quarta-feira, 1 de abril de 2015

Ministério Público embarga obras condomínio em Petrópolis.



 

O Ministério Público Federal em uma ação conjunta com o Instinto Chico Mendes (ICM-Bio) embargou nesta segunda-feira (30), a construção de um condomínio de luxo na Rua Washington Luiz, em Petrópolis, Região Serrana do Rio. Faltando cerca de um mês para entrega oficial das 108 unidades, esta já é a segunda vez que o local tem às obras suspensas, isso, porque de acordo com o MP, cerca de mil árvores em estágio médio de regeneração foram cortadas no local, que tem está em área de conservação ambiental.

Na última quinta-feira (26) uma decisão expedida pela II Vara da Justiça Federal em fevereiro foi revogada e, por isso as obras suspensas. Além do embargo, o ICM-BIO lavrou dois autos de infração totalizando uma multa de R$ 2,5 milhões. Segundo o MP, no entanto, a autorização do corte das árvores ainda será apurado.

Outro ponto detectado durante o embargo foi a estrutura, que não atende algumas limitações do local, como a de residências unifamiliares e o máximo de dois pavimentos por edificação. O condomínio é formado por nove prédios de três andares e demorou 2,5 anos para ficar pronto.

Em contato com as construtoras responsáveis pelo empreendimento João Fortes Engenharia, P+ e Klacon, todo trâmite para o licenciamento do empreendimento Quinta de Altiora foram seguidas, conforme exigências do poder público, incluindo as licenças ambientais que foram emitidas pela Prefeitura Municipal de Petrópolis. A empresa questiona que uma vez que as empresas, sócias no empreendimento obtiveram toda a documentação exigida para a construção com os órgãos técnicos responsáveis,  cabe a ela prestar os esclarecimentos. A prefeitura, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o caso.

segunda-feira, 30 de março de 2015

FIES


Com as regras mais rígidas do Financiamento Estudantil (Fies) a partir desta segunda-feira, os alunos que não conseguirem financiar a graduação pelo programa federal terão que recorrer a alternativas privadas com prazos mais curtos e, na maioria das vezes, juros mais pesados. Na linha de crédito mais disseminada no mercado, o valor total pago pelo estudante é 15% superior e deve ser quitado em dez anos, oito menos que no Fies. Com a perspectiva de redução nas matrículas, já há universidades dispostas a pagar os juros pelo aluno. As instituições pretendem lançar nos próximos meses programa similar ao Fies, com taxas mais suaves que as dos bancos — embora mais altas que as do governo.

A principal novidade das regras mais rígidas para concessão do Fies é a exigência de que o aluno tenha nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sendo que a redação não pode ser zerada. Até então, mesmo estudantes que obtinham zero no Enem conseguiam financiamento no Fies.

‘PAGAR JURO É MELHOR QUE PERDER ALUNO’

A nova regra deve tornar inacessível o Fies a milhões de alunos. Segundo dados da Hoper Consultancy citados em relatório do Banco Votorantim, 26% dos 4,2 milhões de candidatos do Enem de 2012 ficaram abaixo dos 450 pontos. O percentual sobe para 37% na Região Norte e para 32% no Nordeste. A mudança afetará o caixa das universidades privadas, uma vez que cerca de um terço dos estudantes de graduação são financiados pelo Fies. Desde que foi ampliado, em 2010, o programa já concedeu 1,9 milhão de financiamentos, desembolsando R$ 28,4 bilhões — mais que o orçamento anual do Bolsa Família.

— O potencial de crescimento das matrículas será reduzido — disse Guilherme Moura Brasil, analista de Educação do Banco Fator. — Mas as alterações no Fies são positivas, pois vão no sentido de dar mais sustentabilidade ao programa e incentivar maior qualidade no ensino. O problema foi a forma como foi comunicada, sem consulta prévia ou negociação — disse, repetindo a reclamação das faculdades, o que motivou ações na Justiça.

Com juros considerados simbólicos (3,4% ao ano), prazos de quase duas décadas para amortização e níveis baixos de recusa, o Fies praticamente inviabilizou o desenvolvimento do financiamento universitário privado. Segundo especialistas, as linhas privadas de peso são a da Ideal Invest e o Crédito Universitário Bradesco.

A Ideal Invest, que gere a linha de crédito PraValer, fechou nas últimas semanas acordo com diversas faculdades, incluindo as cariocas Estácio, Veiga de Almeida (UVA) e Castelo Branco. A Ânima, com atuação em São Paulo e Minas Gerais, e a Ser Educacional, forte no Norte e no Nordeste, anunciaram linhas de crédito de R$ 1 bilhão, cada. Estácio e Ânima pagam os juros totais pelos alunos, enquanto a Ser pagará a diferença entre o juro privado e os 3,4% do Fies.

Desde que foi criada, em 2006, a IdealInvest já havia financiado 50 mil alunos, em um total de R$ 1 bilhão. Seu plano era repetir o valor nos próximos três anos, mas, com o Fies mais restrito, a meta agora é fazer mais R$ 3 bilhões no período.

— Com as mudanças, as faculdades buscam soluções — disse Carlos Furlan, sócio e diretor-executivo da Ideal Invest, fundada por ex-funcionários do antigo Banco Garantia, fundado por Jorge Paulo Lemann.

Se houver falência da faculdade — situação que deixou alunos em apuros em casos como o da Gama Filho —, a empresa diz que se compromete a realocar o estudante em outra instituição com condição de pagamento similar ou melhor.

Mas a alternativa privada tem juros bem mais altos que o do Fies. No caso de um curso com quatro anos de duração e mensalidade de R$ 750, no PraValer, com juros parcialmente subsidiados pela faculdade, o prazo de amortização é oito anos mais curto e o custo, 15% maior. A simulação sobre o Fies foi feita no site da Caixa Econômica Federal, para um universitário sem bolsa de estudos de ProUni e que busca financiar 100% do valor do curso. Já a simulação do PraValer foi feita pela Ideal Invest, responsável pela linha de crédito.

Pelo Fies, o aluno só começaria a quitar o financiamento, em parcelas mensais de R$ 311,29, a partir de julho de 2020. Até lá, seriam cobradas dele parcelas de R$ 50 a cada três meses. O financiamento teria até junho de 2033 para ser amortizado, a um custo total de R$ 49.573,48 — dos quais R$ 36 mil são o valor da graduação e R$ 13.573,48, os juros.

No Fies, incide taxa de juros de 3,4% ao ano. No PraValer, mesmo com juros parcialmente subsidiados pela universidade, a taxa média anual é de 17,45% ao ano. A amortização começa no início do curso, em parcelas equivalentes à metade do valor integral da mensalidade — nesse caso, R$ 375. O prazo para quitar o financiamento é de dez anos, incluindo os quatro anos da graduação. As parcelas sofrem aumento progressivo, até atingirem R$ 488 no fim do período. O valor total pago pelo estudante seria de R$ 57.113,92, dos quais R$ 21.113,92 são juros.

Em casos como o da Estácio, que paga os juros do aluno, o mesmo curso com mensalidade de R$ 750 custaria ao aluno R$ 39 mil ao fim da amortização — contra cerca de R$ 50 mil do Fies. Mas o prazo é de oito anos, em vez dos 18 do programa federal e dos dez anos do PraValer com juros parcialmente subsidiados.

— Se a gente está pagando os juros pelo aluno, a faculdade vai ganhar menos. Mas isso é melhor do que perder o aluno. O negócio de educação tem muito a ganhar com escala — disse o diretor comercial da Estácio, George Neiva.

UM NOVO FIES COM CAPITAL PRIVADO

Segundo especialistas, o índice de aprovação do crédito é muito elevado no Fies, que impõe como condição renda familiar mensal bruta de, no máximo, 20 salários mínimos. Já no PraValer, a taxa de aprovação é de um terço, segundo Furlan. O aluno tem que comprovar renda mínima de duas vezes o valor da mensalidade.

O Santander, que acaba de lançar um seguro que paga a mensalidade do aluno em caso de perda do emprego, avalia a possibilidade de lançar linha de crédito, mas vê o cenário com cautela.

As faculdades preparam um fundo similar ao Fies, com capital privado, com lançamento até o fim de maio. O projeto prevê a criação de um fundo de provisionamento para cobrir a inadimplência.

— Estamos procurando as federações de bancos e da indústria para participar desse financiamento, mas o estágio ainda é de negociação. O juro não poderá ser de 3,4% ao ano porque é impossível competir com isso. Mas não pode ser alto demais — contou Elizabeth Guedes, da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), que reúne os principais grupos educacionais do país.

A estudante de engenharia da UVA Karen Kiarelli de Rezende diz que, sem o Fies, teria dificuldade de bancar os R$ 1.700 mensais e aproveitar as aulas. Karen avalia que poucos estudantes podem recorrer ao setor privado para concluir o curso.

— Faço estágio. Se não tivesse o financiamento, teria que arrumar um trabalho com carga horária de oito horas, o que comprometeria meu rendimento.

COMPARE

Fies

Simulação: Cálculo para um curso de quatro anos, com mensalidade de R$ 750. O valor total do financiamento é de R$ 36 mil

Taxa de juros: 3,4% ao ano

Prazo para pagar: 18 anos

Início da amortização: 18 meses após a conclusão do curso

Mensalidade: R$ 311,29

Valor final pago: R$ 49.573

Valor pago em juros: R$ 13.573 (27% do total)

PraValer com juros parcialmente subsidiados

Taxa de juros média: 17,45% ao ano

Prazo para pagar: Dez anos

Início da amortização: Hoje

Mensalidade: R$ 375 no início a R$ 488 no fim

Valor final pago: R$ 57.113

Valor pago em juros: R$ 21.113 (37% do total)

PraValer com juro 0%

Taxa de juros média: 0% (incide apenas inflação)

Prazo para pagar: Oito anos

Início da amortização: Hoje

Mensalidade: R$ 375 (mínimo)

Valor final pago: R$ 39 mil

fontes: Site da Caixa, Ideal Invest e Estácio de Sá

terça-feira, 10 de março de 2015

Droga que retarda o envelhecimento


Uma nova classe de medicamentos que retarda o processo de envelhecimento em camundongos foi identificada por uma equipe formada por pesquisadores da Clínica Mayo, Instituto Scripps e outras instituições: os senolíticos.

A pesquisa, publicada na revista “Aging Cell”, mostra que esse tipo de droga ainda aumenta a expectativa de uma vida saudável.

— Vimos esse estudo como um grande primeiro passo em direção ao desenvolvimento de tratamentos mais seguros para os pacientes com doenças relacionadas ao envelhecimento — disse o coautor do estudo, professor Paul Robbins.

Os protótipos desses agentes senolíticos se provaram eficazes no alívio de múltiplas características associadas ao envelhecimento, segundo James Kirkland, da Clínica Mayo.

— Isso pode eventualmente tornar factível o atraso, a prevenção ou até a reversão de múltiplas doenças crônicas e deficiências como um grupo, em vez de uma de cada vez — explica Kirkland.

Os senolíticos agem em células que vão envelhecendo, aquelas que param de se dividir e se acumulam conforme envelhecemos, acelerando esse processo.

Os pesquisadores descobriram que um coquetel do medicamento dasatinibe (para câncer) e quercetina (anti-histamínico), foi mais eficaz em induzir células a morte de células velhas em camundongos, aumentando a expectativa de vida.

— Em modelos animais, o composto aumentou a função cardiovascular e a resistência a exercícios, reduzindo a osteoporose, a fragilidade e aumentando a expectativa de vida — disse a coautora do estudo, Laura Niedernhofer.

 — Em alguns casos, as drogas conseguiram isso apenas com um ciclo do tratamento.

As funções cardiovasculares melhoraram em cinco dias de uma única dose da droga em ratos, enquanto doses periódicas conseguiram retardar sintomas relacionados à idade, como degeneração da coluna e osteoporose.

Os pesquisadores dizem que são necessários mais testes antes que a droga seja usada em humanos, mas são otimistas quanto ao potencial da descoberta.



 

 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Filho do Schumacher

Filho do heptacampeão da Fórmula-1 Michael Schumacher, Mick Schumacher está confirmando a máxima de que "filho de peixe peixinho é". Aos 15 anos, ele vai estrear na Fórmula-4 ADAC nesta temporada. O alemão - que adotou o nome Mick Jr. ou Mick Betsch (sobrenome da mãe, Corinna) no kart para fugir do assédio por causa do sobrenome famoso - correrá pela holandesa Van Amersfoort Racing. O campeonato da Fórmula-4 começa em abril, no circuito alemão de Oschersleben.
Apesar de estrear em 2015, a equipe tem tradição de formar jovens pilotos, entre eles, holandeses que chegaram à categoria máxima do automobilismo, como Max e Jos Verstappen, Christijan Albers e Giedo van der Garde.
- Nos últimos anos, tornou-se uma tradição oferecer um teste em nosso simulador ao vice-campeão do campeonato de kart júnior da Alemanha - explicou o chefe da equipe, Frits van Amersfoort. - Mick passou um dia inteiro em nosso simulador. Depois o avaliamos em um teste em Valência (Espanha) e chegamos a um acordo para competirmos juntos."
Em 2014, Mick foi vice-campeão europeu e vice-campeão mundial de kart, na categoria KF Junior. Em ambos os campeonatos, ele perdeu o título para o britânico Enaam Ahmed.
- Não é porque o teu pai foi o melhor que eu também serei - comentou o jovem piloto.
Enquanto Mick começa sua carreira nas pistas, seu pai, o heptacampeão Michael Schumacher, segue em recuperação do grave acidente de esqui sofrido em dezembro de 2013. Ele continua em casa, na cidade suíça de Gland. As notícias sobre seu estado de saúde são raras. A última vez que Sabine Kehm, assessora do ex-piloto, falou foi no fim de dezembro de 2014, quando repetiu que Schumacher está travando uma batalha muito dura e o processo de reabilitação será longo e lento. O alemão completou 46 anos no dia 3 de janeiro.




 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dólar fecha acima de R$ 2,83


O dólar fechou em alta nesta terça-feira, refletindo o estresse do mercado com a possibilidade de a Grécia deixar a zona do euro e com a desaceleração econômica da China. Além disso, o mercado reagiu à expectativa de alta nos juros dos Estados Unidos e ao ceticismo do mercado sobre a Petrobras.

A moeda norte-americana subiu para R$ 2,8364, em alta de 2,12%. Veja cotação. Este é o maior valor de fechamento desde 2004, quando, no dia 1º de novembro, a moeda fechou cotada a R$ 2,8590, segundo dados do Banco Central. Na máxima da sessão, a divisa alcançou R$ 2,8398, segundo a Reuters.

No ano, o dólar acumula valorização de 6,68%.

Na semana e no mês, há alta de 2,09% e 5,47%, respectivamente.
Nesta sessão, as preocupações com a fraqueza da economia da China, importante parceiro comercial do Brasil e referência para investidores em mercados emergentes, foram corroboradas por dados que mostraram que a inflação ao consumidor chinês atingiu em janeiro o menor nível em cinco anos, segundo a Reuters.

O número alimentou o mau humor dos investidores internacionais, já afetado pelo temor de que o impasse entre a Grécia e seus credores force o país a sair da zona do euro, o que poderia enfraquecer ainda mais a economia global.

"Parece haver algum movimento na posição grega que ainda pode formar as bases para um acordo", escreveram analistas do Brown Brothers Harriman em relatório, segundo a Reuters. "Dito isso, os credores oficiais não parecem ter aliviado suas exigências em nada."

No Brasil 
Embora parte dos fatores que vêm pressionando a divisa norte-americana nos últimos dias tenham origem nos mercados externos, preocupações sobre a economia brasileira fazem com que a pressão cambial seja mais intensa no país.

As crescentes expectativas de estagnação econômica e inflação de mais de 7% em 2015 somaram-se às preocupações com o futuro da Petrobras, após a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, para comandar a estatal.

Investidores temem que a mudança na chefia da petroleira, envolvida em um escândalo bilionário de corrupção, não se traduza em melhora operacional em breve, segundo a Reuters. Há ainda dúvidas sobre a capacidade do governo de promover um ajuste fiscal significativo neste ano, em meio à crescente oposição às medidas que vêm sendo adotadas pela equipe econômica, encabeçada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

"O problema é que as expectativas de melhora na política econômica estão perdendo força", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta. "Se o apoio político deixar de existir, pode haver um downgrade à frente", acrescentou ele, se referindo a um eventual corte na nota de risco soberano do Brasil por agências.

Programa cambial
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 600 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1,4 mil contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 97,8 milhões.

O BC também vendeu a oferta integral de até 13 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de março, equivalentes a US$ 10,438 bilhões. Ao todo, já rolou cerca de 42% do lote total.

 

 

'50 Tons de Cinza'






Funcionários de uma cadeia de lojas de ferragens no Reino Unido estão se preparando para uma avalanche: responsáveis pelo estoque acreditam que a procura por cordas e fitas adesivas vai aumentar muito após a estreia de "Cinquenta tons de cinza" neste fim de semana.

As equipes das lojas da B&Q receberam cópias do romance erótico de EL James, em que o filme se baseia, para que se preparem para orientar os clientes.

Um comunicado da empresa diz que a equipe deve esperar um aumento no número de consultas relacionadas a "cordas, braçadeiras e fita crepe ou fita isolante".

Estrelado por Jamie Dornan e Dakota Johnson, "Cinquenta tons de cinza" chega aos cinemas durante as comemorações do Dia dos Namorados no hemisfério norte.

A trama acompanha a relação entre a formanda Anastasia Steele e o empresário de sucesso Christian Grey, que a apresenta ao mundo do sadomasoquismo e dramatização.

Uma das passagens mais famosas do livro, que deve ser retratada no filme, mostra o casal indo a uma loja de ferragens para comprar cordas e laços.

A empresa B&Q diz esperar o aumento de clientes inspirados pelo filme. Segundo o comunicado, os funcionários devem estar preparados para lidar com "pedidos de clientes potencialmente sensíveis" e para não deixar os estoques acabarem.


Um porta-voz da empresa confirmou a existência do comunicado: "B&Q continua empenhada em servir os nossos clientes em todas as suas necessidades de atividades manuais e nós nos esforçamos para preparar nossa equipe para qualquer pedido.

A satisfação do cliente é sempre nossa prioridade número um".

A mensagem, que foi distribuída para 20 mil empregados, incentiva os funcionários a lerem o livro para se familiarizarem com o conteúdo em caso do aumento de interesse em "determinados produtos" após a estreia do filme.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Portela


 

Dos versadores que compõem o samba-enredo ao carnavalesco. Ferreiros, soldadores, carpinteiros e aderecistas. De pluma em pluma, de ponto em ponto de costura. Dançarinos e cantores, batuqueiros e coreógrafos... Uma verdade é incontestável: a escola de samba é uma obra coletiva, feita de milhares de habilidades, erguida por mãos, mentes e corações que fazem do carnaval da Marquês de Sapucaí um espetáculo único. Um trabalho incessante que, por três meses, O GLOBO acompanhou nos barracões, nas quadras e nos ensaios técnicos de duas agremiações: a Portela, a mais antiga do Grupo Especial, e Acadêmicos do Grande Rio, a caçula entre as grandes da folia carioca. Essa imersão no dia a dia das escolas resultou no documentário "Sonho em construção", que mostra como, de novembro até a semana passada, evoluíram os preparativos para o show da Avenida.

No começo, no dia 11 de novembro, fazia menos de um mês que os sambas das duas escolas tinham sido escolhidos. Muitos componentes ainda aprendiam a letra, enquanto a bateria acertava o ritmo. Nos barracões, os carros alegóricos mesclavam as fases da ferragem e da carpintaria. E os escultores do isopor e da fibra preparavam suas obras de arte.

- Para nós, falta pouco (para o desfile) - afirmava, na época, a artista plástica da Grande Rio Mariana Vergara, que construía peças para as alegorias da tricolor de Duque de Caxias.