segunda-feira, 1 de junho de 2015

Imunoterapia




Imunoterapia é um das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que acontece em Chicago
John Ryan, morador do estado da Virgínia, foi diagnosticado com câncer de pulmão incurável há dois anos.
Em um hospital de Nova York na virada do século XX, o médico William B. Coley observou que quando alguns pacientes de câncer contraíam infecções bacterianas agudas, os tumores diminuíam significativamente. Convencido de que a redução estava de alguma forma ligada às infecções, o americano, hoje considerado o pai da imunoterapia, deu um passo ousado. Injetou bactérias nos pacientes para estimular uma infecção bacteriana. O trabalho era promissor, mas os resultados ainda eram inconsistentes, e os avanços nos tratamentos cirúrgicos e por radiação colocaram-no de escanteio, como relata a literatura médica. Hoje, no entanto, o tratamento ganha força e se fixa como um horizonte seguro no repertório de oncologistas ao redor do mundo, sendo uma das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), que acontece até esta terça-feira em Chicago, nos Estados Unidos.



rapia é um das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que acontece em Chicago



John Ryan, morador do estado da Virgínia, foi diagnosticado com câncer de pulmão incurável há dois anos.

Em um hospital de Nova York na virada do século XX, o médico William B. Coley observou que quando alguns pacientes de câncer contraíam infecções bacterianas agudas, os tumores diminuíam significativamente. Convencido de que a redução estava de alguma forma ligada às infecções, o americano, hoje considerado o pai da imunoterapia, deu um passo ousado. Injetou bactérias nos pacientes para estimular uma infecção bacteriana. O trabalho era promissor, mas os resultados ainda eram inconsistentes, e os avanços nos tratamentos cirúrgicos e por radiação colocaram-no de escanteio, como relata a literatura médica. Hoje, no entanto, o tratamento ganha força e se fixa como um horizonte seguro no repertório de oncologistas ao redor do mundo, sendo uma das principais discussões do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), que acontece até esta terça-feira em Chicago, nos Estados Unidos.




sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dólar fecha em queda, mas ainda acima de R$ 3


 

 

Após chegar a ser negociado abaixo de R$ 3, o dólar reduziu a intensidade de queda e fechou nesta quarta-feira (22) a R$ 3,0083 na venda, com um recuo de 0,62%.

O mercado de câmbio foi influenciado por operações pontuais, enquanto os investidores aguardavam a divulgação do balanço auditado da Petrobras e permaneciam atentos a votação de medidas importantes no Congresso.

Durante o pregão, a moeda dos Estados Unidos chegou a ser cotada a R$ 2,9969 na mínima, mas o movimento perdeu força.

Barreira dos R$ 3
A última vez que o dólar fechou abaixo dos R$ 3 foi em 4 de março (R$ 2,9807).

"A barreira dos 3 reais ainda é um pouco mais difícil de romper e quando chega nesse nível acaba atraindo compra", disse à Reuters o gerente de câmbio da Correparti João Paulo De Gracia Correa.

"O mercado está mais estável e o movimento da sessão reflete operações pontuais de entrada que fizeram o dólar cair", afirmou o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

Além da expectativa pelos resultados da Petrobras, o mercado aguardava ainda a votação de medidas importantes no Congresso. A expectativa é que o Congresso pode votar ainda nesta sessão a Medida Provisória 665, que altera regras de acesso a benefícios trabalhistas.

O Plenário da Câmara volta a analisar destaques ao projeto da terceirização nesta tarde, enquanto o Plenário do Senado deve analisar projeto sobre a indexação da dívida de Estados e municípios.

No mercado externo, a moeda norte-americana rondava a estabilidade em relação a uma cesta de moedas.

Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a R$ 10,115 bilhões. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 71% do lote total.

 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Serviços on-line comercializam todo documento



Uma empresa que presta serviços para o governo e empresas privadas monitorou e identificou milhares de serviços on-line que comercializam documentos falsos. São diplomas escolares de todos os tipos — os mais comuns, os de graduação e de ensino médio — carteira de trabalho, carteira de identidade, carteira de habilitação e até passaporte. O comércio ilegal de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está na ponta desse golpe. Foram identificados 3.143 casos de venda de CNH; 2.006 casos de venda de diplomas falsos de cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, e 476 casos de carteira de trabalho.

Um dos sites anuncia a venda do “kit vida nova” e comercializa todos os tipos de documentação, como RG, CPF E CNH. É comum nesses anúncios a expressão “documentação quente e on-line”. Outro anúncio desse tipo aparece assim: “se você precisa com urgência comprovar escolaridade através de um diploma universitário, pós-graduação, MBA, mestrado: atuando no mercado a (sic) mais de cinco anos, nossos clientes têm utilizado nossos documentos para concursos públicos, novos empregos e promoção”. E ainda faz um alerta: “Você encontrou a solução para seus problemas. Chega de ser enganado com promessas impossíveis de serem cumpridas. Pague um preço justo e apenas quando estiver com o documento em suas mãos. Peça informações e será respondido imediatamente de forma discreta e absolutamente sem compromisso”. O preço é R$ 3.500,00.

Kacio Lopes, diretor da Axur Cyber Inspection for Safer Web, empresa que fez o monitoramento, afirmou que chama a atenção a ousadia dos golpistas e a quantidade da oferta desse tipo de comércio na rede:

— A internet não é mais só conveniência, onde se adquire produtos legais de forma rápida. Mas também virou uma gigantesca vitrine para o ilícito.

A empresa desenvolveu softwares capazes de aprofundar e filtrar esses sites. São 70 profissionais trabalhando no desenvolvimento de tecnologia e na operação. A empresa acredita que, para evitarem ser flagrados e conseguirem chegar ao público-alvo, esses golpistas usem jovens que dominam as ferramentas da internet. Seriam hackers do mal.

— Só que as pessoas acham que é impossível fiscalizar a internet. E não é. Tudo ali deixa rastro. Mas uma coisa é identificar a origem e outra é controlar o efeito dessas ações. A internet é a maior fonte de muita fraude no mundo real — afirmou Kacio Lopes.

Uma simulação de compra de vários tipos de documentos vendidos por esses sites constatou que a indústria da farsa não tem limites. O interessado fictício fez contato com o site que se apresenta como “ensino médio 300”, que vende diploma ilegal. O próprio vendedor assume se tratar de algo ilegal e que não tem garantias: “Entendo sua preocupação. Realmente é um risco, mas vamos e venhamos, toda pessoa que decide encurtar algum caminho ou burlar alguma lei corre certos tipos de riscos. Você está comprando um diploma e não um aparelho de TV. Então, se quiser mesmo fechar negócio, estamos aqui para bem atendê-lo. Mas, com relação a garantia real, não existe, pois é algo ilícito. Porém, registramos tudo certinho, de forma legal, e que não levanta nenhuma suspeita quando o mesmo for apresentado”, informou o vendedor de diploma, por e-mail.

Na simulação de contratação de serviços irregulares, foi feito ainda um contato com um site que anuncia venda de título de eleitor. A pessoa que se apresentou como assessor de um político interessado em obter mil títulos eleitorais para serem usados na próxima eleição perguntou aos operadores do site se era possível fechar o negócio. O site “Brasil Documentos” respondeu: "Onde o senhor reside? Quantos anos tem? O documento é original, constando todos os dados no Sistema do Banco de Dados do TSE ( Tribunal Superior Eleitoral). Documento pode ser apresentado em qualquer local que seja solicitado sem problemas”.

Na abordagem a um site que vende carteira de trabalho, foi solicitada informação sobre garantias via o e-mail fornecido. Em resposta, o operador do site garantiu a qualidade do serviço: “Olha, nosso trabalho é sério, mexemos somente com documentos quentes. Pode apresentar para oficiais sem medo, não terá nenhum tipo de problema. Consegue fazer financiamento sem problemas. Até hoje não houve nenhum tipo de reclamação de nossos clientes”.

 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Ministério Público embarga obras condomínio em Petrópolis.



 

O Ministério Público Federal em uma ação conjunta com o Instinto Chico Mendes (ICM-Bio) embargou nesta segunda-feira (30), a construção de um condomínio de luxo na Rua Washington Luiz, em Petrópolis, Região Serrana do Rio. Faltando cerca de um mês para entrega oficial das 108 unidades, esta já é a segunda vez que o local tem às obras suspensas, isso, porque de acordo com o MP, cerca de mil árvores em estágio médio de regeneração foram cortadas no local, que tem está em área de conservação ambiental.

Na última quinta-feira (26) uma decisão expedida pela II Vara da Justiça Federal em fevereiro foi revogada e, por isso as obras suspensas. Além do embargo, o ICM-BIO lavrou dois autos de infração totalizando uma multa de R$ 2,5 milhões. Segundo o MP, no entanto, a autorização do corte das árvores ainda será apurado.

Outro ponto detectado durante o embargo foi a estrutura, que não atende algumas limitações do local, como a de residências unifamiliares e o máximo de dois pavimentos por edificação. O condomínio é formado por nove prédios de três andares e demorou 2,5 anos para ficar pronto.

Em contato com as construtoras responsáveis pelo empreendimento João Fortes Engenharia, P+ e Klacon, todo trâmite para o licenciamento do empreendimento Quinta de Altiora foram seguidas, conforme exigências do poder público, incluindo as licenças ambientais que foram emitidas pela Prefeitura Municipal de Petrópolis. A empresa questiona que uma vez que as empresas, sócias no empreendimento obtiveram toda a documentação exigida para a construção com os órgãos técnicos responsáveis,  cabe a ela prestar os esclarecimentos. A prefeitura, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o caso.

segunda-feira, 30 de março de 2015

FIES


Com as regras mais rígidas do Financiamento Estudantil (Fies) a partir desta segunda-feira, os alunos que não conseguirem financiar a graduação pelo programa federal terão que recorrer a alternativas privadas com prazos mais curtos e, na maioria das vezes, juros mais pesados. Na linha de crédito mais disseminada no mercado, o valor total pago pelo estudante é 15% superior e deve ser quitado em dez anos, oito menos que no Fies. Com a perspectiva de redução nas matrículas, já há universidades dispostas a pagar os juros pelo aluno. As instituições pretendem lançar nos próximos meses programa similar ao Fies, com taxas mais suaves que as dos bancos — embora mais altas que as do governo.

A principal novidade das regras mais rígidas para concessão do Fies é a exigência de que o aluno tenha nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sendo que a redação não pode ser zerada. Até então, mesmo estudantes que obtinham zero no Enem conseguiam financiamento no Fies.

‘PAGAR JURO É MELHOR QUE PERDER ALUNO’

A nova regra deve tornar inacessível o Fies a milhões de alunos. Segundo dados da Hoper Consultancy citados em relatório do Banco Votorantim, 26% dos 4,2 milhões de candidatos do Enem de 2012 ficaram abaixo dos 450 pontos. O percentual sobe para 37% na Região Norte e para 32% no Nordeste. A mudança afetará o caixa das universidades privadas, uma vez que cerca de um terço dos estudantes de graduação são financiados pelo Fies. Desde que foi ampliado, em 2010, o programa já concedeu 1,9 milhão de financiamentos, desembolsando R$ 28,4 bilhões — mais que o orçamento anual do Bolsa Família.

— O potencial de crescimento das matrículas será reduzido — disse Guilherme Moura Brasil, analista de Educação do Banco Fator. — Mas as alterações no Fies são positivas, pois vão no sentido de dar mais sustentabilidade ao programa e incentivar maior qualidade no ensino. O problema foi a forma como foi comunicada, sem consulta prévia ou negociação — disse, repetindo a reclamação das faculdades, o que motivou ações na Justiça.

Com juros considerados simbólicos (3,4% ao ano), prazos de quase duas décadas para amortização e níveis baixos de recusa, o Fies praticamente inviabilizou o desenvolvimento do financiamento universitário privado. Segundo especialistas, as linhas privadas de peso são a da Ideal Invest e o Crédito Universitário Bradesco.

A Ideal Invest, que gere a linha de crédito PraValer, fechou nas últimas semanas acordo com diversas faculdades, incluindo as cariocas Estácio, Veiga de Almeida (UVA) e Castelo Branco. A Ânima, com atuação em São Paulo e Minas Gerais, e a Ser Educacional, forte no Norte e no Nordeste, anunciaram linhas de crédito de R$ 1 bilhão, cada. Estácio e Ânima pagam os juros totais pelos alunos, enquanto a Ser pagará a diferença entre o juro privado e os 3,4% do Fies.

Desde que foi criada, em 2006, a IdealInvest já havia financiado 50 mil alunos, em um total de R$ 1 bilhão. Seu plano era repetir o valor nos próximos três anos, mas, com o Fies mais restrito, a meta agora é fazer mais R$ 3 bilhões no período.

— Com as mudanças, as faculdades buscam soluções — disse Carlos Furlan, sócio e diretor-executivo da Ideal Invest, fundada por ex-funcionários do antigo Banco Garantia, fundado por Jorge Paulo Lemann.

Se houver falência da faculdade — situação que deixou alunos em apuros em casos como o da Gama Filho —, a empresa diz que se compromete a realocar o estudante em outra instituição com condição de pagamento similar ou melhor.

Mas a alternativa privada tem juros bem mais altos que o do Fies. No caso de um curso com quatro anos de duração e mensalidade de R$ 750, no PraValer, com juros parcialmente subsidiados pela faculdade, o prazo de amortização é oito anos mais curto e o custo, 15% maior. A simulação sobre o Fies foi feita no site da Caixa Econômica Federal, para um universitário sem bolsa de estudos de ProUni e que busca financiar 100% do valor do curso. Já a simulação do PraValer foi feita pela Ideal Invest, responsável pela linha de crédito.

Pelo Fies, o aluno só começaria a quitar o financiamento, em parcelas mensais de R$ 311,29, a partir de julho de 2020. Até lá, seriam cobradas dele parcelas de R$ 50 a cada três meses. O financiamento teria até junho de 2033 para ser amortizado, a um custo total de R$ 49.573,48 — dos quais R$ 36 mil são o valor da graduação e R$ 13.573,48, os juros.

No Fies, incide taxa de juros de 3,4% ao ano. No PraValer, mesmo com juros parcialmente subsidiados pela universidade, a taxa média anual é de 17,45% ao ano. A amortização começa no início do curso, em parcelas equivalentes à metade do valor integral da mensalidade — nesse caso, R$ 375. O prazo para quitar o financiamento é de dez anos, incluindo os quatro anos da graduação. As parcelas sofrem aumento progressivo, até atingirem R$ 488 no fim do período. O valor total pago pelo estudante seria de R$ 57.113,92, dos quais R$ 21.113,92 são juros.

Em casos como o da Estácio, que paga os juros do aluno, o mesmo curso com mensalidade de R$ 750 custaria ao aluno R$ 39 mil ao fim da amortização — contra cerca de R$ 50 mil do Fies. Mas o prazo é de oito anos, em vez dos 18 do programa federal e dos dez anos do PraValer com juros parcialmente subsidiados.

— Se a gente está pagando os juros pelo aluno, a faculdade vai ganhar menos. Mas isso é melhor do que perder o aluno. O negócio de educação tem muito a ganhar com escala — disse o diretor comercial da Estácio, George Neiva.

UM NOVO FIES COM CAPITAL PRIVADO

Segundo especialistas, o índice de aprovação do crédito é muito elevado no Fies, que impõe como condição renda familiar mensal bruta de, no máximo, 20 salários mínimos. Já no PraValer, a taxa de aprovação é de um terço, segundo Furlan. O aluno tem que comprovar renda mínima de duas vezes o valor da mensalidade.

O Santander, que acaba de lançar um seguro que paga a mensalidade do aluno em caso de perda do emprego, avalia a possibilidade de lançar linha de crédito, mas vê o cenário com cautela.

As faculdades preparam um fundo similar ao Fies, com capital privado, com lançamento até o fim de maio. O projeto prevê a criação de um fundo de provisionamento para cobrir a inadimplência.

— Estamos procurando as federações de bancos e da indústria para participar desse financiamento, mas o estágio ainda é de negociação. O juro não poderá ser de 3,4% ao ano porque é impossível competir com isso. Mas não pode ser alto demais — contou Elizabeth Guedes, da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), que reúne os principais grupos educacionais do país.

A estudante de engenharia da UVA Karen Kiarelli de Rezende diz que, sem o Fies, teria dificuldade de bancar os R$ 1.700 mensais e aproveitar as aulas. Karen avalia que poucos estudantes podem recorrer ao setor privado para concluir o curso.

— Faço estágio. Se não tivesse o financiamento, teria que arrumar um trabalho com carga horária de oito horas, o que comprometeria meu rendimento.

COMPARE

Fies

Simulação: Cálculo para um curso de quatro anos, com mensalidade de R$ 750. O valor total do financiamento é de R$ 36 mil

Taxa de juros: 3,4% ao ano

Prazo para pagar: 18 anos

Início da amortização: 18 meses após a conclusão do curso

Mensalidade: R$ 311,29

Valor final pago: R$ 49.573

Valor pago em juros: R$ 13.573 (27% do total)

PraValer com juros parcialmente subsidiados

Taxa de juros média: 17,45% ao ano

Prazo para pagar: Dez anos

Início da amortização: Hoje

Mensalidade: R$ 375 no início a R$ 488 no fim

Valor final pago: R$ 57.113

Valor pago em juros: R$ 21.113 (37% do total)

PraValer com juro 0%

Taxa de juros média: 0% (incide apenas inflação)

Prazo para pagar: Oito anos

Início da amortização: Hoje

Mensalidade: R$ 375 (mínimo)

Valor final pago: R$ 39 mil

fontes: Site da Caixa, Ideal Invest e Estácio de Sá

terça-feira, 10 de março de 2015

Droga que retarda o envelhecimento


Uma nova classe de medicamentos que retarda o processo de envelhecimento em camundongos foi identificada por uma equipe formada por pesquisadores da Clínica Mayo, Instituto Scripps e outras instituições: os senolíticos.

A pesquisa, publicada na revista “Aging Cell”, mostra que esse tipo de droga ainda aumenta a expectativa de uma vida saudável.

— Vimos esse estudo como um grande primeiro passo em direção ao desenvolvimento de tratamentos mais seguros para os pacientes com doenças relacionadas ao envelhecimento — disse o coautor do estudo, professor Paul Robbins.

Os protótipos desses agentes senolíticos se provaram eficazes no alívio de múltiplas características associadas ao envelhecimento, segundo James Kirkland, da Clínica Mayo.

— Isso pode eventualmente tornar factível o atraso, a prevenção ou até a reversão de múltiplas doenças crônicas e deficiências como um grupo, em vez de uma de cada vez — explica Kirkland.

Os senolíticos agem em células que vão envelhecendo, aquelas que param de se dividir e se acumulam conforme envelhecemos, acelerando esse processo.

Os pesquisadores descobriram que um coquetel do medicamento dasatinibe (para câncer) e quercetina (anti-histamínico), foi mais eficaz em induzir células a morte de células velhas em camundongos, aumentando a expectativa de vida.

— Em modelos animais, o composto aumentou a função cardiovascular e a resistência a exercícios, reduzindo a osteoporose, a fragilidade e aumentando a expectativa de vida — disse a coautora do estudo, Laura Niedernhofer.

 — Em alguns casos, as drogas conseguiram isso apenas com um ciclo do tratamento.

As funções cardiovasculares melhoraram em cinco dias de uma única dose da droga em ratos, enquanto doses periódicas conseguiram retardar sintomas relacionados à idade, como degeneração da coluna e osteoporose.

Os pesquisadores dizem que são necessários mais testes antes que a droga seja usada em humanos, mas são otimistas quanto ao potencial da descoberta.



 

 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Filho do Schumacher

Filho do heptacampeão da Fórmula-1 Michael Schumacher, Mick Schumacher está confirmando a máxima de que "filho de peixe peixinho é". Aos 15 anos, ele vai estrear na Fórmula-4 ADAC nesta temporada. O alemão - que adotou o nome Mick Jr. ou Mick Betsch (sobrenome da mãe, Corinna) no kart para fugir do assédio por causa do sobrenome famoso - correrá pela holandesa Van Amersfoort Racing. O campeonato da Fórmula-4 começa em abril, no circuito alemão de Oschersleben.
Apesar de estrear em 2015, a equipe tem tradição de formar jovens pilotos, entre eles, holandeses que chegaram à categoria máxima do automobilismo, como Max e Jos Verstappen, Christijan Albers e Giedo van der Garde.
- Nos últimos anos, tornou-se uma tradição oferecer um teste em nosso simulador ao vice-campeão do campeonato de kart júnior da Alemanha - explicou o chefe da equipe, Frits van Amersfoort. - Mick passou um dia inteiro em nosso simulador. Depois o avaliamos em um teste em Valência (Espanha) e chegamos a um acordo para competirmos juntos."
Em 2014, Mick foi vice-campeão europeu e vice-campeão mundial de kart, na categoria KF Junior. Em ambos os campeonatos, ele perdeu o título para o britânico Enaam Ahmed.
- Não é porque o teu pai foi o melhor que eu também serei - comentou o jovem piloto.
Enquanto Mick começa sua carreira nas pistas, seu pai, o heptacampeão Michael Schumacher, segue em recuperação do grave acidente de esqui sofrido em dezembro de 2013. Ele continua em casa, na cidade suíça de Gland. As notícias sobre seu estado de saúde são raras. A última vez que Sabine Kehm, assessora do ex-piloto, falou foi no fim de dezembro de 2014, quando repetiu que Schumacher está travando uma batalha muito dura e o processo de reabilitação será longo e lento. O alemão completou 46 anos no dia 3 de janeiro.