Após chegar a ser negociado abaixo de R$ 3, o dólar
reduziu a intensidade de queda e fechou nesta quarta-feira (22) a R$ 3,0083 na
venda, com um recuo de 0,62%.
O mercado de câmbio foi influenciado por operações
pontuais, enquanto os investidores aguardavam a divulgação do balanço auditado
da Petrobras e permaneciam atentos a votação de medidas importantes no
Congresso.
Durante o pregão, a moeda dos Estados Unidos chegou
a ser cotada a R$ 2,9969 na mínima, mas o movimento perdeu força.
Barreira dos R$ 3
A última vez que o dólar fechou abaixo dos R$ 3 foi em 4 de março (R$ 2,9807).
A última vez que o dólar fechou abaixo dos R$ 3 foi em 4 de março (R$ 2,9807).
"A barreira dos 3 reais ainda é um pouco mais
difícil de romper e quando chega nesse nível acaba atraindo compra", disse
à Reuters o gerente de câmbio da Correparti João Paulo De Gracia Correa.
"O mercado está mais estável e o movimento da
sessão reflete operações pontuais de entrada que fizeram o dólar cair",
afirmou o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Além da expectativa pelos resultados da Petrobras,
o mercado aguardava ainda a votação de medidas importantes no Congresso. A
expectativa é que o Congresso pode votar ainda nesta sessão a Medida Provisória
665, que altera regras de acesso a benefícios trabalhistas.
O Plenário da Câmara volta a analisar destaques ao
projeto da terceirização nesta tarde, enquanto o Plenário do Senado deve
analisar projeto sobre a indexação da dívida de Estados e municípios.
No mercado externo, a moeda norte-americana rondava
a estabilidade em relação a uma cesta de moedas.
Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta
integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de
maio, equivalentes a R$ 10,115 bilhões. Até o momento, a autoridade monetária
já rolou cerca de 71% do lote total.
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