quarta-feira, 26 de abril de 2017

Alexandre Birman

Com Alexandre Birman, a edição de primavera-verão 2017/2018 do Veste Rio começou com casa cheia e pé direito.
O CEO do grupo Arezzo (que tem cinco marcas: Arezzo, Schutz, Anacapri, Alexandre Birman e Fiever) foi o primeiro convidado das palestras que acontecem nos quatro dias de evento, que desta vez acontece no Píer Mauá.
Com mediação de Silvia Rogar, diretora de redação da "Vogue', e da jornalista Lilian Pacce, ele falou sobre como se envolveu nos negócios do avô e se tornou um dos maiores empresários do país, a expansão das marcas no exterior e a reação à crise econômica.  
A Arezzo foi fundada na garagem do meu avô - contou Alexandre sobre a marca principal, que faz 75 anos em 2017.
Com 5 anos, aprendi a montar caixa de sapato. Com 18 anos, fundei a Schutz.
Responsável pela expansão do grupo com marcas jovens (Fiever), mais acessíveis (Anacapri) e de alto luxo (Alexandre Birman), o mineiro (que não gosta do cargo de CEO e sim da palavra "sapateiro") contou que hoje 10% das receitas vêm do mercado externo, principalmente do EUA, menina dos olhos de Birman.
Temos uma fábrica que só produz para os Estados Unidos, temos estruturas próprias, filiais. E vamos inaugurar um showroom na Madison Avenue, em Nova York - adiantou ele, frisando também a preocupação que tem em passar uma imagem de Brasil que fuja dos esteriótipos "caipirinha, samba e futebol".
Saber sair desse clichê e mostrar o Brasil do design é muito importante.
CRISE E MÍDIAS SOCIAIS
Com o delicado momento atravessado pela economia, perguntas sobre crise não podiam ficar fora do papo. Alexandre, no entanto, garante que medidas internas fizeram com que as marcas obtivessem bons resultados em 2015 e 2016, mesmo com a retração do consumo:
- Meu pai dizia que, em moda, temos que olhar para dentro, pois trabalhamos com desejo e sedução. Fizemos tudo que precisávamos para um crescimento sólido.
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Muitos dos números positivos, talvez devam-se ao posicionamento das marcas nas redes sociais, um dos setores que Alexandre mais investe.
- Influência digital é uma realidade. Temos um plano de mídia fixo, mas você tem que ser multi. O Instagram é uma ferramenta muito forte, e as microinfluencers (pessoas que não necessariamente têm milhares de seguidores, mas que, no entanto, têm forte poder de influência em um nicho específico e fiel), também - contou ele, sem deixar de frisar que 14% das vendas da Schutz hoje são feitas através do e-commerce.
O Veste Rio é apresentado pelo Sistema Fecomércio RJ, por meio do Sesc e Senac, com patrocínio do Sistema FIRJAN, Banco do Brasil, Sebrae, companhia aérea oficial Azul, Shopping Oficial Rio Sul e apoio da Fashion Label Brasil, Abest, Texbrasil, Abit, e Apex-Brasil.






Dólar sobe mais de 1% e encosta em R$ 3,20


dólar comercial e a Bolsa operavam em alta nesta quarta-feira (26). Por volta das 13h10, a moeda norte-americana subia 1,41%, a R$ 3,196 na venda. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, avançava 0,25%, a 65.312,68 pontos. O mercado segue atento ao avanço de medidas no Congresso Nacional, com a espera pela votação da reforma trabalhista no plenário da Câmara. O Banco Central vendeu, pelo sétimo pregão seguido, mais um lote de 16 mil swaps cambiais tradicionais (equivalente à venda futura de dólares) para rolagem dos contratos que vencem em maio. (Com Reuters)


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terça-feira, 25 de abril de 2017

Bruno Matador volta para aonde não devia ter saido


A carreira do goleiro Bruno será interrompida mais uma vez. Na tarde desta terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou o habeas corpus que havia sido concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello e o jogador do Boa Esporte deve ser preso novamente.

Bruno ainda aguarda julgamento em segunda instância. Preso em 2010 e condenado a 22 anos e 7 meses pelo assassinato de Eliza Samudio, o goleiro recorreu da primeira decisão e contou com a liminar do Ministro para deixar a prisão, em 24 de fevereiro.

No entanto, a 1ª Turma do STF, que conta com os ministros Alexandre de Moraes, substituto de Teori Zavascki e relator do caso, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello, decidiu revogar a decisão.

Por conta disso, um novo mandado de prisão deve ser expedido e Bruno tem grandes chances de voltar à prisão em breve, ainda que seu recurso, em tramitação no Tribunal de Justiça-MG há quatro anos, não tenha sido julgado. A indicação para a nova prisão do goleiro veio de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

Bruno começou a negociar com clubes pouco depois de deixar a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), fechando contrato com o Boa Esporte-MG, que colheu frutos negativos pela contratação, perdendo patrocinadores e fornecedor de material esportivo.

O curto período de liberdade foi suficiente para que o goleiro fizesse apenas cinco partidas com o novo clube, na segunda divisão do Campeonato Mineiro, sofrendo quatro gols. 
 

 

sexta-feira, 31 de março de 2017

A Festa de Pessach


A Festa de Pessach pode ser simbolizada por uma única palavra:  Família

Infelizmente, nos tempos atuais é cada vez mais raro uma família sentar presencialmente ao redor de uma mesa, desligada das inevitáveis interferências virtuais capazes de estragar o clima familiar de alegria. Pessach nos faz lembrar a importância e o papel fundamental de uma família unida.

O problema é que mesmo quando resolvem conversar, fica difícil encontrar um assunto que interesse e tenha relevância para as diferentes gerações. É aqui que entra Pessach – uma única história fazendo sentindo para crianças e adultos, netos e avós!

Não há nada mais lindo que ver três, quatro e às vezes cinco gerações compartilhando as mesmas coisas e com a mesma alegria.  Para mim é essa a essência de Pessach. Se por acaso você não  sente isso, recomendo seriamente que releia a Hagadá com a mente aberta.

Segue apenas um exemplo: “No passado nós éramos escravos no Egito...” Que tal a seguinte releitura: “HOJE eu sou escravo dos meus desejos, impulsos, vícios, pressões sociais etc.”

Temos dez dias até Pessach, sugiro dedicar um tempo para se preparar a ponto de tornar o seu Seder um momento único de integração familiar e transmissão dos verdadeiros valores e tradições. Shabat Shalom! (Acenda as velas hoje às 17h34)

 
Rabino Ilan Stiefelmann
 
 
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quinta-feira, 23 de março de 2017

Estado Islâmico reivindica autoria dos ataques em Londres

A milícia terrorista Estado Islâmico assumiu nesta quinta-feira a autoriado atentado que aconteceu ontem no centro de Londres, que deixou cinco mortos e ao menos 40 feridos. Segundo a agência DPA, porta-vozes do grupo informaram que a operação foi realizada por integrantes do EI.
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou hoje na Câmara dos Comuns que a pessoa que realizou o atentado era um britânico, conhecido pelos serviços secretos e com longo histórico de violência extrema. Ela afirmou que o atentado foi "um ataque contra todas as pessoas livres" e que o Reino Unido "não tem medo", informou a agência Télam.
May informou que, entre os feridos, há 12 britânicos, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, dois gregos, um alemão, um polonês, um irlandês, um chinês, um italiano e um norte-americano.  "Foi um ataque contra gente livre de todas as partes e, em nome do povo britânico, quero agradecer a nossos amigos e aliados em todo o mundo que deixaram claro que estão conosco neste momento", afirmou.
No ataque, o agressor lançou seu carro contra pedestres na ponte de Westminster e bateu o carro na grade. Depois ele esfaqueou um policial que vigiava o Parlamento e recebeu vários tiros de policiais. Morreram no atentado o agressor, o policial britânico Keith Palmer, de 48 anos, um homem que tem entre 40 e 50 anos e uma mulher de 43 anos, Aysha Frade.
Investigações
Oito pessoas foram presas hoje em Londres, Birmingham e outros lugares da Grã-Bretanha, por supostamente estarem envolvidas no atentado, segundo a Polícia Metropolitana (Met) daquele país informou hoje.
 
 
 
momento não há evidências que indiquem riscos de novas ameaças e que o incidente está sendo investigado como terrorismo. "Neste momento, não temos informação específica sobre novas ameaças para os cidadãos", disse.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Brasil pode chegar ao 11º lugar em produção de diamantes



Descoberta na Bahia estimula corrida pelo minera

Após a descoberta na cidade de Nordestina, no interior da Bahia, de uma reserva de diamante capaz de multiplicar a produção nacional da pedra preciosa numa escala superior a dez vezes, o país voltou a ficar na mira de investidores. Ao menos três empresas estão prospectando a pedra preciosa no país — na Bahia, em Goiás e em Minas Gerais — num movimento que deve colocar o Brasil de volta no mapa mundial dos diamantes. Um mercado seleto, com apenas 21 nações produtoras e que em 2015 movimentou US$ 13 bilhões.

O Brasil já liderou a produção global de diamante no século XVIII e, hoje, representa ínfimo 0,02% desse mercado, ocupando a 19ª posição do ranking, capitaneado pelos russos. Considerando o pico de produção na mina de Nordestina, em 2020, estimado em 400 mil quilates, o Brasil será alçado ao 11º lugar, mantida estável a produção dos demais países. Em 2015, foram produzidos 127,4 milhões de quilates de diamantes no mundo.

Paralelamente à chegada de novos investidores, está em fase final de revisão um levantamento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do governo federal, com áreas potenciais para exploração de diamantes.

O projeto Diamante Brasil identificou 1.344 dos chamados corpos kimberlíticos e rochas associadas, reunidos em 23 campos. É nessas áreas de nome esquisito que se encontra o diamante primário, incrustado em rochas e cuja produtividade é bem maior que a do diamante secundário, geralmente encontrado nos rios.

É sobre esse mapa da mina que as empresas estão se debruçando atrás de novas jazidas. Uma atividade cara e de risco. Estima-se que apenas 1% dos corpos kimberlíticos tenha diamantes economicamente viáveis. No mundo, pouco mais de 20 jazidas de kimberlíticos estão em produção. Até ano passado, o Brasil estava fora dessa estatística. Produzia somente diamantes secundários, muito explorados por cooperativas de garimpeiros.

A descoberta de Nordestina mudou o cenário. Em meados de 2016, deu-se início a primeira produção comercial de diamante primário no Brasil. Liderada pela belga Lipari, a produção deve alcançar este ano 220 mil quilates — em 2015, último dado fechado, a produção nacional havia sido de 31 mil quilates.

Segundo o canadense Ken Johnson, presidente da empresa, as terras onde a Lipari prospecta diamantes foram adquiridas da sul-africana De Beers, em 2005. Desde então, foram investidos R$ 214 milhões. A produção será exportada.

— O trabalho na mina é de 24 horas por dia. Temos 270 funcionários e devemos chegar a 290 empregados no fim do ano. E isso é só o começo. Estamos olhando outras áreas em Rondônia e Minas Gerais — diz Johnson.

DESCOMPASSO ENTRE OFERTA E DEMANDA

O diamante é feito de carbono e é formado na base da crosta terrestre, a pelo menos 150 quilômetros de profundidade. Para que se forme, é necessário que esteja em ambiente estável, com elevadíssimas temperaturas e determinadas condições de pressão. Com a movimentação no interior da Terra, há liberação de energia. O magma, então, busca uma válvula de escape e aproveita falhas geológicas para chegar à superfície. O diamante “pega carona” no magma.

— Quando esse percurso é feito em poucas horas ou poucos dias, o que é bastante raro, o diamante é preservado. Caso contrário, desestabiliza-se e vira grafite — explica a geóloga Lys Cunha, uma das chefes do projeto Diamante Brasil.

Ao chegar à superfície, o magma se solidifica e forma as chamadas rochas kimberlíticas. O diamante primário fica incrustado nessas rochas. Com o passar do tempo, as rochas sofrem processo de erosão e o diamante acaba sendo carregado para outras áreas, alojando-se ao longo de rios. Nesse caso, passa a ser chamado de diamante secundário. Segundo empresários e especialistas, não há diferença de qualidade entre eles. O que muda são os meios de extração empregados e a sua produtividade.

— O diamante secundário tem uma produção errática, pois fica mais espalhado. Além disso, não se costuma cavar mais de 15 metros a 20 metros de profundidade para encontrá-lo. Já o diamante primário fica mais concentrado. No processo de extração, pode-se perfurar de 200 metros a 300 metros de profundidade, o que exige uma produção bastante mecanizada e investimento bem maior. O volume de produção também é muito superior — explicou Francisco Ribeiro, sócio da Gar Mineração. — Por isso, temos a oportunidade de voltar a ocupar posição de destaque no ranking global.

 ‘O país tem chance de voltar a figurar entre os líderes da produção global’

- JOE BURKE

Diretor de Marketing da Five Star

A empresa, de capital nacional, atua há 60 anos no Brasil e hoje produz cerca de 3.600 quilates a 4.800 quilates por ano de diamante secundário no Triângulo Mineiro. Agora se prepara para estrear na produção de primário. Segundo Ribeiro, a companhia está em fase de qualificação das reservas, também em Minas Gerais. E a estimativa para iniciar a produção é de um a dois anos.

A história do diamante no Brasil remonta ao século XVIII. Não se sabe ao certo quando houve a primeira descoberta, mas historiadores apontam o ano de 1729 como o que o então governador da capitania de Minas Gerais, Dom Lourenço de Almeida, oficializou a existência das minas à metrópole. Até então, as descobertas da pedra preciosa corriam à boca pequena e enriqueciam quem se aventurava na clandestinidade.

Com a Coroa ciente, a produção no então Arraial do Tijuco (atual Diamantina, Minas Gerais) ganhou novo impulso e o Brasil assumiu a liderança mundial do diamante, desbancando a Índia. Durante quase 150 anos, manteve a dianteira. Em 1867, a descoberta de um diamante nos arredores de Kimberley, na África do Sul, levou a uma corrida pela pedra preciosa no país. O Brasil, então, perdeu a hegemonia e está hoje na lanterna da produção global, à frente apenas de Costa do Marfim e Camarões.

 

NOS EUA, PEÇA ESSENCIAL DO NOIVADO

Desde 2010, a produção mundial está estacionada na faixa dos 130 milhões de quilates. Recente relatório da consultoria Bain&Company, porém, estima que a demanda vai crescer a um ritmo de 2% a 5% ao ano até 2030, embalada pelo consumo da classe média americana e chinesa. Cobiçado por casais apaixonados, o diamante brilha com frequência em joias que os maridos americanos dão a suas esposas. Pesquisa mostra que 71% dos americanos nascidos entre os anos 1980 e 2000 consideram o diamante um elemento essencial do anel de noivado.

A oferta de diamantes, no entanto, não deve acompanhar a retomada do consumo. A consultoria projeta queda de 1% a 2% por ano na produção da pedra até 2030, devido ao esgotamento das minas. É nesse desequilíbrio que está a oportunidade para o Brasil voltar ao clube.

— O Brasil, de alguma forma, foi ignorado pelos maiores produtores e a oportunidade de identificar e desenvolver novas minas é única. Em uma recente viagem a Antuérpia, houve empolgação quanto à qualidade dos diamantes brasileiros. O país tem chance de voltar a figurar entre os líderes da produção global de novo — diz Joe Burke, diretor de Marketing da Five Star Diamond.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ginastica Pelado






Se você é do time que não suporta roupas de academia, uma personal trainer em Southampton (Inglaterra) achou a solução perfeita para você: uma sessão de ginástica em que todo mundo faz exercícios pelado.

 

As aulas promovidas por Helen Smith, que faz parte da Associação Britânica de Naturismo, são como qualquer sessão de ginástica que você conhece, com exercícios como abdominais e alongamentos - só não há roupas envolvidas. As mulheres podem utilizar sutiãs esportivos para melhor sustentação e tênis também são permitidos, caso seja necessário.

 

"Facilita muito para o aluno ver exatamente o que o instrutor está fazendo. Se você usa uma camiseta mais comprida, não é possível ver qual a posição que seu corpo deveria ter em um determinado movimento", explicou Helen ao jornal "Daily Mail". "Você também não precisa se preocupar em lavar as roupas suadas após as aulas."

 

As classes promovidas por Helen seguem as mesmas regras de praias de nudismo: os participantes precisam se inscrever com antecedência e, em caso de "qualquer comportamento inadequado", o aluno pode ser convidado a se retirar do local.

 

As sessões de ginástica - que acontecem uma vez ao mês - são apenas um dos muitos eventos esportivos da Associação Britânica de Naturismo: eles também promovem aulas de natação e passeios ciclísticos onde roupas são totalmente dispensáveis. E não estão sozinhos - existem diversos campeonatos naturistas de esportes como natação, surfe e vôlei ao redor do mundo.




Sebastien Bozon/AFP