segunda-feira, 11 de abril de 2016

Somos todos prisioneiros do açúcar


Um em cada cinco brasileiros consome doces cinco vezes ou mais na semana, e 7,4% da população adulta já tem diabetes, segundo dados divulgados esta semana pelo Ministério da Saúde. O Rio é a capital com o maior índice da doença: 8,8%. Os números são assustadores, mas a verdade é que o açúcar faz parte das nossas vidas desde cedo: afinal, muitos bebês começam com a papinha doce, para depois passarem à salgada, certo?

Há cinco anos a jornalista australiana Sarah Wilson se descobriu viciada em açúcar. Não o refinado, ou o encontrado em doces e sorvetes, mas os saudáveis, como mel, chocolate amargo, frutas. Com alterações na tireoide, e transtornos de humor e de sono, ela decidiu tirar o açúcar da sua vida. E conseguiu. Sarah descreve esta transformação no livro “Chega de açúcar” (Sextante), recém-lançado no Brasil. Nesta entrevista, ela revisita o processo e, claro, faz muitas críticas à quantidade de açúcar presente no cotidiano das pessoas.

Você acha que seu livro será bem aceito no Brasil, onde 7,4% da população adulta tem diabetes?

Acho que sim. Estou observando um maior interesse nesse importante tópico de saúde em países onde a dieta tradicional manteve a população saudável por muito tempo, mas, hoje, outras influências estão tendo um trágico impacto. O Brasil é um pouco como a Austrália, ao ar livre e energético. E os consumidores australianos estão particularmente engajados na discussão sobre o açúcar, porque nos importamos com essa parte da nossa cultura. Acho que no Brasil será um pouco parecido.

Qualquer um é capaz de abandonar o açúcar? O quão difícil essa mudança foi para você?

A “alteração metabólica”, ou seja, a mudança que ocorre quando o corpo passa a queimar gordura e proteína em vez de “tiros de açúcar” levou quatro semanas para mim, mas pode demorar mais. Eu pesquisei sobre isso antes de começar a experiência e formulei a melhor maneira de fazer para não ter abstinência, conseguir perder peso e decidir, por bem, ficar longe do açúcar. O vício emocional foi o mais difícil de cortar. Eu costumava me recompensar e me consolar com alimentos açucarados, mas superei esse obstáculo substituindo doces por lanches salgados.

Como é possível perceber o vício?

À parte questões muito sérias de saúde como colesterol, triglicerídeos, síndrome metabólica, doenças do coração e diabetes, o problema do açúcar é ser uma substância viciante (alguns estudos mostram que é mais viciante que a cocaína). Somos todos prisioneiros do açúcar, em parte porque nos falta hormônio para dizer quando estamos comendo demais, então comemos sem parar — em contrapartida temos hormônios que nos avisam quando comemos o suficiente de gordura e proteína. Se não fôssemos tão viciados, não estaríamos nos matando por causa disso e já teríamos feito algo a respeito.

Então não há açúcar bom?

Alguns adoçantes são ok. Mas os únicos seguros são aqueles que não contêm frutose (o agave, por exemplo, vendido como “sem açúcar”, tem de 70% a 90% de frutose). Os álcoois de açúcar (tipos de adoçantes de baixa caloria, provenientes de produtos vegetais e encontrados em sorvetes, biscoitos, pudins, doces e chicletes) também podem ser bem perigosos. Mas o xilitol é bom. Xarope de malte de arroz é o meu preferido, e stevia, que é feito de uma planta parecida com a hortelã.

Um estudo da universidade brasileira Unicamp sobre a sucralose mostrou que, em bebidas ou sobremesas quentes, o adoçante (até agora considerado seguro) fica instável e libera substâncias tóxicas que podem causar câncer. Você sabia disso?

A maioria dos adoçantes artificiais é extremamente problemática e cada vez mais estudos mostram seus desastrosos efeitos no metabolismo. Eu não li esse estudo, mas não estou surpresa.

No livro você indica uma dieta sem açúcar, inclusive o proveniente das frutas, até para crianças. Mas não é um pouco perigoso passar a fase de crescimento sem esses nutrientes?

Uma vez que se tenha feito o programa de desintoxicação de oito semanas, você deve reintroduzir frutas inteiras (nunca suco de frutas). Uma ou duas frutas com baixa frutose por dia é ótimo se você não estiver consumindo outra fonte de açúcar.

Quais seriam as frutas com baixa frutose?

As minhas preferidas são kiwi, frutas vermelhas, coco e toranja. Mas isso não significa que eu evito as outras. Banana congelada fica ótima em smoothies, mas só uso uma ou meia banana por porção, por exemplo.


Que diferenças você percebeu no seu humor e na sua concentração depois de deixar de comer açúcar?

Antes, eu vivia em uma montanha-russa diária de energia, precisava comer e me abastecer de açúcar em intervalos curtos e regulares. Quando eu parei de comer açúcar e o substituí por gorduras saudáveis, proteínas e vegetais, comecei a experimentar uma energia mais uniforme durante o dia — e isso se traduz no meu humor também. Hoje não percebo, mas lembro de uma época em que eu costumava ter sono toda tarde, por volta das 15h.

Hoje, depois de tudo isso, o que é saudável, na sua opinião?

Comida de verdade. Basicamente nada que venha em um pacote ou lata.

E você nunca caiu em tentação depois de abandonar o açúcar? Eu particularmente acho que, se isso não aconteceu, é porque não há doce de leite ou brigadeiro na Austrália...

Estou sem açúcar há mais de cinco anos e, quando eu como — sim, eu tenho esses momentos, especialmente quando estou exausta —, anoto como estou me sentindo e logo volto aos trilhos com a dieta sem açúcar. Geralmente comendo costela de porco! O programa de oito semanas que sugiro no livro não tem a ver com perfeição. Ou rigidez. É um experimento suave, e lapsos são completamente normais, é importante a pessoa não ser tão dura com consigo mesma. Estive no Brasil ano passado e provei brigadeiro — eles são deliciosos, e eu entendo a tentação!
 
 

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Como a teia da corrupção envolveu o Brasil


A crise política no Brasil recebeu destaque nas edições impressa e digital do jornal americano “The New York Times” desta segunda-feira. A reportagem de capa intitulada "Como a teia da corrupção envolveu o Brasil", cuja chamada ocupa quatro colunas na primeira página da publicação, aborda as revelações do senador Delcídio Amaral (sem partido - MS), que deixou a prisão em fevereiro após prestar depoimento à Polícia Federal em acordo de delação premiada. Em entrevista, Amaral disse que, quando foi preso, sentiu como se tivesse colidido com um muro depois de uma perseguição em alta velocidade e afirmou que está fazendo sua parte “para ajudar a República”.

“Eu estraguei tudo, então percebi que precisava de uma chance para fazer o certo. Você precisa ser pragmático”, disse Delcídio ao jornal.

Em sua delação, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador fala sobre o esquema de corrupção na Petrobras e em outros setores, envolvendo políticos tanto da base do governo quando da oposição. Segundo o “The New York Times”, as revelações de Delcídio têm acelerado a crise política “em que governantes assustados estão planejando abusos de poder, secretamente gravando uns aos outros e se preparando para o dia em que eles também estarão no lado errado de uma batida policial pela manhã”.

O jornal ressalta que 40 políticos, executivos e operadores já foram presos, que essa lista tende a crescer e que há suspeitas de envolvimento dos presidentes da Câmara e do Senado no esquema na Petrobras. A crise econômica também é abordada, principalmente do ponto de vista da perda de empregos.

“O duplo golpe da junção política e econômica tem devastado as ambições globais da maior nação da América Latina no pior momento possível: o Brasil está lidando simultaneamente com a epidemia de microcefalia relacionada ao mosquito transmissor do vírus zika e se preparando para receber os Jogos Olímpicos”, diz a publicação.

A reportagem, que compara a crise política ao seriado “Game of Thrones” em um dos intertítulos, também cita a conversa entre o ministro da Educação, Aloizio Mercandante, e Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, na qual o ministro se oferece para ajudar o parlamentar. Outro ponto considerado crítico pelo jornal são as gravações que envolvem Lula, como o diálogo em que o ex-presidente critica ministros do STF. O “The New York Times” lembra da divulgação pelo juiz Sérgio Moro da conversa com Dilma Rousseff, na qual a presidente fala sobre o termo de posse do petista no Ministério da Casa Civil. O jornal americano aborda ainda o desembarque de aliados do governo Dilma, que enfrenta o processo de impeachment por ter realizado pedaladas fiscais
 
 
 



quarta-feira, 30 de março de 2016

Quer viver muito? Alimente-se como os japoneses


Estudo exalta dieta com pouca comida processados e gordura saturada.


Um estudo encomendado pelo governo japonês mostra a força da dieta oriental baseada em poucas calorias, distribuídas de forma balanceada entre legumes, frutas, grãos, cereais, ovos, produtos de soja e a ingestão adequada de peixe e carne. Publicado na revista “British Medical Journal”, o levantamento acompanhou mais de 79 mil pessoas de 45 a 75 anos, desde o ano 2000. Aqueles que seguiram as diretrizes do Centro Nacional para a Saúde Global e a Medicina, em Tóquio, apresentaram redução de 15% no risco de morte.

De acordo com os pesquisadores, “o consumo equilibrado de calorias pode contribuir para a longevidade, diminuindo o risco de morte, predominantemente por doenças cardiovasculares na população japonesa”. Eles observaram ainda que, no país, o consumo de peixe é maior que o de carne bovina e de porco, na comparação com as populações ocidentais.

Professora de pós-graduação em Endocrinologia da PUC-Rio, Isabela Bussade acredita que o levantamento pode reproduzir a preocupação do governo japonês com a ocidentalização dos pratos que a população leva à mesa.

— O consumo calórico do japonês é menor do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde, mas a qualidade alimentar é muito superior. Não há, então, um déficit nutricional — explica. — O baixo teor de colesterol e a ausência de gordura saturada permitem que a população envelheça sem ganhar muito peso, mas já é possível conferir como a industrialização da nutrição diminui a expectativa de vida em algumas regiões do país. As pessoas ingerem mais sódio, alimentos processados e gordurosos, levando à maior mortalidade por doenças cardíacas.

SETE PORÇÕES DIÁRIAS

O presidente da Federação Mundial de Obesidade, Walter Coutinho, ressalta as diferenças entre as dietas japonesa e mediterrânea, também conhecida por seu apelo à longevidade.

— Existem pontos em comum, como o grande consumo de peixe. A dieta mediterrânea, adotada em países como Itália, Grécia e Espanha, incentiva a ingestão de castanhas e azeite, enquanto a japonesa dedica-se mais à soja — compara. — O estudo no Japão recomenda vários tipos de alimento em até sete porções diárias, como grãos, vegetais, peixe, carne e frutas.

Coutinho assinala que os benefícios do regime japonês são sacrificados conforme aumenta a interferência de hábitos alimentares de outras culturas. No Brasil, por exemplo, os filhos de japoneses consomem mais carboidratos, doces e gordura saturada do que os pais. Com o desequilíbrio da dieta, a população torna-se mais vulnerável à obesidade e a doenças cardiovasculares.

Os interessados em reproduzir a qualidade de vida do japonês não precisam incluir sushis e afins no cardápio. Chefe do Serviço de Nutrição na 38ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio, Bia Rique explica que o brasileiro tem alimentos de sobra para seguir uma dieta saudável.


— É possível atingir os mesmos benefícios do regime japonês com alimentos brasileiros — assegura. — Não precisamos de peixe cru, podemos cozinhá-lo no vapor com uma quantidade mínima de azeite. Temos muitos vegetais à disposição, e também conseguimos evitar frituras.

O modo como o alimento é consumido pode ser tão importante quanto a dieta. No Japão, o hábito de lanches não é tão comum e o horário das refeições é mais fixo do que o de diversos países ocidentais:

— O japonês considera a alimentação um ritual — assinala Bia. — Ele não come vorazmente, em pé ou sentado em frente à televisão. Isso também contribui para manter sua saúde.



quinta-feira, 24 de março de 2016

Piora das contas públicas e exterior fazem dólar subir a R$ 3,69


 

 

A maior aversão ao risco em escala global e o temor de piora nas contas públicas pressionam os negócios no mercado de câmbio e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta-feira. A moeda americana opera cotada a R$ 3,692 na compra e a R$ 3,694 na venda, alta de 0,43% ante o real — na máxima, a divisa chegou a R$ 3,723. Já o índice Ibovespa cai 0,54%, aos 49.420 pontos, puxado pelo desempenho negativo das ações da Petrobras e dos bancos.

Do ponto de vista externo, contribui para essa valorização do dólar a expectativa de uma nova alta nos juros americanos no curto prazo, de acordo com sinalização de integrantes do Federal Reserve (Fed, bc americano). O petróleo também opera em terreno negativo. O recuo no preço do óleo tende a pressionar a moeda de países produtores.

No exterior, a moeda americana está em alta. O Dollar Spot Index, calculado pela Bloomberg, registra leve avanço de 0,08%.

Internamente, os investidores receberam de forma negativa a piora da expectativa do resultado das contas públicas. O Ministério da Fazenda anunciou na quarta-feira, após o fechamento dos mercados, que o déficit primário deve ficar equivalente a 1,55% do PIB, ou R$ 96,65 bilhões. A atuação do Banco Central (BC) no mercado de câmbio, com a oferta de contratos de "swap cambial reverso", que possuem o efeito de uma compra de moeda no mercado futuro, também influenciam os negócios.

— Isso pesa no mercado. A partir do momento que ele assume um déficit dessa magnitude, o governo deixa claro que não está fazendo esforço nenhum para resolver seu principal problema — afirmou João Pedro Brugger, da Leme Investimento. — Além disso, o cenário político deve continuar dando o tom, pois a semana que vem é decisiva. Tem a convenção do PMDB e a continuidade dos trabalhos da comissão de impeachment.

Do ponto de vista político, os investidores estão de olho nos desdobramentos da operação Lava Jato, nas negociações do governo para tentar manter o PMDB como aliado e nas discussões em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A divulgação, na quarta-feira de uma lista com o nome de mais de 200 políticos que podem ter recebido doações da Odebrecht contribuiu para a piora do humor, embora não esteja claro se as operações são ilegais ou não. "Com base nesse contexto no reforço pelo Banco Central brasileiro no esquema de leilões, o dólar deve apresentar nova sessão de alta", avaliou, em relatório a clientes, Ricardo Gomes da Silva Filho, superintendente da Correparti Corretora de Câmbio.

Resultado de imagem para dolar



 

Morreu nesta quinta-feira Johan Cruyff

Morreu nesta quinta-feira Johan Cruyff, craque holandês da Copa de 1974, aos 68 anos. Ídolo do Ajax, de Amsterdã, e do Barcelona, onde atuou como jogador, treinador e dirigente, o símbolo do Carrossel Holandês, seleção que revolucionou a tática do futebol e foi vice-campeã do mundo em 1974, travava uma batalha contra o câncer.
A morte do jogador foi confirmada num comunicado em seu site oficial: "Em 24 de março de 2016, Johan Cruyff (68) morreu pacificamente em Barcelona, cercado por sua família, depois de uma dura batalha travada contra o câncer" , diz o texto, que prossegue: "É com grande tristeza que pedimos-lhes para respeitar a privacidade da família durante o seu tempo de luto".
Johan Cruyff tornou-se símbolo de um time revolucionário, a seleção holandesa de 1974, apelidada de Carrossel - Peter Robinson / EMPICS Sport
Cruyff foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. Atacante habilidoso e com imensa visão de jogo e consciência tática, era um digno representante do futebol-arte. Conquistou a Bola de Ouro, prêmio ao melhor do mundo, em três ocasiões. Era o principal nome da seleção holandesa de 1974, apelidada também de Laranja Mecânica e comandada pelo técnico Rinus Mitchell. Aquela equipe foi revolucionária porque mostrou um padrão tático inédito até então, com o conceito do "futebol total". Os jogadores trocavam de posição no campo, sem que tivessem posicionamento fixo, como num carrossel (daí um dos apelidos).

 

Festa de Purim


Os sábios dizem:

“Em Purim, todo aquele que estende sua mão, lhe dê a caridade”.

Portanto, imagine as dezenas ou centenas de mãos que nos ajude, para que o Haman da geração, “a assimilação” não vença.

Saiba que estas dezenas ou centenas de mãos se estenderão e pedirão para Hashem para para sua família, saúde, alegrias e sucesso para o ano e vida toda.


Resultado de imagem para festa de purim

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ingles na infância facilita fluência


 

Em um mundo conectado e globalizado, em que terabytes de informação estão disponíveis na web, cultura em outras línguas pode ser consumida na versão original.

Aplicativos permitem contatar pessoas de qualquer país, ampliando as possibilidades de comunicação e relacionamentos.

E se antes dominar o inglês, a língua mais usada no planeta, era uma requisição unicamente profissional, hoje traz ganhos em diversos aspectos. Para não correr atrás do tempo perdido mais tarde, melhor começar cedo, conforme recomenda Cristina Daibert, superintendente geral do Ibeu, instituição que há 79 anos oferece cursos de inglês no estado do Rio de Janeiro.

Falar inglês permite a inserção da criança no mundo e uma compreensão melhor do planeta em que vivemos. Dominar a língua expande essa visão de mundo, permite descobrir que ele é maior do que imaginamos – explica Cristina.

João Victor Copello, de 13 anos, aluno da filial do Ibeu em Icaraí, sabe bem disso, apesar da pouca idade. Estudante da língua inglesa desde os oito, o jovem relutou em frequentar as aulas inicialmente. Tudo mudou depois de uma viagem com os pais ao balneário de Punta Cana, na República Dominicana. Na área de recreação infantil do hotel, João, na época com 10 anos, conheceu duas outras crianças, com as quais conversou e brincou por bastante tempo. Eram americanas.

O episódio mudou a forma como o agora adolescente encara o estudo da língua. Recentemente, venceu um concurso de fotografia promovido pelo Ibeu. Fã de rock e futebol internacional, ele pratica esportes e, nas horas vagas, joga “League of Legends” no computador. Quando crescer, pensa em se tornar desenvolvedor de games.

– O inglês é um investimento na vida do meu filho. Ele vai usar tanto na vida profissional quanto na pessoal. A pessoa deixa de ver apenas cem metros à frente para enxergar quilômetros. Educação é a grande herança que os pais deixam para os filhos. Por isso, possibilitar esse aprendizado ao João é uma prioridade para mim – conta o administrador de empresas Sergio Copello, pai do adolescente.

Começar a estudar outras línguas ainda na infância, caso de João, facilita o aprendizado, já que a curiosidade e a capacidade de absorção são maiores. Há cursos que oferecem turmas de familiarização com o inglês para crianças a partir de três anos.


Para falar rápido

De acordo com empresas de recrutamento e seleção do mercado, o domínio do inglês garante um aumento médio de 30% do salário – um excelente motivador para começar a estudar ou se aperfeiçoar. Adultos que não dominam o idioma podem ser capazes de se comunicar em questão de meses. Isso porque há cursos cuja proposta é justamente o desenvolvimento rápido das habilidades, para quem não tem tempo a perder. Alguns desses cursos podem ser feitos on-line e com acompanhamento individualizado.

– Observamos que o brasileiro demanda algum tipo de cobrança e valoriza a interação. Por isso, os cursos online do Ibeu foram desenhados priorizando a troca e o monitoramento pelo tutor, de forma que o aluno perceba seu progresso - ressalta Cristina, que prevê também o surgimento de cursos híbridos, um misto entre presenciais e on-line.

Opções para atender a todo tipo de demanda não faltam. Aprender uma nova língua pode ser mais fácil do que se imagina.
 
Resultado de imagem para criança falando