, em maio, e da primeira Rodada do Pré-Sal, em novembro de 2013. “Ainda que a realização dependa do equacionamento da questão dos royalties, o anúncio mostra o reconhecimento e o alinhamento do governo com as necessidades do setor”, disse.
De Luca fez o seu pronunciamento logo após palestra da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, na qual ela alertou os empresários de que não vai tolerar atrasos nas obras contratadas. “O momento é muito importante e a indústria está sim pronta para dar sua resposta”, frisou o presidente do IBP.
De acordo com João Carlos de Luca, a 16ª edição da Rio Oil & Gas foi “a melhor em 30 anos”, com a realização de quatro plenárias e 24 painéis e apresentação de 586 trabalhos técnicos de 25 países, sendo que a conferência contou com 4.250 congressistas . A feira registrou 1.300 expositores de 27 países, enquanto o programa Profissional do Futuro, voltado para jovens estudantes, contou com o número recorde de 2.300 participantes. O executivo destacou, ainda, os números da Rodada de Negócios da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), que gerou R$ 152,8 milhões em negócios.
O presidente do IBP lembrou que, no próximo ano, o Brasil será sede da Offshore Technology Conference (OTC), evento internacional do setor de petróleo que, pela primeira vez, será realizado fora de Houston e é composto de conferências técnicas e uma feira. Em 2014, o setor contará com a 17ª edição da Rio Oil & Gas.
Compras online crescem Brasil
Livros, roupas, revistas, sapatos e eletrônicos serão os produtos mais comprados neste Natal no Brasil, Europa e Estados Unidos. A conclusão é de uma pesquisa da Pitney Bowes Inc., que ouviu quatro mil consumidores no Brasil, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo indica ainda que entre os itens preferidos para as compras on-line estão os suplementos de saúde, produtos pet, de jardinagem, “faça você mesmo” e artesanato.
Comenta esta materia, Gilson Birman, conforme vemos em seu blog, www.gilsonbirman.blogspot.com.br
O relatório “Consumer Trends in online Shopping and Shipping” indica que as compras online de todo o tipo vem apresentando crescimento nos últimos 12 meses, sendo lideradas pelas roupas e livros, com 24% dos entrevistados respondendo que adquiriram estes produtos no período. Segundo a comScore, Inc., nos primeiros 56 dias da temporada de novembro-dezembro de 2011, 35.3 milhões de dólares foram gastos on-line, um aumento de 15% com relação ao período correspondente em 2011.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Brasileiros dominam Miami
Depois de invadirem os shoppings centers, brasileiros estão perto de dominar as compras de casas e apartamentos para moradia, lazer ou investimento
Não é de hoje que o os brasileiros vão às compras nos Estados Unidos. Essa voracidade de consumo, no entanto, extrapolou os "outlets" e shopping centers e chegou ao mercado habitacional – num fenômeno que nem a valorização de 8,85% do dólar sobre o real em 2012 conseguiu intimidar. Ante os elevados preços no Brasil e a concomitante diminuição dos valores nos EUA, muitos brasileiros passaram a adquirir imóveis em seus destinos preferidos, como o estado da Flórida. Eles não querem só morar ou passar férias, mas também vêm no setor imobiliário uma alternativa de investimento. A expectativa de consultores e corretores locais é que a participação dos brasileiros no número de casas e apartamentos comprados por estrangeiros em Miami-Dade – condado onde está localizada a cidade de Miami – volte a crescer neste ano após ter subido 30% em 2011. Neste ritmo, os clientes do país ultrapassarão os venezuelanos no ranking de estrangeiros que mais adquirem imóveis na região.
De acordo com a Miami Association of Realtors (a associação dos corretores da cidade), os brasileiros respondiam, no fim do ano passado, por 12% de todo o mercado imobiliário de Miami, contra 15% dos cidadãos da Venezuela. Em 2010, os países tinham participações de 9% e 28%, respectivamente. “O interesse dos brasileiros por imóveis na região segue alta, ao passo que os venezuelanos estão comprando menos do que antes. É que eles já fizeram muitos negócios em anos anteriores, quando os mais ricos tiveram de fugir da crise política de Hugo Chávez”, explica Antônio Conde, diretor de comercialização e marketing do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Ainda segundo a associação, em levantamento feito em novembro, os brasileiros já eram indicados como líderes entre os estrangeiros nas compras de imóveis acima de 1 milhão de dólares. O estudo apontava também a expectativa de que eles encabeçariam o ranking de casas na faixa intermediária de preços, de 250 mil a 500 mil dólares. "Com o poder de compra dos americanos em baixa, as corretores e associações locais viram nos estrangeiros, especialmente os brasileiros, um mercado consumidor promissor", diz Conde. Ele acrescenta que as associações e corretoras locais estão investindo na disseminação de informações sobre os trâmites legais para realização desse tipo de negócio com o intuito de atrair mais interessados.
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