segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Suco de Beterraba


Beetroot é um suplemento alimentar obtido da beterraba. A beterraba (Beta Vulgaris) é excelente fonte de carboidratos, fibras, ferro, potássio, sódio, magnésio, vitamina C, nitrato (também encontrado em folhas verdes) e do pigmento Betaína. Pode ser encontrado em pó, forma mais comumente produzida e encontrada também no Brasil, ou em cápsula (fora do Brasil). Também já está sendo encontrado adicionado a produtos e preparações como chocolates e balas.

Seu pico de ação se dá entre 1 e 2 horas. Pode ser utilizado pré-treino ou competição (1 a 2 horas antes) na forma de suco, o Beetroot juice, equivalendo a 200g de beterraba ou 500 ml de suco de beterraba. Na compra na forma de suplemento é importante observar a associação com outros elementos, como por exemplo cafeína, taurina, BCAA.

+ Suco de beterraba potencializa treino, aumenta força e inibe fadiga

Dois componentes “chaves” no desempenho esportivo:

Betaína

É um pigmento natural bioativo presente na beterraba com função antioxidante e anti-inflamatória. Estudos apontam que este pigmento tem correlação com redução da fadiga muscular e aumento da força.

Nitrato

O Nitrato presente na beterraba é metabolizado no organismo, convertido primeiramente a nitrito e posteriormente em óxido nítrico. O pico de sua concentração no sangue se dá em 1 a 2 horas após a ingestão. O óxido nítrico provoca relaxamento da musculatura lisa da camada interna dos vasos sanguíneos havendo vasodilatação (aumentando o fluxo sanguíneo e diminuindo a pressão arterial) e broncodilatação.

Benefícios:

- Estímulo a Angiogênese (desenvolvimento de novos vasos sanguíneos nos tecidos)
- Estímulo a Biogênese Mitocondrial (nascimento de novas mitocôndrias)
- Maior captação de glicose
- Maior sensibilidade por íons de cálcio
- Redução da pressão sanguínea sistólica e diastólica em indivíduos saudáveis
- Maior resistência à fadiga, maior eficiência do exercício e melhor desempenho esportivo

+ Carboidrato presente na beterraba ajuda a ter mais energia

Suplementação do Beetroot e esportes praticados na altitude:

Conforme nos distanciamos do nível do mar em direção a maiores altitudes, as pressões barométricas diminuem e ocorre a hipóxia, caracterizada por uma redução na concentração de oxigênio no ar. A exposição à redução de oxigênio traz alguns efeitos agudos como: sonolência, fadiga mental e muscular, prostração, cefaleia e náusea. A tolerância ao exercício é prejudicada em situação de hipóxia.

Pode ocorrer o risco associado de Doença Aguda das Montanhas (DAM), sintomas que incluem dor de cabeça, náusea, anorexia (falta de apetite) e fadiga, ocorrendo principalmente em pessoas que ascendem rapidamente a grandes altitudes. Com menor frequência, de forma extrema e muito grave pode ocorrer edema pulmonar e edema cerebral.

O que ocorre com o ar na grande altitude:

A respiração pulmonar é responsável por transportar o oxigênio que está no ar para o sangue, eliminando o dióxido de carbônico. O transporte de oxigênio é realizado pelos glóbulos vermelhos, cerca de 1 litro de oxigênio a cada 5 litros de sangue. No nível do mar a pressão de oxigênio é de cerca de 21%, esta pressão nos pulmões é necessária para manter as células sanguíneas saturadas em 95% de Oxigênio. Em altitude acima de 3000m, a pressão de oxigênio na atmosfera é bem menor e não é suficiente normal para fornecer o suprimento de oxigênio.

Sintomas comuns na exposição à altitude de acordo com o período de permanência:

De 2400 a 300m por mais de 4h - fadiga, esgotamento e exaustão.

De 3000 a 4500m por 2h - fadiga, sonolência, dor de cabeça, capacidade de julgamento deficiente.

De 4500 a 5400m por 30 minutos - falta de sensação de bem-estar, excesso de confiança, falhas de raciocínio, falta de coordenação motora, estreitamento do campo visual, visão embaçada, memória fraca, podendo ocorrer desmaio e inconsciência.

Acima de 5400m - os sintomas já descritos aparecem mais rapidamente, há perda de controle muscular, senso crítico, da memória e da qualidade decisória, nenhum sentido de tempo, repetição de movimentos sem propósito, ataques de riso, de choro e outras explosões emocionais.

Acima de 7000 após 4 a 6 minutos - perda da consciência
Acima de 8000m após 1 ou 2 minutos - perda da consciência

Estudo com suplementação do Beetroot

Estudo realizado por Masschelein e colaboradores (2012), com quinze indivíduos jovens saudáveis expostos a hipóxia severa (5000m de altitude), investigou o efeito da suplementação do nitrato dietético (bebida à base da beterraba) no estado de oxigenação arterial, muscular e cerebral, sintomas do mal agudo da montanha e tolerância ao exercício simulando 5000m de altitude.

Utilizando estudo cruzado (todos os indivíduos participavam das 3 avaliações e tinham comparados seus resultados), com 2 sessões de bicicleta - cicloergômetro: 20 minutos a 45% do consumo máximo de oxigênio (VO2 pico) e teste de esforço máximo até a exaustão:

- Uma avaliação realizada em Normoxia (20,93% de oxigênio) com bebida controle (“placebo”) utilizada 6 dias antes da sessão de exercício.

- 2 avaliações em hipóxia (11% de oxigênio - correspondendo a 5000m altitude) utilizando bebida controle e outra com suplementação de suco de beterraba (0,07mmol de nitrato/ kg peso corporal/ dia) 6 dias antes de cada avaliação.

A hipóxia reduziu o VO2 de pico, o tempo de exaustão no teste de esforço máximo em 36% dos participantes usando a bebida controle, mas este efeito ergolítico foi parcialmente negado por suplementação da beterraba em mais de 5% dos indivíduos. O percentual de saturação de oxigênio foi maior na sessão com suplementação do suco de beterraba.

Portanto, a suplementação de nitrato dietético (suco de beterraba), a curto prazo, melhora o estado de oxigenação arterial e muscular, mas não o estado de oxigenação cerebral durante o exercício em hipóxia severa. Isto está associado a uma melhor tolerância ao exercício no contexto de uma incidência semelhante de sintoma de mal agudo da montanha.

Benefícios do Beetroot


Reduz a perturbação metabólica muscular durante o exercício de alta intensidade e aumento da oxigenação das artérias e dos músculos durante o exercício realizado em hipóxia severa (ex: acima 5000m).



Conhece Beetroot? Veja para que serve e como usar o mais novo suplemento

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Descoberta mutação genética que aumenta longevidade

Uma mutação genética identificada em um grupo Amish em Indiana, nos EUA, aparentemente está relacionada com a vida mais longeva, melhoria no metabolismo e menor risco para o diabetes. De acordo com os pesquisadores que fizeram a descoberta, as pessoas que carregam essa variante vivem dez anos a mais, morrendo, em média, aos 85 anos.
O gene em questão é chamado SERPINE1, conhecido por produzir uma proteína que promove o envelhecimento, a PAI-1. A variante deste gene surgiu há seis gerações no grupo Amish Old Order, fazendo com que os portadores carreguem metade da quantidade normal da proteína.
A equipe do pesquisador Douglas Vaugham, da Universidade Northwestern, em Chicago, estudaram 177 membros da comunidade e encontraram 43 pessoas que carregavam ao menos uma cópia da mutação. Elas tiveram o DNA analisado, além de alguns sinais de envelhecimento, como a resistência à insulina, ligada ao diabetes, e o comprimento dos telômeros, estruturas nas extremidades dos cromossomos que impedem o desgaste do material genético.
Eles também avaliaram 221 mortos que provavelmente teriam a variante genética para avaliar quanto tempo eles viveram. Os resultados indicaram que os portadores da mutação vivem, em média, dez anos a mais e têm níveis de insulina 30% menor. Nenhuma das pessoas com gene mutante desenvolveram diabetes, enquanto 7% do grupo de controle tinham a doença.
— Os portadores parecem ser completamente protegidos do diabetes — disse Vaughan, à revista “New Scientist”.
Os telômeros eram 10% mais compridos do que em pessoas sem a mutação. Essas estruturas ficam mais curtas cada vez que a célula se divide. Dessa forma, telômeros mais longos sinaliza envelhecimento mais lento. Drogas que miram a proteína PAI-1 já estão sendo desenvolvidas, incluindo uma para prevenir ou aliviar a calvície.

— Esse estudo adiciona evidências de que é possível estender a vida humana — comentou Brian Kennedy, da Universidade Nacional de Cingapura.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Pescador tenta beijar peixe e quase morre engasgado




Um pescador britânico de 28 anos sofreu parada cardíaca ao tentar beijar um peixe. Sam Quilliam havia fisgado um linguado típico de Dover (Inglaterra) quando quis imitar o apresentador de "Rex Hunt", um programa de pesca da Austrália.
Sam tentou dar um beijo no peixe, que, arisco, escorregou pelas mãos do pescador, entrou pela boca e se alojou na garganta dele, deixando-o sem ar.

Sam desmaiou e, pouco depois, sofreu a parada cardíaca.
O britânico foi salvo pelo paramédico Matt Harrison, que fez massagem cardíaca e o levou a um pronto-socorro em Bournemouth (Inglaterra), de acordo com o "Guardian".
O socorrista conseguiu, com ajuda de fórceps, retirar o peixe de 15 centímetros da garganta do pescador e fazê-lo voltar a respirar.




Linguado de Dover, como o pescado por Sam Quilliam

Mulher e Cachorro com olhos iguais

Mulher e cão com cada olho de cor diferente impressionam pela semelhança
Uma foto viralizou nas redes sociais por causa de um fenômeno raro: trata-se da heterocromia.

A heterocromia, ou heterocromia ocular, é uma anomalia genética que pode ser hereditária, associada ou não a uma síndrome crônica, ou gerada por doenças adquiridas ao longo dos anos. Ela é caracterizada pela alteração da cor dos olhos dos mamíferos, fazendo com que a cor de um olho seja distinta da do outro.


Na imagem, uma mulher posa ao lado de um cão. Nos dois está presente a heterocromia. E mais: as cores distintas das íris da humana e do animal são incrivelmente semelhantes!

Heterocromia em mulher e cão

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

"Yom Kipur" um data dedicada ao arrependimento e ao perdão

O Yom Kipur é uma das datas comemorativas mais importantes do judaísmo. É o dia mais sagrado do calendário judaico ou, em hebraico, o "Shabat HaShabatot" (o Sábado dos Sábados). Trata-se de uma data móvel, como ocorre, por exemplo com a Páscoa dos cristãos.
O feriado começa no pôr-do-sol que dá início ao décimo dia de Tishrei, o sétimo mês do calendário judaico, e continua até o final da tarde seguinte. O Tishrei corresponde no calendário gregoriano a um período compreendido entre os meses de setembro e outubro.
Segundo a tradição religiosa, em Rosh Hashaná (o ano novo judaico), Deus julgou a humanidade e registrou sua sentença no Livro da Vida, mas ofereceu um período de reflexão, de dez dias para os pecadores se arrependerem. Esse décimo dia é o Dia do perdão, ou Yom Kipur. No Yom Kipur, o Livro da Vida é fechado e selado.
A Torá, reunião dos livros sagrados do judaísmo (que os cristãos conhecem como o "Antigo Testamento"), traz em seu terceiro livro, o Va-Ykra ou Vaicrá (o Levítico dos cristãos), as recomendações sobre como proceder no feriado, feitas diretamente por Deus a Moisés, o profeta que libertou os judeus do cativeiro no Egito.  
Assim, o Yom Kipur é um dia dedicado ao jejum, à oração e à reflexão, ao arrependimento e ao perdão. É um dia de "não fazer", porque nele não se deve comer ou beber, tomar banho, passar perfumes ou cremes, nem ter relações conjugais ou vestir calçados de couro (material resultante da morte de um animal).
Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade. Essas restrições visam aproximar o homem de seu espírito. Estão dispensados do jejum os doentes, as crianças menores de nove anos e as mulheres grávidas ou que deram a luz há menos de 30 dias.
Na sinagoga, o templo do judaísmo, o Yom Kipur começa com a entoação do Kol Nidre, uma prece que enfatiza a importância de cumprir os votos e não violar um juramento. Uma parte importante da celebração é o Vidui ou confissão, que é feita no plural, lembrando a pertinência dos indivíduos à comunidade.
No final do Yom Kipur, ocorre a cerimônia do Neílah, que marca a última oportunidade para o arrependimento. Nela, as portas da Arca onde se guardam os rolos da Torá permanecem abertas, significando que, naquele momento, os portões do Paraíso também estão abertos.
A celebração se encerra com a repetição do versículo "O Senhor é nosso Deus" por sete vezes. O Shofar (uma trombeta de chifre de carneiro) soa e a congregação proclama: "No ano que vem em Jerusalém".
A saudação comum durante o período do Yom Kipur é "Que você seja inscrito no Livro da Vida”.


Yom Kippur: the day of atonement | thedreamyactiveinertbrain

terça-feira, 19 de setembro de 2017

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Já quer sentar na janela !

Após quatro anos de sucesso no Barcelona, Neymar já está em sua nova casa.
O atacante foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira como jogador do Paris Saint-Germain e concedeu a primeira entrevista coletiva como atleta do clube, ao lado do presidente Nasser Al-Khelaifi.
O evento ocorreu na sala de imprensa do estádio Parc des Princes - onde o brasileiro terá seu primeiro contato com os torcedores neste sábado, antes do duelo entre o PSG e o Amiens, na estreia no Campeonato Francês.
Neymar, inclusive, se colocou à disposição para entrar em campo na partida, dizendo que é "fominha".