quinta-feira, 25 de julho de 2013

Missa de encerramento da JMJ poderá ser em Copacabana


 

O Campus Fidei, em Guaratiba, amanheceu hoje tomado pela lama.
Tem gente do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude que acha impraticável o Papa Francisco realizar, domingo, a missa de encerramento em Guaratiba e defende a transferência da cerimônia para a Praia de Copacabana.
O prefeito Eduardo Paes afirmou que vai apoiar qualquer decisão do comitê organizador.





Organizadores usam bombas para tentar drenar terreno em Guaratiba -
Foto: Daniela Dacorso

Não consegue dormir bem? Pode ser culpa da Lua

Muitas pessoas reclamam de dormir mal na Lua cheia, e um novo estudo publicado no “Current Biology” dá algumas das primeiras evidências científicas sugerindo que isto realmente faz sentido e não é só para vempiros e lobisomens. A descoberta mostra que os humanos ainda respondem ao ritmo geofísico da lua.
- O ciclo lunar pode influenciar o sono de humanos, mesmo quando ele não ‘vê’ a lua e não está atento para a sua fase - disse Christian Cajochen, do Hospital de Psiquiatria da Universidade de Basileia, na Suíça.
No novo estudo, pesquisadores analisaram 33 voluntários em dois grupos de idade enquanto dormiam no laboratório. Os padrões cerebrais deles foram monitorados durante o sono, juntamente com os movimentos dos olhos e secreções hormonais.
Os dados mostram que durante a Lua cheia, a atividade cerebral relacionada com o sono profundo caiu 30%. As pessoas também levaram cinco minutos a mais para adormecer, e dormiram 20 minutos menos do que o tempo total. Os participantes do estudo sentiram que o sono era pior quando a Lua estava cheia, e tiveram reduzidos os níveis de melatonina, hormônio conhecido como regulador dos ciclos do sono.
- Esta é a primeira evidência confiável de que o ritmo da Lua pode modular a estrutura do sono em humanos - disse o pesquisador.
Cajochen acrescenta que isto pode ser uma relíquia do passado quando a Lua pode ter influenciado no comportamento humano para a reprodução ou outros propósitos, assim como faz com outros animais. Hoje, a influência da Lua é mascarada pela iluminação elétrica.
Os pesquisadores acreditam que o astro também possa ter poder sobre outros aspectos comportamentais, como performance cognitiva e humor

quinta-feira, 18 de julho de 2013

WhatsApp passa a cobrar anuidade no iPhone

O WhatsApp liberou nesta quarta-feira (17) uma atualização de seu aplicativo para iOS que introduz aos usuários de iPhone, iPad e iPod Touch o modelo de pagamento já utilizado em outros sistemas operacionais.
A partir de hoje, em vez de pagar US$ 1 (cerca de R$ 2,23) uma única vez pelo aplicativo --no momento do download--, os donos de aparelhos da Apple terão de desembolsar esse mesmo valor anualmente.
A primeira cobrança, feita por meio de cartão de crédito internacional ou por uma conta no serviço PayPal, acontece depois de um período gratuito de 365 dias.
Usuários que instalaram o app até ontem não precisarão pagar nunca, anunciou a empresa em seu blog. O download passa a ser gratuito.
O sistema de pagamento anual já era empregado para usuários do WhatsApp no Android, BlackBerry e Windows Phone.
O método de monetização escolhido pelo WhatsApp visa a evitar anúncios. "Não somos, nem queremos ser, rede social, plataforma de jogos ou suporte publicitário", disseram os fundadores Brian Acton e Jan Koum em entrevista ao jornal "El País".
Um dos serviços de mensagens instantâneas mais utilizados atualmente, o WhatsAppultrapassou o Twitter em número de usuários ativos mensais em junho, segundo o "Wall Street Journal", e ainda quebrou seu próprio recorde de transmissão de mensagens em um único dia.

Silenciar Sindrome de Down na Celula

Cientistas conseguiram pela primeira vez "silenciar" a molécula de DNA excedente que caracteriza a síndrome de Down. Num experimento com amostras de células, médicos inativaram uma das três cópias do cromossomo 21 que caracterizam a anomalia, tornando as células tratadas similares às de pessoas típicas, com apenas duas cópias.
O resultado da pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Massachusetts (EUA), não pode ser diretamente convertido em tratamento. O grupo, porém, diz já estar tentando desenvolver uma terapia gênica para testar em camundongos.
A unidade excedente do cromossomo 21 leva aos problemas de desenvolvimento que pessoas com down costumam ter, incluindo as dificuldades cognitivas e o risco de doenças cardíacas e do sangue. Para eliminar a cópia extra do 21 em células, o truque usado pelos cientistas foi inserir dentro do cromossomo 21 um gene derivado do cromossomo sexual X.
Esse gene, o Xist, serve como ferramenta para controlar a produção de proteínas associadas ao X. Como homens têm uma cópia única desse cromossomo, mas mulheres têm duas, o Xist atua em certas circunstâncias para evitar que haja excesso de ativação do X em mulheres.
Mudar o gene de lugar, porém, parecia uma tarefa difícil, pois o Xist é uma sequência de bases de DNA grande demais para ser manipulada.
Usando uma técnica sofisticada de alteração genética chamada "nuclease com dedos de zinco", os cientistas conseguiram enfim fazer a transferência. Um estudo descrevendo o método está na edição de hoje da revista "Nature", assinado pelo grupo da cientista Jeanne Lawrence.
Segundo o artigo, mesmo que a técnica não se transforme em terapia, a capacidade de anular a anomalia cromossômica ajudará na pesquisa.

Células-tronco criadas a partir da pele de pacientes podem ser comparadas a células com o Xist e submetidas a teste de drogas, o que ajudaria a avaliar seu desempenho. Uma abordagem similar pode ser usada na tentativa de corrigir outras anomalias, como as trissomias do 13 e 18. 

Médico teve medo de publicar resultado de terapia de vidas passadas

Médico e psiquiatra, Brian Weiss conta que teve medo de divulgar os resultados de sua experiência com a terapia de vidas passadas. "Levei quatro anos para decidir escrever o que aconteceu, quatro anos para reunir coragem e assumir o risco profissional de revelar esses fatos nada ortodoxos", revela em "Muitas Vidas, Muitos Mestres".

Segundo Livio Túlio Pincherle, médico psicoterapeuta, a iniciativa de Weiss "requer uma coragem que muitos cientistas não têm, porque o medo de ser criticado e mesmo ridicularizado impede a decisão de enfrentar o paradigma científico vigente".Ao publicar o livro, Weiss colocou em risco sua carreira e reputação. A regressão à vida antes da concepção não tem reconhecimento científico. Ele poderia se tornar alvo de chacota de seus companheiros de profissão.

Devido sua formação acadêmica --graduado na Universidade de Columbia e na Faculdade de Medicina de Yale e diretor do departamento de psiquiatria do Mount Sinai Medical Center--, Weiss era cético.
"Fui treinado para pensar como cientista e médico, amoldando-me aos estreitos caminhos do conservadorismo na minha profissão", escreve. "Desconfiava de tudo que não se pudesse provar por métodos científicos tradicionais".
Porém, em 1980, Catherine mudou a visão de mundo do autor. Com 27 anos, ela buscava ajuda para controlar crises de ansiedade, pânico e fobias, sintomas que se manifestavam desde a infância. "Durante 18 meses utilizei os métodos convencionais", conta Weiss. Então decidiu usar a hipnose para tratá-la.
Com a terapia, Catherine passou a narrar experiências de vida após a morte e receber mensagens de seres do "espaço entre vidas". Esses relatos apresentavam a origem dos traumas em outras encarnações.

"Muitas Vidas, Muitos Mestres" surpreendeu a comunidade científica, principalmente por defender abertamente os benefícios terapêuticos da terapia de vidas passadas. "Em toda a história, a humanidade tem resistido às mudanças e à aceitação de novas ideias", diz o autor. "A tradição histórica está repleta de exemplos". 

Homens passam por crise de identidade

A revolução sexual e a invasão de mulheres no mercado de trabalho não afetaram apenas o sexo feminino. As novas mídias impactaram a comunicação e os costumes. Em meio a esse turbilhão de mudanças está o homem --ser humano que ainda guarda resquícios da cultura de meio século atrás.

Pais e filhos, namorado e maridos, os homens apresentam dificuldades em lidar com essas transformações. Virilidade e o autoritarismo são colocados em xeque numa sociedade aberta à sensibilidade e à cooperação. "Durante todo esse tempo, fiéis à fórmula lapidar 'nem mulher nem veado', os homens ficaram calados, convencidos de que sua masculinidade, fiadora do universalismo, era evidente", escreve o psiquiatra e psicanalista francês Serge Hefez em "Homens no Divã".

A masculinidade, outrora inabalável, agora é questionada. A resposta não é simples. No livro, o autor expõe casos que passaram pelo seu consultório e mostra as dificuldades mais comuns em enfrentar as mudanças da sociedade.
Segundo Hefez, "enquanto alguns se transformam e modificam sua visão interior do masculino, outros resistem desesperadamente para preservar os valores tradicionais".

Com o subtítulo "Relatos sobre a Crise de Identidade Masculina", "Homens no Divã" chega ao Brasil publicado pelo selo Benvirá, da editora Saraiva.

Dormir poucas horas encurtar tempo de vida

Milhões de pessoas prejudicam a própria saúde, sem terem consciência disso, por não dormirem o suficiente.
Pesquisas revelam que a maioria das pessoas requer sete a oito horas diárias de sono para apresentar desempenho ótimo. Quem não dorme o suficiente pode prejudicar sua própria saúde e até mesmo encurtar seu tempo de vida.
Desde a primeira infância até a velhice, os efeitos do sono insuficiente podem exercer profundos efeitos negativos sobre a memória, o aprendizado, a criatividade, a produtividade, a estabilidade emocional e a saúde física.
Especialistas dizem que vários sistemas corporais são negativamente afetados pelo sono insuficiente: como os órgãos (coração, por exemplo), a capacidade de resistir a doenças e o funcionamento cerebral.
Os níveis do hormônio leptina, que informa ao cérebro que você consumiu alimentos suficientes, são mais baixos nas pessoas que não dormiram o suficiente, e os níveis de grelina, que estimula o apetite, são mais altos. Além disso, o metabolismo fica mais lento quando o sono é perturbado. Se esse efeito não for contrabalançado com o aumento do exercício físico ou a redução da ingestão calórica, essa desaceleração metabólica resulta no ganho de quatro quilos em um ano.
O risco de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais é maior nas pessoas que dormem menos de seis horas por dia. Basta uma noite insuficiente de sono para elevar a pressão sanguínea dos hipertensos durante todo o dia seguinte. O sono insuficiente também é associado à calcificação de artérias coronárias e à elevação dos níveis de fatores inflamatórios ligados às doenças do coração.
Dormir demais também encerra riscos. Índices mais altos de doenças cardíacas foram constatados entre mulheres que dormem mais de nove horas diárias.
O risco de câncer também pode estar ligado ao sono. Um estudo japonês feito com quase 24 mil mulheres na faixa dos 40 aos 79 anos constatou que aquelas que dormiam menos de seis horas diárias tinham mais chances de desenvolver câncer de mama que as mulheres que dormiam mais. Eva S. Schernhammer, da Escola Médica de Harvard, verificou relações entre os níveis da melatonina, o hormônio do sono, e o risco aumentado de câncer de mama.
Um estudo com 1.240 pessoas pela Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, em Ohio, encontrou risco aumentado de pólipos colorretais potencialmente cancerosos em pessoas que dormiam menos de seis horas diárias.
Durante o sono, o corpo produz hormônios que ajudam a combater infecções, que estimulam o crescimento e que reparam células danificadas.
O psiquiatra Vatsal G. Thakkar, vinculado à Universidade de Nova York, descreveu recentemente evidências que vinculam o sono insuficiente a diagnósticos equivocados de transtorno de deficit de atenção e hiperatividade em crianças. Em um estudo, 28% das crianças com problemas de sono apresentavam sintomas do transtorno, mas não o próprio transtorno.
Alguns dos efeitos mais insidiosos do sono insuficiente, contudo, envolvem processos mentais como o aprendizado, a memória, o julgamento e a resolução de problemas. Durante o sono, novos caminhos de aprendizado e memória são codificados no cérebro. O corpo precisa de sono suficiente para que esses caminhos consigam funcionar em nível ótimo.

Quando você fizer um check-up médico, informe ao médico quantas horas dorme e descreva a qualidade de seu sono. Seja sincero -a duração e a qualidade do sono podem ser tão importantes para sua saúde quanto sua pressão sanguínea e seu nível de colesterol.