sábado, 8 de outubro de 2022

Explosão de Ponta na Crimeia

 "Putin não pode e não vai deixar barato", afirmou um diplomata do mais alto escalão, no Kremlin. O que todos tentam entender, neste momento, é se o ataque vai ser classificado pelos russos como um exemplo de uma ameaça ao território nacional. Qual a importância disso? Há semanas, Putin sinalizou que apenas usaria armas estratégicas ou nucleares caso seu território fosse ameaçado ou se houvesse um risco "existencial" para o país. Ou seja. Se tal evento for considerado como um ataque ao território russo, o temor é de que a guerra possa estar entrando em sua fase mais ameaçadora. Nas capitais, militares e governos se debruçam neste sábado para entender se a resposta de Putin  será convencional, nuclear ou até no campo cibernético. Na ONU, todos se lembram da declaração de Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia, ao alertar os ucranianos que qualquer ataque contra a ponte na Crimeia teria consequências. "Espero que eles entendam qual seria o alvo de uma retaliação", disse. A ponte, de fato, não é qualquer obra. Para Putin, trata-se do símbolo da anexação da península e a conclusão de um "sonho" de diversas gerações de russos. "Finalmente, o milagre ocorreu", disse em 2018 quando a obra foi inaugurada.


segunda-feira, 26 de setembro de 2022

As melhores Cias Aéreas

 

Veja, abaixo, a lista das 20 melhores

  1. Qatar Airways 
  2. Singapore Airlines 
  3. Emirates 
  4. All Nippon Airways (ANA) 
  5. Qantas Airways 
  6. Japan Airlines 
  7. Turk Hava Yollari (Turkish Airlines) 
  8. Air France 
  9. Korean Air 
  10. Swiss International Air Lines 
  11. British Airways 
  12. Etihad Airways 
  13. China Southern 
  14. Hainan Airlines 
  15. Lufthansa 
  16. Cathay Pacific 
  17. KLM 
  18. EVA Air 
  19. Virgin Atlantic 
  20. Vistara 

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Brasileiro na Fórmula 1 FELIPE DRUGOVICH

 


Felipe Drugovich é paranaense, nascido em Maringá, cidade no norte do Estado, em 2000. De família austríaca, Drugovich tem no também austríaco e histórico piloto da Fórmula 1 Niki Lauda uma de suas inspirações. Ayrton Senna também é citado por ele como um de seus exemplos na categoria máxima do automobilismo mundial.

Buscando experiência para competir com os melhores pilotos de sua geração, Felipe Drugovich partiu cedo para a Europa, em 2014. Lá, ele começou em corridas de kart, depois migrou para os monopostos, como na Adac Fórmula 4, Fórmula 4 Italiana, MRF Challenge, Euroformula Open e Pro Mazda.

Drugovich chegou às principais categorias da FIA em 2019 apenas. Na Fórmula 3, correu com a Carlin, mas não teve grande sucesso. Mas seu talento já lhe permitiu subir para a Fórmula 2 na temporada seguinte. Em 2020, ano prejudicado pelo estopim da pandemia de covid-19, venceu três corridas (Áustria, Espanha e Bahrein) pela MP Motorsport e ficou em nono.

No ano passado, Drugovich deixou a holandesa MP Motorsport e partiu para a britânica UNI-Virtuosi. Apesar da escuderia ser mais bem conceituada, o brasileiro se viu preterido em relação ao chinês Guanyu Zhou e acabou tendo seu desempenho prejudicado, terminando a temporada na oitava posição, mas sem vitórias.

O retorno para a MP Motorsport foi extremamente positiva para Drugovich. O paranaense conseguiu mostrar toda a sua capacidade técnica, foi campeão com antecedência, vencendo até aqui cinco corridas, sendo uma delas em Mônaco. O piloto afirma que as mudanças de uma temporada para a outra tiveram como princípio uma alteração de mentalidade.

 “Tudo se encaixou melhor neste ano. Eu voltei pra MP (Motorsport). A equipe está fazendo um ótimo trabalho. Gosto muito do carro e também da mentalidade da equipe, da forma como eles trabalham. Além disso, cito a parte mental. Ano passado, eu tinha velocidade, mas não era constante. Neste ano, foquei na parte mental para não jogar pontos fora e foi o que aconteceu. Toda a vez que eu estava na frente consegui pontos. Foi o que fez essa diferença para estar com essa vantagem na liderança”, afirmou Drugovich em entrevista exclusiva ao Estadão.

O pai de Felipe Drugovich morreu quando o piloto tinha apenas 10 anos. Fernando Roncato sofreu um acidente de carro em 2010. É da família materna que Drugovich absorveu todo o entusiasmo e paixão pela velocidade. Seus tios Sérgio Drugovich e Oswaldo Drugovich Junior foram pilotos da Fórmula Truck, enquanto Claudio Drugovich correu na Fórmula Ford quando jovem.

 “Essa paixão foi transmitida por eles. Foi o que me fez criar gosto pela coisa. Mas eles não me forçaram a fazer nada. Quando tinha oito anos, me perguntaram se queria testar um kart. Eu disse que sim e gostei muito. A partir dali, começaram a me levar para algumas corridas. Mas durante a minha carreira, meus familiares sempre falaram que eu não precisava continuar se eu não estivesse gostando. Essa influência que meus tios me deram foi muito legal. Com certeza transmitiu a paixão desde cedo. Acho que foi isso que me colocou numa posição de gostar do esporte”, afirma Felipe Drugovich.




 

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

A Morte da rainha Elizabeth II

 

Condolências

No dia 8 de setembro de 2022, a Rainha Elizabeth II morreu, aos 96 anos. O governo britânico decretou dez dias de luto e diversas homenagens foram feitas por personalidades ao redor do mundo.

Qual foi a causa da morte da rainha Elizabeth II?

A Rainha compromeu-se completamente com suas funções até seus últimos dias. Ela teve o reinado mais longo da história da monarquia britânica. Nos últimos meses, seu estado de saúde gerou preocupação e, agora, todos perguntam-se qual a  causa de sua morte.

Sem informações oficiais

No momento, não há informações comprovadas sobre o assunto. O comunicado oficial divulgado nas redes sociais, no dia 8 de setembro, dizia apenas: "A Rainha morreu, pacificamente, em Balmoral, esta tarde".

Um histórico médico impecável

A rainha Elizabeth II sempre desfrutou de boa saúde. Seu histórico médico não inclui doenças crônicas, apenas um caso grave de gripe (1993), um pulso quebrado (1994), cirurgia no joelho (2003), gastroenterite (2013), um resfriado forte (2017) e uma lesão nas costas em novembro de 2021, de acordo com vários meios de comunicação britânicos.

Ela passou por um momento difícil

Por outro lado, após a morte de seu marido Philip, o duque de Edimburgo, em 2021, a Rainha afastou-se um pouco da vida pública. E, em fevereiro de 2022,  infectou-se de covid-19, embora a Família Real tenha declarado, então, que ela só apresentava sintomas leves.

Enfraquecida pela covid-19

Na época, de acordo com a BBC, a rainha disse em entrevista que estava "muito cansada e exausta". De fato, ela foi vista andando com uma bengala e aparentemente com menos peso. Também cancelou compromissos importantes, como alguns dos eventos programados para seu Jubileu de Platina.

Morte inesperada

Ainda assim, a morte de Elizabeth II foi uma surpresa para muitos. No dia de seu falecimento, o palácio confirmou que os médicos da rainha estavam "preocupados" e recomendaram acompanhamento médico, mas não sugeriu, de forma alguma, que sua condição fosse crítica.

Ela não sofreu

Ginni Mansberg, médica australiana, explicou no canal de televisão australiano 7NEWS que a Rainha, provavelmente, não sofreu em seus últimos momentos. Doença cardíaca e derrame poderiam ser a causa da morte, explicou Mansberg.

A mancha azul em sua mão

Dois dias antes de sua morte, quando recebeu a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, a atenção do público voltou-se para a mancha azulada em sua mão direita (foto). Ninguém imaginava que esta seria a última aparição pública da monarca.

Distúrbio circulatório com risco de vida

De acordo com a médica, a condição pode levar à insuficiência cardíaca ou falência múltipla de órgãos porque faz com que "os vasos sanguíneos fora do coração e do cérebro se estreitem, bloqueiem ou espasmem".




Charles III - Dedos de salsicha

 

Em algumas ocasiões, o novo monarca chegou a brincar sobre os seus "dedos de salsicha"

Após a morte da rainha Elizabeth II, a Inglaterra tem um novo rei: Charles III. Com o aumento da circulação de fotos do monarca, muito começou a se comentar sobre os dedos inchados e as mãos vermelhas dele. Ao jornal "Daily Star", Gareth Nye, professor da Universidade de Chester, no Reino Unido, explicou a situação.

Em 2012, o próprio Charles aproveitou uma viagem para a Austrália para brincar sobre os seus "dedos de salsicha". O monarca explicou que sofre com essa condição há anos. Aos 73 anos de idade, o rei pode estar sofrendo com alguns problemas ligados à idade ou outras causas, como retenção de água.

O que pode ser?

Segundo Nye, o problema é chamado de edema ou oedema. Essa situação faz com que o organismo retenha fluidos. “O edema é uma condição em que o corpo começa a reter fluidos nos membros, normalmente nas pernas e tornozelos, mas também nos dedos, o que os faz inchar”, explicou. Essa condição é mais comum em mulheres, mas pessoas mais velhas também podem desenvolver, principalmente em altas temperaturas.

Outras possibilidades também podem explicar. O rei Charles III pode sofrer de artrite, condição mais comum em pessoas acima de 60 anos e que costuma aparecer nas articulações dos dedos. Essa doença afeta tecidos do corpo e pode fazer com que a articulação perca sua função. Por fim, uma suposta dieta rica em sal ou medicamentos específicos podem causar a retenção de líquidos.

Preocupação

Há uma grande preocupação com a saúde do rei, principalmente pela situação da Rainha Elizabeth II antes de morrer. Em foto em que cumprimentava a nova primeira-ministra Liz Truss, a monarca aparecia com a mão em cor arroxeada, o que pode indicar alguma doença vascular periférica, onde a circulação sanguínea não funcionava bem. Além disso, também poderia ser uma insuficiência cardíaca ou uma falência geral dos órgãos.



 

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Pilota na Formula 1

 Três bandeiras compõem a pintura do capacete de Aurélia Nobels, 15. À direita, estão as cores da Bélgica, país de origem de seus pais. À esquerda, a flâmula dos Estados Unidos representa o lugar em que ela nasceu. No centro, o verde e o amarelo homenageiam a nação do ídolo Ayrton Senna e pela qual a pilota deseja ser reconhecida.

A jovem integra o grid da recém-criada F4 Brasil, sendo a única mulher a competir no campeonato de base que soma pontos para a superlicença, necessária para se chegar à F1.

Também é uma das 12 meninas selecionadas para o programa Girls On Track, promovido anualmente pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) desde 2020 para estimular a participação de mulheres no automobilismo.

A melhor competidora após uma série de atividades, como treinamento físico e mental, gerenciamento de pneus, "media training", experiências em simulador e na pista, ganhará uma vaga na Ferrari Driver Academy, que prepara pilotos visando a F1. O programa começou na semana passada, no circuito de Paul Ricard, na França, e a vencedora será conhecida em novembro.

"Esse programa está tentando nos ajudar a ir para a F1. Dá para ver que eles estão tentando fazer a categoria ter uma mulher, e eu realmente espero que possa ser uma delas", afirma Aurélia à Folha. "É muito triste [não ter referências], mas eu sei que tem muitas mulheres batalhando por isso."

Aurélia compartilha o sonho de seu pai, Kevin. Fã de Ayrton Senna, foi ele quem apresentou a história do tricampeão para a filha e o responsável por despertar o desejo dela de se tornar uma pilota.

"Obviamente, a gente não vê muitas mulheres, então meu pai ficou surpreso [quando disse que queria correr], mas ficou muito feliz", diz a jovem.

Apesar da pouca idade, Aurélia demonstra ter consciência do que pode representar para uma geração que sonha em dar fim ao hiato de 30 anos sem uma mulher na principal categoria do automobilismo mundial.

"Sempre falo que eu estou muito feliz por representar as mulheres neste esporte e espero inspirar outras meninas", afirma a garota, que tem mais de 20 mil seguidores nas redes sociais.

A última mulher que correu na F1 foi a italiana Giovanna Amati, em 1992, quando ela tentou, mas não conseguiu se classificar para as três provas que faria pela hoje extinta equipe Brabham. Naquela época, nem todos se classificavam para os GPs, que tinham treinos para definir os 26 que correriam no domingo.

Em 2019, durante entrevista à Folha, Giovanna falou sobre o comportamento machista dos demais pilotos durante a sua curta passagem. Segundo ela, Senna era o único que a respeitava. "Os outros não me viam como competidora."

Aurélia diz que já passou por situações semelhantes. "Nas duas primeiras etapas, em Velocitta, eu estava muito rápida, mas me tiraram da corrida [envolveu-se em acidentes]. Eu não sei se foi de propósito porque sou mulher ou se foi sem querer, mas foi muito chato porque me tiraram a chance de marcar pontos."

Atualmente, com somente um ponto somado, ela está na última colocação da F4 Brasil, que conta com 16 pilotos. Lucca Zucchini, o 15º, tem 15. Pedro Clerot (177), Lucas Staico (101) e Vinícius Tessaro (74) são os três primeiros colocados.

Aurélia sofre, ainda, com a falta de referências no automobilismo. Sem modelos femininos, ela passou a torcer por nomes como o inglês heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari. Nenhum dos dois, porém, supera a idolatria por Senna.

"Já vi muitas entrevistas dele [Senna]. E tudo o que ele falava sobre determinação era tão real que isso me dá mais vontade de trabalhar duro", diz a jovem.

Em grande parte, é por causa dele que, mesmo sem ter parentes brasileiros, ela decidiu que representará o Brasil nas pistas. Embora esteja inscrita no programa da FIA como uma pilota belga, ela também tem uma licença brasileira e já fez sua escolha para o futuro.

"Eu me considero brasileira. Moro há 12 anos aqui, gosto muito de representar o Brasil. Eu sempre falo que represento mais o Brasil do que os Estados Unidos ou a Bélgica", afirma. "Minha família sabe que sempre morei aqui, gosto muito do carinho das pessoas, de tudo. Então, eles entendem. E, assim, é minha decisão", garante.

Nascida em Boston, ela se mudou para o Brasil quando tinha apenas três anos. Mesmo antes ela já crescia em uma casa repleta de referências a Ayrton Senna. "Meu pai tem muitas coisas do Senna. Tem um capacete, várias revistas, uma bandeira do Brasil. Cresci vendo tudo isso."

Em breve, ela espera obter o passaporte brasileiro. Enquanto isso, vai construindo sua trajetória nas pistas e derrubando preconceitos.

"Quando você baixa a viseira, não tem diferença se é menino ou menina", finaliza



quarta-feira, 17 de agosto de 2022

American Airlines compra 20 aviões supersônico

 

A companhia aérea americana American Airlines fechou com a Boom Supersonic uma encomenda para 20 unidades do avião supersônico de passageiros Overture, com opção de mais 40 aeronaves.

 

O primeiro voo do Overture está previsto para 2025, com o início das operações programado para 2029. A expectativa é que o supersônico leve entre 65 e 80 passageiros a uma velocidade de Mach 1.7, com um alcance de 4.250 milhas náuticas. Um voo entre Miami (EUA) e Londres (Reino Unido) teria duração de menos de quatro horas.

 

O último avião supersônico de passageiros foi o europeu Concorde, que entrou em operação em 1976 e foi retirado de serviço em 2003.