sexta-feira, 27 de julho de 2018

Por Que Os Judeus Não Têm Funerais com Caixão Aberto?




Infelizmente, recentemente tive a oportunidade de assistir a um funeral tradicional judaico. Foi-me dito que os judeus não fazem funerais com caixão aberto ou permitem vistas. Qual a razão disso? Eu sempre achei importante poder dar um último olhar para o falecido antes do enterro.
Resposta:
Embora alguns possam achar terapêutico, no judaísmo o funeral é na sua maior parte dedicado ao respeito e honra do falecido, enquanto o período de luto que se segue é principalmente para o benefício dos enlutados. Na verdade, não se deve confortar os enlutados enquanto seus mortos ainda estão diante deles. Conforto e alívio virão mais tarde, após o funeral e enterro serem concluídos e os mortos serem enterrados.
Assim, embora alguns possam encontrar conforto em ver os mortos, este período é focado no falecido, proporcionando-lhes uma despedida final digna, de acordo com a tradição da Torá.
Além disso, há uma série de problemas com funerais com caixão aberto, nos níveis prático, haláchico e místico.
Olhar para o Morto
O Talmud nos diz que é proibido olhar para o rosto de uma pessoa morta. Em um nível básico, isso é para que não percamos o respeito pelo falecido.1
Os cabalistas explicam que uma das razões porque cobrimos o rosto do falecido é porque os pecados de uma pessoa estão "gravados na testa." Ao olhar para o falecido, especialmente num momento em que a sua alma ainda está pairando sobre o corpo, esperando por seu julgamento final, podemos potencialmente despertar a acusação divina contra eles, fazendo-os sofrer.2
Quanto aos espectadores, o Talmud3 nos diz que contemplar o rosto do morto pode levar aquele que vê a esquecer a Torá que aprendeu.4
Preparar o corpo para visualização também apresenta problemas haláchicos muito sérios.
Tempo É Essencial
A preparação leva tempo, e existe uma ordem bíblica para enterrar o defunto tão rapidamente quanto possível. Na verdade, mesmo a respeito de uma pessoa que foi executada pelos tribunais, a Torá adverte que deixar o cadáver do criminoso na forca durante a noite é considerado uma "blasfêmia contra Deus".5 A necessidade de um enterro mais breve possível é tão forte que até mesmo o sumo sacerdote — que zelosamente evitava qualquer contacto com morte e impureza — era obrigado a executar o enterro ele próprio, caso ninguém mais fosse capaz de fazê-lo.6
O Zohar explica que a alma está em um estado de ansiedade e angústia até que o corpo seja enterrado, e qualquer atraso pode aumentar essa angústia.7
A Adulteração de Mortos
A fim de melhorar sua aparência, o corpo é cirurgicamente "restaurado", manipulando-o, inserindo vários dispositivos para manter suas características, drenando-o de todo o sangue e fluidos, injetando-o com produtos químicos, cobrindo-o com cosméticos, e assim por diante. Tudo isso é estritamente proibido de acordo com a lei judaica, que proíbe profanar um corpo de qualquer forma. Na verdade, mesmo uma autópsia é geralmente proibida, a não ser que a determinação da causa da morte possa salvar outras vidas (como em um caso de intoxicação)8
Reunindo-Se com Nossos Entes Queridos
Uma das razões porque somos tão cuidadosos para não interferir com o corpo é que um enterro judaico não afeta apenas a paz da alma após a morte; isso afeta nossos corpos também. Como judeus, acreditamos que, finalmente, nossos corpos e almas mais uma vez se reunirão na era messiânica e da ressurreição dos mortos.9 Assim, quando nós provemos um enterro apropriado, também estamos expressando nossa crença de que seremos reunidos com os nossos entes queridos com a vinda de Mashiach.


 Resultado de imagem para enterro judeu


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Pratos russos famosos


Dois pratos que surgiram na época dos czares da Rússia hoje estão no prato feito dos brasileiros: o estrogonofe e a salada Olivier (também chamada salada russa ou maionese).

As duas receitas foram criadas para aristocratas russos por chefs que usavam técnicas francesas, o que mostra a aproximação da Rússia com a cultura da França, sempre associada à sofisticação. Porém, os pratos mantiveram a essência russa na escolha os ingredientes. A gastronomia russa também recebeu influências dos países nórdicos e asiáticos.

“A cozinha russa incorporou métodos de cozimento, que os franceses praticavam, por exemplo. Houve um esforço de aproximação com o Ocidente, o que não significa necessariamente que a gastronomia russa se descaracterizou. Ela pode ser sofisticada quanto aos sabores e ter até um certo exotismo para nós, brasileiros”, conta o professor de história da gastronomia do Centro Universitário Senac, Sandro Dias.

Estrogonofe

“O estrogonofe é uma espécie de picadinho russo, com sotaque francês”, brinca o professor.
A versão mais conhecida para o surgimento do estrogonofe foi imortalizada pela famosa revista francesa “L´Art Culinaire”, em 1891. O prato teria surgido na casa do conde Pavel Stroganoff, por causa de um imprevisto: ele iria receber mais visitas do que o previsto e orientou o chef francês Charles Briere, que trabalhava para ele, a cortar a carne para que ela rendesse mais.
Mais tarde, outro chefe francês incorporou ingredientes como champignon e páprica picante.

O tomate, que não entrava na versão original, passou a ser incorporado com o tempo em algumas regiões da Rússia.

Tradição do exército
No entanto, Sandro Dias explica que a origem do prato pode remeter à maneira como o exército russo conservava a carne ainda no século 16.

“As carnes ficavam em barris, cortadas em tiras, salgada e, às vezes, eram até conservadas com uma espécie de aguardente. O consumo já naquela época poderia ser feito com a smetana – uma espécie de creme azedo – que os russos tanto gostam e costumam misturar a vários pratos”, explica Dias.

Como é comum na gastronomia, as histórias das origens dos pratos frequentemente são múltiplas. “É muito possível que um prato como o estrogonofe tenha sofrido um processo que culminou na configuração que nós conhecemos hoje”, observa.

Salada Russa
Outro prato que teve origem aristocrática foi a salada Oliver, também conhecida no Brasil como salada russa ou maionese. Em meados de 1860, o chef belga Lucien Olivier, influenciado pelas tradicionais técnicas francesas, fazia banquetes para a aristocracia russa.
Ele criou uma versão da salada com uma série de produtos que eram considerados nobres para a época, como caviar negro, alcaparra, lagostim, língua de boi, frango, perdiz, além de outras carnes de caça – que na época eram proibidas para camponeses.
Os ingredientes nobres eram misturados com uma emulsão de azeite, mostarda e especiarias criada na França, a maionese.

“A salada Olivier faz convergir as carnes de caça – que na época das monarquias absolutistas eram proibidas para os campesinos – e também as hortaliças e legumes, que são característicos da alimentação camponesa”, explica Dias.

Olivier fez segredo sobre a receita, mas, segundo o chef Potiguara Spíndola, também professor do Senac, um de seus auxiliares vai fazer com que a receita chegue até os jornais e revistas da época. “Com a queda do império russo e as crises enfrentadas pelo país, pouco a pouco, os ingredientes nobres são substituídos pelos legumes”, observa.
Após a Revolução Russa, uma versão simplificada, com cenoura, ervilha enlatada, maionese industrializada e frango se torna comum no país e vira uma salada fundamental por lá.

“Ela se torna tão importante para a culinária russa que até hoje é servida no ano novo”, conta Dias.

Expansão internacional e chegada ao Brasil
Com o intercâmbio com as revistas francesas de culinária, essas receitas começam a circular na Europa, virando uma espécie de marca da culinária russa.

Dias explica que, depois da 2ª Guerra Mundial, restaurantes russos começaram a ser abertos em Nova York e os dois pratos começaram a se popularizar em território americano.
É difícil traçar uma rota da expansão do estrogonofe e da salada Olivier, mas, de acordo com Dias, é muito provável que a chegada desses pratos ao Brasil tenha acontecido na mesma época.

À receita da salada Olivier, o brasileiro incorpora maçã e abacaxi, frutas facilmente encontradas num país tropical.

No Brasil, o estrogonofe veio para ficar, depois do auge como prato “refinado” nos anos 60 e 70, ele se torna um prato popular a partir da década de 1980.

Para Dias, as contribuições brasileiras para a receita do estrogonofe estariam na substituição da carne de boi “por frango ou outras consideradas ‘exóticas’, como o avestruz, o pato e a galinha d’angola”. O professor lembra ainda que, recentemente, surgiu uma versão vegana para o prato, que vem ganhando adeptos.

Enquanto na Rússia o estrogonofe é servido geralmente acompanhado de batata cozida ou purê, no Brasil, ele vai ser servido com arroz, batata frita e, eventualmente, o ketchup no molho.

Mas essas alterações na maneira de servir (e na receita) podem ser consideradas contribuições tipicamente brasileiras? Dias afirma que não.

“Servir o prato com batata frita é uma tendência que já estava presente na França e nos Estados Unidos”, observa o professor.

Tampouco o arroz pode ser considerado brasileiro. “O arroz na preparação também pode ser uma contribuição asiática”, lembrando sempre que a Rússia possui território nos continentes europeu e asiático.

Finalmente, o que explicaria a adição do ketchup ao molho, comum no Brasil, que em princípio teria o creme de leite e o creme azedo? “À expansão da indústria alimentar americana, que também contribuiu para a popularização da Salada Olivier”, afirma Dias.

Na Rússia, o estrogonofe é comumente servido com purê de batata (Foto: Celso Tavares/G1)


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Cingapura tem melhor aeroporto do mundo



O aeroporto de Changi, em Cingapura, foi eleito pelo sexto ano consecutivo o melhor do mundo pelo Skytrax World Airports Awards, considerado o “Oscar” da aviação. E mais uma vez nenhum aeroporto brasileiro aparece entre os 100 primeiros colocados. Entre os dez melhores, há seis aeroportos da Ásia (eles dominam as cinco primeiras colocações) e quatro da Europa. Na América do Norte, o melhor colocado é o de Vancouver (Canadá), na 14ª posição

A América do Sul conta com quatro aeroportos na lista dos 100 melhores do mundo: Bogotá (Colômbia) em 46º lugar, Quito (Equador) em 47º, Lima (Peru) em 49º e Guaiaquil (Equador) em 70º

O Skytrax World Airports Awards também fez o ranking dos aeroportos mais limpos do mundo. O campeão é o aeroporto de Tóquio Haneda (Japão). Os asiáticos têm domínio ainda maior nesse quesito. Dos dez primeiros colocados, oito estão na Ásia. As exceções são os aeroportos de Zurique (Suíça), em oitavo, e Helsinque (Finlândia), em décimo

Melhores do Brasil
Os aeroportos brasileiros aparecem apenas no ranking regional da América do Sul. O brasileiro mais bem colocado é o de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, que ocupa a quinta posição no ranking regional. Nessa mesma lista, o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, é o sétimo colocado e o de Recife ocupa o nono lugar

Melhor do mundo tem cinema e piscina Hexacampeão mundial, o aeroporto de Changi agrada seus passageiros pelas diversas atrações, como cinema, piscina, salas confortáveis, um enorme jardim, espaço para diversão das crianças. Nos banheiros femininos, há um espaço que parece um salão de beleza para as mulheres retocarem a maquiagem. O aeroporto tem voos para mais de 200 destinos em todo o mundo e mais de 5.000 pousos e decolagens por semana de 80 companhias aéreas internacionais. No ano passado, o aeroporto de Changi recebeu mais de 60 milhões de passageiros de cerca de 100 países diferentes. A pesquisa da Skytrax World Airports Awards ouviu 13,7 milhões de passageiros de mais de 100 nacionalidades diferentes. Os questionários foram aplicados entre agosto de 2017 e fevereiro de 2018 em 550 aeroportos de todo o mundo.

Confira o ranking dos dez melhores aeroportos do mundo

1º Changi (Cingapura)
2º Incheon (Coreia do Sul)
3º Tóquio Haneda (Japão)
4º Hong Kong (Região administrativa da China)
5º Doha Hamad (Qatar)
6º Munique (Alemanha)
7º Centrair Nagoya (Japão)
8º Londres Heathrow (Inglaterra)
9º Zurique (Suíça)
10º Frankfurt (Alemanha


segunda-feira, 16 de abril de 2018

O sucesso de quem domina a "arte de ligar o foda-se"



Só o fato de ser segunda-feira já seria motivo. Mas você também pode ter vontade de apertar aquele botão por causa da crise econômica. Dos escândalos na política. Da discussão infinita no WhatsApp da família. Do alerta de tiroteio. Da teimosia do filho para se aprontar pra escola. E até por causa das notícias ruins sobre intolerância e preconceito que tomam conta dos jornais, sites e redes sociais.
Mas, antes que você decida acionar o seu e sair desta mensagem, saiba que esta nova newsletter semanal do GLOBO quer ajudar você a ter uma vida melhor. Porque, além de publicar conteúdos sobre os problemas do país, também trazemos dicas importantes para o seu dia a dia. Reportagens fascinantes, entrevistas inspiradoras e sugestões de leitura, saúde e bem-estar.
É o caso do texto sobre o best seller “A sutil arte de ligar o foda-se”. O livro do blogueiro Mark Manson defende uma libertação da ideia tradicional de sucesso e a aceitação das frustrações como parte inevitável da vida. Não adianta fingir que não existe segunda... Ou, como diz a crítica de Nelson Vasconcelos, o melhor é ter consciência de aonde podemos chegar com nossas pernas curtas, sem alimentar ilusões nem invejar as largas passadas alheias.
Com seu "zen-budismo para manos", como definiu o americano New York Times, Manson já vendeu 180 mil exemplares no Brasil. E vem puxando uma fila de outros livros que tentam nos libertar da felicidade filtrada das redes sociais. A intenção é nos ajudar a lidar com o que somos – seres ordinários tentando escrever um texto bacaninha enquanto comemos brigadeiro numa chuvosa tarde de domingo.
Essas obras tentam nos lembrar que o que entendemos como fracasso é parte do aprendizado, e que aprendemos muito mais de nós com os erros – que exigem uma revisão de curso – do que com os acertos.
É com esse espírito de aprender que abrimos este espaço para, juntos, descobrirmos o que realmente importa para saber viver.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

6 hotéis no Nordeste que valem a viagem de férias



1)  Resort Costa do Sauípe (BA)

Se entre os Hotéis que Valem a Viagem existe um que não precisa justificar ser chamado de destino é o Costa do Sauípe.
O complexo hoteleiro localizado a aproximadamente 80 km da capital, Salvador, é comumente citado como destino de férias.

Não é por menos: são três tipos de acomodações diferentes, um Resort, um Hotel Premium e a Pousada, e mais de 1.500 apartamentos divididos entre eles. Veja cada uma delas:

Existe uma minicidade funcionando no complexo, com uma enorme área de lazer que soma 21 piscinas, bares, restaurantes, academia e quadras para praticar esportes. A beleza ao redor é preservada pelo hotel, que está em uma área de proteção ambiental.


2)  Zorah Beach Hotel – Trairi (CE)

O litoral cearense foi o cenário escolhido para acomodar o Zorah Beach Hotel. São 140 km de Fortaleza até a praia de Guajiru, em Trairi, onde o hotel está instalado.

Dunas, coqueirais e praias semidesertas formam os arredores do Zorah que conta em sua estrutura com piscina, deck de frente para o mar, cabanas de massagem e um restaurante que serve culinária inspirada na Ásia.


3)  Nannai Resort & Spa – Porto de Galinhas (PE)
O Nannai escolheu simplesmente Porto de Galinhas como endereço e levou de quebra as piscinas naturais de águas mornas da Praia de Muro Alto – uma delas, inclusive, fica bem em frente ao hotel!

Por falar em piscina, o Nannai tem cinco opções de acomodações e uma delas, os Bangalôs, com piscina privativa!



4)  Kiaroa – Península de Maraú (BA)
A Península do Maraú, na Bahia, é o endereço do Kiaroa, um Eco-Luxury Resort que foi indicado oito vezes ao prêmio de hotel mais verde do mundo.

O Kiaroa é um hotel sustentável que fica cercado por Mata Atlântica e só recebe 58 hóspedes por vez. A limitação do número de hóspedes, para proteger o local, também garante ainda mais o sossego no Kiaroa. Toda a tranquilidade pode ser aproveitada na praia, no Spa ou na rede da varanda de uma das suítes e bangalôs.



5)  Tivoli Ecoresort – Praia do Forte (BA)
O Tivoli Ecosresort, na Praia do Forte, Bahia, tem 300 mil m² de área onde piscinas, campo de futebol, quadras de esportes, Spa, fitness center e muitos coqueiros estão distribuídos. Embora todo o espaço disponível e a megaestrutura que ainda acomoda 287 apartamentos, o hotel ocupa apenas 20% da área, para preservar a vegetação local.

O Tivoli é o destino ideal para levar as crianças. Lá, a recreação infantil começa bem cedo, às 9h da manhã e é cheia de atividades legais que incluem aulas sobre meio ambiente e oficina de arte.


6)  Kenoa – Barra de São Miguel (AL)

Nem parece, mas o Kenoa fica a apenas 35 km da turística capital Maceió. Em um calmo balneário chamado de Barra de São Miguel, no Alagoas, o resort fica na beira da praia, entre barreiras de recifes e a Lagoa do Roteiro.

Além desse visual incrível que você pode ver na foto, o Kenoa completa a lista de pré-requisitos para fazer parte da seleção com: ofertas de passeios e experiências exclusivas, como a visita guiada a um criatório de ostras; e com o conforto das acomodações, que variam entre suítes e vilas.

Para completar a estrutura, ainda tem Spa, Fitness Center e um combinado entre Restaurante, Winebar & Lounge, o kaamo.

resort costa do sauipe area


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Alimentos que prometem melhorar a imunidade dos atletas



Frutas cítricas, gorduras do bem, vegetais, gengibre, alho, cebola e castanha do Pará são aliados da saúde em qualquer época do ano

A palavra mais comum que uma pessoa ouve ao espirrar é saúde, certo?
Para um atleta, isso é assunto sério.
Com treinos puxados e exercícios quase diários, não dá para descuidar do corpo e da alimentação, e, muito menos, ter uma vida sem regras.
Para que o organismo fique sempre forte e não esteja vulnerável a doenças, é fundamental que ele receba a dose diária de nutrientes.

Segunda a nutricionista Cristiane Perroni, especialista do Eu Atleta, é preciso ingerir diariamente cinco porções de frutas, verduras e legumes, através de uma alimentação colorida e variada, para conseguir atingir as recomendações de vitaminas e minerais, potentes antioxidantes que protegem o organismo dos radicais livres.

- A função do sistema imunológico é proteger o organismo contra invasores estranhos.
Os invasores podem vir sob a forma de verdadeiros corpos estranhos, tais como bactérias, vírus, fungos ou parasitas diversos ou serem criados no interior do próprio corpo, como acontece nos casos das doenças autoimunes e do câncer - destacou Cristiane.

Por isso, veja as dicas para fortalecer o seu sistema imunológico com os alimentos certos:

Frutas cítricas
Laranja, kiwi, morango, abacaxi, acerola, limão, caju, tangerina. São ricas em fibras e vitamina C, que estimulam a resistência às infecções e aumentam a produção das células de defesa, com propriedades antiinflamatórias.
Dica: coma as frutas in natura ou faça sucos, aproveitando a casca. Consuma imediatamente após o preparo, para não perder a vitamina C, que é destruída pela luz e pelo calor.

Vegetais
Brócolis, couve-flor, couve, chicória, repolho e espinafre. São ricos em betacaroteno, potássio e sulforafane (potente antioxidante). Dica: coma, de preferência, crus, ou no vapor.




Alho e cebola
Alho tem a substância ativa alicina, que tem ação anti-infecciosa e anti-inflamatória.
Consumido cru, cozido, no preparo de outros alimentos, em saladas ou em sopa os estudos têm revelado que o alho pode ser útil para proteger de osteoartrite, obesidade, câncer gástrico e doenças cardiovasculares.
Dica: de preferência, o alho deve ser consumido cru ou esmagado (use em patês e pastas). Já a cebola, além de saborosa é útil para o organismo: rica em vitamina C e vitaminas do complexo B, tem ação antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória, antiasmática, desintoxicante e antioxidante.

Gengibre
É uma raiz que possui propriedades antiinflamatórias, e contém um princípio ativo chamado gengirol, potente antioxidante, além de também ajudar no fortalecimento do sistema imunológico. Dica: Pode ser usado no preparo dos pratos, em forma de chá ou ingerido cru antes das refeições.

Castanha do Pará
Rica em gordura mono e poliinsaturada, reduz o LDL colesterol (colesterol ruim), aumenta o HDL colesterol (colesterol bom), promove saciedade, mantém a glicemia constante evitando a hipoglicemia. Rica também em selênio, potente antioxidante. Consumir duas unidades antes da atividade física.

Gorduras boas
Gorduras também podem ser do bem: azeite, peixes como salmão e sardinha (que contêm ômega 3 e 6), linhaça e nozes regulam as células imunológicas, previnem doenças cardiovasculares e possuem ação antiinflamatória.


Confira alimentos que prometem melhorar a imunidade dos atletas


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

SOPA DE BETERRABA (BORSCHT)


Além de linda, esta sopa clássica russa é muito versátil: nos dias frios, sirva bem quentinha e nos dias quentes você pode tomá-la gelada.

INGREDIENTES
8 beterrabas
2 colheres (sopa) de manteiga
2 cebolas
2 cenouras
2 colheres (chá) de açúcar
5 xícaras (chá) de caldo de carne
2 colheres (sopa) de caldo de limão
1 xícara (chá) de creme de leite fresco
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
MODO DE PREPARO
Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). 
Embrulhe as beterrabas em papel-alumínio, coloque-as numa assadeira e leve ao forno para assar por 1 hora ou até que elas fiquem macias. Para verificar o ponto, espete-as com uma faca. Elas deverão ser facilmente perfuradas. 
Em seguida, retire as beterrabas do forno e deixe esfriar. 
Rale as cenouras, as cebolas e as beterrabas separadamente. Reserve. 
Numa panela grande, derreta a manteiga, refogue as cebolas e as cenouras em fogo baixo, mexendo sempre, por cerca de 10 minutos. 
Acrescente a beterraba, o açúcar, o caldo de carne e aumente o fogo até levantar fervura. 
Em seguida, reduza o fogo e deixe cozinhar por 20 minutos ou até que todos os vegetais estejam bem macios. Desligue o fogo e deixe esfriar. 
Transfira o cozido para o liquidificador e bata com o caldo de limão. Tempere a sopa com sal e pimenta-do-reino. Atenção: segure firme a tampa do liquidificador com um pano de prato para evitar que o vapor do caldo abra a tampa. 
Para servir fria, leve à geladeira por no mínimo 1 hora. Misture o creme de leite na hora de servir. Para servir quente, leve a sopa ao fogo e deixe ferver. Decore com raminhos de endro.