A Academia Real de Ciências da Suécia concedeu o Prêmio Nobel de Física deste ano para o francês Serge Haroche e o americano David J. Wineland, por conta de seus experimentos que permitiram medir e manipular partículas quânticas sem destruí-las.
A física quântica estuda as partículas mais fundamentais da física — menores que os átomos e os prótons. De lados opostos do Oceano Atlântico, os dois pesquisadores inventaram métodos capazes de medir essas partículas ao mesmo tempo em que elas mantinham suas características quânticas – o que se pensava impossível. As duas pesquisas abriram portas para uma nova era de experimentos, possibilitaram o desenvolvimento de novas tecnologias e ajudaram na compreensão de nosso mundo em uma escala minúscula.
Na escala quântica, as partículas individuais de luz e matéria, se comportam de maneira diferente, e as leis da física clássica deixam de valer. Efeitos bizarros da física quântica, como a capacidade das partículas apresentarem dois estados diferentes ao mesmo tempo, não eram capazes de ser observados diretamente, uma vez que essas partículas perdiam essas características assim que interagiam com o mundo externo. Desse modo, esses fenômenos só podiam ser previstos a partir de experimentos mentais e conjecturas teóricas. As pesquisas dos dois cientistas, que estudam a interação entre luz e matéria, foram capazes de medir algumas dessas características pela primeira vez.
Estudos complementares — O estudo de Wineland se baseou na natureza dos íons, átomos eletricamente carregados. O físico usou campos elétricos para manter as partículas aprisionadas no vácuo, longe da radiação e de altas temperaturas. Com um laser, ele conseguiu controlar o estado energético dos íons, permitindo o estudo de fenômenos quânticos dentro do mecanismo. O laser pode, por exemplo, colocar a partícula no estado de superposição, em que ocupa dois níveis energéticos ao mesmo tempo.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Crise Econômica Americana
Vivenciar a realidade de outro país é um sonho para muitos estudantes. As chances de morar no exterior, contudo, foram reduzidas com a crise econômica mundial. Desde que o mercado dos Estados Unidos embarcou em uma onda de instabilidade, as famílias americanas têm tido dificuldade de receber estrangeiros, principalmente aquelas que os acolhem voluntariamente, informou a Associação Brasileira de Operadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta).
O Departamento de Estado Americano não permite ajuda a essas famílias. Com a crise, o orçamento dos americanos diminuiu, reduzindo o número de famílias que podem abrigar os estudantes vindos do exterior afirmou o presidente da associação, Carlos Robles.
Os programas de intercâmbio para os Estados Unidos podem ter como destino tanto escolas públicas e famílias voluntárias como instituições de ensino e famílias que cobram pela estada do estudante. A última opção é mais cara e oferece ao interessado a oportunidade de escolher a região onde quer morar no país, enquanto na primeira o cliente não tem opção de escolha.
As famílias não querem se comprometer sem saber qual será a política econômica do país e a situação do mercado. Elas ficam fantasiando em termos de verba, e as eleições dificultaram muito afirmou.
Agências de vários países estimaram que em torno de 5 mil estrangeiros teriam ficado de fora de programas de intercâmbio para os Estados Unidos neste ano.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O Aço do World Trade Center
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Foi construído com 24 toneladas de fragmentos de aço do World Trade Center .
Este é o 5º numa nova classe de navios de guerra - projetados para missões que incluem operações especiais contra terroristas. Carregará uma tripulação de 360 marinheiros e 700 marines combatentes prontos para sair e atuar através de helicópteros e embarcações de ataque.
O aço do World Trade Center foi derretido numa fundição em Amite, Los Angeles para moldar a parte curva do navio. Quando o aço derretido foi derramado nos moldes em 9 de setembro de 2003, "aqueles trabalhadores grandes e rústicos do aço trataram aquilo com total reverência", recordou o capitão da Marinha, Kevin Wensing, que estava lá. ' Foi um momento espiritual para todos. '
Junior Chavers, o gerente de operações da fundição, disse que assim que o aço do trade center chegou, ele o tocou com sua mão e "o cabelo da minha nuca se arrepiou". "Aquilo tinha um grande significado para todos nós" ele disse. " Eles nos golpearam. Eles não podem nos manter por baixo. Nós vamos voltar."
O lema do navio? Nunca Esqueceremos!
Foi construído com 24 toneladas de fragmentos de aço do World Trade Center .
Este é o 5º numa nova classe de navios de guerra - projetados para missões que incluem operações especiais contra terroristas. Carregará uma tripulação de 360 marinheiros e 700 marines combatentes prontos para sair e atuar através de helicópteros e embarcações de ataque.
O aço do World Trade Center foi derretido numa fundição em Amite, Los Angeles para moldar a parte curva do navio. Quando o aço derretido foi derramado nos moldes em 9 de setembro de 2003, "aqueles trabalhadores grandes e rústicos do aço trataram aquilo com total reverência", recordou o capitão da Marinha, Kevin Wensing, que estava lá. ' Foi um momento espiritual para todos. '
Junior Chavers, o gerente de operações da fundição, disse que assim que o aço do trade center chegou, ele o tocou com sua mão e "o cabelo da minha nuca se arrepiou". "Aquilo tinha um grande significado para todos nós" ele disse. " Eles nos golpearam. Eles não podem nos manter por baixo. Nós vamos voltar."
O lema do navio? Nunca Esqueceremos!
Indios Fora do Maracanã
No dia 16 de junho, durante a Copa das Confederações, finalmente a bola volta a rolar no Estádio do Maracanã.
Enquanto os fãs de futebol matam a saudade do lendário campo carioca, índios de várias tribos do País estarão de luto.
Eles ocupam desde 2006 um terreno vizinho ao estádio onde funcionou o Museu do Índio até 1977.
O governo do Estado negocia para comprar a área da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e, segundo a Defensoria Pública da União (DPU), a ideia é utilizá-la como estacionamento para os eventos que o Maracanã receberá a partir do próximo ano.
O governo confirma a negociação e a futura remoção dos índios, embora não revele os planos de utilização da área. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, o projeto será definido apenas após a finalização da compra. Os índios que utilizam o terreno como moradia já sentem o cerco se fechando. A poucos metros de suas casas improvisadas estão os locais de alojamento e administração do canteiro de obras do Maracanã.
"A pressão está aumentando. Eles já fecharam a rua (Mata Machado) e colocaram muros até quase a porta do prédio. A nossa área já é bem menor do que era em 2006, quando chegamos. As máquinas da obra estão cada vez mais próximas. Já vemos a hora em que elas avançarão sobre o nosso espaço", afirma Carlos Tukano, um dos moradores da área.
Os moradores não passam de 20, mas afirmam que o local virou ponto de encontro e passagem de índios de várias tribos do Brasil. Ali muitos deles se hospedaram durante a Rio+20 e outros tantos participam de eventos que pretendem unir os poucos indígenas que sobraram na cidade.
A DPU, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RJ) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) lutam na Justiça pelo tombamento do prédio centenário que serve como um centro de eventos da comunidade indígena. Ele foi sede do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), fundado pelo Marechal Rondon, e depois deu origem à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Museu do Índio, que passou para Botafogo em 1977.
Segundo o presidente do CREA, Agostinho Guerreiro, a manutenção do prédio não causa qualquer impedimento para a obra do Maracanã. "Em termos de engenharia, a parte estrutural do edifício está intacta e a sua restauração seria um trabalho mais de arquitetura", afirmou. O defensor público federal André Ordacgy acrescenta que a área não causa problemas de dispersão nem daria tanto espaço para estacionamento.
Os índios sugerem a reforma do prédio e utilização dele como centro cultural indígena, onde os visitantes estrangeiros que virão ao País para a Copa do Mundo e a Olimpíada terão acesso a parte importante da história brasileira.
"Lá em Londres mostraram o que vai ser Rio 2016. Teve funk, mas nada de índio. Na Austrália, eles resgataram a importância dos aborígenes para o país durante a Olimpíada. Por que não se pode fazer algo assim no Brasil?", questiona Afonso Apurinã. Na verdade, os oito minutos brasileiros na Cerimônia de Encerramento mostraram dança feita por índios "high tech", com cocares iluminados.
"Disseram que com R$ 20 milhões é possível fazer a reforma do prédio, mas o governo considera muito caro. Estão gastando R$ 1 bilhão no Maracanã e nós aqui na aldeia não temos nem dinheiro para pegar um ônibus", diz Tukano.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Veneno de cobra mais potente que morfina
Pesquisadores descobriram que cobra mamba negra tem toxinas mais fortes que morfina e que não causam efeitos colaterais
O veneno da mamba negra, a cobra mais venenosa da África, poderia ser utilizado como um analgésico tão potente quanto à morfina, mas sem seus efeitos colaterais, segundo publica nesta quarta-feira a revista científica "Nature".
Veneno de mamba negra é um analgésico poderoso e que não causa efeitos colaterais
Foto: Reprodução InternetO veneno desta cobra contém péptidos que os pesquisadores batizaram como "mambalgins" e que, injetado em ratos, produzem uma analgesia tão forte como a morfina.
No entanto, estes roedores não sofreram alguns dos efeitos adversos mais comuns da morfina, como as dificuldades respiratórias, segundo explicou a pesquisadora e autora principal do artigo, Anne Baron, do Institut de Pharmacologie Moléculaire et Cellulaire de Valbonne, na França.
"Os efeitos analgésicos destes péptidos são tão fortes como os da morfina, mas como não afetam os receptores dos opioides, estão desprovidos de seus efeitos colaterais", detalhou Anne Baron.
Por este mesmo motivo, a pesquisadora espera que esta substância não gere dependência nos ratos, mas este aspecto ainda precisa ser confirmado.
Pesquisas anteriores haviam concluído que as toxinas de certas serpentes podem aliviar a dor ao inibir a produção de uma série de proteínas conhecidas como canais iônicos sensíveis ao ácido, que se encontram no sistema nervoso central e periférico e que desempenham um papel fundamental nos estados de dor persistente.
Compreender o funcionamento destes canais é "essencial" para o desenvolvimento de novos e melhores analgésicos, acrescentou a pesquisadora.
Anne Baron ressaltou que estas toxinas são "potentes e naturais" e "apontam para novos e promissores objetivos aos quais dirigir os tratamentos contra a dor".
O veneno da mamba negra, a cobra mais venenosa da África, poderia ser utilizado como um analgésico tão potente quanto à morfina, mas sem seus efeitos colaterais, segundo publica nesta quarta-feira a revista científica "Nature".
Veneno de mamba negra é um analgésico poderoso e que não causa efeitos colaterais
Foto: Reprodução InternetO veneno desta cobra contém péptidos que os pesquisadores batizaram como "mambalgins" e que, injetado em ratos, produzem uma analgesia tão forte como a morfina.
No entanto, estes roedores não sofreram alguns dos efeitos adversos mais comuns da morfina, como as dificuldades respiratórias, segundo explicou a pesquisadora e autora principal do artigo, Anne Baron, do Institut de Pharmacologie Moléculaire et Cellulaire de Valbonne, na França.
"Os efeitos analgésicos destes péptidos são tão fortes como os da morfina, mas como não afetam os receptores dos opioides, estão desprovidos de seus efeitos colaterais", detalhou Anne Baron.
Por este mesmo motivo, a pesquisadora espera que esta substância não gere dependência nos ratos, mas este aspecto ainda precisa ser confirmado.
Pesquisas anteriores haviam concluído que as toxinas de certas serpentes podem aliviar a dor ao inibir a produção de uma série de proteínas conhecidas como canais iônicos sensíveis ao ácido, que se encontram no sistema nervoso central e periférico e que desempenham um papel fundamental nos estados de dor persistente.
Compreender o funcionamento destes canais é "essencial" para o desenvolvimento de novos e melhores analgésicos, acrescentou a pesquisadora.
Anne Baron ressaltou que estas toxinas são "potentes e naturais" e "apontam para novos e promissores objetivos aos quais dirigir os tratamentos contra a dor".
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Camelos contra o Alzheimer
Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma classe inteiramente nova de anticorpos encontrada em camelídeos (camelos, dromedários, lamas, e alpacas), capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e chegar a alvos específicos. Tais anticorpos podem ser um marco nos resultados para pessoas com doenças do cérebro mal diagnosticadas e tratadas. O estudo foi publicado no jornal da Federação de Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês)
— Esta investigação biológica básica abre caminhos em direção a inovadoras soluções terapêuticas para doenças incuráveis, como o Alzheimer ou de tumores cerebrais — disse Pierre Lafaye, pesquisador envolvido no trabalho pelo Instituto Pasteur.
Lafaye e seus colegas estudaram alpacas, membro da família camelídea e descobriram anticorpos naturalmente capazes de cruzar a barreira hematoencefálica sem nenhuma modificação química. Depois, outras pesquisas mostraram que depois que estes anticorpos entram no cérebro, se espalham no tecido cerebral para atingir o alvo
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Rio Oil & Gas fez História
O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, considerou a Rio Oil & Gas, encerrada no último dia 20 de setembro, no Riocentro, como “histórica”. Segundo ele, o anúncio feito pelo governo, da realização de novas rodadas de licitação no ano que vem, mudou drasticamente o ânimo dos participantes. “Na abertura, a sensação era que a indústria estava voando e o anúncio do piloto era ‘senhores tripulantes, preparados para o pouso’. E o sentimento agora é de ‘portas em automático, vamos decolar’”, disse ele na solenidade final do evento.
Segundo o presidente do IBP, a indústria de petróleo e gás “está pronta para dar a resposta” ao novo impulso dado ao setor com o anúncio da realização da 11ª Rodada, em maio, e da primeira Rodada do Pré-Sal, em novembro de 2013. “Ainda que a realização dependa do equacionamento da questão dos royalties, o anúncio mostra o reconhecimento e o alinhamento do governo com as necessidades do setor”, disse.
De Luca fez o seu pronunciamento logo após palestra da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, na qual ela alertou os empresários de que não vai tolerar atrasos nas obras contratadas. “O momento é muito importante e a indústria está sim pronta para dar sua resposta”, frisou o presidente do IBP.
De acordo com João Carlos de Luca, a 16ª edição da Rio Oil & Gas foi “a melhor em 30 anos”, com a realização de quatro plenárias e 24 painéis e apresentação de 586 trabalhos técnicos de 25 países, sendo que a conferência contou com 4.250 congressistas . A feira registrou 1.300 expositores de 27 países, enquanto o programa Profissional do Futuro, voltado para jovens estudantes, contou com o número recorde de 2.300 participantes. O executivo destacou, ainda, os números da Rodada de Negócios da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), que gerou R$ 152,8 milhões em negócios.
O presidente do IBP lembrou que, no próximo ano, o Brasil será sede da Offshore Technology Conference (OTC), evento internacional do setor de petróleo que, pela primeira vez, será realizado fora de Houston e é composto de conferências técnicas e uma feira. Em 2014, o setor contará com a 17ª edição da Rio Oil & Gas.
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