Que o estresse pode levar a
complicações cardíacas e até ao infarto, todos já sabem.
Mas agora os cientistas da Escola
Médica de Harvard em Boston conseguiram, pela primeira vez, achar elementos que
de fato liguem o sintoma à doença.
A causa, segundo o estudo, seria
a produção excessiva de células brancas (leucócitos), estimulada por altas
cargas emocionais, que bloqueariam as artérias e outras partes do sistema
cardiovascular, impedindo a circulação regular do sangue causando os problemas
relacionados ao coração.
De acordo com os pesquisadores, o
estresse ativaria as células-tronco da medula óssea, que por sua vez gerariam
em excesso as células brancas.
Para encontrar a ligação, a
equipe de Harvard observou 29 colegas médicos que trabalham em unidade de
terapia intensiva (UTI), ambiente considerado um modelo para exposição ao estresse
crônico por conta do ritmo rápido e pesada responsabilidade que carregam para
decisões de vida ou morte.
Comparando as amostras de sangue
colhidas durante as horas de trabalho e de folga, bem como os resultados de
questionários de percepção de estresse, os pesquisadores descobriram que a
ligação entre estresse e sistema imunológico estaria na produção excessiva de
células brancas.
Os leucócitos são uma forma de
defesa do organismo, produzidos para combater principalmente infecções, mas a
produção excessiva causada pelo estresse quebraria o equilíbrio do corpo
humano.
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