sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Tarifas Bancárias

O brasileiro gastou quase R$ 800 em tarifas bancárias no ano passado, que renderam mais de R$ 17 bilhões às principais instituições financeiras privadas do país. 
A despesa média por correntista foi de R$ 66,42 por mês, considerando os valores cobrados por saques, transferências (DOCs e TEDs), emissão de boletos e anuidade de cartões de crédito, entre outros serviços. 
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (8) em uma pesquisa feita pelo Banco Inter. 
Vale lembrar que qualquer banco é obrigado a oferecer pelo menos um pacote gratuito de serviços a todos os clientes, mas é um serviço nem sempre divulgado.



Getty Images

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Tumba Tutancâmon



Mais brilhante e segura, a tumba do faraó egípcio Tutancâmon foi reaberta ao público nesta quinta-feira (31/01) depois de dez anos de trabalhos para preservar o local e reparar danos causados pela poeira, pela umidade e pelo turismo.
A tumba contém a múmia do faraó em uma caixa de vidro, assim como o seu sarcófago exterior, feito de madeira dourada.
"Cem anos de visitas, depois de ter permanecido fechada por 3 mil anos... você consegue imaginar o impacto na tumba?", disse Neville Agnew, diretor do projeto liderado pelo Getty Conservation Institute, de Los Angeles.
Agnew comandou uma equipe de 25 pessoas, incluindo arqueólogos, arquitetos, engenheiros e microbiólogos no trabalhos de preservação da tumba. As pinturas nas paredes e no teto voltaram à aparência que tinham quando o arqueólogo britânico Howard Carter descobriu e entrou pela primeira vez no local, em 1922.
Danos de anos de visitação
Após cinco anos de estudos aprofundados na tumba, os especialistas encontraram impactos ambientais e indícios de danos causados por turistas, como pichações, arranhões e itens furtados.
Além disso, o vapor d'água contido na respiração dos visitantes afetou todos os objetos da tumba. Os murais amarelo-ouro haviam sido cobertos por uma camada de poeira.
Arquitetos trabalharam na reconstrução da plataforma acessada pelos visitantes para mantê-los distantes das frágeis paredes do local, enquanto engenheiros desenvolveram um novo sistema de ventilação que limita os efeitos do CO2, da umidade e da poeira.
O chão de madeira, as luzes e rampas dentro da tumba foram todos trocados, o que forçou a equipe a mover a múmia de Tutancâmon durante o processo.
A operação para levantar a múmia e seu invólucro de 250 quilos foi "aterrorizante", conta Agnew. "Doze homens carregando a múmia rampa acima. Eu disse: se alguém escorregar, a múmia irá deslizar e matar alguém. Eles disseram: 'Não se preocupe'."
O trabalho foi de conservação e não propriamente de restauração, já que algumas marcas do tempo não puderam ser apagadas. Os murais que contam a vida de Tutancâmon, por exemplo, apresentam manchas causadas por microrganismos no passado e que não puderam ser removidas.
"As marcas marrons também são parte da história", disse Agnew, acrescentando que seu estado não piorou desde a descoberta da tumba.
Com duração total de dez anos, o projeto de preservação havia sido atrasado pela turbulência política no Egito em 2011, quando o então presidente Hosni Mubarak foi derrubado por um levante popular.
Limitação de turistas
Para o famoso arqueólogo e ex-ministro de Antiguidades Zahi Hawass, que iniciou os trabalhos, o projeto "salvou a tumba de Tutancâmon". Contudo, Hawass alertou que seria sensato limitar o número de turistas autorizados a visitar o local.
"Se deixarmos o turismo de massa entrar nessa tumba, ela não durará mais de 500 anos", disse. Em vez disso, turistas podem visitar uma réplica da tumba construída nos arredores, sugeriu.
"Temos que pensar no futuro a partir de agora. Em 500 ou 1.000 anos, se deixarmos a situação turística desta maneira, as tumbas do Vale dos Reis serão completamente arrasadas", disse.
A região do Vale dos Reis contém inúmeras tumbas construídas para faraós e membros da elite na época do Império Novo no Egito e fica na margem oeste do rio Nilo, próximo da cidade de Luxor.








sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Sem verba para muro diz Câmara dos EUA



Os democratas consideram que a barreira física desejada por Trump não é a resposta mais adequada a uma questão complexa como a imigração
Washington - A nova maioria democrata na Câmara de Representantes aprovou nesta quinta-feira duas medidas para desbloquear o orçamento federal que paralisa o governo, algo que não tem o apoio do presidente Donald Trump, que exige dinheiro para a construção do muro na fronteira.
A Câmara aprovou duas leis de financiamento temporário que permitem liberar fundos para o Departamento de Segurança Interna, dando tempo para se chegar a um acordo sobre a imigração.
Mas Trump rejeita qualquer iniciativa que não contemple a verba para a construção do muro na fronteira com o México e o Senado é controlado por seu Partido Republicano.
A paralisia orçamentária remonta a 22 de dezembro e Trump garante que vai manter a situação "pelo tempo de precisar" até que obtenha a verba de 5 bilhões de dólares para a construção de um muro na fronteira com o México.
Os democratas consideram que o muro não é a resposta mais adequada a uma questão complexa como a imigração.
Nesta quinta-feira foi inaugurado o novo Congresso, onde os democratas controlam a Câmara e os republicanos, o Senado.
A democrata Nancy Pelosi, 78 anos, foi eleita líder da Câmara, e Trump manifestou sua esperança de poder atuar com ela para desbloquear o orçamento.
"Espero que possamos trabalhar juntos e conseguir fazer muitas coisas, em infraestrutura e muito mais. Sei que ela anseia por fazer isto", declarou o presidente.
Mas após felicitar Pelosi por seu "tremendo" feito, Trump retornou ao seu discurso habitual e exigiu a verba para a construção de um muro: "sem algum tipo de barreira, um muro ou qualquer outro nome, não poderemos ter segurança na fronteira, isto não funcionará".


Sob a liderança de Nancy Pelosi, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos agora tem maioria democrata, partido de oposição ao do presidente americano Donald Trump, que é republicano

Efeitos na menopausa no cérebro e no humor



Condição conhecida como "nevoeiro cerebral" pode ser diagnosticada erroneamente como demência, mas tem tratamento simples

A paciente da dra. Gayatri Devi, uma ex-diretora de escola de 55 anos, tinha bons motivos para estar preocupada: quando se consultou com a neurologista, já vinha enfrentando uma perda de memória progressiva e problemas comportamentais havia um ano, e agora tinha de lidar com um possível diagnóstico de demência frontotemporal.
De acordo com o relato da médica na publicação científica "Obstetrics & Gynecology", a memória da doente, antes prodigiosa, estava severamente prejudicada e ela se mostrava cada vez mais irritada; tinha dificuldade de organizar as tarefas, encontrar seus pertences, estabelecer objetivos, fazer e realizar planos. Apesar disso, os resultados dos exames médicos e neurológicos e das tomografias não acusaram nada de anormal.
Ao perceber que a paciente tinha entrado na menopausa um ano antes, a dra. Devi associou os sintomas ao declínio do estímulo de estrogênio no cérebro, que acomete todas as mulheres na menopausa, porém com efeitos diversos, já que algumas são mais sensíveis à queda que outras.
Assumindo um provável diagnóstico de déficit cognitivo relacionado à menopausa, a médica receitou uma terapia de reposição hormonal – e em um ano e três meses os sintomas comportamentais desapareceram, com a capacidade de aprendizado e a memória voltando ao normal. A paciente foi capaz de concluir uma pós-graduação exigente e assumir um cargo de liderança na área da educação.
É inegável que o caso dessa mulher foi extremo, mas a dra. Devi me contou que "60 por cento das mulheres apresentam déficit cognitivo relacionado à menopausa"; e quando a situação é séria a ponto de chamar a atenção dos médicos, ele quase sempre acaba sendo diagnosticado, erroneamente, como uma fase precursora da demência.
Os sintomas cognitivos ligados à menopausa são muito parecidos com o "nevoeiro quimioterápico" ("chemobrain"), reclamação comum entre mulheres que receberam tratamento para câncer de mama e alguns homens submetidos à terapia de câncer de próstata, pois a terapêutica de ambas as doenças normalmente resulta em uma queda abrupta dos níveis de estrogênio.
- Quem sofre do nevoeiro cerebral depois de receber tratamento contra o câncer tem problemas de memória de curto prazo, não consegue lidar com várias tarefas ao mesmo tempo nem encontrar palavras e elaborar argumentos convincentes. O déficit cognitivo relacionado à menopausa acomete mulheres entre 40 e 50 anos, ou seja, quando estão na flor da idade e, de repente, se veem sem chão - explica a dra. Devi, neurologista do Hospital Lenox Hill de Nova York e professora de Neurologia no Centro Médico SUNY Downstate, no Brooklyn.
Ela afirma que, apesar de comum, o diagnóstico tem grandes chances de ser feito incorretamente.
- Essas mulheres têm medo de estar desenvolvendo alguma forma de demência, mas o fato é que, se elas se consultarem com um especialista em distúrbios da memória, é bem provável que recebam o diagnóstico incorreto mesmo - esclarece em entrevista.
- O clínico geral vai investigar se existe algum problema na tireoide, uma deficiência vitamínica ou infecção, mas dificilmente vai relacionar o histórico menstrual da mulher com os sintomas cognitivos que apresenta - completa.
A Dra. Devi decidiu publicar seu estudo em uma publicação de obstetrícia porque muitas mulheres de meia-idade optam pelo ginecologista como atendimento primário.
- Queria que eles soubessem da existência desse mal, que normalmente pode ser resolvido com um tratamento de estrogênio de curto prazo que recupera o funcionamento normal do cérebro.
Em editorial que acompanha a matéria, Pauline M. Maki, professora de Psiquiatria e Psicologia da Universidade de Illinois, em Chicago, observou que "muitas mulheres não só relatam dificuldades cognitivas frequentes ao passar da pré à perimenopausa, e também à pós-menopausa, como mostram um desempenho inferior nos testes neuropsicológicos padronizados que avaliam memória verbal, aspectos da função executiva e velocidade de processamento da informação".
- Geralmente, elas descrevem esses déficits como um 'nevoeiro cerebral' e, como seus médicos, tendem a considerá-los resultado da insônia associada às ondas de calor e aos suores noturnos que definitivamente sobrecarregam o cérebro - explica Maki. Entretanto, ela lembra que, apesar de esses sintomas comuns da menopausa contribuírem para a gravidade dos problemas de memória, não são a causa primária das disfunções cognitivas.
Um estudo que analisou 1.903 mulheres de meia-idade durante seis anos concluiu que os sintomas relacionados à menopausa – depressão, ansiedade, distúrbios do sono e ondas de calor – não causavam uma piora da memória, do aprendizado e da velocidade com que o cérebro processa informações durante o período de transição.
- O melhor a fazer é normalizar essas experiências para quem está passando pelas fases da menopausa, esclarecendo que o cérebro fica sensível à flutuação dos níveis de estrogênio, tanto em relação à habilidade cognitiva quanto ao temperamento - completa.
Na verdade, sintomas bem semelhantes a esses afetam um sem-fim de mulheres no período pré-menstrual, quando ocorre uma breve queda no nível de estrogênio; o que acontece é que, ao contrário do ciclo normal, o processo da menopausa é gradual e normalmente leva meses, ou às vezes anos, dificultando assim a relação com os problemas cognitivos. Os níveis de estrogênio costumam começar a cair por volta dos 45 anos, mas a mulher pode atingir a fase da pós-menopausa apenas aos 50, ou ainda mais tarde, quando o sangramento cessa por pelo menos um ano e pouquíssimo estrogênio é liberado pelos ovários.
- Outro fato de suma importância e que toda mulher na menopausa deveria saber é que os efeitos sobre o cérebro e o humor são passageiros", como explica a dra. Gail A. Greendale, especialista em geriatria e saúde da mulher da Faculdade de Medicina David Geffene, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Aparentemente, o cérebro pós-menopausa se adapta aos níveis baixos, ou inexistentes, de estrogênio.
Uma pesquisa liderada por ela acompanhou 2.362 mulheres durante quatro anos, e revelou que a deterioração da memória e da habilidade de aprendizado característica do processo da menopausa foi revertida na pós-menopausa, o que, segundo concluíram ela e suas colegas, "sugere que as dificuldades cognitivas relacionadas às mudanças do período sejam temporais".
- O nevoeiro cerebral, ou seja, quando o cérebro da mulher parece não estar a pleno vapor, é transitório. Durante as alterações causadas pela menopausa, ela pode sentir que está um pouco fora do ar, meio confusa, mas, quando essa fase acaba, as nuvens se dissipam e a neblina desaparece. Às vezes, tudo de que precisa saber é que vai passar - diz Greendale.
Entretanto, para aquelas que não têm disposição ou não conseguem lidar com a transição, Maki aconselha algumas opções de tratamento além da reposição hormonal, como aderir à dieta mediterrânea, fazer caminhas aceleradas e reduzir o consumo de álcool. Quem pode tomar estrogênio com segurança deve saber que as participantes do Women's Health Initiative – estudo abrangente realizado pelo governo norte-americano com mulheres na pós-menopausa – que foram escolhidas aleatoriamente para começar a reposição hormonal aos 50 anos apresentaram taxa de mortalidade menor e menos possibilidade de morrer da doença de Alzheimer durante os 18 anos de acompanhamento.
- O mais importante aqui é saber que os distúrbios cognitivos relacionados à menopausa não precisam comprometer a qualidade de vida, mas a mulher tem de ser proativa e garantir que o problema seja diagnosticado e tratado corretamente - conclui Maki.



Deficiências cognitivas ligadas à menopausa podem aparecer em mulheres entre 40 e 50 anos Foto: GRACIA LAM / NYT

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Lasanha verde vegetariana




Ingredientes: 350g de semolina; 150g de farinha de trigo; sal e alho a gosto; 5 ovos; 150g de espinafre; 2 cenouras; 2 cascas de abobrinha; 1 palmito pupunha; 600g de molho branco (creme de leite, parmesão, manteiga e noz-moscada); 500g de queijo de cabra;  600g de mozarela e 1/2 cebola picada.


Modo de preparo:

1. Para a massa: em um bowl, junte a semolina, a farinha de trigo e o sal.

2. No liquidificador, bata os ovos junto com o espinafre já cozido.

3. Após bater, misture no bowl com as farinhas e vá sovando a massa até ficar no ponto (se preciso, dê o ponto com mais farinha de trigo).

4. Para o recheio: corte os legumes bem finos como se fosse um espaguete (no caso da abobrinha, usar somente a casca).

5. Numa panela, refogue os legumes com alho e cebola picados.

6. Adicione o queijo de cabra e o molho branco e deixe ferver até engrossar.

7. Para a montagem: abra a massa na espessura de 2mm e no tamanho do recipiente que tiver em casa.

8. Coloque o molho branco no fundo da travessa. Ponha a massa depois de dar um choque em água quente. Cubra com o recheio e uma camada de mozarela. Repita o processo três vezes.

9. Leve ao forno à 180ºC por 30 minutos (ou até gratinar). Sirva!




Prato é feito com abobrinha, palmito pupunha, queijo de cabra, entre outros ingredientes Foto: Bárbara Lopes / Agência O Globo

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Trump and Bolsonaro



“Had a very good conversation with the newly elected President of Brazil, Jair Bolsonaro, who won his race by a substantial margin. We agreed that Brazil and the United States will work closely together on Trade, Military and everything else! Excellent call, wished him congrats!”

Trump diz que vai trabalhar com Bolsonaro nas áreas do comércio e das Forças Armadas

Presidente americano disse ter tido uma 'excelente' conversa telefônica com o presidente recém-eleito brasileiro. Candidato do PSL derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno, com 55% dos votos.



No domingo, Bolsonaro já tinha afirmado que Trump lhe desejou boa sorte. "Acabei de receber ligação de alguns líderes. Entre eles, o presidente dos Estados Unidos acabou de ligar, nos desejou boa sorte, e obviamente foi um contato bastante amigável", disse o presidente recém-eleito, em uma transmissão ao vivo feito via rede social.

No Twitter, Bolsonaro afirmou que manifestou o "desejo de aproximar ainda mais estas duas grandes nações" para avançar "no caminho da liberdade e da prosperidade!".


Trump fala com a imprensa na casa Branca, nesta terça (23), após assinar uma lei sobre infraestrutura de água — Foto: Manuel Balce Ceneta/AP

Bolsonaro x Dolar


Após operar em queda pela manhã, o dólar comercial passou a operar em alta na tarde desta segunda-feira (29), primeiro dia útil após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente. Por volta das 13h10, a moeda tinha alta 0,57%, vendida a R$ 3,675. Com isso, a moeda segue acima da cotação considerada “ideal” para o equilíbrio da economia, que é de R$ 3,20 a R$ 3,30, segundo a FGV.

Resultado de imagem para Bolsonaro e dolar