segunda-feira, 2 de março de 2015

Filho do Schumacher

Filho do heptacampeão da Fórmula-1 Michael Schumacher, Mick Schumacher está confirmando a máxima de que "filho de peixe peixinho é". Aos 15 anos, ele vai estrear na Fórmula-4 ADAC nesta temporada. O alemão - que adotou o nome Mick Jr. ou Mick Betsch (sobrenome da mãe, Corinna) no kart para fugir do assédio por causa do sobrenome famoso - correrá pela holandesa Van Amersfoort Racing. O campeonato da Fórmula-4 começa em abril, no circuito alemão de Oschersleben.
Apesar de estrear em 2015, a equipe tem tradição de formar jovens pilotos, entre eles, holandeses que chegaram à categoria máxima do automobilismo, como Max e Jos Verstappen, Christijan Albers e Giedo van der Garde.
- Nos últimos anos, tornou-se uma tradição oferecer um teste em nosso simulador ao vice-campeão do campeonato de kart júnior da Alemanha - explicou o chefe da equipe, Frits van Amersfoort. - Mick passou um dia inteiro em nosso simulador. Depois o avaliamos em um teste em Valência (Espanha) e chegamos a um acordo para competirmos juntos."
Em 2014, Mick foi vice-campeão europeu e vice-campeão mundial de kart, na categoria KF Junior. Em ambos os campeonatos, ele perdeu o título para o britânico Enaam Ahmed.
- Não é porque o teu pai foi o melhor que eu também serei - comentou o jovem piloto.
Enquanto Mick começa sua carreira nas pistas, seu pai, o heptacampeão Michael Schumacher, segue em recuperação do grave acidente de esqui sofrido em dezembro de 2013. Ele continua em casa, na cidade suíça de Gland. As notícias sobre seu estado de saúde são raras. A última vez que Sabine Kehm, assessora do ex-piloto, falou foi no fim de dezembro de 2014, quando repetiu que Schumacher está travando uma batalha muito dura e o processo de reabilitação será longo e lento. O alemão completou 46 anos no dia 3 de janeiro.




 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dólar fecha acima de R$ 2,83


O dólar fechou em alta nesta terça-feira, refletindo o estresse do mercado com a possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro e com a desaceleração econômica da China. Além disso, o mercado reagiu à expectativa de alta nos juros dos Estados Unidos e ao ceticismo do mercado sobre a Petrobras.

A moeda norte-americana subiu para R$ 2,8364, em alta de 2,12%. Veja cotação. Este é o maior valor de fechamento desde 2004, quando, no dia 1º de novembro, a moeda fechou cotada a R$ 2,8590, segundo dados do Banco Central. Na máxima da sessão, a divisa alcançou R$ 2,8398, segundo a Reuters.

No ano, o dólar acumula valorização de 6,68%.

Na semana e no mês, há alta de 2,09% e 5,47%, respectivamente.
Nesta sessão, as preocupações com a fraqueza da economia da China, importante parceiro comercial do Brasil e referência para investidores em mercados emergentes, foram corroboradas por dados que mostraram que a inflação ao consumidor chinês atingiu em janeiro o menor nível em cinco anos, segundo a Reuters.

O número alimentou o mau humor dos investidores internacionais, já afetado pelo temor de que o impasse entre a Grécia e seus credores force o país a sair da zona do euro, o que poderia enfraquecer ainda mais a economia global.

"Parece haver algum movimento na posição grega que ainda pode formar as bases para um acordo", escreveram analistas do Brown Brothers Harriman em relatório, segundo a Reuters. "Dito isso, os credores oficiais não parecem ter aliviado suas exigências em nada."

No Brasil 
Embora parte dos fatores que vêm pressionando a divisa norte-americana nos últimos dias tenham origem nos mercados externos, preocupações sobre a economia brasileira fazem com que a pressão cambial seja mais intensa no país.

As crescentes expectativas de estagnação econômica e inflação de mais de 7% em 2015 somaram-se às preocupações com o futuro da Petrobras, após a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, para comandar a estatal.

Investidores temem que a mudança na chefia da petroleira, envolvida em um escândalo bilionário de corrupção, não se traduza em melhora operacional em breve, segundo a Reuters. Há ainda dúvidas sobre a capacidade do governo de promover um ajuste fiscal significativo neste ano, em meio à crescente oposição às medidas que vêm sendo adotadas pela equipe econômica, encabeçada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

"O problema é que as expectativas de melhora na política econômica estão perdendo força", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta. "Se o apoio político deixar de existir, pode haver um downgrade à frente", acrescentou ele, se referindo a um eventual corte na nota de risco soberano do Brasil por agências.

Programa cambial
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 600 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1,4 mil contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 97,8 milhões.

O BC também vendeu a oferta integral de até 13 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de março, equivalentes a US$ 10,438 bilhões. Ao todo, já rolou cerca de 42% do lote total.

 

 

'50 Tons de Cinza'






Funcionários de uma cadeia de lojas de ferragens no Reino Unido estão se preparando para uma avalanche: responsáveis pelo estoque acreditam que a procura por cordas e fitas adesivas vai aumentar muito após a estreia de "Cinquenta tons de cinza" neste fim de semana.

As equipes das lojas da B&Q receberam cópias do romance erótico de EL James, em que o filme se baseia, para que se preparem para orientar os clientes.

Um comunicado da empresa diz que a equipe deve esperar um aumento no número de consultas relacionadas a "cordas, braçadeiras e fita crepe ou fita isolante".

Estrelado por Jamie Dornan e Dakota Johnson, "Cinquenta tons de cinza" chega aos cinemas durante as comemorações do Dia dos Namorados no hemisfério norte.

A trama acompanha a relação entre a formanda Anastasia Steele e o empresário de sucesso Christian Grey, que a apresenta ao mundo do sadomasoquismo e dramatização.

Uma das passagens mais famosas do livro, que deve ser retratada no filme, mostra o casal indo a uma loja de ferragens para comprar cordas e laços.

A empresa B&Q diz esperar o aumento de clientes inspirados pelo filme. Segundo o comunicado, os funcionários devem estar preparados para lidar com "pedidos de clientes potencialmente sensíveis" e para não deixar os estoques acabarem.


Um porta-voz da empresa confirmou a existência do comunicado: "B&Q continua empenhada em servir os nossos clientes em todas as suas necessidades de atividades manuais e nós nos esforçamos para preparar nossa equipe para qualquer pedido.

A satisfação do cliente é sempre nossa prioridade número um".

A mensagem, que foi distribuída para 20 mil empregados, incentiva os funcionários a lerem o livro para se familiarizarem com o conteúdo em caso do aumento de interesse em "determinados produtos" após a estreia do filme.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Portela


 

Dos versadores que compõem o samba-enredo ao carnavalesco. Ferreiros, soldadores, carpinteiros e aderecistas. De pluma em pluma, de ponto em ponto de costura. Dançarinos e cantores, batuqueiros e coreógrafos... Uma verdade é incontestável: a escola de samba é uma obra coletiva, feita de milhares de habilidades, erguida por mãos, mentes e corações que fazem do carnaval da Marquês de Sapucaí um espetáculo único. Um trabalho incessante que, por três meses, O GLOBO acompanhou nos barracões, nas quadras e nos ensaios técnicos de duas agremiações: a Portela, a mais antiga do Grupo Especial, e Acadêmicos do Grande Rio, a caçula entre as grandes da folia carioca. Essa imersão no dia a dia das escolas resultou no documentário "Sonho em construção", que mostra como, de novembro até a semana passada, evoluíram os preparativos para o show da Avenida.

No começo, no dia 11 de novembro, fazia menos de um mês que os sambas das duas escolas tinham sido escolhidos. Muitos componentes ainda aprendiam a letra, enquanto a bateria acertava o ritmo. Nos barracões, os carros alegóricos mesclavam as fases da ferragem e da carpintaria. E os escultores do isopor e da fibra preparavam suas obras de arte.

- Para nós, falta pouco (para o desfile) - afirmava, na época, a artista plástica da Grande Rio Mariana Vergara, que construía peças para as alegorias da tricolor de Duque de Caxias.



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Petrobras vive momento dificil, diz Trabuco



O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse na manhã desta quinta-feira que “há hoje um momento de desconforto com a maior empresa brasileira”, referindo-se à Petrobras. O executivo falou sobre o tema depois de ser questionado por jornalistas durante conferência para divulgação dos resultados do banco relativos a 2014. Trabuco minimizou o risco de contagio dos problemas da estatal e das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato aos bancos, mas admitiu que este não é um assunto “trivial”.

— Há todo um circuito de produção que vai das construtoras, da cadeia produtiva do óleo e gás, do açúcar e álcool. Então, é um momento de reflexão, de mudança de procedimento, que tem a Justiça trabalhando na sua rotina, na sua decisão — afirmou, para completar: — O reflexo no sistema financeiro é de absoluto controle. Os bancos estão provisionados e têm estrutura de capital totalmente estruturado — disse.

Para reforçar sua argumentação, ele salientou que o nível de alavancagem dos bancos é baixo e que há garantias físicas envolvidas nas operações de crédito. O banco não detalha quem são seus clientes. Falando especificamente do Bradesco, Trabuco frisou que o banco está “bastante confortável” porque tem carteira de crédito diversificada, aperfeiçoa “constantemente” os sistemas de crédito e mantém bom nível de provisionamento.

O diretor de Relações com Investidores do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, acrescentou também que os níveis de provisão são “constantemente revistos” de acordo com as regras do Banco Central. Ele admitiu ainda que “qualquer ajuste já foi realizado”, acrescentando que não pode comentar sobre operações específicas. No ano passado, o banco registrou aumento da inadimplência maior que 90 dias nas operações de crédito às grandes empresas de 0,2 pontos percentuais, para 0,8%, na comparação com o número de dezembro de 2013. Às pessoas físicas houve redução de 0,3 pontos no mesmo período, para 4,7%.





Ferrari Bicuda em 2015


Ferrari apresentou seu novo carro para a temporada 2015, que será pilotado pelos campeões mundiais Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. O SF15-T representa o primeiro capítulo de uma nova era para a escuderia mais vitoriosa da Fórmula 1, que passou por uma profunda reformulação para voltar aos tempos de glória. O bólido, batizado em referência às inicias de "Scuderia Ferrari", ao ano de 2015 e ao motor turbo, não tem novidades quanto às cores. O tradicional vermelho, é predominante, claro, enquanto os detalhes em preto e branco, característica das pinturas dos últimos anos, continuam presentes, apenas com pequenas variações de layout ano a ano. 

A mudança visual mais visível fica por conta do bico. No ano passado, o nariz do carro tinha um grande desnível e terminava bem na linha do aerofólio dianteiro, causando um visual que rendeu apelidos como "aspirador de pó". Dessa vez, a descida frontal é bem mais suave e o bico é mais elegante e longo, projetando-se à bem frente da asa dianteira.

- Uma vez Enzo Ferrari disse que o melhor carro é o carro vencedor. No ano passado tínhamos um carro feio e não-vencedor. Gostei do carro deste ano, em termos de estética. Não sei ainda muito em termos de performance, mas ele é bem “sexy”. O trabalho a fazer é resgatar o espírito do time, a paixão, que foi um pouco perdida nos últimos anos e trabalhar duro em conjunto. O objetivo é o vencer o máximo possível - disse o recém-nomeado chefe da equipe, Maurizio Arrivabene.

O SF15-T é o primeiro carro da Ferrari com o diretor-técnico James Allison como principal responsável pelo projeto. Outro destaque fica por conta da carroceria mais estreita atrás do cockpit, o que gera ganhos aerodinâmicos.

- A parte de trás do carro é visivelmente diferente do de 2014. Tivemos sucesso em estreitar a carroceria e encaixar tudo ali dentro. Isso demandou muito trabalho, não só no túnel de vento, como também na parte do layout, para tentar encontrar desenhos de radiadores mais eficientes.

Mas as esperanças da Ferrari por um 2015 melhor são depositadas do lado de dentro, no "coração" do carro.  Com as mudanças permitidas no regulamento, a escuderia espera ter conseguido construir um motor V6 turbo capaz de reduzir a diferença para a soberana Mercedes. Para isso, a montadora italiana não só buscou aumentar a potência da unidade motriz, mas também otimizar sua capacidade de recuperação e armazenamento de energia.  
- Tínhamos vários problemas com relação ao motor e à unidade de potência no ano passado. No início da temporada, a potência

 

US must return for normal relations


Cuban President Raul Castro demanded on Wednesday that the United States return the U.S. base at Guantánamo Bay, lift the half-century trade embargo on Cuba and compensate his country for damages before the two nations re-establish normal relations.

Castro told a summit of the Community of Latin American and Caribbean States that Cuba and the United States are working toward full diplomatic relations but “if these problems aren’t resolved, this diplomatic rapprochement wouldn’t make any sense.”

Castro and President Barack Obama announced on Dec. 17 that they would move toward renewing full diplomatic relations by reopening embassies in each other’s countries. The two governments held negotiations in Havana last week to discuss both the reopening of embassies and the broader agenda of re-establishing normal relations.

Obama has loosened the trade embargo with a range of measures designed to increase economic ties with Cuba and increase the number of Cubans who don’t depend on the communist state for their livelihoods.

But the White House has said withdrawal from the 45-square-mile U.S. Navy base behind a Cuban minefield in southeast Cuba is not part of the bargain.

The Obama administration says removing barriers to U.S. travel, remittances and exports to Cuba is a tactical change that supports the United States’ unaltered goal of reforming Cuba’s single-party political system and centrally planned economy.

Cuba has said it welcomes the measures but has no intention of changing its system. Without establishing specific conditions, Castro’s government has increasingly linked the negotiations with the U.S. to a set of longstanding demands that include an end to U.S. support for Cuban dissidents and Cuba’s removal from the U.S. list of state sponsors of terrorism.

On Wednesday, Castro emphasized an even broader list of Cuban demands, saying that while diplomatic ties may be re-established, normal relations with the U.S. depend on a series of concessions that appear highly unlikely in the near future.

“The reestablishment of diplomatic relations is the start of a process of normalizing bilateral relations, but this will not be possible while the blockade still exists, while they don’t give back the territory illegally occupied by the Guantánamo naval base,” Castro said.

He demanded that the U.S. end the transmission of anti-Castro radio and television broadcasts and deliver “just compensation to our people for the human and economic damage that they’re suffered.”

The U.S. State Department did not immediately respond to a request for comment on Castro’s remarks.