sábado, 4 de janeiro de 2020

EUA x Irã


A preocupação com possíveis desdobramentos do ataque americano que causou a morte do general iraniano Qassem Soleimani, levou o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, a cair 1,2% na abertura dos negócios. Acabou encerrando em queda de 0,73%, aos 117.706 pontos, depois de ter registrado um novo recorde na véspera.


Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,81%, e o S&P, 0,71%. Já o barril do petróleo tipo Brent encerrou em alta de 4,09%, cotado a US$ 68,70.

Análise: Tensão entre EUA e Irã é teste para retomada da economia global

Com isso, o cenário externo ficou mais ameaçador para a economia brasileira, que ensaia uma recuperação mais forte.

Economistas ainda esperam o desdobramento da ação americana para avaliar as consequências na economia mundial e brasileira, mas, a curto prazo, espera-se impacto no preço do petróleo e na cotação do dólar, bem como uma maior aversão a risco dos investidores globais a emergentes como o Brasil.

Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet), acredita que o protecionismo, que já cresceu nos últimos anos, deve aumentar. No ano passado, as restrições, barreiras e sanções comerciais cresceram 27% frente a 2018, diz Lima:

Bolsonaro espera que alta do preço do petróleo termine em 'poucos dias'

— Não deve ser um evento passageiro, como tivemos em 2019 (com o bombardeio por drones de uma refinaria na Arábia Saudita). Há motivações políticas dentro do Irã, que já estava se ressentindo do embargo por causa das armas nucleares.
Há eleições nos Estados Unidos este ano, e o evento pode melhorar a popularidade de Donald Trump. Por esses motivos, talvez tenhamos um conflito mais acentuado do que no ano passado. Isso tende a aumentar o protecionismo. Unidos este ano, e o evento pode melhorar a popularidade de Donald Trump. Por esses motivos, talvez tenhamos um conflito mais acentuado do que no ano passado. Isso tende a aumentar o protecionismo.



Plataforma iraniana Foto: Reprodução

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Vem aí a era da verdade


Depois de encarar nove horas de canoa Floresta Amazônica adentro, dezenas de pessoas de várias partes do mundRIO - Depois de encarar nove horas de canoa Floresta Amazônica adentro, dezenas de pessoas de várias partes do mundo dançam dentro de um shiru (uma grande tenda), de mãos dadas com indígenas da etnia yawanawá. A cena é parte do 16º Festival Yawá, que anualmente e durante uma semana apresenta a cultura e os rituais daquela aldeia, situada no alto Rio Gregório, no município de Tarauacá, no Acre. Em dado momento, surge uma mulher com um gigantesco cocar branco, que lhe desce pela cabeça, acompanhando a silhueta do corpo. E ela subverte a tradicional dança de roda indígena.
o dançam dentro de um shiru (uma grande tenda), de mãos dadas com indígenas da etnia yawanawá. A cena é parte do 16º Festival Yawá, que anualmente e durante uma semana apresenta a cultura e os rituais daquela aldeia, situada no alto Rio Gregório, no município de Tarauacá, no Acre. Em dado momento, surge uma mulher com um gigantesco cocar branco, que lhe desce pela cabeça, acompanhando a silhueta do corpo. E ela subverte a tradicional dança de roda indígena.

Putanny Yawanawá, de 40 anos, parece mesmo ter vindo ao mundo para romper barreiras. É a primeira mulher yawanawá a se tornar pajé (sua irmã Hushahu veio em seguida). Para ser líder espiritual de seu povo, teve que enfrentar o preconceito dos homens, o receio das mulheres e encarar, durante um ano, uma dieta tão rigorosa que a fez perder mais de 20 quilos. Vem a ser a prova dos nove feita por aqueles que desejam se aprofundar nos conhecimentos e sabedorias ancestrais da espiritualidade.

“Infelizmente, os homens indígenas são muito machistas e nenhuma mulher tinha ousado pisar nesse terreiro sagrado. Mas eu e minha irmã sentimos o chamado e quebramos uma tradição. Foi uma luta, fomos repudiadas e desacreditadas na aldeia ”

PUTANNY YAWANAWÁ
Sobre sua iniciação, entre 2003 e 2004
Foram 12 meses de isolamento no meio da floresta e de alimentação restrita a pequenas quantidades de caiçuma, bebida alcoólica à base de mandioca, pequenos peixes e banana verde. Sem doce, sexo, contato com os filhos (na época, ela tinha dois, hoje, tem quatro) ou com o companheiro (o cacique Biraci Brasil, que a chama de “professora”). Mas com muita medicina da floresta, como uni (ayahuasca), rapé, saliva da jiboia e veneno de sapo — até então também usados apenas pelos homens dali.

— Por sermos mulheres tivemos uma preparação ainda mais rigorosa, como se tivéssemos que provar duas vezes mais que éramos capazes — lembra. — Meu pai, que na época era o cacique, dizia que não podíamos voltar atrás, se não envergonharíamos o nosso povo e traríamos uma maldição. As pessoas na aldeia tinham a certeza de que não suportaríamos, pensavam que íamos desistir. Mas a gente passou por todas as provas.

Pelas mãos do pajé Tatá, seu antecessor, Putanny se aprofundou nos saberes de seu povo. Foi na espiritualidade e na força da mulher que ela viu um caminho para manter sua cultura viva e pulsante.

Na volta da dieta e junto com o marido — seu incentivador e grande responsável pelo resgate da cultura yawanawá —, Putanny começou a revolucionar a aldeia, ao lado de Hushahu. Além dos tratamentos medicinais, como os banhos de argila e de ervas, elas renovaram rituais de sua cultura.
— Os cantos ganharam outra dimensão e potência, que recebemos através da medicina e dos sonhos durante o nosso processo. Começamos a cantar com outra voz. Quando apresentei a dança que recebi, livre e completamente diferente da roda tradicional, torceram o nariz, mas depois acabaram se encantando — conta. — Até aquele momento, nossos rituais eram escuros, todo mundo ficava sentado. Hoje, eles são alegres, misturam mulheres criança... Isso uniu a gente. E se refletiu nas crianças e nos jovens. Houve um empoderamento geral.




A pajé Putanny Yawanawá, durante o Festival Yawá, que apresenta a cultura e os rituais de sua aldeia, no alto Rio Gregório, em Tarauacá, no Acre Foto: Divulgação/Alexandre Noronha

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Rubio says no to Trump iimpeachment


At a time when many Senate Republicans are signaling that they intend to support President Donald Trump during any upcoming impeachment trial, Florida Senator Marco Rubio reiterated Thursday that he remains open-minded — albeit cautious — about the charges brought Wednesday by Democrats in the U.S. House of Representatives.

In a series of tweets, Rubio suggested the bar is high for senators to vote to remove Trump, something seen as unlikely to happen in the Republican-controlled Senate. But he said he’ll make up his mind after reviewing the facts and testimony surrounding allegations that Trump abused his office while pushing the government of Ukraine to investigate a political rival.

“The question before each Senator isn’t whether @POTUS did something offensive, wrong, improper or even bad for the country. The question is whether he has, (WITHIN THE MEANING OF THE CONSTITUTION) committed treason, bribery and/or other high crimes and misdemeanors,” Rubio tweeted.

“My decision will be based on a two pronged test,” he added. “Did President [Trump] commit treason, bribery and/or a high crime or misdemeanor as meant by [the] Constitution? And if so, does it rise to a level warranting removal or is it best left for voters to decide in just 11 months?”

While hardly an endorsement of the allegations brought by the House Wednesday along partisan lines, Rubio’s thinking is a departure from a majority of Republican senators who have indicated that they will vote to keep Trump in power if and when it comes time for the Senate to hold an impeachment trial.

Senate Majority Leader Mitch McConnell, R-Ky., says he is working in concert with the White House ahead of the looming proceedings. Florida’s junior Republican senator, former governor Rick Scott, has already made up his mind to vote to keep Trump in office, calling impeachment on Wednesday a “partisan sham.”

In the House, no Republicans voted for the two articles of impeachment brought by Democrats, alleging abuse of power and obstruction of Congress.

Rubio has been critical of Trump’s dealings with Ukraine. But he has questioned whether Trump’s actions are grounds for impeachment and criticized House Democrats’ handling of impeachment proceedings. He has also said several times over the last month that he is not paying particularly close attention to the documents and testimony coming out of the House, planning instead to dig into the evidence presented during the Senate’s trial.

For now, though, it’s unclear what shape that trial would take, something Rubio did not opine on Thursday. It’s also unclear when House Speaker Nancy Pelosi will transmit the articles of impeachment and name impeachment managers to handle the House’s case in the Senate.

“Playing games with the transmission of the Articles to the Senate will not impede or influence the Senate, but it will be the kind of partisan political stunt that further undermines the credibility of the process carried out by House Democrats,” Rubio tweeted Thursday.

Rubio also said he isn’t impartial, noting that all 100 senators “have a preexisting opinion” of Trump. But he said the Senate “must and will fulfill its duty to receive” the articles of impeachment and “conduct a trial.”

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TRUMP STAY


Conforme era esperado, a Câmara dos Deputados, controlada pelos democratas, aprovou o impeachment de Donald Trump seguindo linhas partidárias. No mês que vem, será a vez de o Senado, sob domínio republicano, inocentar o presidente. O impacto nas eleições deve ser irrelevante porque os eleitores do líder americano seguem contra o seu afastamento, enquanto os eleitores da oposição se posicionam a favor. Nos últimos meses, não houve alteração relevante nos números da popularidade presidencial, de acordo com as pesquisas.

Após encerrado o processo no Senado, o debate focará nas primárias, e veremos uma série de previsões sobre o efeito do impeachment na reeleição ou não do atual ocupante da Casa Branca. Mas ignorem todas as especulações sobre quem vencerá em novembro do ano que vem. É impossível de saber. São variáveis equivalentes a jogadores perderem um pênalti ou chutarem uma bola na trave na final do Mundial de Clubes com o jogo entre Flamengo e Liverpool empatado ao final do segundo tempo. Basta ver como as últimas eleições presidenciais nos EUA e as parlamentares no Reino Unido teriam um resultado completamente diferente com uma mudança mínima nos votos ou nas regras eleitorais. Também vale observar como o acaso ajudou Emmanuel Macron na França.

Trump venceu apenas no Colégio Eleitoral, apesar de ter perdido no voto popular por três milhões de votos, equivalentes a dois pontos percentuais. Este dado por si só indica que a maioria dos eleitores americanos não concordava com sua agenda. Mas estas eram as regras, e o republicano venceu legalmente graças a diferenças mínimas de dez mil votos em Michigan (0,2%), 44 mil na Pensilvânia (0,7%) e 23 mil em Wisconsin (0,6%). Uma margem que poderia variar bastante de um dia para o outro.


O presidente dos EUA, Donald Trump

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Flamengo Campeão

Em 2019 Flamengo foi campeão 
  • CARIOCA
  • LIBERTADORES
  • BRASILEIRO

Guardaremos para sempre este ano e que venham outros.

Resultado de imagem para fotos do flamengo 2019

Novo golpe na praça


Bandidos falsificam anúncios de aluguel e somem após depósitos

Apressada em encontrar um novo apartamento no Rio, a argentina Veronica Blanco depositou R$5mil, no início do mês, após uma rápida negociação, para garantir o aluguel de um quarto e sala na Rua Visconde de Albuquerque, no Leblon, valor referente a três meses adiantados mais taxas. Logo depois do envio do dinheiro, porém, o suposto administrador parou de responder as mensagens e então veio a constatação: ela caíra num golpe. Nas últimas semanas, diversos relatos sustentam a ocorrência de uma nova onda do crime praticado por quadrilhas que copiam anúncios de imóveis verdadeiros na internet, cujas chaves ficam na portaria. Após o potencial inquilino conhecer o lugar e ser seduzido por um valor atrativo de aluguel, é pedido um sinal. Com a confirmação do depósito, o estelionatário desaparece.

Segundo pessoas do ramo imobiliário, esse tipo de golpe não chega a ser uma novidade, mas a recorrência recente vem assustando. Desde o início de outubro, o GLOBO teve conhecimento de cinco apartamentos na Zona Sul que foram alvo dos golpistas. Em um dos casos, 11 pessoas chegaram a ser enganadas. Em todas as situações, os proprietários verdadeiros só tomaram conhecimento do ocorrido após a vítima ter perdido dinheiro.

Denúncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil. A titular da 12ªDP (Copacabana, um dos bairros com casos registrados), Valéria Aragão, afirmou que pretende divulgar à população medidas preventivas para evitar os golpes.

  Estamos preparando um material em relação a essa modalidade. Costumamos fazer essa divulgação quando percebemos delitos que se repetem na nossa área. Isso também nos ajuda a identificar os criminosos — explicou ela, que confirmou ter investigações em andamento.

Os R$5 mil depositados por Veronica, que trabalha num bar no Leblon, significavam todas as suas economias. Desiludida e com o agravo de outros problemas pessoais — como o AVC sofrido pela mãe — ela decidiu retornar à Argentina.  Há 11 anos no Brasil, e há cinco no Rio, ela já vinha convivendo com a dificuldade de se estabilizar num apartamento há tempos. Recentemente, precisou deixar o lugar em que morava a pedido do proprietário e então foi procurar outra opção.


O advogado Pedro Costa já teve três apartamentos seus envolvidos em golpes Foto: Arquivo pessoal

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

North Beach’s sales streak continues grow


In another sign that North Beach is growing in popularity, an Italian real estate investor has purchased a multifamily complex just steps away from the North Beach Town Center for for $2.75 million.
A 16-unit fully-leased apartment complex at 6882 Harding Ave. called The Flats at Harding Avenue sold on Friday. Flats at Harding LLC, led by real estate investor Costantino Cicchelli, bought the two 1949 buildings, encompassing 12,871 square feet. They are set on a 12,500-square-foot lot, or just over an acre. The property last sold for $1.99 million in 2013.
David M. Cohen and Javier A. Ubeda, investment specialists in the commercial real estate investment firm Marcus & Millichap’s Miami office, were the listing agents and closed the deal.
In the short term, Flats at Harding LLC plans to renovate the units. “The idea would be to get the building, remodel the units, renovate the kitchen and bathroom to give them a more clean and modern look,” said Cicchelli. He said he might consider redeveloping the property in the future.
The renovations are expected to cost $17,000 to $18,000 per unit, or $272,000 to $288,000 in total. Rent increases — from the current $1,050 for a one bedroom and $1,250 for a two bedroom — will likely cover renovation costs but are expected to be minimal, he said.
Cicchelli said he was drawn to the area by the activity spurred by the Miami Beach commission’s decision last year to allow taller buildings in the area bounded by 72nd Street to the north, 69th Street to the south, Collins Avenue to the east and Indian Creek Drive to the west. Among approved projects is a renovation and expansion of Ocean Terrace, planned as a combination condo and hotel, and a public park.
“The whole market is influenced by these projects,” said Cohen.
The current RM-1 zoning code allows for multifamily development with minimum leases of six months and a day. It also permits developers to build up to five stories, according to City of Miami Beach ordinance amendments. City officials would have to approve projects scaling higher than the current limit.
The price for Flats at Harding was $213 per square foot — less than several other recent comparable multifamily sales. A 5,016-square-foot building at 6966 Byron sold for $1.6 million in September, or $318 per square foot. A 3,510 square-foot building at 8210 Harding sold for $1.5 million, or $427 per square foot in August, and a 4,368-square-foot building at 7124 Bay Drive sold for $1.3 million, or $297 per square foot, in July.

Sales and projects in North Beach are likely to continue, said Cohen and Ubeda, as rent regulations in California and New York draw developers and landlords to Florida.
“Operators, said Ubeda, “are seeing Florida as that sweet spot where they can get the highest return.”