quarta-feira, 15 de julho de 2020

Cachorro Velho



Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela...

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço.

O cachorro velho pensa:

-"Oh, oh ! Estou mesmo enrascado !
Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto.
Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo e começa a roê-lo dando as costas ao predador ...

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote o velho cachorro exclama bem alto:
-Cara, este leopardo estava delicioso !
Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso o jovem leopardo com um arrepio de terror, suspende seu ataque já quase começado e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba !!! pensa o leopardo essa foi por pouco !
O velho vira-lata quase me pega !!!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira em troca de proteção para si informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum...

E assim foi, rápido em direção ao leopardo.
Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade e pensa:

-Aí tem coisa !

O macaco logo alcança o felino cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.

O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:
-"Aí, macaco !
Suba nas minhas costas para você ver o que vai acontecer com aquele cachorro abusado !!!

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o  velho viralata senta mais uma vez dando as costas aos agressores e fazendo de conta que ainda não os viu e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo o velho cão diz:

-"Cadê o safado daquele macaco ?
Tô morrendo de fome !
Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca ! "

Moral da história:
Não mexa com os mais  velhos...
Pois, idade e habilidade se sobrepõem à juventude e a intriga.

Experiência vem com a idade.
Sabedoria vem com a experiência.


Cachorro Velho - Publicações

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Centro do Rio será Comercial e Residencial


Os efeitos da pandemia da Covid-19 devem mudar o perfil do Centro do Rio. Com lojas comerciais fechando as portas e uma adesão ao home office que deverá se prolongar, a tendência é que a área passe a ter uma ocupação mista. Os escritórios e grandes empresas devem “encolher” e muitos serão substituídos por espaços de co-working (locais de trabalho compartilhados). No lugar de algumas salas comerciais, devem surgir residências, segundo a avaliação de urbanistas e especialistas no mercado imobiliário. A reinvenção do Centro também pode levar ares retrô ao coração financeiro da cidade.

O arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães diz que a ocupação mista, que tem tudo para vingar a médio prazo, deve revisitar um cenário de antes dos anos 1960, quando a região do Castelo, por exemplo, tinha mais moradores do que trabalhadores. Com a mudança, viria a reboque um outro efeito positivo: a vida noturna seria revitalizada, acredita Magalhães.

— Há mudanças no curto prazo, como o fechamento de lojas e restaurantes, que podem não ser permanentes. Mas há muita possibilidade de se manter a redução da área ocupada por corporações ou atividades de serviço. Essas áreas ociosas podem ser recicladas, pois, em geral, são edifícios de boa qualidade. É possível que, a médio prazo, o Centro se torne um lugar de ocupação mista, perdendo a condição de espaço exclusivamente corporativo — diz Magalhães.

Escritórios vazios
A pandemia aumentou a entrega das chaves de pontos comerciais. Hoje 40% dos escritórios da região estão vazios, segundo estimativas da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis. A entidade está pessimista e estima que esse percentual de desocupação possa atingir até 53% no bairro que hoje responde pela segunda maior arrecadação de IPTU da cidade (8% da receita total de mais de R$ 3 bilhões).

O empresário Claudio Castro, da Sérgio de Castro Imóveis, diz que pandemia veio sacramentar um fenômeno que já se esboçava. Ele mesmo desejava investir em moradias no Centro e conta que a imobiliária negocia com duas empresas a compra de um prédio onde funcionava uma antiga estatal, perto do Morro da Conceição. A expectativa é que o imóvel seja convertido em residencial. Nas imediações da Visconde de Inhaúma, também está previsto um residencial no terreno de um estacionamento.


Com 40% das salas comerciais ociosas,Centro poderá ganhar novo perfil ao fim da batalha contra o coronavírus: tendência é que empresas optem por sistema de “co-working” e que escritórios virem residências Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

terça-feira, 7 de julho de 2020

EUA vai banir estudantes internacionais.

O governo de Donald Trump é cruel com estrangeiros e continua a fazer o possível para espantar talentos nascidos em outros países. Após as restrições às renovações de vistos de trabalho para profissionais super qualificados, agora a Casa Branca decidiu basicamente banir muitos estudantes internacionais dos Estados Unidos.

A nova medida americana impede a emissão de vistos de estudante. Também proíbe a entrada destes estrangeiros nos EUA caso suas instituições apenas tenham aulas online no próximo semestre. Mais grave, exige que os estudantes deixem os Estados Unidos caso não tenham aula em pessoa.


Estas restrições afetarão centenas de milhares de jovens de todo o planeta que vieram ou pretendem vir para os EUA em busca de uma melhor educação, já que a maior parte das universidades reduzirá ou eliminará temporariamente as aulas presenciais por causa da pandemia. Também impacta as universidades, que recebem centenas de milhões de dólares em anuidades pagas pelos estrangeiros.

Alguns podem argumentar que as restrições têm como objetivo impedir o alastramento do vírus. Esta desculpa até se sustentaria para restringir temporariamente o retorno de estudantes de epicentros da doença, como o Brasil. No caso, valeria talvez pedir uma quarentena de 14 dias em algum ponto de entrada no território americano, como a Austrália faz. Mas como justificar isso para algum aluno sul-coreano, por exemplo?

A crueldade maior é com aqueles que já estão no território americano. Por que exigir a saída deles? Por que expulsar, e esta é a palavra, um estudante brasileiro de matemática em Stanford que esteja pagando quase 60 mil dólares de anuidade e pode contribuir futuramente para a economia americana? Só por que nasceu em outro país? Isso se chama xenofobia. Afinal, este estudante não apresenta em hipótese alguma um risco maior para a economia americana do que outro nascido em São Francisco ou Boston.

Estas medidas de Trump prejudicam não apenas os estudantes estrangeiros. Afetam também os EUA. Os mais qualificados talentos que queiram buscar uma boa educação no exterior optarão pelo Canadá, Reino Unido ou Alemanha na hora de estudar. Canadenses, inclusive, já adotam uma política para atrair estes estrangeiros.

Trump começou dizendo ser contra a imigração ilegal. Depois partiu para cima da imigração legal. Agora ataca inclusive aqueles que sequer trabalham nos EUA. Apenas gastam dinheiro aqui, trazendo seu conhecimento e em busca de uma educação melhor. O único problema deles, na visão deste governo, é ter nascido no exterior. Quem elabora muitas destas políticas é o assessor presidencial para imigração, Stephen Miller, que possui laços com supremacistas brancos.


Feliz grupo de estudantes internacionais com professor | Vetor Premium




terça-feira, 30 de junho de 2020

Brasileiros Barrados na Europa


A União Europeia confirmou oficialmente nesta terça-feira que residentes do Brasil e dos Estados Unidos serão barrados na reabertura das fronteiras externas do bloco, no dia 1° de julho, após mais de três meses fechadas. De início, o processo gradual permitirá apenas a visita de pessoas oriundas de um grupo de 14 países que conseguiram controlar a pandemia de Covid-19 em seus territórios. Nas Américas, apenas Uruguai e Canadá foram incluídos no seleto rol.


A escolha da lista e seus critérios foram alvo de intensas discussões durante o final de semana, mas os 27 países-membros do bloco ratificaram o acordo nesta terça por maioria qualificada. Os países selecionados são: Argélia, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Japão, Geórgia, Marrocos, Montenegro, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Tailândia, Tunísia e Uruguai.

A China seria o 15º país e seus cidadãos também poderão ter seu ingresso permitido, mas para isso Pequim precisará liberar a entrada de  europeus em seu território, já que a reciprocidade é uma das condições exigidas por Bruxelas.

Brasileiros, americanos, russos e indianos — alguns dos maiores visitantes estrangeiros do bloco — continuarão vetados. Isto porque não se englobam nos três critérios traçados pelos europeus: que a tendência de contágios esteja estável ou decrescente; que sejam respeitados critérios internacionais de testagem, vigilância, contenção e rastreio de novos casos; e que o número de casos por 100 mil habitantes seja inferior à média europeia no dia 15 de junho.

Nas duas primeiras semanas deste mês, segundo o "The New York Times", o bloco teve 16 novos casos por cada 100 mil habitantes, enquanto a estatística brasileira estava em 190 e a americana, em 107. Hoje, os dois países são os mais afetados pela pandemia: têm, respectivamente, 2,5 milhões de casos, com 126 mil mortes, e 1,3 milhão de casos, com 58 mil mortes. Os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump tiveram posições semelhantes em relação ao vírus, minimizando seu impacto, duvidando de informações científicas e fazendo pressão para a retomada das atividades econômicas. Trump ainda permitiu, em meados de março, que a força-tarefa da Casa Branca para a Covid-19 divulgasse recomendações de isolamento social. Bolsonaro, no entanto, teve dois ministros da Saúde que se demitiram porque ele discordava das orientações defendidas por eles para conter a pandemia. Os EUA acabaram proibindo a entrada de brasileiros por conta da epidemia de coronavírus.

Outros países além dos 14 escolhidos também se englobariam nessas condições, mas se optou por uma lista mais seleta e política para permitir o acordo. A confiabilidade das estatísticas de diversas nações foi um impasse durante a discussão, deixando de fora diversas nações africanas, americanas e asiáticas, como a Venezuela, Angola, Cuba e Vietnã. A decisão de excluir os americanos também foi vista como uma crítica à maneira como o governo de Trump vem lidando com a pandemia.



Painel mostra decolagens no aeroporto de Bruxelas, em Zaventem, na Bélgica Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP / 15-6-2020

segunda-feira, 15 de junho de 2020

WhatsApp vai fazer pagamentos



O WhatsApp anunciou, nesta segunda-feira (dia 15), que o Brasil será o primeiro país a receber uma atualização do aplicativo que vai possibilitar aos usuários transferir e receber dinheiro em transações instantâneas, usando cartões cadastrados. O país será o primeiro a usar o serviço de pagamentos via WhatsApp, já testado na Índia, em larga escala.


A ferramenta também vai permitir que contas do WhatsApp Business recebam pagamentos por produtos e serviços. Para a operação, será preciso cadastrar um cartão com a função débito para fazer as transferências, que puderão ser usadas como meios de pagamento a distância por pequenos negócios.

Durante a pandemia do novo coronavírus, diversas empresas estão usando a plataforma para manter suas vendas, e a rede tem se tornado um grande marketplace, segundo especialistas.

As pessoas físicas poderão enviar dinheiro e fazer compras no WhatsApp sem custos extras. Já as empresas pagarão uma taxa de processamento para receber pagamentos de clientes, semelhante às cobranças feitas em operações com cartão de crédito.

Os pagamentos são feitos dentro de uma função chamada Facebook Pay. Além do WhatsApp, o Facebook é dono do Instagram.

Em nota, o WhatsApp afirma que o recurso tem esse nome para que, no futuro, os mesmos dados de cartão possam ser utilizados em toda a família de aplicativos da empresa — sinalizando que o Facebook planeja expandir funções de pagamento para outros apps.

“Pequenas empresas são fundamentais para o país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empresários a se adaptarem à economia digital, além de apoiar o crescimento e a recuperação financeira", disse Matt Idema, diretor de Operações do WhatsApp, em nota.

"Hoje estamos começando a lançar pagamentos para pessoas que usam o WhatsApp no Brasil. Estamos facilitando o envio e o recebimento de dinheiro como o compartilhamento de fotos. Também estamos permitindo que pequenas empresas façam vendas diretamente no WhatsApp. Para fazer isso, criamos o Facebook Pay, que fornece uma maneira segura e consistente de efetuar pagamentos em nossos aplicativos."

O líder do Facebook acrescentou um agradecimento aos bancos parceiros no Brasil, destacando que o país é o primeiro no mundo a ter acesso à solução:

"Quero agradecer a todos os nossos parceiros por tornar isso possível. Estamos trabalhando com bancos locais, incluindo o Banco do Brasil, Nubank, Sicredi e Cielo, o principal processador de pagamentos para comerciantes no Brasil. O Brasil é o primeiro país em que estamos lançando amplamente pagamentos no WhatsApp. Mais em breve!".

Como vai funcionar?
Para que os usuários possam enviar e receber dinheiro pelo WhatsApp, será preciso cadastrar um cartão na função Facebook Pay. Veja como vai funcionar:

Haverá uma função, no mesmo menu do envio de imagens, chamada "Pagamento".
Quando o usuário clicar nela, o aplicativo vai pedir um valor e redirecionar para a criação de uma conta.
Será preciso aceitar os termos de uso da plataforma e criar uma senha numérica de 6 dígitos.
Depois, o usuário vai precisar incluir nome, CPF e um cartão emitido por um dos bancos parceiros.
Será preciso verificar o cartão junto ao banco, que vai enviar um código ao usuário por SMS, e-mail ou aplicativo do próprio banco. Esse código serve para impedir o cadastro de cartões roubados, por exemplo.
De acordo com o WhatsApp, o uso da senha (ou reconhecimento biométrico do celular) vai ser necessário toda vez que o usuário for enviar dinheiro. As informações de cartão são encriptadas.
Quem vai poder usar?
Inicialmente será possível usar cartões de débito, ou que têm funções de débito e de crédito, Visa e Mastercard, dos bancos Nubank, Sicredi e Banco do Brasil. A transferência vai ser intermediada pela Cielo e será sem taxas para os usuários. Segundo o WhatsApp, o modelo é aberto e está disponível para receber outros parceiros no futuro.

Para as contas comerciais, usando o WhatsApp Business, é preciso ter uma conta Cielo para solicitar e receber pagamentos ilimitados, tanto de crédito quanto de débito, oferecer reembolsos e ter suporte técnico. Os comerciantes, diferentemente dos usuários, pagam uma taxa fixa de 3,99% por transação.

Uma das empresas que fecharam acordo com a plataforma é a Visa. Para Fernando Teles, gerente da Visa do Brasil, a ferramenta vai auxiliar consumidores a comprar e a pagar digitalmente, além de oferecer aos comerciantes mais uma opção de pagamento:

“Usuários do WhatsApp no Brasil agora podem fazer transferências de dinheiro para amigos e familiares, além de efetuar pagamentos para empresas. Ou seja, os pequenos e médios empresários também contam com mais uma opção para aceitar pagamentos, utilizando os recursos de mensagens de uma plataforma que já é familiar a eles”, afirmou Teles, em nota.

Também em um comunicado, Joao Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul, destacou o potencial de ampliação de acesso a meios de pagamento dessa nova solução:

“Como empresa de tecnologia de pagamento, trabalhamos para trazer novos produtos para promover a inclusão financeira de maneira segura, prática e fácil para transações contínuas. Essa parceria com o Facebook, mostra nossa capacidade de revolucionar as opções de envio e recebimento de dinheiro no Brasil, mantendo as necessidades de nossos clientes na vanguarda de nossa estratégia e apoiando pequenas empresas locais”.



A ferramenta também vai permitir que contas do WhatsApp Business recebam pagamentos por produtos e serviços Foto: Divulgação

terça-feira, 9 de junho de 2020

Barca da Globo.

Após José de Abreu e Zeca Camargo, outra figura importante deixará a Rede Globo nos próximos meses. 
Trata-se de Miguel Falabella. 
O apresentador já foi avisado que o seu contrato, que termina em setembro de 2020, não será renovado. 
Mesmo assim, ele deve seguir recebendo alguns benefícios, como plano de saúde, por mais dois anos. 
Por conta da crise, novos cortes devem ser anunciados pela emissora nas próximas semanas.


Bacanudo - Cá Entre Nós - Miguel Falabella

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Inadimplência no aluguel sobe quase 50% em SP na pandemia


A inadimplência no pagamento de aluguel aumentou 48,79% entre os meses de março e fevereiro desde ano, de acordo com levantamento do CRECISP (Conselho Regional de Corretores de Móveis de São Paulo) para mensurar os impactos da pandemia no setor imobiliário. Segundo a pesquisa, ao menos 547 inquilinos devolveram os apartamentos no período, 35% por motivos financeiros.

O levantamento foi feito na capital com mais de 222 imobiliárias, que registraram queda de 39,21% nas vendas de imóveis residenciais entre o mês de fevereiro e março.


A pesquisa diz ainda que no mês de janeiro o mercado havia registrado um crescimento de 65,68% do volume de vendas, dando indícios de que o ano de 2020 seria promissor, caso não houvesse a pandemia.

As locações de imóveis diminuíram também cerca de 41,23% entre os meses de fevereiro e março. O conselho ainda aponta que os novos negócios feitos por financiamentos imobiliários tiveram mais apoio dos bancos privados do que os públicos, como a Caixa Econômica Federal.

Segundo a pesquisa, a CAIXA foi responsável apenas por 15,09% dos financiamentos enquanto as instituições privadas tiveram a participação em 32,08%. As vendas a vista e imóveis de padrão médio também foram predominantes no fechamento de negócios do mês de março, ultrapassando 50%.

O Estado de São Paulo é considerado o epicentro da pandemia no Brasil registrando o maior número de casos e mortes em todo o país.

Ano de 2020 era considerado promissor, com crescimento de 65,68
%