quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Levy na Fazenda

Diante do forte desgaste da atual equipe econômica e da necessidade de mostrar ao mercado que haverá uma mudança na condução da economia, o Palácio do Planalto decidiu dar posse imediata aos novos ministros, que devem anunciar um conjunto de medidas de ajuste na área fiscal. O anúncio oficial de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda; Nelson Barbosa, no Planejamento; e a confirmação de Alexandre Tombini no Banco Central serão feitos amanhã. A posse pode ocorrer na sexta-feira, quando Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) deixarão seus cargos. A presidente Dilma Rousseff passou a tarde de ontem reunida com Levy, Barbosa, Tombini e Aloizio Mercadante (Casa Civil) para discutir o ajuste.
O primeiro sinal que a presidente quer dar ao mercado com o anúncio e posse da nova equipe é que o governo está, de fato, comprometido com uma meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) mais elevada e com o controle de gastos públicos.
PLANOS DE AJUSTE DEVEM VOLTAR À PAUTA
Por isso, devem voltar à pauta algumas propostas que foram defendidas por Lula em seu primeiro mandato, mas que sempre foram vistas com reservas por Dilma. Uma delas é a fixação de um limite para o crescimento dos gastos correntes. A medida fazia parte do plano de ajuste fiscal de longo prazo que foi proposto pelo então ministro da Fazenda Antonio Palocci e que foi chamado de “rudimentar” por Dilma, na época na Casa Civil.
Agora, o Palácio do Planalto avalia que o momento é de resgatar o compromisso com o reequilíbrio das contas públicas e a redução da dívida pública. Levy e Barbosa trabalham com o Planalto no plano cujas diretrizes devem ser anunciadas após a posse.
Também devem ser anunciados logo os cargos mais importantes de segundo escalão, como o do Tesouro Nacional. O atual secretário, Arno Augustin, apontado como um dos protagonistas da política fiscal que deteriorou as contas públicas, não deve permanecer no governo.
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Além de Levy e Barbosa, também devem ser anunciados logo os nomes do senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Desenvolvimento, e o da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para a Agricultura. Monteiro esteve ontem na sede do ministério para começar a tomar pé da situação e indicou que pode começar a despachar na segunda-feira.
Na sexta-feira, será divulgado o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre. Mantega deve comentar os números em entrevista coletiva, que deve ser a última à frente da Fazenda. Miriam Belchior também sairá, mas deve ser indicada para outra função no governo: é provável que retorne ao Planalto com o Programa de Aceleração do Crescimento.

 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Juros Sobem

Economistas do mercado financeiro elevaram a projeção para a taxa básica de juros, apostando agora que a Selic encerrará 2014 em 11,5% ao ano, segundo o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. A nova previsão indica que os analistas esperam mais uma alta nos juros ainda este ano, após o aumento surpresa que levou a taxa a 11,25% há duas semanas. O BC se reúne pela última vez neste ano no início de dezembro.
Até semana passada, a mediana das projeções ainda indicava que a Selic fecharia o ano em 11%, ainda refletindo as estimativas dos meses anteriores, quando o mercado dava como certo a manutenção da Selic neste ano. Para 2015, a previsão foi mantida em 12% ao ano, mesma indicação da semana passada.
Já a projeção para a inflação deste ano foi reduzida. Agora, a expectativa é que o IPCA encerre 2014 em 6,39%, contra estimativa de 6,45% da semana passada. Para o ano que vem, no entanto, a estimativa subiu de 6,32% para 6,4%.
Em relação ao crescimento econômico, as projeções caíram pela segunda semana consecutiva. Os analistas esperam que o PIB brasileiro cresça só 0,2%. A projeção para a alta em 2015, que estava estável em 1% há um mês, também foi reduzida, para 0,8%.

 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Nove profissões do futuro



Com a evolução tecnológica, o que um dia pareceu coisa de filmes de ficção científica pode se tornar, amanhã, uma nova profissão. O palestrante e visionárioThomas Frey, autor do livro “Communicating with the future’’ (“Comunicando com o futuro”) e que faz previsões do comportamento humano no futuro, acredita que 60% das profissões dos próximos dez anos ainda nem foram inventadas. Com base nas mudanças sociais, tecnológicas, econômicas e ambientais que vivemos nos dias de hoje, as empresas Canadiam Scholarship Trust Plan (CST) e Sparks & Honey listaram uma série de profissões que acreditam que serão criadas ou se tornarão comuns no futuro, tais como ''condutor de drones'' e "agricultor urbano''.

Condutor de drones.

A Agência Americana de Aviação Federal estima que, em 2018, haverá pelo menos 30 mil drones ao redor do mundo. Assim, é aconselhável treinar pessoas para conduzi-los. Amazon e Domino's, por exemplo, já 'domesticaram' esta criatura voadora para entregar suas mercadorias.

Agricultor urbano.

Depois do surgimento do jardim vertical, neo-agricultores começam a surgir no meio urbano, aproveitando áreas incomuns, como telhados, ônibus e até mesmo bunkers subterrâneos, para plantar. Por que os alimentos precisam viajar ao redor do mundo até chegar à sua casa se podem ser cultivados ao lado?

Impressor de alimentos 3D.

A última tendência da impressão 3D é a criação de um novo desafio para chefs e engenheiros. Food printing (comida impressa) exige mais e mais conhecimento sobre como escolher o material comestível ideal para ser usado. A impressora de comida 3D vai se tornar especialista em resolver problemas ligados a este produto, que em breve terá uma alta demanda.

Designer de material reciclado.

A reciclagem está se tornando uma maneira popular de utilizar o lixo como matéria-prima para novas criações. O designer de material reciclado transforma o lixo em novos produtos de qualidade.

Restaurador (rewilder).

Enquanto alguns projetos, como o Rewilding Europe, planejam trazer os animais de volta para seu habitat de origem, o restaurador do futuro pode tornar-se útil para restaurar danos ambientais causados pelo homem ao campo, ao construir estradas no lugar de florestas e vegetação natural.

Nostalgista. A nostalgista é um designer de interiores especializado em recriar memórias para os seus clientes idosos, que podem reviver suas décadas favoritas. Uma carreira que combina habilidades de design com o conhecimento de um terapeuta e pesquisador histórico.

Arquiteto de realidade aumentada.

Capaz de combinar vídeo, áudio, imagens e realidade aumentada em um único produto, o arquiteto de realidade aumentada é capaz de criar experiências imersivas completas para campanhas de marketing, indústrias de entretenimento ou como ferramenta educacional.

Telecirurgião.

O telecirurgião opera remotamente usando ferramentas de cirurgia robótica e sistemas sensoriais. Com uma combinação de tecnologias de telecomunicações de alta velocidade, ele será capaz de operar pacientes em distantes localidades.



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Não existem mais incêndio em Petrópolis


Em duas semanas, fogo destruiu mais de 3,5 mil ha de matas, fora 1,5 ha do Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Após quase duas semanas, o comandante dos bombeiros em Petrópolis, coronel Curvelo, confirmou que não existem mais focos de incêndio na região. Segundo o coronel, os últimos dois focos que ainda existiam, em Araras e em Itaipava, foram extintos nesta segunda-feira, com a ajuda de helicópteros.

A forte chuva que atingiu a Região Serrana no fim da tarde de domingo facilitou o trabalho dos brigadistas. No Parque Nacional da Serra dos Órgãos, onde espécies raras estavam ameaçadas até domingo, a informação é de que todos os focos de incêndio foram extintos com a chuva.

Área atigida pelas chamas em Petrópolis - Divulgação/Bombeiros

- Durante a noite, já tivemos notícias de que choveu bastante, inclusive nos abrigos de montanha - completa o secretário administrativo do parque, Luiz Felipe Pimentel.

Em quase duas semanas, 3,6 mil hectares de matas da região foram devastados pelo fogo, fora 1,5 hectare do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, totalizando uma área de 5.150 hectares. E, apesar dos apelos e orientações para que a população não inicie queimadas, nesta segunda-feira os bombeiros flagraram moradores colocando fogo em lixo perto de áreas verdes. Segundo o comandante dos bombeiros, a polícia será chamada:

- Vimos três pessoas ateando fogo em lixo. Estamos acionando a polícia.

Brigadistas observam focos de incêndio na Serra dos Órgãos - Domingos Peixoto / Agência O Globo

Neste domingo, quando a temperatura passou dos 31 graus em Petrópolis, bombeiros chegaram a trabalhar em 18 pontos diferentes dos distritos afetados. Em alguns deles, o fogo voltou a deixar moradores apreensivos. Durante a madrugada desta segunda, equipes dos bombeiros ainda trabalhavam para extinguir fogo em um ponto na estrada, entre o distrito da Posse e o município de São José do Vale do Rio Preto, onde não choveu.

Os trabalhos da equipe na localidade Rio Bonito seguiram durante toda a madrugada. Por volta de 6h desta segunda, quando o último foco foi debelado, as equipes retornaram ao quartel dos bombeiros em Itaipava.

Imóvel Comercial em Miami


Após invadirem o mercado de casas e apartamentos em Miami, compradores brasileiros gastam agora fortunas investindo em imóveis comerciais nos Estados Unidos — e, desta vez, miram também fora da ensolarada Flórida. Propriedades desse tipo já representam 8% das aquisições por brasileiros, fatia maior do que a de outros investidores, de acordo com a Associação Nacional das Corretoras (NRA, na sigla em inglês) dos EUA. Segundo corretores, a procura de moradores do Brasil tem aumentado pelo menos 30% ao ano nesse segmento.

A maior parte dos brasileiros que apostam no segmento busca aproveitar a perspectiva de valorização das propriedades e dos aluguéis com a recuperação da economia americana — no primeiro semestre deste ano, as vendas comerciais avançaram 23% em comparação a 2013, destaca George Ratiu, da NRA. O principal objetivo é se proteger da alta cambial, afirma Leo Ickowicz, sócio da Elite International. Localizada em Miami e focada em brasileiros, a imobiliária fechou 60 negócios desse tipo este ano, contra 35 em 2013.

O preço das propriedades comerciais é salgado: costuma ficar acima de US$ 1 milhão, enquanto casas na Flórida custam em média US$ 410 mil. Mas há imóveis a partir de US$ 700 mil, e é possível financiar cerca de metade do valor em até 20 anos junto a bancos americanos e até brasileiros (o Banco do Brasil oferece essa linha por meio de sua subsidiária nos EUA). Segundo investidores, a taxa dos financiamentos é atraente, abaixo de 5% ao ano.

ENCARGOS SÃO DO INQUILINO

Os brasileiros adquirem as propriedades para alugar por meio de acordos do tipo Triple Net, no qual o inquilino assume o pagamento de impostos, taxas, manutenção e seguro, explica Cassio Faccin, dono da consultoria Faccin Investments, especializada em transações imobiliárias nos EUA. A compra costuma ser feita quando o imóvel já tem um longo contrato de locação — acima de dez anos — com grandes redes de restaurante (Taco Bell, Burger King), farmácia (CVS, Walgreens) ou bancos. Faccin recomenda a seus clientes abrirem empresas nos EUA, um processo rápido e barato. Isso visa a contornar o imposto sobre herança americano, que come até metade do patrimônio em caso de morte.

— Com o boom imobiliário nos EUA, o retorno das residências caiu. Enquanto isso, os imóveis comerciais têm mais chances de valorização e rendem cerca de 6% ao ano, muito para a baixa inflação americana — explica Faccin.

O paulistano Marcelo Mazza, de 43 anos, tem apartamento na Flórida desde 2012, para lazer. Este ano, tomou coragem e comprou dois imóveis comerciais: um em Fort Lauderdale, ocupado pela rede de panquecas Ihop, e outro em Miami, com um KFC. Este último custou US$ 1,1 milhão, dos quais 60% foram financiados por um banco de lá, com taxa de 4,25%. O aluguel mensal é de US$ 5.960, enquanto as parcelas do financiamento são de US$ 4.080, o que garante rendimento líquido de US$ 1.880.

— Eu tinha uma despesa em dólar com meu apartamento e uma receita em real aqui no Brasil. Acabava perdendo com a variação cambial. Agora, garanti uma renda interessante em dólar — diz o investidor, que já pensa em comprar o terceiro imóvel para alugar. — Eu até conseguiria rentabilidade maior no Brasil, mas prefiro ganhar 6% em dólar do que 9% em real.

ESTABILIZAÇÃO NO RESIDENCIAL

O caminho feito por Mazza é o mais comum: o investidor busca imóveis comerciais quando já estabeleceu residência.

— Para brasileiros, casas funcionam como uma chance de “molhar o pé”, aprender sobre o mercado americano para, depois, investir em edifícios comerciais — conta David Wigoda, da diretoria da associação de corretores de Miami, que vê seus negócios com brasileiros crescerem 30% no segmento.

Se o setor comercial se aquece, a procura por imóveis residenciais se estabiliza. A fatia de brasileiros nas compras de casas nos EUA por estrangeiros subiu de 1% para 3% em 2011, mas está congelada em 2% desde o ano passado. Enquanto isso, a fatia dos chineses saltou de 9% para 16% de 2010 para cá. Só na Flórida, o percentual de brasileiros caiu de 9% para 6% desde 2012.

— A depreciação do real e a desaceleração econômica do Brasil são as possíveis razões do declínio — afirma Jed Smith, um dos diretores da NRA.

Mas os edifícios para locação atraem até quem não tem casa nos EUA. O empresário Mauro Ferreira comprou um imóvel de US$ 3,5 milhões em Houston, no Texas. O prédio será entregue no mês que vem e vai abrigar uma rede de farmácias. O que o atraiu foi a segurança do Triple Net, que, além de deixar os encargos para o inquilino, tem cláusulas rígidas para rompimento de contrato.

— No Triple Net, o investidor não está preocupado com a localização, pode ser em qualquer lugar dos EUA. O que importa é a rentabilidade — explica a carioca Claudia d’Orey, corretora em Miami na AG Advisors.

Ela esteve no Rio este mês para fazer contato com possíveis clientes, como escritórios especializados em administrar fortunas familiares. Segundo Claudia, o resultado das eleições pode influenciar os investidores.

— O motivo de eu ter comprado apartamento nos EUA foi a situação econômica aqui. Agora, esperarei para ver o que vai acontecer. Não descarto passar a investir em imóveis comerciais por lá — diz a economista Karla Camargo, de 46 anos.

Mas é preciso ter em mente os riscos, alerta Paulo Fabbriani, investidor imobiliário e membro da Ademi-RJ, associação do setor no Rio. O processo, ressalta, exige um conhecimento sofisticado do mercado:

— Se o título americano rende 2,5%, é claro que um negócio que rende 7% terá riscos consideráveis. Empresas, que são locatárias, quebram também

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

FLA anuncia arena multiuso na Gávea


RIO — O Flamengo aguarda apenas a liberação do prefeito Eduardo Paes, que deve sair em breve, para iniciar a construção de uma arena multiuso na área onde até há pouco funcionava um posto de gasolina em sua sede social, na Lagoa, Zona Sul do Rio.

A liberação não deve sair até este sábado, quando o time de basquete rubro-negro, campeão intercontinental, embarca para amistosos preparatórios nos Estados Unidos com times da NBA. Mas a obra também faz parte das comemorações pelo título inédito conquistado pela equipe do técnico José Neto.



Bancada pelo MacDonald's, a arena receberá não apenas jogos de basquete e vôlei, mas outros esportes olímpicos. O projeto já está pronto e aprovado pelo comando do clube, novo ginásio será erguido na Gávea, ao lado da sede social do Flamengo.



Passaporte e-gates

O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, começou a testar, nesta quinta-feira (25), portões eletrônicos de controle de passaportes brasileiros na emigração e na imigração. Os equipamentos passarão a funcionar de forma efetiva em 2 de janeiro de 2015.
 
Conhecidos como e-gates, os equipamentos prometem reduzir a fila de passageiros para voos internacionais. Segundo a Polícia Federal, a inspeção de passaportes, que durava três minutos, em média, cairá para menos de 30 segundos.
Os 16 equipamentos, adquiridos pelo custo de US$ 8 milhões pela GRU Aiport, concessionária que administra Cumbica, permitem que os passageiros façam sozinhos o procedimento para entrada ou saída do país. Até hoje, a única maneira era a manual e feita em guichês, por policiais federais ou funcionários de empresas terceirizadas.
“A ideia é que esse modelo possa ser levado para todos os aeroportos do país. Ele dá rapidez, dá segurança para a Polícia Federal, ele permite dar um atendimento de primeira linha como poucos países têm no mundo”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, após participar da inauguração da nova delegacia da Polícia Federal, no Terminal 3 de Cumbica.
No entanto, o serviço não está disponível para todos. Para acessar o e-gate, é preciso ser brasileiro, ter acima de 18 anos e o passaporte com chip. Os menores de idade precisam da autorização de um responsável para viajar. Os equipamentos estão disponíveis no embarque e desembarque dos terminais 3 (com nove e-gates) e 2 (com sete).
Os passaportes com chip, localizado na capa do documento, começaram a ser emitidos pela PF em 2010. Em 2013, a imigração em Cumbica foi de 11 milhões de passageiros. A estimativa é que 30% desse montante faça o uso dos e-gates, ou seja, cerca de 3,6 milhões de passageiros.
“O passageiro se aproxima [do e-gate], abre o passaporte para ser lido os dados biométricos, biográficos e do chip. É feita uma checagem no Banco de Dados da Polícia Federal, se estiver tudo certo com o passaporte, se não for falso, vai abrir a porta que se fecha em seguida”, explicou o diretor-executivo da Polícia Federal Rogério Augusto Viana Galoro.
Além disso, uma câmera irá fotografar o passageiro e, em seguida, comparar a imagem com a foto impressa no passaporte, “fazendo o reconhecimento facial”, disse Galoro.
Como os passaportes têm prazo de cinco anos de validade, até 2015 todos os documentos expedidos no Brasil terão chip.
A nova tecnologia também permite identificar se o passaporte foi roubado, extraviado e até se o passageiro é procurado e não pode sair do país. “Toda a notificação excepcional vai para um centro de inteligência, o Centro de Controle, e a Polícia Federal vai tomar as providências de acordo com a situação”, declarou Galoro. As decisões judiciais nacionais e dados da Interpol serão identificados pelo sistema.
O procedimento de vistoria dos estrangeiros não sofrerá alteração. “O estrangeiro é preciso analisar o visto, ter o carimbo do passaporte, conferir prazo de estadia”, disse o diretor da PF.