A farmacêutica americana Moderna anunciou nesta quinta-feira
que não registrará patentes de sua vacina candidata contra a Covid-19 enquanto
a pandemia do novo coronavírus persistir. A decisão, uma vez confirmada,
permitiria que outras companhias replicassem a fórmula do imunizante, ampliando
a capacidade de produção do imunizante e facilitando sua universalização.
Em um comunicado, a empresa informou que pretende licenciar
os direitos de propriedade intelectual sobre o produto apenas após o fim da
pandemia de Covid-19. A vacina testada pela Moderna é tida como uma das
principais na corrida global por um imunizante capaz de bloquear a infecção
pelo novo coronavírus.
A empresa recebeu US$ 1 bilhão da Operação Warp Speed,
iniciativa do governo americano para acelerar o desenvolvimento de potenciais
vacinas contra o Sars-CoV-2, e mais US$ 1,5 bilhão para assegurar doses para os
Estados Unidos.
A vacina criada pela empresa conta com a parceria dos
Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos EUA. A fórmula
consiste em fragmentos de RNA, material genético do vírus. Dentro do organismo
humano, eles produziriam proteínas do patógeno capazes de estimular o sistema
imune a atacar o coronavírus no momento da infecção.
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